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AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER

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EXMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DANºVARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DECIDADE, CEARÁ
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADO COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA INAUDITA ALTERA PARS E PEDIDO DE DANOS MORAIS
NOME DO REQUERENTE,QUALIFICAÇÃO DO REQUERENTE, vem respeitosamente, através da DEFENSORIA PÚBLICA GERAL DO ESTADO DO CEARÁ e estagiário in fine assinados, perante este douto Juízo, com especial fundamento no Código de Defesa do Consumidor e no mais atual entendimento jurisprudencial e doutrinário acerca da matéria, propor aAÇÃO DE OBRIGAÇÃODE FAZER CUMULADA COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA INAUDITA ALTERA PARS E PEDIDO DE DANOS MORAISem face deNOME DO PLANO,QUALIFICAÇÃO DO PLANO, alicerçada nos fatos e fundamentos que passa a discorrer para, ao final, postular:
DA JUSTIÇA GRATUITA
Requerem osautores os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, tendo em vista ser pobre na forma da lei, conforme declara no instrumento anexo, não podendo, portanto, arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família,conforme disposto nos artigos 1° e 2° da Lei n° 1.060/50, e artigo 1° da Lei no 7.115/83, consoante o artigo 5°, inc. LXXIV, da Constituição Federal.
DOS FATOS
DESCRIÇÃO DOS FATOS
O NOVO PARADIGMA DO DIREITO CONTRATUAL E OS PRINCÍPIOS CONTEMPORÂNEOS
Um ordenamento jurídico pode ser mais solidarista ou individualista, conforme o espírito cultural de cada povo. O Direito Antigo era caracterizado pelo formalismo, conservadorismo e inflexibilidade. Pode-se exemplificar esse período, referindo-se ao jurisconsulto Gaio, transcrito por Agerson Tabosa:
[...] perdia a ação quem, agindo por causa de videiras cortadas, mencionava videiras, pois a Lei das XII tábuas, na qual se fundava a ação, falava de árvores cortadas em geral. (2007, p. 24)
Já se pode extrair uma lição desse período: o apego ao formalismo e à literalidade pode tornar o Direito, aquele que deve amparar a Justiça, coisa diversa do justo.
Valemo-nos ainda, de Icillio Vanni, quando afirma que:
“por um complexo de condições próprias da vida social, alguns podem, agindo com plena liberdade, receber mais ou menos do que a justiça queria que lhes fosse atribuída” (apud DALLARI 2006, p.281).
É nesse pensamento que o direito foi se construindo e evoluindo de uma esfera individualista (pensamento próprio da revolução industrial que visava a produção de riquezas, ao lucro, em detrimento da sociedade) para uma visão mais solidarista (posterior a segunda guerra, com valores arraigados na sociedade de dignidade da pessoa humana e solidariedade no meio social)
Os princípios libertários surgidos no contexto da Revolução Francesadefendem um Estado não interventor, o qual garantisse aos homens o direito de se auto-regulamentarem. Sair da ótica individualista, porém, voltando-se para uma visão solidarista que ampara o elo mais fraco quando prejudicado é o novo paradigma do Direito Contratual.
Fabio Ulhoa Coelho relata com precisão o que um paradigma distorcido do Direito Contratual pode acarretar:
Sob a perspectiva estrita da eficiência econômica. Pode não sejustificar, por exemplo, a adaptação de prédios para facilitar o acesso para deficientes físicos. Mas terá em mira atender a um valor de justiça conquistado ao longo de séculos de evolução cultural. (2005, v.III, p. 17-18)
A aprovação do Código Reale, contemplando os princípios contemporâneos que influenciaram profundamente os conceitos do Direito Contratual, ampliou a intervenção do Estado na economia do contrato, o dirigismo contratual. O Estado se fará presente no negócio jurídico contratual para evitarmanifestas desigualdades e a ruína dos elos mais fracos da relação, garantindo a ordem pública.
