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CIENCIA POLÍTICA NICOLÓ MACHIAVELLI

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NICOLÓ MACHIAVELLI
A obra O príncipe foi feita como forma de aconselhar praticamente a influente família oligárquica dos Medicis (Juliano de Medicis) a como conduzir o poder rumo a esta unificação;
Pensador e fundador da ciência política moderna;
Pensador empirista; conselhos práticos e realistas;
ACREDITA NA IMUTABILIDADE DA NATUREZA HUMANA;
FINALIDADE DA AÇÃO GOVERNAMENTAL:
MANUTENÇÃO DA PÁTRIA;
BEM GERAL DA COMUNIDADE
O PRINCIPE:
Nesta obra Maquiavel se desliga de todos os valores morais, tradições e princípios éticos, para pregar o oportunismo desenfreado e o cinismo como arte de governar;
Analisa friamente as qualidades que devem orientar as ações do príncipe:
Ao príncipe tudo é permitido: a mentira, a hipocrisia, a crueldade, dissimulação
O objetivo deve ser sempre a manutenção do estado;
É importante salientar que estes princípios não são formulações para todos
os homens e sim para aquele momento histórico visando um fim específico;
A igreja considerou seu texto como obra escrita pelo próprio diabo e no concílio de Trento o condenou post mortem colocando seu nome do Índex.
CONCEITO DE VITÚ E FORTUNA
VITÚ ( Astúcia e sabedoria): 
Conjunto de adjetivos que todo príncipe deve ter se quiser conquistar e manter Estados.
É tida como indispensável ao bom príncipe.
FORTUNA (Suscetível a eventualidade):
A fortuna representaria o imponderável, o acaso, algo que os homens não poderiam prever e que, por isso mesmo, poderia lhes ser fatal caso os pegasse desprevenidos;
É preciso olhar a diante e se precaver contra a volatilidade dos tempos;
É preciso ter em conta o acaso e o imponderável aos negócios humanos.
NATUREZA HUMANA
“Pode‐se fazer a seguinte generalização acerca dos homens; são ingratos, caprichosos, mentirosos e embusteiros. Fogem do perigo e são, ainda, ávidos de vantagens”
Para Maquiavel os homens são fracos, covardes, temerários e propensos ao medo e desespero em situações de perigo o que não garante fidelidade e obediência;
Os Homens são pérfidos e tendentes a corrupção;
O homens esquece mais facilmente da perda da morte do seu pai do que a perda do patrimônio;
Os homens são inclinados aos vícios e “A natureza dos homens soberbos e vis é mostrar‐se insolentes na prosperidade e abjetos e humildes na adversidade.
Nas paginas dos livros de Maquiavel encontram‐se os seguintes adjetivos para descrever os homens: ingratos, volúveis, dissimulados, simuladores, invejosos,ambiciosos, maldosos dentre outros.
 Maquiavel rompe com o conceito clássico de fazer política da “bondade” ou “generosidade” como vetor da ação dos governantes; 
 É com a natureza humana que os políticos vão lidar, não podendo esquecer jamais a incomoda situação em que estão inseridos, rodeado de homens ávidos por traí‐lo; 
Se os homens são os mesmos, tendem a reagir da mesma maneira certeris paribus, isto é, mantidas as mesmas condições (repetição da história).
Diante da repetição muito provável da história, convém estudar os fatos passados para melhor agir no presente e no futuro;
A história possui o inequívoco poder de fornecer exemplos e cursos de ação;
O príncipe de virtú deve portanto, ser um estudioso da história para daí extrair cursos de ação eficazes. 
“Um príncipe não deve, pois, temer a má fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súditos unidos e leais, pois que, com mui poucos exemplos, ele será mais piedoso do que aqueles que, por excessiva piedade, deixam acontecer as desordens das quais resultam assassínios ou rapinagens: porque estes costumam prejudicar a comunidade inteira, enquanto aquelas execuções que emanam do príncipe atingem apenas um indivíduo”
Por que um príncipe deve ser temido, e não amado?
“Os homens hesitam menos em ofender quem se faz amar do que em ofender quem se faz temer; porque o amor é mantido por um vínculo de obrigação que, por serem os homens pérfidos, é rompido por qualquer ocasião em benefício próprio; mas o temor é mantido por um medo de punição que não abandona jamais.”

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