Buscar

BREVE INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO UTILITARISTA DE JOHN STUART MILL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA 
PESQUISA PARA O ENSINO DE FILOSOFIA 
PROFA. ELISETE M. TOMAZETTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL DIDÁTICO: 
BREVE INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO UTILITARISTA DE JOHN 
STUART MILL 
 
 
 
 
 
 
GABRIEL GARMENDIA DA TRINDADE 
MAURÍCIO CHARÃO 
SÉRGIO ROBERTO NERY RODRIGUES JÚNIOR 
 
 
 
 
 
SANTA MARIA, NOVEMBRO 
2008 
Introdução: 
Este trabalho abordará o pensamento Utilitarista apresentado por John 
Stuart Mill no livro O Utilitarismo publicado originalmente em 1861, que aqui 
será abordado através da 1ª Edição da Editora Iluminuras do ano 2000, mas 
somente o Capítulo II. 
Tendo como base esta obra, criamos uma série de quatro aulas, nas 
quais faremos leituras contínuas e discussões com os estudantes acerca de 
novas perspectivas e análises do texto em questão. 
 
 
Justificativa: 
O material que foi escolhido, o tema proposto e a relação entre professor 
de filosofia e aluno do ensino médio, que consta neste trabalho é justamente o 
prazer, a felicidade para ambos os lados. 
O material é um texto filosófico, isto faz com que o conteúdo dado, não 
seja sintetizado ou traduzido do que é filosofia, e sim mostre como certo tema é 
estudado e publicado, não afastando o professor do que ele absorveu, ao longo 
de sua vida em contato com a filosofia, nem dogmatizando e nem passando 
erroneamente ao aluno do que se trata o específico tema deste trabalho. 
O tema proposto é ligar o que está cotidianamente discutido, que é a 
Ética, em outro foco, ou seja, de como outra linha de pensamento existe e é 
estruturalmente bem argumentada, nunca saindo do que realmente é estudado 
na filosofia. 
A relação entre professor e aluno se dará em questão de, mostrar ao 
aluno que existe outro mundo, além do que o próprio vive, sendo este uma 
cultura ou um costume de assistir televisão, girar exclusivamente em torno do 
vestibular e quando se há tempo livre em sites de relacionamentos. É tentar de 
uma forma direta e verdadeira, construir um mínimo de espanto (em relação ao 
novo), da parte do aluno, do mundo da filosofia, fazendo com que surja um 
interesse de querer conhecer mais, e para isto acontecer, somente lidando, 
exatamente com o que se compete a filosofia, não velando, não traduzindo e 
não sintetizando, porque dessas formas poderia haver um afastamento e uma 
perda da própria filosofia, não mostrando para o aluno como esse novo mundo, 
para ele, se comporta. 
O método avaliativo é bem simples, fazer com que o aluno leia e explique 
o que se leu. Dessa forma a leitura é aplicada, a escrita é praticada e a 
explicação, é a atividade do pensamento. 
Basicamente queremos que o aluno compreenda o tema proposto, para 
isso o acompanhamento de todo o texto em três aulas, lendo o material 
trabalhado semanalmente, tendo um contato com conteúdo filosófico, e 
explique e escreva, fazendo com que haja um raciocínio, sobre a aula dada, o 
texto lido e a forma escrita. 
O bem para todos é no fato de que não esconderemos do aluno, 
trabalharemos com o próprio texto do John Stuart Mill, e para o professor de 
filosofia, não desligar-se desta, remetendo aos seus estudos acadêmicos. 
Entraremos no mundo do aluno, mostrando um pouco do mundo da filosofia, 
conseqüências haverá, como em qualquer ação, resta-nos aguardar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIRA AULA: 
Tipos de utilitarismo: Todo e qualquer tipo de Utilitarismo pressupõe um 
cálculo, e tomando isto como base, existem diferentes tipos: 
Utilitarismo hedonístico ou clássico: É conseqüencialista, as ações são 
avaliadas pelos atos e não pelas intenções, ou seja, o que ocasionou o ato foi 
bom então foi útil 
Utilitarismo não-hedonístico: É fundamentado nos interesses individuais. 
Peter Singer é um exemplo de utilitarista não-hedonístico. 
Utilitarismo total: É a soma total de prazer, benefício, bem-estar, produzido 
pela ação. Ou seja, busca o máximo da situação para promover o quanto mais 
possível de “bem”. 
Utilitarismo médio: Um bem-estar médio para cada indivíduo envolvido 
busca um equilíbrio nos interesses, prazeres. Esse utilitarismo é do ponto de 
vista da cidade, sociedade, um bem coletivo, não igualmente, mas 
individualmente beneficiados. 
Utilitarismo preferencial: É de acordo com a decisão do maior número de 
pessoas que estão envolvidas, qual a preferência das mesmas. 
Utilitarismo do ato da norma, pragmático: Visa um balanceamento entre o 
que surge de bom e de ruim, se houver mais benefícios é válido, não 
importando se há conseqüências ruins. Esse utilitarismo é à base de 
formulação de algumas leis, às vezes há coisas que prejudiquem as pessoas, 
mas havendo maiores benefícios, valeria. 
 
