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RELATÓRIO Aulas Práticas Química e Fertilidade do Solo

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Ministério da Educação 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
Instituto Federal Catarinense 
Campus Concórdia 
___________________________________________________________________________ 
DANIEL VINICIUS MOCELLIN 
LEONARDO ALBERTO MÜTZENBERG 
RENATA ALBERTINA MAGRO 
TALITA DURANTE BOSETTI 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
Química e Fertilidade do Solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concórdia 
2017 
 
SUMÁRIO 
 
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS ................................................................................. 3 
1.1 COLETA E AMOSTRAGEM DO SOLO ................................................................. 3 
1.2 DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ NO SOLO ........................................................... 5 
1.3 DETERMINAÇÃO DE K .......................................................................................... 6 
1.4 DETERMINAÇÃO DE P ........................................................................................... 7 
1.5 DETERMINAÇÃO DE Ca Mg e Al .......................................................................... 8 
1.6 DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGANICA NO SOLO .................................. 8 
2. MATERIAIS E METODOS ...................................................................................... 9 
2.1 AULA PRÁTICA 1 – COLETA DO SOLO .............................................................. 9 
2.2 AULA PRÁTICA 2 – DETERMINAÇÃO DE pH EM CaCl2, pH e índice SMP ... 10 
2.3 AULA PRÁTICA 3 – DETERMINAÇÃO DE Ca, Mg E Al. ................................. 11 
2.4 AULA PRÁTICA 4 - EXTRAÇÃO COM SOLUÇÃO DE MEHLICH 1 PARA 
DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO (P) E POTÁSSIO (K). .......................................... 12 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 12 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 16 
 
 
 
 
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS 
 
1.1 COLETA E AMOSTRAGEM DO SOLO 
A amostragem do solo é a primeira e principal etapa para sua análise, pois é a 
partir de uma amostra de solo que se pode interpretar e corrigir as doses necessárias de 
nutrientes para a correção e adição de adubos. Com base nisso pode-se dizer que é de 
extrema importância a coleta do solo, pois no laboratório não é possível corrigir os erros 
cometidos a campo (CANTARUTTI, 2008). 
Assim uma amostragem inadequada resulta em uma análise imprecisa e, 
consequentemente em uma interpretação e recomendação equivocadas, podendo causar 
graves prejuízos econômicos ao produtor, ocasionado pela deficiência de nutrientes e 
menor produtividade e danos ao meio ambiente, quando há excesso de adubação, 
ocorrendo lixiviação para rios e lagos. Uma amostragem criteriosa requer a observação 
do sistema em uso, também como de princípios relacionados a seleção da área para 
amostragem e com a coleta das amostras (SILVA, 2009). 
Segundo Silva (2009), para que a amostra do solo seja representativa, a área 
amostrada deve ser a mais homogênea possível. Então, a propriedade ou a área a ser 
amostrada deverá ser subdividida em glebas homogêneas. Nesta subdivisão, levam-se em 
conta a vegetação e a posição topográfica (topo do morro, meia encosta, baixada, etc.), as 
características perceptíveis do solo (cor, textura, condição de drenagem, etc.) e o histórico 
da área (cultura atual e anterior). 
Na amostragem da área com cultura perene, deve-se considerar na coleta as 
variações de cultivar, idade das plantas, características do sistema de produção e, 
principalmente, a produtividade. Diante o exposto, ressalta-se que os limites de uma gleba 
de terra para amostragem não devem ser definidos pela área, mas sim pelas características 
já descritas acima que determinam sua homogeneidade. Para maior eficiência, não se deve 
amostrar glebas superiores a 10 ha (CQFS RS/SC, 2016). 
Na amostragem de solos para a análise química, trabalha-se com amostras simples 
e compostas. Amostra simples refere-se ao volume de solo coletado em um ponto da gleba 
e a amostra composta é a mistura homogênea das várias amostras simples coletadas na 
gleba, sendo parte representativa desta, a qual será submetida à análise química (CQFS 
RS/SC, 2016). 
Para que a amostra composta seja representativa da gleba, devem ser coletadas de 
20 a 30 amostras simples por gleba. Outro aspecto fundamental é a distribuição espacial 
 
