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AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER

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Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da ___Vara Cível da Comarca de Palmas, do Estado do Tocantins.
ZÉ DAS COUVÊS, nacionalidade..., estado civil..., inscrito no CPF sob o nº: ..., portador da carteira de identidade RG sob nº: ..., expedido pela SSP/..., residente e domiciliado na..., bairro..., município de..., Estado..., CEP..., por seu advogado, (mandato incluso), com escritório na Rua..., nº..., onde recebe citações e intimações, vem à presença de Vossa Excelência, muito respeitosamente, propor a presente: AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, com fundamentos nos artigos 247 e seguintes do Código Civil e nos artigos 6º, IV e VII, e artigo 84 do Código de Defesa do Consumidor e o artigo 300, caput, do Código de Processo Civil de 2015, em face da Associação dos Plantadores de Couve, operadora de plano de saúde, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, Inscrição Estadual n.º, com sede na Quadra 171, Alameda 171, lote 171, Cidade de Palmas, Estado do Tocantins, CEP: ..., na pessoa de seu representante legal, pelas razões de fato e de direito que passa a expor.
PRELIMINARMENTE:
I - DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA:
Inicialmente verificamos que o presente caso trata-se de relação de consumo, sendo amparada pela lei 8.078/90, que prevê especificamente das questões em que fornecedores e consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que concerne a matéria probatória.
Tal legislação faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova em favor do consumidor conforme seu artigo 06º, VIII:
"Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
[...]
VIII- A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência".
Da simples leitura deste dispositivo legal, verifica-se, sem maior esforço, ter o legislador conferido ao arbítrio do juiz, de forma subjetiva, a incumbência de presentes o requisito da verossimilhança das alegações ou quando o consumidor for hipossuficiente, puder inverter o ônus da prova.
Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da parte autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se como certo seu deferimento.
II – DOS FATOS
O autor avençou contrato de prestação de serviços de assistência médica com a empresa ré, bem como cumpre regularmente sua obrigação quanto aos pagamentos das mensalidades. 
Todavia a contratada negou autorização para que o autor fosse internado no Hospital Couve-flor, para ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em caráter de urgência, assim como a efetuar o pagamento exigido pelo hospital no valor de R$ 8.500,00 (oito mil e quinhentos reais). 
Ainda, o hospital credenciado ao plano informa que irá remover o paciente para um hospital da rede pública de saúde caso o valor não seja adimplido.
A empresa ré alega em sua recusa que a doença na qual o autor é portador, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA), é pré-existente ao contrato firmado com o requerente, portanto sem cobertura contratual, conforme cláusula expressa no mesmo.
Diante do Exposto, diante da gravidade do estado de saúde do autor, não resta alternativa senão ingressar no judiciário para a garantia dos seus direitos à saúde e a vida, direitos fundamentais de todo ser humano.
II – DO DIREITO
É de se reconhecer a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor (lei 8.078/90) no pacto entre as partes por entendimento já consolidado pela Súmula 469 STJ: “Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde”.
Dessa forma, o autor firmou um contrato de adesão, portanto suas cláusulas deverão ser interpretadas de forma mais favorável ao consumidor, haja vista que o mesmo não pode se manifestar contra todas as omissões do contrato, pois é leigo e firmou de acordo com suas necessidades.
No caso em tela, o princípio da boa fé e do equilíbrio contratual, presente nos contratos em geral foi violado, na medida em que empresa ré descumpre a legislação correlata, impondo condições adversas e abusivas ao autor, além disso, seu comportamento não coaduna com os princípios e objetivos dos contratos, digo, um comportamento que seja consentâneo com a boa-fé e que permita que o contrato seja um instrumento de distribuição equitativa de riquezas, benéfico a toda sociedade, em todas as fases do negócio jurídico, conforme estabelecido no artigo 4º, III, do Código de Defesa do Consumidor, in verbis:
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (grifo nosso)
 [...]
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores. (grifo nosso)
Como é cediço, o contrato de plano de saúde é um contrato de risco para ambas as partes, no qual o usuário se compromete a pagar rigorosamente as mensalidades, independentemente de necessitar ou não de assistência, e, em contrapartida, a empresa deverá prestar assistência médica quando aquele necessitar, sob pena de haver um grande desequilíbrio, pois se a situação de risco só for obedecida pelo consumidor, ficando a empresa desobrigada de igual dever, auferirá vantagem manifestamente excessiva, transgredindo norma de ordem pública e de caráter social.
Essa é a natureza do contrato. O fim a ser perquirido é a manutenção e restabelecimento da saúde do contratante. A limitação de procedimentos médicos restringe os direitos fundamentais inerentes a esta natureza, ameaçando o seu equilíbrio, pois que cria desvantagem exagerada ao consumidor, considerando-se o interesse das partes no momento da contratação, é este o entendimento que se extrai do artigo 51, IV, do CDC, se não vejamos:
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
[...]
