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Tipos de Memória e seu Funcionamento

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Tipos de Memória
 Marcos Cavalcante 
 Graduando 3° Período de Psicologia
 Uninassau, Manaus-AM 2018 
Vários tipo de memórias apresenta-se em subdivisões
Vejamos alguns pontos e conceitos:
Curto prazo ou curta duração: responsáveis em armazenar acontecimentos recentes
Longo prazo ou longa duração: responsável pelo registro das nossas lembranças permanentes 
Estudos da Psicologia Cognitiva e Neurociências: outras explicações que explicam melhor o funcionamento de nossa memória.
Uma distinção importante é reconhecer que existem conhecimentos adquiridos, lembrados e utilizados conscientemente, e outros em que a memória se manifesta sem esforço ou intenção consciente, sem que tenhamos consciência de que estamos nos lembrando de alguma coisa.
Memória Explicita: (Declarativa/Consciente)
Que é extremamente importante para a regulação cotidiana do nosso comportamento, que antes era conhecida como memória de curta duração e é agora denominada memória operacional ou memória
de trabalho.
Filtro da Atenção
Admite-se que a primeira impressão em nossa consciência se faz por meio de uma memória sensorial, ou memória imediata, que tem a duração de alguns segundos e corresponde apenas à ativação dos sistemas sensoriais relacionados a ela. Se a informação for considerada relevante,
poderá ser mantida; do contrário, será descartada.
Identificada a relevância, a informação será mantida na consciência por um tempo maior, por meio de um sistema de repetição, que pode ser feito por recursos verbais ou por meio da imaginação visual. Por exemplo, quando guardamos mentalmente um endereço (processamento verbal) enquanto nos orientamos manipulando um mapa (processamento espacial).
A memória sensorial e o sistema de repetição são componentes essenciais da memória operacional.
A memória de trabalho dispõe contudo de um processo adicional que vai permitir a conservação da informação por mais tempo. Isso é feito por meio da ativação de registros já armazenados no cérebro, tornando-os acessíveis à consciência para o uso na ocasião. (ex. estacionar o carro). 
 
“lembrar de lembrar”. Esse tipo de memória, chamada memória prospectiva
 
Acredita-se que pacientes psiquiátricos, como os portadores de esquizofrenia, tenham aí boa parte dos seus problemas. Uma central de operações desorganizada e que contenha itens estranhos ou desnecessários aos processos cognitivos do momento impedirá o cérebro de lidar com os problemas imediatos e de interagir de maneira adequada com o ambiente.
Como obter uma boa nota na avaliação é com frequência o único objetivo do estudo vislumbrado pelos estudantes, é comum que eles estudem somente nas vésperas da prova, de forma que um grande número de informações se acumula, sem muita elaboração, na memória operacional. Como essa memória é transitória, caso não haja novas ativações da mesma experiência, o resultado é um rápido esquecimento. É preciso ter em mente que a aprendizagem definitiva só se fará com a formação e estabilização de novas conexões sinápticas, o que requer tempo e esforço pessoal.
Memória Implícita: (não Declarativa/Inconsciente) Permanente Longo prazo
Aprendizagem: Diz respeito ao processo de aquisição da informação.
Memória: Refere à persistência dessa aprendizagem de uma forma que pode ser evidenciada posteriormente.
Como acontecem os registros na memória?
Sensorial + Filtro da Atenção + novas sinapses: Registro
 
Registro: Processos de repetição, elaboração e consolidação.
Exemplo: A cor do gato.
Elaboração, ou seja, sua associação com os registros já existentes, o que fortalece o traço de memória e o torna mais durável.
quanto mais ligações ou “ganchos” forem estabelecidos com informações disponíveis no cérebro, melhor será, pois o registro vai se fixar de forma mais permanente.
Pela mesma razão, é importante e útil aproveitar, sempre que possível, mais de um canal sensorial de acesso ao cérebro. Além do processamento verbal, usar os processamentos auditivo, tátil, visual ou mesmo o olfato e a gustação. Além do texto, é bom fazer uso de figuras, imagens de vídeo, música, práticas que envolvam o corpo, etc.
O nível de ativação tem a ver com a disponibilidade, em determinado momento, para atingir a consciência. Ruídos de gatos brigando no telhado provavelmente trarão à tona, ou trarão para um nível de ativação mais alto, uma série de informações conhecidas sobre esses animais, que poderão se tornar conscientes caso seja necessário.
Na consolidação ocorrem alterações biológicas nas ligações entre os neurônios, por meio das quais o registro vai se vincular a outros já existentes, tornando-se mais permanente. Terminado o processo, novas memórias estarão consolidadas e serão menos vulneráveis ao desaparecimento do que as lembranças recentes.
amnésia ou perda da memória pode ser provocada, por exemplo, por drogas ou uma pancada na cabeça. Essa amnésia costuma abranger um período variável, mas, geralmente, não atinge as lembranças mais antigas, que já passaram pelo processo de consolidação.
Existem evidências de que o fenômeno da consolidação ocorre durante o sono. Experimentos especialmente planejados mostram que a privação do sono impede ou prejudica a aprendizagem, ao passo que o sono normal a facilita. É durante o sono que os mecanismos eletrofisiológicos e moleculares envolvidos na formação de sinapses mais estáveis estão em funcionamento. É como se o cérebro, durante o sono, passasse a limpo as experiências vividas e as informações recebidas durante o período de vigília, tornando mais estáveis e definitivas aquelas que são mais
significativas.
Existe ainda uma divisão da memória declarativa, ou explícita, da qual não falamos até agora. As lembranças que temos dos eventos de nossa vida pessoal, de nossa biografia, constituem o que chamamos de memória episódica, enquanto chamamos de memória semântica as lembranças que temos das coisas e dos processos que nos rodeiam. Podemos dizer que essa última se refere ao conhecimento do “quê”, “como” e “por quê”, enquanto a primeira está ligada ao conhecimento
do “quando” e “onde” em relação a nossas vidas pessoais. Por exemplo, podemos saber que a água é formada por átomos de hidrogênio e oxigênio, e isso faz parte de nossa memória semântica. Se nos lembramos que aprendemos essa informação com uma determinada professora ou quando frequentávamos tal escola, isso pertence à memória episódica.
Podemos examinar agora a memória implícita: memória de procedimentos Trata-se de uma memória sensório-motora que se manifesta quando executamos procedimentos ou habilidades cotidianos. Quando aprendemos a andar de bicicleta, a tocar um instrumento musical, a datilografar rapidamente no computador ou mesmo a executar coisas mais simples, como amarrar os cadarços do sapato ou abotoar os botões de nossas roupas, estamos utilizando a memória de procedimentos.
Outra diferença entre a memória explícita e a implícita é que a segunda não depende do funcionamento do hipocampo e do lobo temporal medial, pois os pacientes com lesões nessas áreas são capazes de aprender novos procedimentos. As pesquisas indicam que esse tipo de memória é coordenado no cérebro pelo corpo estriado, uma parte dos agrupamentos de neurônios situados profundamente nos hemisférios cerebrais e que estão envolvidos também na regulação
da motricidade.

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