das amostras simples na gleba. As amostras simples devem ser uniformemente 
distribuídas por toda área, o que é obtido realizando a coleta ao longo de um 
caminhamento em zigue-zague (CANTARUTTI, 2008). 
É importante que as amostras coletadas em uma gleba tenham o mesmo volume 
de solo. Isto se consegue padronizando a área e a profundidade de coleta da amostra 
simples. É possível obter boa padronização, utilizando instrumentos como trado calador 
ou pá de corte, pois estes mantem a camada superficial intacta, sem perdas, já que ali há 
maior concentração de nutrientes e MOS (CANTARUTTI, 2008). 
A amostra deve ser coletada cortando uma fatia de 4 cm de espessura em uma das 
paredes da trincheira. Em seguida, com o solo aderido ao instrumento, são cortadas e 
descartadas as porções laterais do volume de solo deixando somente a porção central. 
Deste modo, a amostra simples constituir-se-á do volume de solo contido em um 
instrumento com tamanho de 4 cm e verticalidade correspondente à profundidade de 
amostragem (SILVA, 2009). 
 Segundo CQFS RS/SC (2016), para a maioria das culturas, as amostras simples 
são coletadas na camada de 0 a 20 cm, no entanto. Para culturas já estabelecidas, por 
exemplo, recomenda-se a amostragem na camada de 0 a 5 cm ou de 7 a 20 cm, visando 
ter conhecimento nas camadas mais profundas, já que os nutrientes estão concentrados na 
porção superficial nesses sistemas. Em caso de culturas que produzam tubérculos, como 
cenoura e batata inglesa, é necessária uma amostragem de 0 a 30 cm ou mais (SILVA, 
2009). 
Para áreas novas, principalmente quando se pretende implantar culturas perenes, 
recomenda-se coletar as camadas de 0 a 20, 20 a 40 e 40 a 60 cm. A amostragem de 
camadas mais profundas permitirá avaliar a necessidade da correção de elementos 
químicos que interfiram no crescimento radicular, tais como: elevada acidez e/ou 
elevados teores de Al3+. As amostras das diferentes camadas devem ser coletadas no 
mesmo ponto e em igual número. No ponto de coleta das amostras, a superfície do solo 
deverá ser limpa, removendo restos vegetais sem remover a camada superficial do solo 
(CQFS RS/SC, 2016). 
Em sistemas de plantio direto consolidado, recomenda-se a amostragem de uma 
fatia de 3 a 5 cm de solo, retirada com pá de corte, transversalmente aos sulcos de plantio. 
Nos primeiros três anos do sistema recomenda-se amostrar as camadas de 0 a 10 cm e de 
10 a 20 cm. Nos anos seguintes, e para maior informação, amostrar as camadas de 0 a 5, 
5 a 10 e de 10 a 20 cm (CQFS RS/SC, 2016). 
 
A amostragem de solo pode ser feita em qualquer época do ano; no entanto, esta 
deve ser realizada com boa antecedência da época de plantio e, ou, adubação, 
considerando o tempo que decorrerá entre a amostragem e a recepção dos resultados. Para 
culturas perenes em produção, recomenda-se que a amostragem seja feita após o término 
da colheita (SILVA, 2009). 
As amostras simples devem ser reunidas em um recipiente limpo, 
preferencialmente, plástico. O solo deve ser cuidadosamente destorroado e perfeitamente 
homogeneizado, para obter uma amostra composta representativa, que deve possuir um 
peso de aproximadamente 500g. Este volume de solo deve ser seco à sombra e depois 
enviado aolaboratório, não sendo recomendado secar ao sol ou peneirar o solo (SILVA, 
2009). 
A frequência de amostragem depende do manejo da propriedade e, 
principalmente, da intensidade da adubação aplicada. Em áreas cultivadas anualmente 
com uma cultura de ciclo curto e mantida em pousio, recomenda-se amostragem a cada 
três anos. Em áreas manejadas com rotação de cultura, com maiores doses de adubação, 
recomenda-se a amostragem anual. Para culturas perenes, a partir da fase produtiva, é 
recomendada a amostragem anual, principalmente quando são aplicadas doses mais 
elevadas de fertilizantes (CANTARUTTI, 2008). 
 
