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Direito Tributário

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Direito Tributário – OAB
CONCEITO DE TRIBUTO
Art. 3º CTN.
Prestação pecuniária compulsória.
Não é pena, não é sanção, não é multa.
Legislador só pode eleger atos lícitos para ser objeto de tributação, porém os frutos de uma atividade ilícita podem ser objeto de tributação. Por exemplo: o traficante de drogas aufere renda com isso portanto deve pagar imposto de renda.
Para o direito tributário o que importa é que tenha ocorrido fato gerador.
Fato gerador – hipótese prevista pelo legislador como sendo passível de sofrer a incidência tributária. Legislador vai até o mundo jurídico e escolhe uma situação para sofrer incidência tributaria. Exemplo: imposto de renda = auferir renda.
Art. 118, I – o fato gerador será interpretado abstraindo-se da validade do negocio jurídico. 
Um menor de idade pode ter a obrigação de pagar um tributo, nesse caso os pais pagam por ele.
Principio pecunia non olet – o dinheiro não tem cheiro. 
Tributo será instituído por lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Tem que cobrar exatamente como esta descrito em lei.
Espécies tributárias:
Impostos – todos os entes podem criar.
Taxas – todos os entes podem criar.
Contribuições de melhoria – todos os entes podem criar.
Contribuições – são gêneros. Quatro espécies: 1. Sociais; 2. CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico); 3. Contribuição de interesse de categoria profissional e econômica; 4. COSIP/CIP. Via de regra é a União quem cria. Existem duas exceções: 
Art. 149, § 1º CF – contribuição social previdenciária do servidor público. Será criada pelo ente a que pertencer o servidor público.
Art. 149A CF – COSIP. Municípios e Distrito Federal quem cria.
Empréstimo compulsório – é de competência privativa da União. Há 3: 1. Guerra e calamidade pública; 2. Investimento público de caráter urgente e relevância nacional; 
Competência tributária:
É a outorga de poder concedida pela constituição federal para os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) criarem e majorarem os tributos.
A principal característica é que ela é indelegável (intransferível). 
É facultativa. O ente cria se ele quiser. 
Impostos da União – art. 153 CF. PERITO, IGF. Basta completar com a letra I na frente. IPI, IE, IR, II, ITR, IOF e IGF. Art. 154 CF: imposto residual e IEG.
Impostos do Estado – art. 155 CF. IPVA, ICMS e ITCMD (transmissão causa mortis ou doação de quaisquer bens ou direito).
Impostos do Distrito Federal – art. 155 CF. IPVA, ICMS e ITCMD.
Impostos dos Municípios – art. 156 CF. ISS, IPTU e ITBI.
ITCMD x ITBI:
O primeiro é de competência dos estados e o segundo dos municípios.
Os dois são de competência do distrito federal.
O primeiro é gratuito. Doação. Causa mortis.
O segundo oneroso. Compra e venda. Permuta.
O primeiro na transmissão de bem móvel e imóvel.
O segundo apenas na transmissão de bem imóvel.
Na compra e venda de um carro incide o ICMS.
Capacidade Ativa Tributária:
Arrecadar, fiscalizar e executar.
É delegável.
Art. 7º CTN.
Repartição da receita tributária obrigatória – art. 153, § 5º e art. 157 a 159 da CF. A constituição diz pra União ou qualquer outro ente passar uma porcentagem de seu tributo a outro ente. IPVA – 50% do Estado e 50% do Município.
EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Os tributos são criados e majorados via de regra por lei ordinária. Apenas 4 são por lei complementar:
CEGI
Contribuição Social Residual
Empréstimo compulsório
IGF
Imposto residual
Medida provisória: pode criar e majorar impostos. Deve obedecer dois requisitos: 
Que o imposto possa ser criado por meio de lei ordinária. 