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. (grifo nosso)
Ora, uma vez que a natureza do contrato de plano de saúde é a realização de serviços médicos e possui caráter de adesão e quem o firma certamente o faz para que não tenha que pagar valores vultosos ao realizar exames e procedimentos, não pode a empresa ré se esquivar de sua obrigação alegando inexistência contratual ou doença preexistente, haja vista que a ré está auferindo vantagem indevida diante da fraqueza e das condições de saúde do autor.
Além disso, não tem como saber da preexistência da doença, pois ninguém pode declarar doença que não saiba ser portador, nem esconder o que não conhece. A simples ignorância da enfermidade afasta as consequências da preexistência nos contratos de planos de saúde, tornando o usuário consumidor de boa-fé.
Igualmente, existe uma fonte oriunda do Conselho Federal de Medicina, Parecer de Nº 16/97, que tem o seguinte entendimento:
“O conceito de doença preexistente, quando aplicado às relações contratuais, como a dos planos e seguros de saúde, apresenta caráter relativo e sem valor médico, não podendo ser utilizado como mecanismo limitador ao atendimento médico. Excetuando-se, talvez, os casos de acidentes e algumas poucas outras situações, é quase sempre muito difícil para o médico identificar com exatidão o momento em que o organismo abandona a higidez e transpassa oportal da doença.”
Nesse mesmo sentido, é o entendimento da jurisprudência:
"AGRAVO REGIMENTAL. PLANO DE SAÚDE. COBERTURA. DOENÇA PREEXISTENTE. BOA FÉ E AUSÊNCIA DE EXAME PRÉVIO. RECUSA. ILÍCITA. DECISÃO UNIPESOAL ART. 557, CPC. - E ilícito ao relator negar seguimento a recurso que esteja em descompasso com a jurisprudência do STJ. É ilícita a recusa da cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente à contratação do seguro-saúde, se a Seguradora não submeteu a segurada a prévio exame de saúde e não comprovou a má-fé. Precedentes. (AgRg no Ag 973.265/SP, Rei. Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJ17.3.08).” “Não é possível presumir-se a má-fé da segurada sobre a pré-existência da doença sem respaldo em prova técnica e, ainda, neste caso, sem que sequer tenha sido alegada e demonstrada pela seguradora" (Resp 617239/MG, Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, j . 14/09/2004).
Assim, para qualquer negativa do Plano de Saúde “DEVE O MESMO PROVAR A EXISTÊNCIA DA DOENÇA PREEXISTENTE NO SEGURADO” e tal meio seria por exames realizados na época da assinatura do contrato, no entanto, não foram realizados exames de saúde prévios ou solicitados laudos periciais previamente. E, se estes não foram realizados ou exigidos, assume a empresa ré o risco inerente ao contrato do plano de saúde, à exceção da hipótese de comprovação da má-fé do segurado o que não foi provado. Assim, o ônus da prova acerca da eventual preexistência da doença e da má-fé do autor em ocultá-la ou omiti-la recai sobre a empresa ré, e, que deve se cercar das cautelas necessárias no momento da contratação.
Portanto, se no momento da contratação foi realizada uma mera entrevista qualificada, tida por suficiente e nenhuma ressalva ou restrição foi suscitada quanto às doenças preexistentes, não pode a ré, posteriormente, se furtar à cobertura do procedimento e tratamento a que o autor necessita.
III – DO DANO MORAL
Caracterizada a imperfeição dos serviços prestados pela empresa requerida ao consumidor na exordial, bem como não comprovada à ocorrência de força maior, caso fortuito ou culpa exclusiva da vítima, imputa-se à operadora do plano de saúde o dever de reparar os danos causados, de acordo com o art. 14 do Código Consumerista, in verbis:
O fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
[…]
§ 3º O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I – que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II – a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Igualmente, a Constituição Federal de 1988 em seu art. 5º, incisos V e X, garante reparação indenizatória por dano sofrido, que assim dispõem:
"Art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[...]
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
[...]
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
Em prosseguindo, destaca-se o princípio de que sempre que alguém falta ao dever a que é adstrito, comete um ilícito, e os deveres, qualquer que seja a sua causa imediata, são sempre impostos pelos preceitos jurídicos. Ou seja, o ato ilícito da conduta está no procedimento contrário a um dever preexistente, conforme se extrai da interpretação contida nos artigo 186 e 927, do Novo Código Civil pátrio, in verbis:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Nesse mesmo sentido, o direito à reparação aplica-se as normas atinentes à lei 8078/90 – Código de Defesa do Consumidor.
“Art. 6º: São direitos do consumidor:
(...)
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos”.
