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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO PARA ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Profa.Drª.Luciane Bianchini
Introdução
O Transtorno do espectro autista engloba transtornos antes chamados de autismo infantil, autismo, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e o transtorno de Asperger(DSM, 2014).
 As características básicas são anormalidades qualitativas e quantitativas que afetam de forma mais evidente as áreas: 
Com relação a ÁREA DA LINGUAGEM: o aluno pode apresentar níveis diferentes de atraso na linguagem, chegando muitas vezes a conduzir o outro pela mão até o objeto que deseja.
 LINGUAGEM RECEPTIVA: A criança demonstra dificuldade em compreender informações, tanto oral como gestual. 
LINGUAGEM EXPRESSIVA: Evidencia habilidade expressiva comprometida, com linguagem metódica, monótona, rápida. Caracterizada por: ecolalia, disprosódia, linguagem literária, inversões pronominais (3ª pessoa - 1ª) 
ÁREA MOTORA: Maneirismos motores estereotipados e repetitivos.Ex: balanceio do corpo, movimento das mãos diante dos olhos, torcer mãos ou dedos, girar objetos, correr na ponta dos pés, movimentos complexos de todo o corpo. 
ÁREA DA SOCIALIZAÇÃO: apresenta comprometimento significativo na capacidade de efetuar trocas sociais: - não faz antecipação afetiva, recusa de contato físico.
À medida que vamos estudando e compreendendo o mundo desses alunos percebemos o quanto devemos nos preparar para ajudá-los a atingir seus potenciais. Para isso, recursos educacionais devem ser realizados e quando for o caso adaptações em áreas específicas em que apresentem maior dificuldade. Isto é bastante desafiador, principalmente para os professores que não possuem experiência de alunos com TEA.
A fim de equiparar as oportunidades para todos, os sistemas educacionais precisam promover uma reforma profunda, cuja característica central deve ser a flexibilização ou diferenciação curricular. Em outras palavras implica saber o modo como o currículo é incorporado à atividade escolar desses alunos. 
Diante disso podemos estar questionando: Então todos os alunos com TEA necessitam de ajustes curriculares? A resposta é simples: NÃO! O professor precisa conhecer bem seu aluno e entender como ele se comporta, pois essas observações vão nortear a compreensão de quando e como as necessidades de aprendizagem devem ser trabalhadas e precisam de maior apoio.
Há alunos com autismo que conseguem obter bom desempenho em um ambiente de ensino tradicional com poucas adaptações ou nenhuma. Já outros de acordo com suas necessidades específicas podem exigir uma adaptação maior do currículo adotado. 
É importante destacar que o nível de adaptação implica em rever: metodologias, conteúdos, objetivos, avaliações, temporalidade, espaço físico conforme as peculiaridades do aluno. 
Adotar estratégias funcionais na interação e busca de alternativas para potencializar aspectos cognitivos, emocionais, sociais, motor e/ou neurológico. 
É preciso considerar as dificuldades de cada caso e propor as adaptações e ou flexibilizações específicas em todas as áreas do conhecimento.
Matemática analisar:
Diversidade no modo de apresentar as situações problemas; 
Interpretação de uma situação-problema; 
Dificuldade para produzir situações-problema; 
Dificuldade para resolver situações-problemas; 
Dificuldades na antecipação.
Língua Portuguesa 
 Formular oralmente e por escrito, narrar, descrever. 
 Compreender, reter e comunicar a informação. 
 Participar cooperativamente de comunicações interpessoais. 
 Trabalho em pequenos grupos. 
 Fazer perguntas.
Relacionamento Interpessoal
Sugerir trabalho na área do comportamento para alunos que apresentam dificuldades na interação social; 
Estabelecer claramente as regras sobre o comportamento esperado para o convívio no contexto escolar; 
Favorecer a oportunidade para que o aluno possa movimentar-se pela classe ou fora dela; 
Antecipar a movimentação do aluno encaminhando-se para perto dele; 
Encorajar e orientar a interação social dos colegas da classe para estabelecer e manter relacionamento com o aluno que apresenta TEA;
Propiciar atividades e projetos em grupo, estabelecendo para o aluno tarefas específicas que exijam cooperação; 
Reconhecer explícita e elogiosamente os alunos que substituem respostas agressivas por comportamentos não agressivos.