1.2 DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ NO SOLO 
Os solos, na sua condição natural pode ser ácido, isso é devido ao material de 
origem e da intensidade do intemperismo. Regiões com altas precipitações e elevadas 
temperaturas normalmente apresentam solos mais ácidos, pela remoção de cátions que 
servem de nutrientes e adição em seu lugar cátions de natureza ácida, como Al e H. Do 
ponto de vista químico, um solo é considerado ácido quando seu pH estiver abaixo de 
7.0, onde o potencial de reposição de H+ é muito superior ao de OH-, definindo os 
conceitos de acidez ativa, trocável e potencial dos solos (SAMBATTI et al., 2003). 
Logo, o pH está ligado com a concentração de H+ na solução do solo, 
determinando assim a acidez ativa. Para determina-la são utilizados métodos 
potenciômetros, com eletrodo específico, os métodos mais utilizados são: em suspensão 
com água, com KCl 1 mol L-1 e em CaCl2. Os valores do pH em água apresentam maior 
variabilidade entre repetições quando comparados aos outros (EBELING, 2006). 
No pH medido em água pode haver erros devido a concentração de íons, isto pode 
ser evitado fazendo-se uso de uma solução, como o CaCl2 ou KCl. As determinações 
 
utilizando estas duas soluções apresentam algumas vantagens em relação ao em água: 
menor erro ligado a diluição, efeito de sais solúveis e quantidade de eletrólitos na solução. 
Enquanto que com KCl é utilizado em levantamentos pedológicos e também minimiza o 
efeito de sais solúveis. Mesmo sendo mais precisos os resultados obtidos, estes possuem 
valores próximos ao pH em água (PEREIRA et al., 2005). 
A acidez potencial é composta pela acidez trocável e não trocável ou (H + Al), é 
determinada por meio potenciômetro, usando a solução SMP. Este método é baseado na 
medida do decréscimo do pH de uma solução tampão de acetato de amônio 1 mol L-1 pH 
7,0 em contato com uma amostra de solo (CQFS RS/SC, 2016). 
A partir desse valor encontrado, analisando uma tabela pré-determinada indica-se 
a necessidade de calcário a fim de elevar o pH no valor desejável (5,5; 6,0; 6,5). 
Atualmente é utilizado outro método com uma solução Tampão Santa Maria (TSM), 
sendo idêntica a SMP, porém tendo a vantagem de não conter substâncias potencialmente 
tóxicas (CQFS RS/SC, 2016). 
 
1.3 DETERMINAÇÃO DE K 
O potássio é um dos elementos essenciais para o desenvolvimento das plantas, 
controlando o potencial osmótico e responsável pelo “enchimento” dos frutos. É 
encontrado no solo três maneiras: trocável, não trocável ou na solução do solo. O trocável 
é aquele adsorvido às cargas negativas do solo (CTC) está em equilíbrio com o potássio 
na solução do solo, sendo a forma responsável pela disponibilidade deste elemento para 
as plantas (ERNANI et al., 2002). 
Após a amostragem do solo, o potássio é determinado por espectroscopia de 
chama. Este método se baseia na emissão de fótons pelos átomos excitados, quando estes 
passam de um orbital menos para um mais energético. Esses fótons têm comprimento de 
onda específico para cada elemento, no caso do potássio é de 766 nm, onde a quantidade 
de energia emitida é proporcional a concentração do elemento na amostra. A detecção e 
medição desta energia de radiação é feita por fotômetro de chama ou por 
espectrofotômetro de chama (ERNANI et al., 2007). 
Constatou-se experimentalmente que o extrator de Mehlich-1 também é utilizado 
na determinação de fósforo, extrai do solo o potássio trocável. Sendo assim, os teores de 
K+ obtidos estão correlacionados com o potássio absorvido pelas plantas, ou seja, é aquele 
utilizado para estimar o potássio disponível (CQFS RS/SC, 2016). 
 