DA FUNÇÃO SOCIAL
O Código Civil de 2002 buscou nortear-se pelas concepções solidaristas que a sociedade já vivia e que já se contemplavam na Constituiçãode 1988. O individualismo do ancestral Código cedeu espaço para uma visão social. Antes, não se cogitava terceiro interferir em contrato cuja avença o atingia direta ou indiretamente. Agora, como expresso pelo art. 421 do novel diploma, a liberdade contratual poderá ser exercida com a condicionante da função social. Segundo Caio Mário da Silva Pereira,
A função social do contrato é um princípio moderno que vem a se agregar aos princípios clássicos do contrato, que são os da autonomia da vontade, da força obrigatória, da intangibilidade do seu conteúdo e da relatividade de seus efeitos. (2007, v.III, p. 14)
Um contrato que tenha todos os requisitos contemplados pode sofrer impedimento, revisão ou anulação, em função do interesse da coletividade.
Ao lado dafunção social, também se coloca como novo princípio do Direito dos Contratos, o da boa-fé objetiva, que tem intima relação com o caso concreto.
DA RELAÇÃO DE CONSUMO PRESENTE NO CASO E DA APLICAÇÃO DO ART. 47 DO CDC
É de se reconhecer aaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor (lei 8.078/90) no pacto entre as partes por entendimento já consolidado pela Súmula 469 STJ:
“Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.”
Dessarte, uma vez que o Autor firmou um contrato de adesão, devem suas cláusulas ser interpretadas de forma mais favorável ao consumidor, vez que o autor não pode se manifestar contra todas as omissões do contrato, pois é leigo e pensava ser o contrato de acordo com suas necessidades.
Adiante-se que nosso colendo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará já entende que procedimentos de urgência e emergência devem ser cobertos pelos planos de saúde, independente de carência.
Extraído de: Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - 19 de Julho de2012
Plano de Saúde deve pagar indenização por negar cirurgia de emergência à grávida
A juíza Francisca Francy Maria da Costa Farias, titular da 13ª Vara Cível do Fórum Clóvis Beviláqua, condenou a Unimed Fortaleza a indenizar em R$ 5 mil para a pacienteA.V.O., que estava grávida eteve negado procedimento cirúrgico de emergência. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa quarta-feira (18/07).
Consta nos autos (nº 499052-73.2011.8.06.0001/0) que a mulher foi ao Hospital Regional Unimed Fortaleza porque estava sentindo fortes cólicas abdominais e hemorragia interna. A médica solicitou vários exames, incluindo o de gravidez.
Diante do resultado positivo, foi considerada a possibilidade de torção ovariana ou uma gravidez ectópica (quando o feto se instala fora do útero). Por esse motivo, a médica considerou necessário a paciente ser submetida à laparoscopia exploradora, em caráter de urgência por se encontrar em risco de morte. Apesar da situação, o plano de saúde se negou a realizar o procedimento, sob o argumento de carência contratual.
Depois de nove horas sem conseguir autorização para a cirurgia, a grávida conseguiu atendimento na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, onde teve retirada a trompa afetada.
A segurada ingressou comação judicial solicitando reparação moral, justificando ter sofrido danos psicológicos. Na contestação, a Unimed Fortaleza sustentou que a cliente havia contratado o plano um dia antes de procurar Hospital e requerer o procedimento. Afirmou que a negativase deu pelo não cumprimento da carência para internações clínicas e cirúrgicas.
Ao julgar o caso, a magistrada concluiu que a Unimed não poderia ter recusado o atendimento porque a paciente estava grávida e com hemorragia. Vale relembrar ainda que, em setratando de caso de urgência, nenhum médico ou hospital pode recusar atendimento a quem estiver correndo risco de morte, segurado ou não, sob pena de malferir o Código de Ética Médica, além de incorrer no crime de omissão de socorro tipificado no art. 135do Código Penal Brasileiro.
Além das normas constantes no Código Civil de 2002, pode-se extrair os dispositivos da Lei 8078/90, que disciplina a presente relação entre consumidor e fornecedor, onde a boa-fé e a função social do contrato se tornam ainda mais imperiosas,por uma das partes exercer a função de forma profissional (no caso o fornecedor),além de se tratar de norma de ordem pública conforme preceitua o art. 1º da aludida lei.
