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Responsabilidade civil Exercício 3

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02/04/2018 Conteúdo Interativo
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1573160&classId=893794&topicId=2191590&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois
dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com
o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo.
(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a
alternativa correta.
João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao
avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a
mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João
acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa?
Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o
veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do
mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de
estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do
réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente:
Aluno: WENDELL SANTOS SODRE Matrícula: 201502275449
Disciplina: CCJ0050 - RESP. CIVIL Período Acad.: 2018.1 (G) / EX
 
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O
mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3).
Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será
usado na sua AV e AVS.
 
1.
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda
que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que
inutilizou a prestação para Joana.
 
 
2.
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica
em sucumbência recíproca.
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este
causados a terceiro, no uso do carro alugado.
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de
ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a
expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a
culpa exclusiva da vítima e a força maior.
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais
 
 
3.
Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis.
Há culpa concorrente.
 De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção.
Dos pais da criança - culpa "in vigilando".
 
 
4.
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I. A teoria do risco integral ¿ é a concepção mais radical da responsabilidade objetiva II. A teoria do risco criado ¿ é
aquele adotada pelo art. 927, par. un., do Código Civil. III. A teoria do risco criado se fundamenta na obrigação de
reparar o dano, em razão da atividade desenvolvida pelo ofensor, e geradora do fato danoso. IV. São hipóteses de
aplicação legal da teoria do risco: art. 37, §6º da CR; artigos 12 a 14 do CDC; artigos ¿ 734, 936 e 937 do Código
Civil. Marque a alternativa correta
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como
confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de
causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de
causalidade:
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com
uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma
ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
V EXAME DE ORDEM UNIFICADO João trafegava com seu veículo com velocidade incompatível para o local e
avançou o sinal vermelho. José, que atravessava normalmente na faixa de pedestre, foi atropelado por João,
sofrendo vários ferimentos. Para se recuperar, José, trabalhador autônomo, teve que ficar internado por 10 dias,
sem possibilidade de trabalhar, além de ter ficado com várias cicatrizes no corpo. Em virtude do ocorrido, José
ajuizou ação, pleiteando danos morais, estéticos e materiais. Com base na situação acima, assinale a alternativa
correta.
A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil).
O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de
culpa.
O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima.
O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um
veículo parado em fila dupla.
 
 
5.
Somente duas são verdadeiras
Todas são falsas
 c) Todas são verdadeiras
semente três são verdadeiras
 
 
6.
Culpa exclusiva da vítima.
 Força maior ou caso fortuito.
Culpa de terceiro.
Culpa comum.
 Culpa não concorrente.
 
 
7.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados
na viatura estadual.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a
responsabilidade objetiva.
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de
causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
 
 
8.
José terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento, e ao dano estético, em razão das cicatrizes.
Quanto ao tempo em que ficou sem trabalhar, isso se traduz em lucros cessantes, que não foram pedidos, não
podendo ser concedidos.
 José terá direito a receber a indenização na forma pleiteada: o dano moral em razão das lesões e do
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sofrimento por ele sentido, o dano material em virtude do tempo que ficou sem trabalhar e o dano estético
em razão das cicatrizes com que ficou.
José terá direito apenas ao dano moral, já que o tempo que ficou sem trabalhar é considerado lucros
cessantes, os quais não foram expressamente requeridos, e não podem ser concedidos. Quanto ao dano
estético, esse é inacumulável com o dano moral, já estando incluído neste.
José não poderá receber a indenização na forma pleiteada, já que o danomoral e o dano estético são
inacumuláveis. Assim, terá direito apenas ao dano moral, em razão do sofrimento e das cicatrizes, e ao dano
material, em razão do tempo que ficou sem trabalhar.
José não tem direito a indenização porque não teve o devido cuidado ao atravessar na faixa de pedestre.
(item acrescentado na questão original)

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