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CONTROLE MOTOR Profª Fátima Erthal CONTRAÇÃO MUSCULAR Ligação forte no estado de rigor. A ponte cruzada está a 45o em relação aos filamentos. ATP se liga ao sítio de ligação na miosina. Esta se dissocia da actina. A miosina hidrolisa o ATP em Pi e ADP. Ambos continuam ligados à miosina. A cabeça da miosina se move e se liga fracamente a uma nova molécula de actina. A ponte cruzada está a 90o em relação aos filamentos. A liberação do Pi inicia o power stroke, a cabeça da miosina roda no seu eixo, empurrando o filamento associado de actina. Ao final do power stroke, a cabeça da miosina libera o ADP e passa ao estado de ligação forte (rigor), CONTROLE NEURAL Repertório motor do bebê Repertório de movimentos do bebê REFLEXO TÔNICO CERVICAL ASSIMÉTRICO MOVIMENTOS DIRECIONADOS A UM PROPÓSITO ➤ Bases neurofisiológicas ➤ Teorias de controle motor ➤ Investigação neurocientífica do controle motor 1. Circuitos do neurônio motor inferior 2. Controle encefálico 3. Núcleos da base 4. Cerebelo 5. Integração visuo-motora NÍVEIS DE CONTROLE DOS MOVIMENTOS CÓRTEX MOTOR Primário Área Motora Suplementar Área Pré-motora NÚCLEOS DA BASE cerebelo medula espinhal Sistema visual Sistema vestibular Sistema somatosensorial INTEGRAÇÃO SENSORIO-MOTORA NA MEDULA ESPINHAL CIRCUITOS DO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR Neurônio motor inferior - Via motora final comum de Sherrington - ORGANIZAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL ➤ Injeção de marcador retrógrado no solear e no gastrocnêmio medial de um gato UNIDADES MOTORAS Rápida fatigável Rápida resistente à fadiga Lenta resistente à fadiga OCORRE MODIFICAÇÃO DO FENÓTIPO DAS UNIDADES MOTORAS COM O TREINAMENTO? ➤ Modificações nas fibras musculares ➤ Modificações no padrão de atividade dos motoneurônios ➤ Modificações neurais, centrais INERVAÇÃO CRUZADA GANHO DE FORÇA POR MODIFICAÇÃO NEURAL SIMULAÇÃO MENTAL DOS ATOS MOTORES IMAGÉTICA MOTORA “A habilidade de se imaginar executando um movimento sem o componente de execução.” CRONOMETRIA MENTAL Decety, Jeannerod e Prablanc, 1989. 5 m 10 m 15 m EXEC IMAG IMAGINAR UM MOVIMENTO MELHORA O DESEMPENHO MOTOR G. Yue and K. J. Cole, REGULAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR ➤ Recrutamento de unidades motoras ➤ Princípio do tamanho ➤ Contração muscular tetânica Unidades motoras lentas resistentes à Unidades motoras rápidas reisistentes à Unidades motoras rápidas fatigáveis INFORMAÇÃO SOMESTÉSICA PARA O MOVIMENTO FUSO NEUROMUSCULAR - CONTROLE DO COMPRIMENTO MUSCULAR REFLEXO MONOSSINÁPTICO (OU DE ESTIRAMENTO) Motoneurônio alfa Motoneurônio gama Af. sensorial Ia ou II Integração sensório-motora ao nível da medula espinhal FUNCIONAMENTO DO FUSO – AUMENTO DO COMPRIMENTO MUSCULAR NORMALMENTE, AS FIBRAS SENSORIAS IA E II ENCONTRAM- SE TONICAMENTE ATIVAS, ASSIM COMO O MOTONEURÔNIO ALFA – PARTICIPAÇÃO NO TÔNUS MUSCULAR NORMAL Percussão do martelo sobre o tendão – estiramento (A) Neurônio sensorial faz sinapse com motoneurônio (A) Contração do músculo agonista (B) Extensão do joelho 1 2 3 4 O QUE ACONTECE QUANDO O MÚSCULO AGONISTA É CONTRAÍDO? 1 2 3 4 Disparo do motoneurônio alfa Contração muscular Redução da tensão na região central das fibras Redução da taxa de disparo dos neurônios sensoriais CO-ATIVAÇÃO ALFA-GAMA Disparo do motoneurônio alfa E também do gama Contração muscular intrafusal E extrafusal Região central das fibras intrafusais é estirada Taxa de disparo doa aferentes sensoriais é mantida Conforme vai sendo adicionada carga o músculo é estirado, aumentando a taxa de disparo dos neurônios sensoriais do fuso neuromuscular ... o músculo é estirado (fibras intra e extrafusais), aumentando a taxa de disparo dos neurônios sensoriais do fuso neuromuscular... ... E a contração reflexa promove o retorno da posição inicial do antebraço. DETECÇÃO DE TENSÃO SOBRE O MÚSCULO – ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI Aferente sensorial Ib A contração muscular para manter a posição do antebraço faz com que aumente a tensão sobre o OTG (1) Neurônio sensorial do OTG dispara (2) Motoneurônio do músculo agonista dispara (3) Músculo relaxa (4) A carga é liberada Por mecanismo reflexo ocorre relaxamento do músculo, resultando em liberação da tensão sobre o OTG. REFLEXO DE FLEXÃO – OU DE RETIRADA Facilitação e inibição descendentes Modificação (adição de líquido ao copo) Receptor no Fuso Neuromuscular Mudança de comprimento nas fibras musculares Força requerida para segurar o copo Aumento na taxa de disparo do aferente do fuso Moto neurônio alfa Carga GERADORES CENTRAIS DE PADRÃO – CIRCUITARIA MEDULAR Fases da marcha quadrúpede – fase de balanço e fase de apoio Mudança na sincronia das patas durante velocidades diferentes de locomoção Em humanos há maior dependência da circuitaria cortical SÍNDROME DO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR ➤ Paralisia ou paresia dos músculos afetados, de modo dependente da extensão da lesão; ➤ Arreflexia (perda dos componentes aferente e eferente do controle motor); ➤ Perda do tônus muscular (perda dos componentes aferente e eferente do controle motor); ➤ Efeito tardio: perda do trofismo muscular por desuso; ➤ Fibrilações ou fasciculações musculares (abalos espontâneos de uma fibra muscular ou de uma unidade motora, respetivamente). ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Degeneração progressiva dos motoneurônios inferiores, progredindo para lesão também dos motoneurônios superiores. CONTROLE DOS MOVIMENTOS PELO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR Sistema vestibular Sistema somestésico Sistema visual Substância branca lateral (axônios provenientes do córtex motor) Movimentos mais precisos das porções distais dos membros. Substância branca medial (axônios do tronco encefálico) Mecanismos posturais, de equilíbrio e orientação VIAS DIRETAS E INDIRETAS MEDULA ESPINHAL Motoneurônios medulares e interneurônios locais TRATO CÓRTICO ESPINHAL LATERAL E MEDIAL TRATO VETÍBUL O- ESPINHA L TRATO RETÍCUL O- ESPINHA L TRATO TECTO- ESPINHA L TRATO RUBRO- ESPINHA L VIAS DE PROJEÇÃO CORTICAL CÓRTEX REGIÕES SUB- CORTICI AS FIBRAS EFERENTES CORTICAIS ➤ Fibras córtico-espinhais ➤ Fibras córtico-nucleares ➤ Fibras córtico-pontinas ➤ Fibras córtico-estriadas ➤ Fibras córtico-reticulares ➤ Fibras córtico-rúbricas ➤ Fibras córtico-talâmicas FIBRAS AFERENTES CORTICIAS Em sua maioria têm origem no tálamo, formação reticular e núcleo basal de Meynert (fibras colinérgicas) ➤ Extra-talâmicas se distribuem por todo o córtex de maneira não- uniforme (influência difusa) ➤ Radiações talâmicas: óptica, auditiva, sensibilidade somática,... HANS KUYPERS TRATO VESTÍBULO-ESPINHAL MECANOTRANSDUÇÃO VESTIBULAR SÁCULO,ÚTRÍCULO E CANAIS SEMI-CIRCULARES UTRÍCULO E SÁCULO – DETECÇÃO DE DESLOCAMENTOS LINEARES OTOLITOS – cristais de carbonato de cálcio Detecção de aceleração linear pela mácula do utrículo Inclinação da cabeça – deslocamentos constantes Sem inclinação da cabeça – deslocamentos transitórios Para trás Para frente Aceleração para frente Desceleração MECANORRECEPTORES CILIARES CANAIS SEMICIRCULARES – DETECÇÃO DA ACERLERAÇÃO ANGULAR DA CABEÇA Detecção de aceleração angular pelos canais semiciruculares Cabeça em repouso Cabeça em rotação para a esquerda TRATO VESTÍBULO-ESPINHAL ➤ ORIGEM: Núcleos vestibulares no tronco encefálico ➤ PROJEÇÃO: Motoneurônios localizadosnas regiões mediais (musculatura axial) e alguns na região lateral (musculatura proximal dos membros). ➤ FUNÇÃO: As projeções mais mediais (trato ventíbulo-espinhal medial) regula a posição da cabeça por ativação reflexa dos músculos do pescoço, pela estimulação dos canais semiciruculares. As projeções laterais (trato vestíbulo-espinhal lateral) ativa a musculatura extensora dos membros (musculatura antigravitacional) pela estimulação dos órgãos otolíticos. ➤ Alguns neurônios projetam-se para neurônios inferiores dos nervos cranianos (II, IV e VI pares), controlando os movimentos dos olhos para manter a fixação dos olhos enquanto a cabeça se movimenta. TRATO RETÍCULO-ESPINHAL FORMAÇÃO RETICULAR FUNÇÕES: ➤ Controle cardiovascular e respíratório ➤ Coordenação de reflexos sensorio-motores ➤ Movimentos dos olhos ➤ Sono e vigília ➤ Coordenação temporal e espacial dos moviemntos do tronco e dos membros Formação reticular mesencefálica e pontina rostral Modulação da atividade prosencefálica Formação reticular pontina caudal e bulbar Coordenação premotora de grupos de neurônios motores somáticos e viscerais TRATO RETÍCULO-ESPINHAL ➤ ORIGEM: Formação reticular do tronco encefálico ➤ PROJEÇÃO: Neurônios motores das regiões mediais e alguns da região lateral - musculatura axial e proximal dos membros, respectivamente. ➤ Centros da formação reticular são controlados por outros centros superiores no córtex, hipotálamo, ou no próprio tronco encefálico. ➤ FUNÇÃO: Manutenção da postura em resposta a modificações no ambiente. Controle postural antecipatório: Antes da contração do bíceps acontecer, o gastrocnêmio é ativado, de modo a promover uma compensação antecipatória para a modificação da postura corporal. TRATO COLÍCULO-ESPINHAL ➤ ORIGEM: camadas profundas do colículo superior ➤ PROJEÇÃO: grupos celulares mediais da medula cervical ➤ FUNÇÃO: motoneurônios que controlam os movimentos da cabeça e pescoço. TRATO RUBRO-ESPINHAL ➤ ORIGEM: núcleo rubro no tegmento do mesencéfalo ➤ PROJEÇÃO: região lateral e intermediária do “H” medular. ➤ FUNÇÃO: em conjunto com o trato córtico-espinhal no controle distal dos membros superiores – HIPÓTESE. FIM
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