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Direito Internacional – OAB Fundamento: Pacta sunt servanda. Fontes: Tratado. Costume. Jurisprudência. Não existe hierarquia entre eles! Jus cogens – normas imperativas de direito internacional. Normas que o Estado tem que cumprir. Exemplo: norma que trata de violação dos direitos humanos. TRATADO A obrigatoriedade precisa ser vista em dois planos: internacional e nacional. Plano internacional – a obrigatoriedade surge com a ratificação do tratado. Negocia o tratado, bem como negocia um contrato, e depois ocorre a dupla assinatura que é a ratificação. Plano nacional – responsabilidade nacional. Surge do decreto presidencial. A primeira fase nos dois planos é a negociação, após isso vem à assinatura, no plano internacional vem a ratificação. Entre a assinatura e a ratificação há um tempo para aprovação dos termos do tratado (vai para câmara e depois para o senado). Essa fase de aprovação é chamada de legislativa. A partir do decreto presidencial posso colocar o tratado em minha petição. Se for matéria de direitos humanos o tratado entra na constituição (depois de 2004 apenas). Se for qualquer matéria que não direitos humanos ele entra na lei. NACIONALIDADE Regulada pela constituição e pela lei 13445/17. Dois tipos: nato e naturalizado. A constituição fala dos brasileiros natos (hipóteses taxativas) e a lei trata dos naturalizados e estrangeiros. Natos: São quatro hipóteses previstas na constituição: Jus soli – nasceu no Brasil é brasileiro nato. Exceção: se os meus pais estão a serviço do país deles. Jus sanguini – opção confirmativa. Um dos pais precisa ser brasileiro nato ou naturalizado. Venho a residir no Brasil a qualquer tempo, posso pedir ao Ministério da Justiça para que seja reconhecida minha nacionalidade brasileira. Jus sanguini – registro. Um dos pais precisa ser brasileiro nato ou naturalizado. Nasci no estrangeiro, meus pais não estão a serviço do Brasil, me registram no consulado brasileiro. Jus sanguini – funcional. Um dos pais precisa ser brasileiro nato ou naturalizado. O pai ou a mãe está a serviço do Brasil em outro país e por isso nasci lá, sou brasileira. Naturalizados: São quatro hipóteses também: Ordinária: Precisa preencher quatro requisitos: a. capacidade civil; b. falar ao menos o básico da língua portuguesa; c. não pode ter condenação penal ou se tiver deve estar reabilitado; d. residência fixa e ininterrupta por 4 anos no Brasil. Cai para 1 ano se: filho brasileiro; cônjuge ou companheiro brasileiro; serviço relevante no Brasil; tiver capacidade artística, cientifica, profissional relevante. Aqui é opção do Brasil conceder ou não. Extraordinária: Se morar por 15 anos no Brasil e não tiver condenação penal. Aqui o Brasil é obrigado a conceder. Especial: É a hipótese do cônjuge ou companheiro. Deve estar a 5 anos juntos. Pode ser brasileiro a serviço do Estado em outro país. Provisória: Crianças estrangeiras. Completos os 18 anos tem 1 ano para confirmar a naturalização. Estrangeiros: Hipóteses de retirada forçada dos estrangeiros: Deportação: é a mais branda. É deportado porque esta ilegal. Estrangeiro em situação irregular. Processo administrativo que cabe ampla defesa e contraditório. Ocorre a notificação (do estrangeiro e da defensoria), o estrangeiro deve arrumar sua situação em 60 dias prorrogáveis por mais 60. A defensoria não tem a obrigação de responder. Expulsão: processo administrativo garantidos a ampla defesa e o contraditório. A decisão final é do presidente da república. A defensoria pública participa, deve ser notificada. Existe o recurso de reconsideração da decisão de expulsão no prazo de 10 dias. Não pode ser expulso quando: 1. Quando tiver filho brasileiro sob sua guarda ou dependência econômica; 2. Extradição inadmitida; 3. Cônjuge ou companheiro residindo no Brasil; 4. Chegou com menos de 12 anos; 5. Se tiver mais de 70 anos e mora aqui a pelo menos 10 anos. Extradição: quando tem que cumprir pena ou responder processo em outro país. Pode extraditar o estrangeiro, não pode o nato e pode mais ou menos o naturalizado. Naturalizado: se cometeu crime antes da naturalização e se cometer crime de trafico ilícito de entorpecentes (a qualquer tempo).
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