 
1.4 DETERMINAÇÃO DE P 
As recomendações e determinações de fosforo foram elaboradas para o sistema de 
plantio convencional, em meados de 1980, e atualmente o cenário está partindo para o 
plantio direto, dessa maneira esses conceitos devem ser repensados e atualizados, pois a 
concentração desse nutriente passou a ser na camada mais superficial do solo (0-10 cm) 
ao invés de em profundidade (10-20 cm) (SCHLINDWEIN & GIANELO, 2004). 
Outra modificação ocorreu no processo de adubação devido há necessidade de 
nutrientes na superfície, sendo assim, houve aumento da utilização de fosfatos naturais 
na adubação, principalmente nos solos cultivados sob sistema plantio direto. 
Para a determinação de fosforo no Brasil geralmente é utilizado o método 
Mehlich-1 é utilizado para a avaliação da disponibilidade de P para as plantas nos estados 
do RS e SC. Essa solução foi proposta por Mehlich em 1953 para a avaliação da 
disponibilidade de P, K e de outros nutrientes, a determinação do teor de P é feita por 
espectrometria de absorção molecular. A determinação do P extraído é feita com adição 
de molibdato de amônio, que reage com o fosfato na solução formando um complexo. 
Conforme o teor de P extraído aumenta a coloração azul da solução, devido a adição de 
um corante (RAIJ et al., 1997). 
O Mehlich-1 é composto por solução diluída de ácidos fortes, cuja reação com o 
fosfato natural é intensa, superestimando a quantidade de P disponível nessas lavouras 
(RAIJ et al., 1997). Além disso, o método Mehlich-1 extrai menos P de solos muito 
argilosos e pode subestimar a sua disponibilidade. Isso pode ocorrer devido à 
neutralização parcial da solução extratora e, ou, pela readsorção do P extraído (Kamprath 
& Watson, 1980). Na comparação do método Mehlich-1 com os métodos Mehlich-3 e 
resina de troca iônica, estes últimos extraem mais P, logo poderiam ser melhores do que 
aquele (RAIJ et al., 1997). 
 O fósforo total do solo é encontrado em diversas maneiras variáveis quanto a sua 
natureza química e poder de ligação aos coloides. Também possuem diferentes 
capacidades de liberação e abastecimento da solução do solo, sendo dividido de acordo 
com a facilidade de reposição deste a solução do solo, lábeis, moderadamente lábeis e 
não- lábeis. Uma boa analise de P disponível no solo deve incluir a quantidade disponível 
ou P lábil na solução, capacidade ou poder tampão do mesmo, também como sua 
mobilidade no solo (SILVA, 2009). 
 
 
1.5 DETERMINAÇÃO DE Ca Mg e Al 
O cálcio e o magnésio são elementos essenciais para as plantas, geralmente são 
encontrados em abundância no solo suprindo as necessidades das plantas, devido a isto, 
são raramente utilizados como fonte de fertilizantes. A sua aplicação pode ser em forma 
de cal a fim de aumentar o pH de solos ácidos e eliminar o Al³+ o qual é tóxico para as 
plantas, impedindo o crescimento das raízes (TROEH, et al., 2007). 
No Brasil a maioria dos laboratórios determina o Ca e Mg trocáveis por titulação 
com EDTA, na presença de indicadores dos indicadores como o calcon para o Ca e o 
negro de eriocromo T para o Ca + Mg, onde que o Mg é encontrado por diferença. 
Enquanto que a determinação do Al trocável ocorre através de uma titulação de 
neutralização, utilizando hidróxido de sódio na presença do indicador azul de bromotimol 
(TROEH, et al., 2007). 
A determinação do teor trocável de Ca, Mg e Al é efetuada utilizando o sistema 
de cátions trocáveis com uma solução deKCl 1 mol L -1. Este procedimento é realizado 
por espectrofotometria de absorção atômica ocorrendo por vaporização da solução em ar 
e acetileno, com a atomização de Ca e Mg que absorve a radiação a 422,7nm e 285,2nm 
respectivamente. Este método apresenta algumas vantagens quando comparado ao com 
EDTA como a maior precisão, exatidão, sensibilidade e rapidez. Também possui a 
capacidade de analisar três elementos ao mesmo tempo, sendo assim agiliza processos 
em laboratório (SILVA, 2009). 
 
1.6 DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA ORGANICA NO SOLO 
 Tanto do ponto de vista químico, físico ou biológico a matéria orgânica exerce 
papel de grande importância no solo. A sua composição química, alterações e as suas 
funções vem sendo estudados nos últimos anos devido ao fato da sua grande importância 
para a disponibilização de nutrientes as plantas, retenção de água, formação de agregados, 
atuando como agente cimentante, dentre outros fatores (SOARES et al., 2009). 
 A determinação do teor de matéria orgânica no solo é efetuada através da oxidação 
a CO2 por íons Dicromato em meio fortemente ácido. Este método é um aperfeiçoamento 
do original proposto por Walkley e Black em 1934, onde a determinação da quantidade 
de íons Cr (III) reduzidos é realizada pela titulação dos íons de Dicromato em excesso 
com íons de Fe3+. A quantidade de Cr pode ser determinada por colorimetria medindo a 
intensidade da cor produzida por estes em uma solução (WALKLEY & BLACK, 1934). 
 
