Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução às Máquinas elétricas Rotativas Disciplina: Acionamento de máquinas I Professora: Lívia Princípio Conversão eletromecânica em um gerador Princípio de conversão eletromecânica em um motor Conservação de energia • Ex: motor elétrico = + + Entrada de energia de fonte elétrica Saída de energia mecânica Aumento na energia armazenada no campo de acoplamento Energia convertida em calor Energia elétrica de entrada menos as perdas resistivas Energia mecânica de saída e perdas por atrito e ventilação Aumento na energia armazenada no campo de acoplamento e perdas associadas ou = + Exemplo de circuito magnético com excitação única Exemplo: eletroímã Exemplo de circuito magnético com excitação dupla Exemplo: gerador elétrico 1. Conceitos elementares • Carcaça: suporte e proteção da máquina • Estator: parte fixa da máquina (pode ser armadura ou campo) • Rotor: parte móvel (pode ser armadura ou campo) Estator Rotor 1. Conceitos elementares • Campo: Enrolamento (ou ímã) que produz o campo magnético principal ou de excitação. (baixa potência) • Armadura: Enrolamento que sofre ação do campo principal e no qual ocorre a conversão.(alta potência) • Pólos: regiões do campo que definem o sentido do campo magnético principal (ou de excitação) 1. Conceitos elementares • Enrolamentos: bobinas de cobre para condução de corrente. (no estator e/ou no rotor) • Núcleo: Material de alta permeabilidade magnética usado para facilitar o acoplamento magnético entre as bobinas. (no estator e no rotor) • Ímãs permanentes: usados em algumas máquinas substituindo um dos enrolamentos. (enrolamento de campo) 1. Conceitos elementares Enrolamento de armadura Máquina CA Máquina CC Armadura no estator Armadura no rotor 1. Conceitos elementares • Gerador CC: • Motor CC: Armadura (rotor) Recebe energia mecânica (gira) Tensão e corrente são induzidas nos seus condutores devido ao campo variável Campo (estator) Recebe pequena corrente para formar o campo magnético Campo (estator) Recebe pequena corrente para formar o campo magnético Armadura (rotor) Recebe corrente para que hajam forças magnéticas sobre seus condutores As forças magnéticas levam à rotação. 1. Conceitos elementares Pólos salientes Pólos lisos Máquinas CC 1. Conceitos elementares Pólos salientes Pólos lisos Máquinas CA 1. Conceitos elementares • Anéis coletores: parte condutora do rotor que recebe ou fornece corrente às escovas. • Escovas de carvão: contatos que recebem ou fornecem corrente aos conectores externos da máquina. Equações práticas de torque e tensão Máquinas ca - Tensão • Tensão induzida: • Velocidade relativa : • Valor de pico da tensão: • Valor eficaz: • Valor eficaz com fator de enrolamento: tsenNe max f 2 máxmáx NE V V srad / máx máx ef Nf NfE E 44,4 2 2 2 max V máxWef NfKE 44,4 V Máquinas ca - Torque • Torque eletromagnético: cos 8 2 mJpT Número de pólos Fluxo por pólo Distribuição de corrente Ângulo entre corrente e fluxo no pólo cos177,0 222 IKZpT WNúmero total de condutores da armadura Fator de enrolamento da armadura Corrente de armadura por fase 222 cos 1 IEqT m Velocidade angular mecânica Número de fases da armadura Tensão eficaz por fase induzida na armadura Ângulo de fase Máquinas cc - Tensão • Tensão média para uma bobina: • Como: • Tensão média: NfEa 4 120 nP f Velocidade em rpm 60 2 n NPEa Máquinas cc - Tensão • Para várias bobinas com Z condutores e a caminhos paralelos: • Agrupando as constantes: • Em rad/s: 60 n a Z PEa nKE Ea Constante do enrolamento a ZP KE 60 TT KE a ZP KT 2 Máquinas cc - Torque • Torque eletromagnético: J P T 2 mN aI a ZP T 2 mN Corrente total em uma escova aT IKT Constante de torque aa m IET 1 Exemplo • Um motor cc de dois pólos possui uma bobina isolada de 10 espiras, de passo pleno. Tem uma distribuição retangular de campo de altura 0,5T. O raio do rotor é 0,2m e o comprimento axial é 0,3m. (a) Calcule o fluxo por pólo, em Webers. (b) Aplica-se uma corrente à bobina e o motor gira até atingir uma velocidade de 625 rpm. Calcule a fem induzida na bobina. (c) Qual a taxa de variação do fluxo no tempo? = Brl nKE Ea a ZP KE 60 Máquinas CA 2. Gerador CA síncrono 1- O enrolamento de campo (rotor) é alimentado por uma fonte de corrente contínua. 