Código de Defesa do Consumidor:
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relaçõesde consumo, atendidos os seguintes princípios:
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
[...]
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor coma necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
[...]
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
[...]
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas ecláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
[...] 
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
[...]
IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento oucondição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;
V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
[...]
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;
Conforme o paradigma consumerista, não basta mais que o fornecedor esteja destituído de má-fé quando da celebração da avença, mas se faz necessário também que ele tenha objetivamente, em todas as fases do negócio jurídico, um comportamento que seja consentâneo com a boa-fé e que permita que o contrato seja um instrumento de distribuição equitativa de riquezas, benéfico a toda sociedade.
Desta forma a intervenção jurisdicional (dirigismo contratual) nocontrato é medida que se impõe no caso concreto.
DO DESEQUILÍBRIO NO PRESENTE CONTRATO
Como é cediço, o contrato de plano de saúde é umcontrato de risco para ambas as partes, no qual o usuário se compromete a pagar rigorosamente as mensalidades, independentemente de necessitar ou não de assistência, e, em contrapartida, a empresa deverá prestar assistência médica quando aquele necessitar, sob pena de haver um grande desequilíbrio, pois se a situação de risco só for obedecida pelo consumidor, ficando a empresa desobrigada de igual dever, auferirá vantagem manifestamente excessiva, transgredindo norma de ordem pública e de caráter social.
Essa é a natureza do contrato. O fim a ser perquirido é a manutenção e restabelecimento da saúde do contratante. A limitação de procedimentos médicos restringe os direitos fundamentais inerentes à esta natureza, ameaçando o seu equilíbrio, pois que cria desvantagem exagerada ao consumidor, considerando-se o interesse das partes no momento da contratação.
Nessa esteira, impõe-se transcrever o que dispõe o item 2 da portaria nº 3, de 19 de março de 1999, da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça:
“CONSIDERANDO que o elenco de Cláusulas Abusivas relativas ao fornecimento de produtos e serviços, constantes no art. 51 da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990, é de tipo aberto, exemplificativo, permitindo, desta forma a sua complementação;
[...]
CONSIDERANDO que decisões administrativas de diversos PROCONS, entendimentos dos Ministérios Públicos ou decisões judiciais pacificam como abusivas as cláusulas a seguir enumeradas,resolve:
Divulgar, em aditamento ao elenco do art. 51 da Lei 8.078/90, e do art. 22 do Decreto n. 2.181/97, as seguintes cláusulas que, dentre outras, são nulas de pleno direito:
[...]
2. Imponham, em contratos de plano de saúde anteriores à Lei 9.656/98, limites ou restrições a procedimentos médicos (consultas, examesmédicos, laboratoriais e internações hospitalares, UTI e similares) contrariando prescrição médica;”
Outro ponto que merece destaque é que o posicionamento da empresa-ré denota uma afronta aos princípios da boa-fé objetiva, lealdade, equidade, reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor, dentre outros. Caso o contrato fosse cumprido à risca, garantiria vantagem exagerada à empresa-ré e prejudicaria de forma exorbitante o Promovente. Haveria um desvio do fim social e econômico para o qual foi criado, sob a falsa aparência de legalidade.
Ora, uma vez que a natureza do contrato de plano de saúde é a realização de serviços médicos e possui caráter de adesão – e quem o firma certamente o faz para que não tenha que pagar valores vultosos ao realizar exames eprocedimentos –, não pode a empresa ré se esquivar de sua obrigação alegando inexistência contratual ou carência por conta de circunstâncias emergenciais, sob pena de sobrepujar os referidos dispositivos, bem como os outros supracitados preambularmente.
DA APLICABILIDADE DA LEI 9656/98 E DA INEXIGIBILIDADE DE CARÊNCIA PARA PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS OU DE URGÊNCIA
A Lei de plano de Saúde – (Lei 9.656/98) sofreu consideráveis modificações e adequações que protegem o consumidor contra as práticas abusivas de empresas, por conta de limitações contratuais ocultas que trazem grandes vantagens para aempresa em detrimento da dignidade e da saúde dos consumidores aderentes. Trouxe como corolário o art. 1º da aludida norma:
Art. 1º Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições:
I - Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor;
[...]