Nesse mesmo diapasão, a ilustre civilista Maria Helena Diniz, já preceitua:
“Não se trata como vimos de uma indenização de sua dor, da perda sua tranquilidade ou prazer de viver, mas de uma compensação pelo dano e injustiça que sofreu suscetível de proporcionar uma vantagem ao ofendido, pois ele poderá, com a soma de dinheiro recebida, procurar atender às satisfações materiais ou ideais que repute convenientes, atenuando assim, em parte seu sofrimento. A reparação do dano moral cumpre, portanto, uma função de justiça corretiva ou sinalagmática, por conjugar, de uma só vez, a natureza satisfatória da indenização do dano moral para o lesado, tendo em vista o bem jurídico danificado, sua posição social, a repercussão do agravo em sua vida privada e social e a natureza penal da reparação para o causador do dano, atendendo a sua situação econômica, a sua intenção de lesar, a sua imputabilidade etc...” (DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 13. Ed. São Paulo: Saraiva 1999, v.2).
Assim como, Caio Mário da Silva Pereira (In Responsabilidade Civil. 3. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 1992, p. 60) “o problema de sua reparação deve ser posto em termos de que a reparação do dano moral, a par do caráter punitivo imposto ao agente, tem de assumir sentido compensatório”.
Comprovadamente a empresa requerida não cumpriu a sua obrigação, pelo modo e no tempo devidos, no que concerne ao fornecimento de serviços adequados, eficientes, seguros, por isso a relação de causalidade é latente, dessa forma, passível de reparação dos danos causados ao requerente pela violação de seus direitos, consoante normativo lega contido no art. 389 do Código Civil, in verbis: “Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado”.
Pelo sofrimento e pela necessidade urgente de procedimento médico, por se sentir enganado pelo plano de saúde ofertado, pelo desgaste de procurar seus direitos estando com doença grave que impossibilita a locomoção e, ainda, como medida pedagógica para empresas que desrespeitam o consumidor; exige-se indenização por danos morais de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais).
IV - DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
Nos termos do artigo 300 do Código de Processo Civil de 2015: “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
Do dispositivo transcrito depreende-se que a concessão de concessão de tutela de urgência exige a demonstração de dois requisitos: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
 O requisito da probabilidade do direito está presente porque a cláusula contratual e a consequente negativa de cobertura ferem os dispositivos do Código de Defesa do Consumidor supramencionados, os princípios da boa fé, do equilíbrio contratual, da função social do contrato e da dignidade da pessoa humana.
Quanto ao o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo também se faz presente, haja vista que a demora na prestação jurisdicional acarretaria risco à saúde do autor, uma vez que remoção para um hospital da rede pública poderá causar a morte do paciente, conforme laudo médico anexo do Dr. Pancrácio que o acompanha no tratamento. Presente os dois requisitoslegais, o autor faz jus à concessão da medida de urgência.
V- DOS PEDIDOS
ANTE O EXPOSTO, requer, muito respeitosamente, a Vossa Excelência:
Seja concedida a antecipação da tutela para fins de determinar a ré que cumpra integralmente a obrigação contratual quanto ao pagamento das despesas médicas junto ao hospital credenciado, nos moldes do artigo 84, parágrafos 3º e 4º do CDC c/c com 300, do CPC/15 e com imposição de multa diária, no “quantum” arbitrado por este r. Juízo, em favor do autor caso haja descumprimento da medida; 
Seja julgada procedente a ação, confirmando a tutela antecipada, para o efeito de, definitivamente, a ré cumprir de forma integral a decisão;
Que a requerida seja condenada ao pagamento a título de DANOS MORAIS no valor de R$ R$ 17.000,00 (dezessete mil reais).
A inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6º; inciso VIII, do CDC, em face à hipossuficiência técnica e econômica do autor;
A citação da requerida, na pessoa do seu representante legal, para comparecer em juízo e responder a presente ação, sob pena de revelia;
A condenação da empresa ré em custas e honorários sucumbenciais;
O deferimento da juntada dos documentos que acompanham a Inicial;
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito, juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas abaixo arroladas, depoimento pessoal do representante lega ou preposto da empresa requerida, conforme disposto no artigo 385, do CPC/2015 e demais necessárias.
Dá à causa o valor de R$ 25.500,00 (vinte e cinco mil e quinhentos reais).
N.T.
P.D.
Palmas, 31 de agosto de 2016.
UILTON BATISTA FRANCA
OAB/... nº...
Rol de Testemunhas:
Fulano de tal, nacionalidade, profissão, portador do CPF nº... e do RG nº... - SSP/..., estado civil..., endereço: ..., município de..., Estado de (o)...; contato: DD nº... .
Sicrano de Tal, nacionalidade, profissão, portador do CPF nº... e do RG nº... - SSP/..., estado civil..., endereço: ..., município de..., Estado de (o)...; contato: DD nº... .
Doc. 01 – Instrumento de Procuração 
Doc. 02 – Cópia do contrato de plano de saúde;
Laudo médico.

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