É importante conhecer o nível de desenvolvimento e aprendizagem do seu aluno, para principalmente não realizar adaptações baseadas no rótulo de autismo, ou seja, não buscar no diagnóstico uma justificativa para não aprendizagem. Ao invés disso busque o apoio dos profissionais que acompanham a criança e juntamente com os pais proporcionem o apoio necessário para que ela possa progredir junto com seus colegas, alcançando seu pleno potencial. 
Baseie-se nas necessidades do seu aluno e depois de observar quais áreas ele necessita de apoio busque se concentrar nelas. Adaptações curriculares podem incluir: modificação na instrução das atividades, alteração no formato da aula, planejamento com objetivos individualizados, utilização de materiais específicos, exploração de ambientes e uso de estratégias de ensino. 
Cabe destacar que é comum utilizarmos estratégias diversas até encontrar uma que se adeque as necessidades do aluno, ou até mesmo ajustá-las antes de elaborar um plano individual. O único jeito de saber se as estratégias estão funcionando é observar o avanço do seu aluno e identificar quais as áreas as adaptações curriculares estão surtindo efeito e aquelas nas quais as dificuldades persistem.
Outra dica importante é a necessidade constante de feedback com outros profissionais que acompanham a criança para que todos estejam cientes das dificuldades do aluno, como também saber o que ele consegue com o mínimo ou nenhum apoio. Isto facilita os profissionais da equipe educacional como também os terapeutas a compreenderem quais áreas devem ser melhor trabalhadas, além de destacar os pontos fortes para serem canalizados para superar as dificuldades em outras áreas de ensino.
Cynthia Duk(2006) nos indica que não existem receitas para o atendimento dos alunos e propõe princípios norteadores construídos na prática pedagógica diferenciada inclusiva:
Motivar os aluno(a)s e conseguir uma predisposição favorável para aprender
Ajudar os aluno(a)s a atribuir um significado pessoal à aprendizagem
Explorar as ideias prévias antes de iniciar nova aprendizagem
Variedade de estratégias e possibilidades de escolha
Utilizar estratégias de aprendizagem cooperativa – apoio criança-criança
Dar oportunidade para que pratiquem e apliquem com autonomia o que foi aprendido
Preparar e organizar os materiais e recursos de aprendizagem de forma significativa para os estudantes. É importante	dispor	 de níveis diferenciados, material	específico	ou adaptado, para 	atender os alunos com necessidades específicas.
Monitorar permanentemente o processo de aprendizagem dos aluno(a)s para ajustar o ensino.
Organizar o processo de ensino/aprendizagem levando em consideração a interdisciplinaridade. 
Organizar o horário de aula, considerando o tipo de metodologia e as atividades a realizar, assim como o apoio de que alguns aluno(a)s podem precisar.
Quando, apesar da ajuda que lhes é oferecida, os aluno(a)s não conseguem participar e progredir. Prevê-se como último nível de ajuste da resposta educacional as flexibilizações curriculares, as quais deverão ser planejadas no contexto do conteúdo curricular também trabalhado com os outros alunos.
O que diferencia a abordagem da flexibilização curricular para diferenciação curricular é que na flexibilização, uma proposta individual de atividade é preparada para atender um aluno especifico, na diferenciação, o docente organiza a aula pensando em todos os estudas e criando oportunidades igualitárias de acesso ao conteúdo trabalhado com todos. 
As flexibilizações devem partir de uma avaliaçãoampla do aluno(entrevistas com os pais e colegas, observação do aluno em sala) e podem envolver um meio de acesso ao currículo oficial e para isto: 
-flexibilizações nos espaços e equipamentos; material de apoio e utilização de sistemas de comunicação.
-flexibilizações nos diversos componentes do currículo: revisão do planejamento: objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação.
Sobre os objetivos e conteúdos podemos simplificar objetivos, modificar o tempo dos objetivos, acrescentar objetivos não previstos e ainda diminuir objetivos quando diante de casos mais complexos. 
O mais importante é não suprimir aqueles objetivos considerados essenciais para o desenvolvimento do aluno.
ORGANIZANDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO AUTISMO
	
A sala de aula
A seguir segue algumas estratégias do professor que podem auxiliar na organização da sala de forma a melhorar a relação e o desempenho do aluno. 
1. É importante que o professor estabeleça claramente, com os alunos, os limites necessários para a convivência num coletivo complexo. 
2. É fundamental que seja identificada a forma mais adequada de comunicação para cada aluno, de forma a permitir que ele trabalhe com compreensão, com prazer e com a maior autonomia possível. 
3. É importante que o ensino seja individualizado, quando necessário, norteado por um Plano de Ensino que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e a elas responda pedagogicamente. 
4. É importante que o aluno possa, sempre que possível, relacionar o que está aprendendo na escola, com as situações de sua própria vida. 
5. É importante, também, que as atividades acadêmicas ocorram em um ambiente que por si só seja tenha significado e estabilidade para o aluno. 
6. A previsibilidade de ações e de acontecimentos pode diminuir em muito a ansiedade do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos. Assim, é importante que o professor estruture o uso do tempo, do espaço, dos materiais e a realização das atividades, de forma a diminuir ao máximo o caos que um ambiente complexo pode representar para esse aluno. (BRASIL, 2002)
	
O ambiente inclusivo
 . Discutir sempre com a equipe técnica a busca de estratégias que sejam efetivas e realistas para o caso em questão. 
. Pedir ajuda a profissionais da equipe técnica sempre que necessitar de apoio, ou se sentir inseguro. 
. Cooperar com os pais, usando na sala de aula os mesmos procedimentos recomendados pelos terapeutas e usados em casa (quando a família é participante do processo de intervenção). 
. Que se forneça aos alunos exemplos de comportamentos não agressivos, que possam ser utilizados em situações que poderiam levar à agressão.
• Reconhecer explicita e elogiosamente os alunos que substituem respostas agressivas por comportamentos desejáveis, não agressivos. 
• No caso de alunos que se mostram retraídos, alheios ao ambiente social, é importante encorajar a interação social de colegas com eles. É importante ressaltar que os colegas é que inicialmente devem ser incentivados e elogiados pelas iniciativas, pois qualquer pressão para interação, feita sobre um aluno retraído, pode aumentar esse retraimento. 
• Sugerem, ainda, para esses casos, que se procure designar o aluno para realizar uma atividade ou projeto em um grupo, dando a ele tarefas específicas que exijam a cooperação. 
• Parear o aluno retraído com um parceiro mediador, um tutor mais velho ou um adulto voluntário, de forma que estes possam lhe oferecer modelos adequados de participação, e que o aluno possa ser positivamente beneficiado quando apresentar comportamento semelhante. Ensinar comportamentos sociais adequados específicos para todas as crianças como, por exemplo, estabelecer contato visual, manter contato visual, responder a contatos verbais, iniciar contatos verbais, seguir instruções, responder a cumprimentos, cumprimentar pessoas por iniciativa própria, usar formas socialmente adequadas para manifestar raiva, etc... 
• Discutir a conduta indesejada com os demais alunos, buscando promover, com eles, a compreensão do fenômeno, bem como a compreensão de como se relacionar construtivamente com ele. 
• Estabelecer, juntamente com os alunos, padrões de conduta para a convivência coletiva, bem como a definição de conseqüências para o cumprimento ou o descumprimento do acordado pelo grupo. 
• Procurar desenvolver uma relação positiva com o aluno que apresenta conduta não adaptativa, recebendo-o sempre com simpatia, batendo papo com ele em momentos apropriados, reconhecendo explicitamente seus ganhos e avanços (por menor que sejam), e procurando identificar seus interesses e motivações. 
• Estabelecer a cooperação dos demais alunos em atividades de treinamento de habilidades sociais, de monitoramento profissional e de monitoramento acadêmico.
• Recorrer à assistência de membros da equipe técnica e de outros profissionais da comunidade, no caso de situações de crise, buscando o suporte necessário para administrá-las. 
• Estabelecer a normatização de procedimentos a serem rapidamente adotados, para lidar eficientemente com comportamentos particularmente difíceis.