A partir de várias analises de solo é possível montar uma curva padrão de 
calibração para o método colorimétrico, onde que os valores obtidos para a montagem 
desta curva são obtidos através da titulação da matéria orgânica. A titulação bem como o 
método de coloração são considerados caros e lentos mesmo assim o segundo é 
amplamente utilizado, por ser preciso, porém devido a toxidez produzida busca-se 
métodos alternativos que não gerem resíduos, uma opção é a Espectroscopia no 
Infravermelho Próximo (MINASNY et al., 2008). 
2. MATERIAIS E METODOS 
 
2.1 AULA PRÁTICA 1 – COLETA DO SOLO 
No dia 11/08/17, foi realizada a coleta do solo na área de 2,56 hectare (ha) próxima 
ao cemitério, onde a mesma foi dividida em dois talhões devido ao declive do solo, sendo 
que o talhão 1 e 2 apresentam 1,04 ha e 1,52 ha, respectivamente. No momento da 
amostragem a área possuía cobertura verde, entretanto é utilizada para plantação de 
culturas anuais como o milho. Para a divisão dos talhões bem como o local dos pontos 
foi utilizado o aplicativo Fields Area Measure (Figura 1), que trata-se de um GPS em 
dispositivos móveis. 
 
Figura 1. Divisão da área em talhões e respectivos pontos de coleta do solo. 
 Em cada talhão, foram coletados 10 sub amostra nas profundidades 0-10 cm e 10-
20 cm, onde no final foi retirado apenas duas amostras de cada talhão, sendo uma amostra 
de cada profundidade. Na Tabela 1, é possível verificar as coordenadas de cada ponto. 
Tabela 1: Coordenadas Geográficas dos pontos no terreno. 
 
Talhão 1 Talhão 2 
Ponto Latitude Longitude Ponto Latitude Longitude 
1 -27,20434 -52,0783 1 -27,20379 -52,07596 
2 -27,20436 -52,07793 2 -27,20324 -52,07582 
3 -27,204 -52,07836 3 -27,2036 -52,07619 
4 -27,20415 -52,07798 4 -27,20326 -52,0764 
5 -27,20372 -52,07819 5 -27,20351 -52,0766 
6 -27,20408 -52,07776 6 -27,20308 -52,0767 
7 -27,20373 -52,07791 7 -27,20338 -52,07687 
8 -27,20387 -52,07755 8 -27,20305 -52,07722 
9 -27,20352 -52,07786 9 -27,20363 -52,07697 
10 -27,20363 -52,07754 10 -27,20333 -52,07742 
Fonte: O Autor (2017). 
No final das coletas das sub amostras, foi realizada a homogeneização das mesmas 
para poderem representar a área total de cada talhão, e foi enviado cerca de 500g para o 
laboratório para posterior secagem da amostra a 52°C por dois dias e respectivas analises 
estes estavam em pacotes identificados com o local e profundidade. Após a secagem foi 
macerado o solo em um cadinho com auxílio de pistilo para posterior passagem na 
peneira. Para realizar a coleta foram utilizadas uma pá de corte, uma picareta para abrir 
uma fenda, um canivete para cortar a palhada e uma régua para a medição da 
profundidade. 
 
2.2 AULA PRÁTICA 2 – DETERMINAÇÃO DE pH EM CaCl2, pH e índice SMP 
Para realização da prática utilizou-se o solo que já estava seco devido ao fato de 
ter sido entregue no laboratório no dia da amostragem. Este foi utilizado para as duas 
análise: pH em CaCl2 e em índice SMP. Primeiramente foi realizada a pratica de de pH 
em CaCl2 no qual utilizou-se um cadinho para medir 10 cm
3 de Terra Fina Seca ao Ar 
(TFSA) para ser colocado em copo plástico numerado de 100 mL. Neste copo foi 
adicionado 25 ml de CaCl2 0,01 mol/L
-1 com auxílio de uma pipeta, em seguida agitou-
se com um bastão de vidro. O material foi deixado em repousou por 15 minutos na 
sequência foi agitado novamente por cerca de 5 minutos contínuo. Passado 30 minutos 
da última agitação foi realizada a leitura do pH mergulhando o eletrodo na suspensão 
homogeneizada. 
 Posteriormente, realizou-se a análise do pH em água para isso o 
procedimento foi similar com o anterior, para a preparação da amostra. Adicionou-se a 
TFSA 10 mL de água destilada com auxílio de uma proveta agitando o material com um 
bastão de vidro, por um minuto e em seguida deixou-se em repouso por 30 minutos. Após 
 