§ 1º Está subordinada às normas e à fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS qualquer modalidade deproduto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como:
[...]
e) qualquer restrição contratual, técnica ou operacional para a cobertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo consumidor;
Ao tratar do prazo de carência para procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência oart. 12 da Lei 9656/98 e cristalinono sentido de dar prazo de carência não superior a 24h. Senão vejamos,
Art. 12. São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, nas segmentações previstas nos incisos I a IV deste artigo, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura definidas no plano-referência de que trata o art. 10, segundo as seguintes exigências mínimas: 
[...]
V - quando fixar períodos de carência:
a) prazo máximo de trezentos dias para partos a termo;
b) prazo máximo de cento e oitenta dias para os demais casos;
c) prazo máximo de vinte e quatro horas para a cobertura dos casos de urgência e emergência;
(destacou-se)...
Não bastasse essa fundamentação o art. 35-C, II, da aludida legislação que regulamenta os planos é específico para o caso do autor que sofreu um acidente pessoal e necessita de um atendimento em caráter de URGÊNCIA:
Art. 35-C. É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos:
I - de emergência, como tal definidos os que implicaremrisco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente;
II - de urgência, assim entendidos os resultantes de acidentes pessoais ou de complicações no processo gestacional; 
III - de planejamento familiar. 
...(Destacou-se)
Entende-se claro, o direito do autor, bem como cristalina a injustiça que o acometeu por irresponsável negativa do seu plano de saúde que, com justificativas infundadas, ocasionou graves danos físico e psicológicos, bem comomuito sofrimento que o tempo talvez não poderá apagar.
DO FARTO ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL ACERCA DA MATÉRIA
A situação é clara e basta se observar os vários precedentes da jurisprudência – em especial do nosso Tribunal de Justiça do Estado do Ceará em ações símiles à presente, como se vê adiante:
Agravo de Instrumento 135069200980600000
Relator(a): FRANCISCO AURICÉLIO PONTES	
Comarca: Fortaleza	
Órgão julgador: 2ª Câmara Cível	
Data de registro: 18/05/2012	
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - CONSTITUCIONAL - PLANO DE SAÚDE - INCIDÊNCIA DO CDC - NEGATIVA NO CUSTEIO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR FALTA DE CARÊNCIA - DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - PROTEÇÃO DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE - INTELIGÊNCIA DO ART. 12, V, C,DA LEI DOS PLANOS DE SAÚDE (LEI Nº 9656/98) - MITIGAÇÃO DO PRINCÍPIO "PACTA SUNT SERVANDA" - PRESENÇA DE TODOS OS REQUISITOS AUTORIZADORES DA CONCESSÃO DE TUTELA ANTECIPADA - RECURSO CONHECIDO, MAS IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA. I - O Código de Defesa do Consumidor deverá ser aplicado mesmo nos casos em que envolver seguradoras de plano de saúde sob o modelo de autogestão sem fins lucrativos, tendo em vista que esta peculiaridade não a afasta da condição de fornecedora, conforme previsão do art. 3º, "caput" e§ 2º, do CDC. II - Além da negativa da agravante em custear a internação de seu segurado ferir o princípio da dignidade da pessoa humana, encontra-se em confronto com os termos da Lei dos planos de saúde - Lei nº 9656/98 que estabelece, para os casos de urgência, o período de carência máxima de 24 horas. III - Agravo de Instrumento conhecido, mas improvido.