2- Um campo magnético é formado neste enrolamento. 3- O rotor gira a uma velocidade n, tornando o campo magnético variável. 4- O campo variável atua sobre o enrolamento de armadura (estator) induzindo tensão e corrente alternadas. 2. Gerador CA síncrono 2. Gerador CA síncrono • Velocidade síncrona – f : frequência elétrica da tensão gerada – P: número de pólos – vs: velocidade apresentada pelo campo principal e pelo rotor P f s 120 3. Motor CA síncrono 1 – Uma corrente alternada é aplicada ao enrolamento de armadura do estator. 2- Este campo gira a velocidade síncrona. 3 – Uma corrente CC de excitação é aplicada ao enrolamento de campo do rotor. 4 – A força magnética aplicada ao rotor faz este girar com uma velocidade tal que os campos do estator e do rotor sejam estacionários entre si. 4. Máquinas de indução (assíncrona) • Estator: armadura • Rotor: Campo • Não há corrente CC no rotor. A corrente é alternada no rotor é induzida pelo próprio estator da máquina. • A velocidade do rotor é diferente da síncrona. 4. Máquinas de indução (assíncrona) • As correntes são induzidas no rotor quando há uma diferença entre o fluxo da armadura e do campo, ou seja, quando há um escorregamento. – s: escorregamento – vr: velocidade do rotor sr s )1( 4. Máquinas de indução (assíncrona) Rotor gaiola de esquilo Rotor bobinado Máquinas CC Gerador de Corrente contínua • Corrente contínua nos terminais do rotor (armadura) e do estator (campo). • A corrente gerada no enrolamento do rotor é alternada e retificada. • A retificação é realizada por um comutador mecânico. Gerador de CC Forma de onda do fluxo magnético e da tensão gerada Forma da tensão retificada entre as escovas Gerador de CC • Comutador Comutador Vídeo-comutador FMM de enrolamentos concentrados Máquinas CA (componente fundamental – série de Fourier para ondas retangulares) Enrolamentos distribuídos FMM de enrolamentos distribuídos Máquinas CA Exemplo • Calcule o fator de enrolamento, em função da força magnetomotriz, para o enrolamento da fase a, com corrente de armadura de 10A, da figura abaixo. O número de espiras nas quatro bobinas dos dois pares externosde ranhuras for igual a 6 ao passo que o número de espiras nas quatro bobinas das ranhuras internas for igual a 8. FMM de enrolamentos distribuídos Máquinas CA • Enrolamento distribuído no rotor FMM de enrolamentos distribuídos Máquinas CC • Exemplo FMM de enrolamentos distribuídos Máquinas CC Devido à limitações construtivas Impostas aos enrolamentos pelo Comutador. Da série de Fourier para ondas triangulares Campos magnéticos em máquinas rotativas • Máquinas com entreferros uniformes Campo magnético Fundamental do Campo Campos magnéticos em máquinas rotativas • Máquinas com entreferros uniformes Exemplo Campos magnéticos em máquinas rotativas • Máquinas com entreferros não-uniformes Campos magnéticos em máquinas rotativas • Máquinas com entreferros não-uniformes Tensão gerada – Máquinas CA Tensão gerada em Máquinas CC – enrolamentos concentrados Aproximando a distribuição de fluxo em uma forma senoidal:c (Tensão entre as escovas) Valor médio: Velocidade mecânica em rpm: • Considerar: – Ca: número de condutores ativos; – m: número de caminhos em paralelo. Tensão gerada em Máquinas CC – enrolamentos concentrados Referências • FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY JÚNIOR. Charles. UMANS, Stephen D. - Máquinas Elétricas: com introdução à eletrônica de potência, 6ª Edição Editora Bookman, Porto Alegre, 2006. • DEL TORO, Vicent – Fundamentos de máquinas elétricas, Editora LTC, Rio de Janeiro, 1994
Compartilhar