o tempo decorrido agitou-se novamente e determinou-se o pH em água. Entretanto na 
mesma amostra após a medição de pH em água, com uma pipeta adicionou-se 5 ml da 
solução SMP, este processo foi realizado na capela para maior segurança por ser um 
produto que possui forte odor, em seguida foi agitado com bastão de vidro e ficou 
descansando por 20 minutos. Enquanto a solução ficou em repouso pode-se ir adiantando 
a etapa de calibração do pHmetro com soluções tampões de 7,00 e 4,00. Ao final dos 20 
minutos, realizou-se uma nova agitação e, em seguida, foi realizada a medição pH de 
equilíbrio da suspensão também chamado de índice SMP. 
 
2.3 AULA PRÁTICA 3 – DETERMINAÇÃO DE Ca, Mg E Al. 
Para proceder com a análise de Ca, Mg e Al das amostras do solo, com o auxílio 
de um cadinho transferiu-se 10 cm3 de TFSA para um Erlenmeyer de 125 mL onde foi 
adicionado 100 mL de solução de KCl 1 mol/L-1. A solução foi agitada por 5 minutos em 
agitador horizontal, este procedimento foi realizado cerca de 24 horas antes da análise. 
Em seguida realizou-se a determinação de Cálcio + magnésio trocáveis. Para isso 
foi pipetado 25 mL do extrato obtido anteriormente (triplicata para que os outros métodos 
também pudessem ser avaliados), e passado para um Erlenmeyer de 125 mL, e adicionou-
se 4 mL de coquetel de cianeto de potássio, tritanolamina e solução tampão. Juntou-se a 
esta solução, aproximadamente 30 mg de ácido ascórbico juntamente com 3 gotas do 
indicador negro- de- eriocromo-T, o mesmo deve ser colocado imediatamente antes de 
iniciar-se a titulação. O titulante era composto por sal dissódico de EDTA 0,0125 M. O 
ponto de viragem ocorre do róseo para o azul-puro. Então era verificado o número em 
mm gastos de EDTA e anotados. 
No segundo erlenmeyer que continha 25 mL do extrato foi adicionado 3 mL de 
KOH a 100 g L-1 e aproximadamente de 30 mg de ácido ascórbico para a determinação 
de Cálcio trocava, esta etapa foi realizada na capela. Logo adicionou-se 30 mg de 
indicador ácido calcon carbônico + sulfato de sódio, e titulou-se solução de EDTA 0,0125 
mol L-1. A mudança ocorre quando a mudança de coloração do vermelho-intenso para o 
azul-intenso. 
 O Magnésio trocável e determinado pela diferença das titulações 
anteriores, ou seja, Cálcio + magnésio trocáveis menos cálcio trocável. Para o terceiro 
Erlenmeyerque continha o extrato foi determinado o alumínio trocável em que adicionou-
se 3 gotas do indicador azul-de-bromotimol 1 g L-1 e titulou-se com a solução de NaOH 
 
0,025 mol L-1. A viragem ocorreu quando houve mudança de coloração de amarelo para 
verde, sendo que todos os valores gastos foram anotados em todos os procedimentos. 
 