Apelação 346306200380600000
Relator(a): MANOEL CEFAS FONTELES TOMAZ	
Comarca: Fortaleza	
Órgão julgador: 6ª Câmara Cível	
Data de registro: 14/05/2012	
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CAUTELAR. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE TRATAMENTO. DIREITO FUNDAMENTAL À VIDA E À SAÚDE. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. 1. Não se trata de mero contrato aquele celebrado entre o indivíduo e a empresa que oferece plano de saúde. A atividade econômica que tem por finalidade a oferecer serviço médico-hospitalar deve ser prestada sob a máxima cautela e atenta aos direitos à vida, saúde e dignidade. 2. A exclusão de cobertura de determinado exame, procedimento médico, laboratorialou hospitalar, quando essencial para garantir a saúde e, em algumas vezes, a vida do segurado, vulnera a finalidade básica do contrato. 3. "O plano de saúde pode estabelecer quais doenças estão sendo cobertas, mas não que tipo de tratamento está alcançadopara a respectiva cura ". Resp n. 668.216/SP, relator Min. Carlos Alberto Menezes Direito, 3ª Turma, DJU de 02.04.2007. 4. A saúde é direito constitucionalmente assegurado, de relevância social e individual. Abusividade da cláusula no aspecto limitativo. Adespeito da cláusula de carência estabelecida em contrato voluntariamente aceito por aquele que ingressa em plano de saúde, merece retemperamento sua aplicação quando se revela circunstância excepcional, constituída por necessidade de tratamento URGENTE DE DOENÇA que, se não combatida a tempo, tornará inócuo o fim maior do pacto celebrado, o amparo à saúde, ao bem-estar e à vida, como no caso em epígrafe. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida
Apelação 1366330200780600011
Relator(a): FRANCISCO SUENON BASTOS MOTA	
Comarca: Fortaleza	
Órgão julgador: 5ª Câmara Cível	
Data de registro: 08/11/2012
Ementa: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL EM CAUTELAR INOMINADA. PLANO DE SAÚDE. DOENÇA PREEXISTENTE. CARÊNCIA PARCIAL TEMPORÁRIA DECORRENTE DE CLÁUSULA CONTRATUAL. INAPLICABILIDADE EM CASOS DE EMERGÊNCIA EM QUE HÁ COMPROVADO RISCO DE VIDA. DISPOSIÇÃO DO ART. 35-C DA LEI FEDERAL Nº 9.656/1998. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. In casu, o apelante recorreu da sentença monocrática, tendo em vista que esta decidiu pela procedência da ação cautelar, determinado a realização de exame requerido pela autora e negado pelo promovido. 2. Apesar de haver, no contrato, previsão de carência parcial temporária de 24 (vinte e quatro) meses para doenças preexistentes, a Leinº 9.656/1998, que regulamenta os planos e seguros privados de assistência à saúde, assevera que deve existir cobertura total das necessidades do cliente que se encontrar em situação de emergência e com risco de vida declarado por médico. 3. Com efeito, verificada a necessidade do procedimento cirúrgico, vez que existente risco de vida, configurada está a obrigatoriedade da cobertura o procedimento solicitado pela autora. Inteligência do art. 35-C, da Lei federal nº 9656/1998. Sentença mantida. 4. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
DO DANO MORAL
Doutrinariamente o dano moral é objeto de amplos estudos, que melhor permitem aferir sua natureza e efeitos, sendo de salientar-se os ensinamentos trazidos pelos mais renomados doutrinadores, senão vejamos:
AguiarDias distingue os danos patrimoniais e morais afirmando que a distinção:
"Ao contrário do que parece, não decorre da natureza do direito, bem ou interesse lesado, mas do efeito da lesão, do caráter de suarepercussão sobre o lesado", anotando, ainda, oseguinte:
Assim sendo, a reparação do dano moral não visa reparar a dor no sentido literal, mas, sim, aquilatar um valor compensatório que amenize o sofrimento provocado por aquele dano.
José Afonso da Silva, comentando o Art. 5º, X da CF/88, elucida:
“Avida humana não é apenas um conjunto de elementos materiais. Integram-na, outrossim, valores imateriais, como os morais”.
É certo que a Constituição Federal de 1988 em seu art. 5º, incisos V e X, garante reparação indenizatória por dano sofrido, que assim dispõem:
"Art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[...]
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano matéria, moral ou à imagem; (destacamos)
[...]
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; (destacamos)
Ademais, o Código Civil assegura o direito à reparação econômica por dano material e moral, in verbis:
"Art. 186, CC. Aquele que, por ação ou omissãovoluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral comete ato ilícito.(destacamos)
Art. 927, CC. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. (destacamos)
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,independentemente de culpa, nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. (destacamos)
Art. 942, CC. Os bens do responsável pela Ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos á reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação."
