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A IMPRESSIONISMO 2o ANO

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COLÉGIO MARISTA SÃO LUIS
FICHA DE CONTEÚDO
2º ANO – ENSINO MÉDIO
ARTE – Prof. Geysa Balravento
A IMPRESSÃO DO MOMENTO
 O nome Impressionismo, como tantos outros exemplos na História da Arte (os termos gótico ou maneirismo, por exemplo), inicialmente teve um cunho pejorativo. Impressão: Sol Nascente, 1872
Claude Monet
 Foi um rótulo colocado ao trabalho de um grupo de artistas que, de acordo com os críticos da época, acreditavam na impressão do momento como algo tão importante que se bastava por si mesa, dispensando as técnicas tradicionais acadêmicas. 
 Esses artistas realizaram inúmeras exposições em Paris entre 1874 e 1886, porém, sua aceitação pelo público foi lenta e sofrida, pela incompreensão ao trabalho realizado. 
 Ridicularizados inicialmente pela crítica por não seguirem a tradição pictórica que vinha sendo solidificada desde o renascimento, acabaram por, paulatinamente, obter o respeito e aceitação de suas “novas técnicas“ por parte do público. E, como acontece em muitas ocasiões, a crítica foi a reboque dos acontecimentos.
A BUSCA DA IMAGEM AO NATURAL
 Os objetos retratados ao ar livre, sob a luz natural, eram bastante valorizados pelos impressionistas. O volume e solidez, características que a pintura tradicional pregava como fundamentais para uma obra de arte existir, começaram a ser desrespeitados, abrindo caminho para as vanguardas estéticas do Século 19.Quanto à fidelidade com o objeto retratado, não se pode dizer que os impressionistas não a desejassem, mas buscavam essa fidelidade à sua maneira. Nas obras puramente impressionistas podem ser apreciado várias caraterísticas:
- Cor: Existem 3 cores primárias: Amarelo, vermelho, azul e 3 complementares: violeta, verde e laranja. Ao associar-se os primeiros, surgem os complementares. Estas cores não devem ser misturadas na paleta, e sim serem sobrepostas na tela e que seja a retina do espetador que as misture.
- Plasmação da luz: Os objetos vêem-se porque a luz incidem neles. O pintor converte as cores em uma sensação luminosa. A cor é uma modalidade da luz e a pintura uma mistura de tons luminosos.
- Repetição de temas: Um mesmo tema pode ser pintado infinidade de vezes: " Monet, Catedral de Ronen". Trata-se de ver o efeito da luz em diferentes momentos do dia ou do ano sobre um mesmo objeto.
- Coloração das sombras: As sombras deixam de ser escuras e pintam-se com as cores complementares. Assim desaparece o claro-escuro e a tela se torna uma harmoniosa combinação de cores e pinceladas. 
- Pincelada Solta: Preferem as manchas pastosas e grossas, os toques justapostos de cores claros do que uma pincelada retocada.
- Pintura ao ar livre: Responde ao interesse pelo estudo da luz que se reflete especialmente nos temas paisagem.
 Com efeito, os impressionistas faziam suas pinturas fora das convenções artísticas, mas, de preferência, sob os efeitos do olhar e das mudanças da luz diária.
 Nesse sentido pode-se dizer que são descendentes do Realismo. As cores eram de fundamental importância para o grupo, elemento extremamente expressivo em sua arte.
A IMPORTÂNCIA DO PINCEL NA FORMULAÇÃO DA OBRA
 A frescura da impressão que um objeto causava ao artista deveria ser captada pelas pinceladas. Os objetos retratados seriam aqueles percebidos pela visão como paisagens, retratos, cenas do cotidiano. 
 Duas influências foram fundamentais para o movimento: as estampas japonesas que popularizam-se na Europa no final do Século 19, com seu desrespeito à perspectiva e às normas de composição da academia ocidental - suas formas repletas de vida encantavam os impressionistas - e a invenção da fotografia.
CLAUDE MONET
“Todos discutem minha arte e fingem compreender, como se fosse necessário compreendê-la, quando é simplesmente necessário amar.”
Claude Monet
Desde cedo o menino Claude deixava os pais e os professores preocupados, pois era um aluno indisciplinado, que aproveitava o tempo fazendo caricaturas a carvão. Nem de longe imaginavam que ali estava se formando um dos maiores pintores do mundo, que teve atuação importante no movimento Impressionista Francês, que revolucionou a maneira de pintar, utilizando a luz solar e a natureza para captar a realidade das cores, que eram sempre coloridas e muito vivas.
Aos poucos seus desenhos foram sendo apreciados e adquiridos por admiradores. Ao perder a sua mãe teve como tutora a sua tia, que junto com Boudin que além de amigo lhe ensinou as primeiras pinceladas ao ar livre, incentivaram-no a ir para Paris para estudar pintura. Na cidade luz fez amizade com Courbet e Pissaro, mas logo teve que deixar os estudos para ir para a África atendendo chamamento militar.
Em 1862, um ano após ter partido, regressa a Paris, quando conhece Bazille, Renoir e Sisley. Os pintores, pertencentes ao movimento impressionista, se unem utilizando cores vivas e contrastantes para atingir o efeito da luz sobre a natureza, característica dos impressionistas.
Neste período conhece Camille Doncieux, modelo de seus quadros, por quem se apaixonou. Teve dois filhos Jean e Michael e viveu o período mais importante de sua obra, até 1870, utilizando a nova técnica, quando pintou o quadro Impression Soleil Levant. (1872-73) Impressão, nascer do sol.
O quarteto expõe seus trabalhos no estúdio Nadar, em Paris, em 1874. A obra é ridicularizada e não é aceita pela sociedade, que não a compreende. Foi quando o crítico Louis Leroy, chamou o grupo de impressionistas, numa ironia ao quadro Impression de Monet cujo sentido seria primeira impressão ou rascunho. Assim foi batizado o movimento, que hoje é aclamado no mundo todo.
O início de sua carreira foi de grandes dificuldades financeiras. Sua esposa Camille, o apoiou sempre até a sua morte, após o nascimento do filho Michael, sem ter presenciado o sucesso de suas obras. Com o passar do tempo Alice viúva de Ernest Hoschede, decidiu cuidar do pintor e seus dois filhos.
Como teve um longa vida, completando 86 anos de idade, conseguiu atingir e usufruir da fama em vida, morrendo em 1926 em Giverny, cidade localizada a 80 km de Paris, onde está a casa e os jardins que impressionam até os dias de hoje e que serviram de inspiração para suas belas pinturas. 
Sem dúvida alguma Claude Monet é hoje reconhecido como o grande nome do impressionismo e um dos maiores pintores de todos os tempos. É impossível desconhecer o legado deste grande artista, razão pela qual este artigo foi escrito, na esperança de que muitas pessoas possam conhecer sua vida e sua obra.

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