2.4 AULA PRÁTICA 4 - EXTRAÇÃO COM SOLUÇÃO DE MEHLICH 1 PARA 
DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO (P) E POTÁSSIO (K). 
Primeiramente foi realizada a preparação das amostras, onde foi transferido 10 
cm3 de TFSA em Erlenmeyer de 125 mL e adicionado 100 mL de solução extratora 
duplo-ácida (HCL 0,05 mol L-1 + H2SO4 0,0125 mol L-1). Em seguida agitou-se em 
agitador horizontal orbital por 5 minutos e deixou-se uma noite em repouso. 
Para a determinação do fosforo, pipetou-se 25 mL do extrato e passou-se para um 
recipiente de plástico. Em seguida pipetou-se 5 mL que estavam no recipiente de plástico 
e transferiu-se para um Erlenmeyer de 125mL. O restante (20 mL) foi reservado para 
determinação de K+. Adicionou-se aos 5 mL, solução acida de molibdato diluída 10 mL 
juntamente com aproximadamente 30mg de ácido ascórbico em pó, foi levado então para 
o agitador orbital circular para agitação de 1 a 2 minutos, após ficou descansando por 
cerca de uma hora. Decorrido o tempo efetuou-se a leitura da densidade ótica no 
fotocolorímetro usando um filtro vermelho de comprimento de onda 660nm e anotados 
os valores. 
Em seguida, para a determinação do potássio, utilizou-se os 20 mL reservados 
anteriormente. Para realizar a leitura foi feita a calibração do fotômetro com água 
destilada no ponto zero e com solução padrão de 0,2 mmol de K+/L. Feita a calibração 
efetuou-se as análises e anotou-se os respectivos valores para proceder os com contas. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Após as respectivas análises laboratoriais das amostras de solo coletadas da área 
determinada, por meio da união de todos os dados obtidos, tornou-se possível a 
elaboração de uma tabela referente a análise completa do solo da área em questão. A 
análise do solo está explícita abaixo na Tabela 1. 
Tabela 1. Análise de solo da área próxima ao cemitério, IFC – Campus Concórdia. 
Ponto Camada 
pH H+Al Ca Mg Al 
CaCl2 Água SMP cmolc dm-3 
Ponto 1 0-10 cm 5,0 5,4 5,9 4,8 11,0 5,0 0,1 
Ponto 1 10-20cm 4,8 5,3 6,0 4,5 8,7 6,2 1,0 
Ponto 2 0-10 cm 4,9 5,4 6,2 3,6 10,9 4,9 0,1 
Ponto 2 10-20cm 5,0 5,3 6,1 4,0 9,9 4,2 0,5 
 
 
Ponto Camada 
P K K CTC ph7,0 Argila MO 
mg dm-3 cmolc dm-3 % 
Ponto 1 0-10 cm 4,9395973 157 0,4015 21,20168 56 2,8 
Ponto 1 10-20cm 20,912752 74 0,1893 19,64276 53 2,3 
Ponto 2 0-10 cm 15,208054 67 0,1714 19,55015 55 3 
Ponto 2 10-20cm 38,228188 47 0,1202 18,22809 53 2,5 
 
Ponto Camada 
Saturação, % SB 
Bases Al 
Ponto 1 0-10 cm 77,45 0,605 16,4215 
Ponto 1 10-20cm 77,02 6,200 15,1293 
Ponto 2 0-10 cm 81,44 0,624 15,9214 
Ponto 2 10-20cm 78,18 3,390 14,2502 
Fonte: O Autor (2017). 
 Para ambos os talhões foi escolhido como 1º cultivo a cultura de milho grão, com 
expectativa de produtividade de 6 ton/ha, e 2º cultivo a de aveia (forragem), esta com 
expectativa de produtividade de 4 ton/ha de matéria seca (MS). Vale ressaltar que, 
anterior a cultura do milho grão, a área apresentava-se coberta pela cultura em consórcio 
de aveia e ervilhaca, esta também apresentando expectativa de produtividade em torno de 
4 ton/ha de MS. 
Na área, o sistema de manejo do solo é através de plantio direto, sem restrições na 
camada de 10 a 20 cm. Ainda, quanto a aplicação de fertilizantes na área, considerou-se 
a cama de aves (5-6 lotes) para a cultura de milho grão, MAP, ureia e formulados. 
 Com base nos dados da análise de solo e no Manual de Calagem e Adubação para 
os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foi possível concluir que nenhum dos 
talhões necessita aplicação de calcário para correção da acidez. Mesmo estes 
apresentando pH do solo abaixo do pH de tomada de decisão (pH<5,5), o fato dos talhões 
apresentarem valor de saturação por bases (V%) maior que 65% e saturação por Alumínio 
menor que 10% nos faz determinar que não faz-se necessária a calagem para correção de 
acidez do solo neste caso. 
 Considerando que, com base na análise do solo do talhão 1, a cultura de milho 
grão a ser implantada necessita de 60 kg de N/ha, 140 kg de P2O5/ha e 90 kg de K2O/ha. 
Para atender as necessidades de cada nutriente mencionado, seriam necessários as 
seguintes quantidade de cama de aves abaixo: 
 Para N: 4571,43 kg de cama de aves/ha; 
 Para P: 6140,35 kg de cama de aves/ha; 
 