Evidencia-se, no caso em tela,a imperiosa relação de consumo entre as partes, fazendo-se aplicar as normas atinentes à lei 8078/90 – Código de Defesa do Consumidor.
“Art. 6º: São direitos do consumidor:
(...)
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos”.
O Direito à reparação de danos com base no Código de Defesa do Consumidor é bem respaldado na Jurisprudência exposta seguir:
Dano moral :
Para as seguradoras, o prejuízo em recusar o tratamento pode ser ainda maior que o pagamento do custo do procedimento médico em si. Foi o que ocorreu com a Golden Cross Assistência Internacional de Saúde. Depois de negar a cobertura de cirurgia bariátrica a uma segurada, a empresa se viu ré em uma ação de obrigação de fazer cumulada com dano moral.
[...]
No STJ, a Terceira Turma atendeu ao recurso da segurada (Resp 1.054.856). A relatora, ministra Nancy Andrighi, afirmou que a recusa indevida do plano de saúde de cobrir o procedimento pode trazer consequências psicológicas bastante sérias. Daí a ocorrência do dano. No mesmo recurso, a ministra constatou que, para casossemelhantes, a indenização foi fixada entre R$ 7 mil e R$ 50 mil. Na hipótese analisada, a Turma entendeu ser razoável o valor de R$ 10 mil pelo dano moral sofrido.
(em:<http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=101222)
Farta é nossa jurisprudência acerca de dano moral, como não podia deixar de ser, em total harmonia com a doutrina predominante.
“Causando o dano moral, fica o responsávelsujeito às consequências de seu ato, a primeira das quais será essa de pagar uma soma que for arbitrada, conforme a gravidade do dano e a fortuna do responsável, a critério do poder judiciário, como justa reparação do prejuízo sofrido...” - Revista Forense, 93/529.
Pelo sofrimento de necessitar de urgente procedimento cirúrgico, por se sentir enganado pelo plano de saúde ofertado, pelo desgaste de procurar seus direitos estando com doença grave que impossibilita a locomoção e, ainda, como medida pedagógica para empresas que desrespeitam o consumidor; exige-se indenização por danos morais deVALOR DA INDENIZAÇÃO.
DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
Dispõe o artigo 273 do CPC, em especial o inciso I, evidente se mostra a presença do requisito da existência de prova inequívoca da verossimilhança das alegações com todos os laudos médicos acostados aos autos que demonstra a necessidade de cirurgia e de exame.
Quanto ao dano irreparável ou de difícil reparação, este se encontra patente, uma vez que resta cristalino que a demora da prestação jurisdicional trará prejuízos de difícil reparação à parte autora, a qual está impedida realizar urgente e sério procedimento cirúrgico.
Assim, imperiosa se faz a concessão de antecipação dos efeitos da tutela, inauditaaltera pars, por conta do fundado receio de dano de difícil reparação (art. 273, I, do CPC). Nessa esteira, já se decidiu:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CAUTELAR INOMINADA. LIMINAR. INTERNAÇÃO HOSPITALAR PARA TRATAMENTO DE OBESIDADE MÓRBIDA. CABIMENTO, UMAVEZ PREENCHIDOS OS PRESSUPOSTOS DO PERICULUM IN MORA E DO FUMUS BONI IURIS. EXAME DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO. INTERPRETAÇÃO DO CONTRATO. PRECEDENTES DESTA CÂMARA. RECURSO DESPROVIDO. (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 70008199093, SEXTA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: CARLOS ALBERTO ÁLVARO DE OLIVEIRA, JULGADO EM 07/04/2004)”
“TUTELA ANTECIPADA. OBESIDADE MÓRBIDA. ART. 273 DO CPC. Presentes os pressupostos da verossimilhança e do risco de dano irreparável ou de difícil reparação, é de ser concedida a medida antecipatória. Havendo diagnóstico da existência de obesidade mórbida e contrato de seguro vigente, inviável a negativa de cobertura, mormente se afastada a hipótese deduzida pela agravada de doença pré-existente. AGRAVO PROVIDO. (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 70007970833, QUINTA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: ANTÔNIO VINÍCIUS AMARO DA SILVEIRA, JULGADO EM 18/03/2004)”
Merece destaque por fim que lei mais específica assim recomenda nos moldes do art. 84, CDC.