Orientar aos demais alunos sobre como agir para gerenciar o relacionamento com colegas que apresentam condutas não adaptativas, ensinando-os como responder a situações específicas. 
• Estimular o aluno que apresenta essas condutas, a se envolver em todas as atividades cívicas, artísticas, esportivas e sociais da escola, juntamente com os demais colegas.
	
Organização de ambiente de estudo
Lewis & Doorlag (1991) sugerem vários procedimentos interessantes para tal desenvolvimento: Usar sempre um mesmo sinalizador, uma dica que chame a atenção dos alunos, antes de lhes apresentar uma informação verbal importante (“Escutem! Prontos?” ou “Está na hora de começar!”). 
• Agrupar os alunos em formato de semicírculo, ou de U, para favorecer que todos possam manter contato visual com o professor. 
• Usar a proximidade física para encorajar a atenção dos alunos. 
• Reduzir a previsibilidade de suas ações, variando a forma de apresentação das lições. 
• Arranjar áreas de trabalho individual, nas quais hajam poucas oportunidades de distração, sejam elas visuais ou auditivas. 
• Ajudar seus alunos a organizar seu horário, suas atividades na sala de aula, seu material de trabalho, sua carteira.
Apresentar orientações para as tarefas tanto verbalmente, como por escrito. 
• Iniciar o ensino da organização do trabalho, com orientação de poucos passos. Aumentá-los gradativamente. 
• Apresentar modelos aos alunos sobre como se organizar no trabalho.
Encorajar os alunos a pensar antes de falar, exercitando com eles um “tempo de pensar” de 5-10 segundos, antes de apresentar uma resposta. 
 Hardman et al (1993) ainda sugerem: 
• Estimular o desenvolvimento de habilidades de auto-gerenciamento para todos os alunos da sala. 
• Estabelecer, sempre com clareza e objetividade, os horários, as rotinas de sala de aula, as regras e o sistema de conseqüenciação, para todos os alunos da sala. 
• Usar estratégias de aprendizagem cooperativa para promover a aprendizagem de todas as crianças e o desenvolvimento de relações positivas entre elas. 
• Criar um ambiente social e de aprendizagem que seja acolhedor e dê suporte para o aluno. 
	
Organização escolar
É fundamental que o professor conheça cada aluno que faz parte de sua turma. Assim poderá elaborar um plano de trabalho com os mesmos. Estabelecer com os alunos os limites, as regras necessárias para convivência. Ponderar as relações de conteúdo aprendido na escola com situações diárias; as atividades acadêmicas têm que ocorrer em um ambiente que por si só tenha significado e estabilidade para o aluno. 
O ensino, quando necessário deverá ser individualizado, norteado por um Plano de Ensino que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e a elas responde pedagogicamente. 
A previsibilidade das ações e de acontecimentos pode diminuir em muito a ansiedadedo aluno que apresenta comportamento não adaptativo. 
O professor deve estruturar o uso do: 
tempo 
espaço 
materiais 
e a realização das atividades 
Com isto torna-se pode-se diminuir ao máximo o caos que um ambiente complexo pode representar para esse aluno; 
 Estabelecer juntamente com os alunos: padrões de conduta e convivência coletiva, definição de conseqüências para o cumprimento ou descumprimento do acordado pelo grupo. 
A educação é uma das formas mais efetivas para ajudar o aluno com TEA a aprender, pois o aluno não aprende sozinho e a maioria das atividades aprendem por meio da experiência.
Para haver educação inclusiva é preciso conhecimento, mudança de práticas pedagógicas e postura diante das demandas dos estudantes, em “uma escola inclusiva que propõem um modo de organização educacional que considera as necessidades de todos os alunos” (MANTOAN, 2006, pag. 19). 
Concluindo
Qual educação para todos que queremos? Dito de outro modo: por qual educação inclusiva é que lutamos? Consideramos a escola como um lugar privilegiado na sociedade e, portanto ela tem um papel social, na qual queremos e almejamos uma escola de qualidade para todos(FERREIRA;FERREIRA,2013) e isto inclui pensar sobre práticas que de fato atendam a diversidade dos sujeitos, uma escola que favoreça o acesso ao conhecimento cientifico e promova desenvolvimento e aprendizagem para todos os alunos.
Referências
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