 Para K: 4000 kg de cama de aves/ha. 
Assim, optou-se pela dose de 4000 kg de cama de aves/ha em superfície, suprindo 
assim a necessidade total de K. Para suprir as necessidades de N e P, que ainda restam 
após a aplicação da cama de aves, necessita-se da aplicação complementar de 7,5 kg de 
N/ha e 48,8 kg de P2O5/ha. Para estas necessidades complementares de N e P, recomenda-
se a aplicação de 101,66 de MAP no momento da semeadura, tendo em vista que o MAP 
apresenta em sua constituição em torno de 48% de P2O5 e 9% de N. 
Quanto a recomendação para o 2º cultivo (aveia forragem), no talhão 1, necessita-
se avaliar a quantidade de nutrientes remanescentes (residual) da aplicação de cama de 
aves. Assim, observou-se que restaram 21 kg de N/ha, 22,8 kg de P2O5/ha e não houve 
residual de K. Então, calcula-se a necessidade de nutrientes para a área descontando-se 
estes valores residuais e, com isso, para o 2º cultivo necessita-se de 109 kg de N/ha, 67,2 
kg de P2O5/ha e 60 kg de K2O/ha. 
Recomenda-se a aplicação de formulado para este cultivo em questão, sendo que 
a formulação que mais se adequa a este cenário é a 05-20-20, assim fez-se necessário a 
aplicação de 336 kg/ha do mesmo no momento da semeadura para correção total da 
necessidade de P e K do talhão em questão. Logo, sendo somente necessária a correção 
de N, sendo que para tal necessita-se de 92,2 kg de N/ha, deste valor já esta descontado o 
aporte de N via formulado. A aplicação complementar de N é realizada em cobertura via 
aplicação de 204,9 kg de ureia/ha. 
Para o talhão 2, o 1º e 2º cultivos escolhidos são os mesmos, porém as 
necessidades de adubação para adequar as quantidades de N, P e K do solo são diferentes 
quando comparadas ao talhão 1. No talhão 2 para o 1º cultivo (milho grãos), com base na 
análise de solo, houve necessidade de aplicação de 70 kg de N/ha, 90 kg de P2O5/ha e 100 
kg de K2O/ha para correção dos teores dos nutrientes. 
Para atendimento das necessidades de cada nutriente mencionado, seriam 
necessários as seguintes quantidade de cama de aves: 
 Para N: 5333,33 kg de cama de aves/ha; 
 Para P: 3947,36 kg de cama de aves/ha; 
 Para K: 4444,44 kg de cama de aves/ha. 
Optou-se então, novamente, pela aplicação de uma dose de 4000 kg de cama de 
aves/ha em superfície, suprindo assim a necessidade total de N, P e K desta forma. Após 
isso, avaliou-se para o 2º cultivo (aveia forragem) a quantidade de nutrientes 
 
remanescentes (residual) da aplicação de cama de aves. Novamente, por conta de haver 
sido realizado uma aplicação com a mesma quantidade de cama de aves que no talhão 1, 
constatou-se que restaram 21 kg de N/ha, 22,8 kg de P2O5/ha e não houve residual de K. 
Na sequência, calcula-se a necessidade de nutrientes para a área descontando-se 
os valores residuais respectivos de cada nutriente. Assim, para o 2º cultivo necessita-se 
de 109 kg de N/ha, 37,2 kg de P2O5/ha e 80 kg de K2O/ha. Com base neste cenário, foi 
escolhido realizar a aplicação do formulado 07-11-09 para suprir do solo com a 
quantidade de nutrientes necessários. 
Destaforma, assim foi necessário a aplicação de 338,18 kg/ha do formulado 07-
11-09 no momento da semeadura, corrigindo a quantidade de P neste talhão em questão. 
Com isso, fez-se necessária então a correção de N e K, sendo que para estes as aplicações 
necessárias no solo eram de 85,33 kg/ha e 43,56 kg/ha, respectivamente, já descontando 
o aporte de N e K via fertilizante formulado. Ambas as aplicações complementares de N 
e K são realizadas em cobertura, sendo que para N devem ser aplicados 190 kg de 
ureia/ha, enquanto que para K necessita-se de 75,10 kg de KCl/ha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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