Art. 84 -Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o Juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.
§ 1º - A conversão da obrigaçãoem perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
§ 2º - A indenização por perdas e danos se fará sem prejuízo da multa (artigo 287 do Código de Processo Civil).
§ 3º - Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao Juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu.
§ 4º - O Juiz poderá, na hipótese do §3º ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
§ 5º - Para a tutela específica ou para a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o Juiz determinar as medidas necessárias, tais como busca e apreensão, remoção de coisas e pessoas, desfazimento de obra, impedimento de atividade nociva, além de requisição de força policial.
Por fim, não se pode olvidar da importância do arbitramento de multa diária do importe de R$ 1.000,00 (hum mil reais) em caso de descumprimento do mandado judicial por parte da Promovida.
DOS PEDIDOS
Pelo exposto, estando perfeitamente de acordo e sem hesitação, a autora, reafirmam sua vontade, requerendo a V. Exa. que se digne de:
1) Inicialmente, seja deferida ao autor os benefícios atinentes à Justiça Gratuita.
2) Conceder a tutela liminarmente, nos moldes do artigo 84, parágrafos 3º e 4º do CDC, determinando à empresa Ré a obrigaçãode cumprir integralmentePROCEDIMENTOS MÉDICOS REQUERIDOS E MATERIAISNECESSÁRIOS PARA OS MESMOS, disponível tudo “inaudita altera pars” e com imposição de multa diária, no “quantum” arbitrado por este r. Juízo, em favor do promovente caso haja descumprimento da medida.
3) Requer de igual forma a determinação do integral cumprimento da decisão, com o consequente pagamento dos honorários médicos que venham a ser devidos, evitando ainda mais desgastes desnecessários ao promovente e sua família que tão diligentemente cumprem a sua obrigação de pagamento do plano de saúde (tal providência se faz necessária tendo em vista a grave vulnerabilidade de um consumidor de serviços de saúde e relato de casos em que o procedimento é autorizado mais os honorários médicossão retidos em prática abusiva no sentido de inibir o exercício de direitos).
4) A citação do Réu, na pessoa do seu representante legal, para responder à presente ação sob pena de revelia;
5) Intimar o ilustre representante do Ministério público paraintervir no feito em conformidade com o art. 1º CDC.
6) A Concessão da inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6°, inciso VIII, do CDC, em face à hipossuficiência técnica e econômica do autor;
7) Requer de igual forma o deferimento do integral cumprimento da decisão, de certo anteriormente concedida, confirmada em todos os seus termos através de sentença sendo a empresa ré obrigada a cobrir todas as despesas decorrentes do atendimento objeto desta ação a ser prestada integralmente.
8) Que aempresa ré seja condenada ao pagamento de indenização pelos danos morais sofridos pelo descumprimento contratual e por todo sofrimento causado ao autor, em valor a ser arbitrado por este douto Juízo, para tanto sugerindo R$ 60.000,00 (sessenta mil reais);
9) Requer, por fim, condenação da Promovida no pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, estes no valor de 20% sobre a condenação, que reverterá em benefício da Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará (Banco doBrasil S/A – 001 – Agência n.º 008-6 – Conta n.º 1702833-7);
Provará o alegado, usando de todos os meios permitidos em direito, especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal da parte promovida, assim como, pela juntada de documentos e oitiva de testemunhas e perícia, tudo de logo requerido.
Dando à causa o valor deVALORDA CAUSA, para efeitos.
Nesses termos.
Pede deferimento.
CIDADE,DIA DE MÊS DE ANO.
NOME DO(A) DEFENSOR(A) PÚBLICO(A)
Defensor(a) Público(a)
Indicar Órgão de Atuação
Av. Pinto Bandeira, nº 1.111, Luciano Cavalcante, Fortaleza-CE
CEP 60.811-170, Fone: (85) 3101-3434

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