Considerações acerca do autor da obra: 
John Stuart Mill nasceu em 20 de maio de 1806 e faleceu de erisipela 
infecciosa em 8 de maio de 1873. Teve como instrutor seu pai, James Mill, e 
seu padrinho Jeremy Bentham. Seu pai concordava com o pensamento de 
John Locke que a mente do homem seria com uma tela em branco, podendo 
assimilar tudo o que fosse apresentado para ele. John Stuart Mill desde 
pequeno, então, lia textos filosóficos. Aos 3 anos foi ensinado o alfabeto grego 
e aos oito o latim, aos 12 anos dedicou-se aos estudos de Lógica de Aristóteles 
. Casou-se com Harriet Tylor, defendia que as mulheres deveriam ter direitos 
iguais aos dos homens, era contra o subjugo daquelas em relação aos maridos 
e a submissão sexual, para ele o casamento se dava em uma parceria de 
interesses de ambos com os mesmo direitos. John Stuart Mill rebateu seu pai, 
em relação a tela em branco, para ele a mente humana possui um papel ativo 
em qualquer assimilação de algum conteúdo exterior. John Stuart Mill, junto 
com seu pai e Jeremy Bentham, expandiram o Utilitarismo. 
 
Comentários sobre a avaliação: 
 A avaliação se dará por uma explicação de texto do material do capítulo II 
sobre o Utilitarismo do John Stuart Mill. O critério avaliativo deverá constar no 
mínimo as principais teorias, enunciadas e explicadas pelo professor, ao longo 
das aulas. Será visto também, se o aluno possuiu um envolvimento pessoal 
sobre o texto, lendo, assimilando e o explicando. O caminho a qual o aluno 
deve seguir é de tomar como orientação as aulas do professor, mas focando-se 
sempre no material, este será a sua base e é a partir dele que se formará o 
trabalho do mesmo. No texto que constar esses pontos tirará nota na média, 
aqueles que acrescentarem algo a mais, contribuindo assim para a sua 
explicação, dar-se-á nota acima, e isto ficará ao critério do professor. 
 
Comentários sobre o material: 
O período de produção do trabalho que será avaliado é de quatro 
semanas, tendo aquele que ser entregue na quinta aula. A segunda aula, que 
tratará sobre o texto do John Stuart Mill é das primeiras 7 páginas, que 
compete da página 29 até o início da página 36, essas páginas deverão ser 
lidas pelo aluno até a próxima aula, para um melhor aproveitamento da mesma 
e isso sucessivamente, ou seja para a 3ª aula as páginas que serão lidas são 
novamente 7, que vai do primeiro parágrafo da página 36 ao início da página 
42, para a 4ª aula sobrará então 9 páginas para serem lidas, que compete do 
início da página 42 ao final do capítulo, página 50. 
 
 
 
 
 
 
 
SEGUNDA AULA: 
 Explicação da Utilidade ou Princípio Da Maior Felicidade: 
 O Princípio da Maior Felicidade sustenta que a retidão ou erro de um ato é 
determinado por suas conseqüências, ou seja, determina-se pela quantidade 
de bem produzido pelo ato. O bem, por sua vez, está ligado a felicidade, e esta 
constitui-se na presença do prazer e naausência da dor. 
 É a felicidade geral resultante de uma ação que determina sua retidão ou 
erro, não apenas a felicidade da pessoa que a realiza. Isso significa que os 
prazeres e as dores produzidos em todos os seres capazes de ter essa 
experiência são levados em conta quando uma ação é válida do ponto de vista 
moral. 
De acordo com a Utilidade, portanto, uma pessoa age corretamente 
quando, de todas as ações que lhe estiverem disponíveis no momento, escolhe 
aquela que produz o bem maior, que é determinada pela quantidade de 
felicidade resultante da ação. E isso deve ser julgado pelo grau em que tal 
ação maximiza o prazer e minimiza a dor geral. 
 
TERCEIRA AULA: 
Comentários acerca de uma das críticas ao Utilitarismo: 
Um dos opositores do Utilitarismo, o Sr. Carlyle, argumenta que a 
felicidade, em qualquer de suas formas, não pode ser o propósito racional da 
vida e das ações humanas. Ele completa com a seguinte pergunta: Que direito 
tens de ser feliz? 
Acredita-se que os homens podem viver sem a felicidade. Todos os 
homens nobres jamais poderiam ter se tornado nobres sem o aprendizado da 
lição de Entsagen ou renúncia, pois a abnegação é a condição necessária de 
toda a virtude. 
Outra argumentação contrária a Utilidade afirma que é severo demais 
exigir que as pessoas ajam sempre induzidas pela promoção dos interesses 
gerais da sociedade. 
 
 
 
 
 
QUARTA AULA: 
Explanação acerca do Utilitarismo como sendo uma teoria moral aplicável 
no cotidiano. 
John Stuart Mill, coloca o Utilitarismo como sendo uma teoria moral 
aplicável no cotidiano, ou seja, podendo ser alvo tanto de estudos por parte de 
professores e estudantes, mas também por qualquer pessoa. 
 
 
Considerações finais: 
Citando uma passagem de John Stuart Mill “... A educação e a opinião, 
que possuem um poder tão vasto sobre o caráter humano, devem usar esse 
poder para estabelecer na mente de cada indivíduo uma associação 
indissolúvel entre a própria felicidade e o bem do conjunto; especialmente entre 
sua própria felicidade e a prática de modos de conduta, negativos e positivos, 
que a consideração da felicidade universal prescreve: de tal modo que não 
apenas o indivíduo se torne incapaz de conceber como compatíveis a sua 
própria felicidade e condutas opostas ao bem geral, mas também de tal modo 
que um impulso direto para promover o bem geral possa ser em cada indivíduo 
um dos motivos habituais da ação, e que os sentimentos correspondentes 
possam ocupar um grande lugar na vida de todo o ser humano”. 
Levando em consideração a citação de Mill, podemos atentar para o 
estudo do pensamento Utilitarista tendo em vista uma formação moral e ética 
em relação a qualquer área da vida do estudante, mostrando ao mesmo que há 
um outro jeito de se viver. 
 
Referências: 
MILL, John Stuart. O Utilitarismo, Cap. II, 1ª Edição, Ed. Iluminuras, 2000.

Outros materiais