Principio da anterioridade. Para o imposto ser exigido no próximo exercício é necessário que a medida provisória seja convertida em lei até o final do exercício em que ela foi editada. Existem 5 exceções: IEG, II, IE, IOF e IPI (este tem que esperar 90 dias para ser cobrado).
PRINCÍPIOS
LUCIIANA:
Legalidade – 150, I CF. Tributo só pode ser instituído e majorado por meio de lei. Pelo principio do paralelismo das formas quando a matéria é tratada por determinado ato normativo essa matéria só pode ser alterada por um ato de igual hierarquia ou hierarquia superior. 
Art. 97 CTN: precisa de lei para fato gerador, alíquota, base de calculo e sujeito passivo. Penalidade em direito tributário (multa). Hipóteses de extinção, suspensão e exclusão do crédito tributário.
Extinção: art. 156 CTN. Crédito está morto. Tirando isenção que é exclusão, todo resto que terminar em “ão” é exclusão. 
Suspensão: art. 151 CTN. Esta suspensa a exigibilidade do crédito. MORDERLIMPAR: 1. Moratória; 2. Recurso administrativo; 3. Depósito; 4. Reclamação; 5. Liminar; 6. Parcelamento.
Exclusão: art. 175 CTN. Impede que o crédito seja constituído. 1. Isenção e 2. Anistia. 
§2º - a correção monetária não é majoração de tributo. 
Sumula 160 STJ – é defeso (não pode) por meio de decreto realizar a correção monetária do IPTU por meio de decreto utilizando-se índices superiores aos oficiais.
Art. 153, §1º CF – poder executivo pode alterar e majorar alíquotas desses tributos: II, IE, IOF e IPI. Os regulatórios de mercado. Pode reduzir e reestabelecer: CIDE combustível e ICMS combustível.
Uniformidade geográfica – 151, I CF. É vedado a União estabelecer tratamento diferenciado na tributação para os demais entes salvo se houver concessão de incentivo fiscal.
Capacidade contributiva – 151, I CF. Deve ser observada para os impostos sempre que possível.
Principio da justiça – tira de quem tem mais para dar para quem tem menos. 
Para o STF esse principio alcança todos os tributos.
Os tributos são classificados em diretos e indiretos. Os diretos são aqueles em que quem pratica o fato gerador é o mesmo que deve pagar o tributo. Nos indiretos quem pratica o fato gerador repassa o valor do tributo na mercadoria para que outro pague.
Seletividade – é a tributação de acordo com a essencialidade do bem. Quanto mais essencial menor a tributação, e vice versa. 
IPI deve ser seletivo!
ICMS pode ser seletivo!
Principio da progressividade – aumenta a base de calculo e da alíquota. Ex: IR, ITR, IPTU e ITCMD.
O ITR terá alíquotas progressivas para desestimular (é extrafiscal) a manutenção de terras improdutivas. 
Fiscal – mera arrecadação
Extrafiscal – estimular ou desistimular
Tributo proporcional – base de calculo aumenta, mas a alíquota permanece a mesma. Maioria dos tributos.
Isonomia – 150, II CF. Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdade e não pode haver distinção em razão do cargo e da profissão.
Irretroatividade – 150, III, a CF. A lei que criar ou majorar o tributo só tem validade dali para frente, não pode alcançar fatos pretéritos. Exceções: 
Poderá retroagir a lei que for expressamente interpretativa (define o conteúdo e o alcance de uma lei anterior) desde que não comine penalidade (art. 106, I, CTN).
Em se tratando de ato não definitivamente julgado vier uma lei que exclua infrações ou que reduza penalidade (art. 106, II). Só vale a lei da época do fato gerador, ainda que posteriormente modificada ou revogada. 
Poderá retroagir a lei que criar novos métodos de fiscalizar ou arrecadar.
Anterioridade do exercício – 150, III, b CF. Toda vez que o tributo for instituído ou majorado só pode ser cobrado no próximo exercício (ano seguinte).
Não confisco -150, IV CF. No Brasil o poder judiciário, para afirmar o efeito confiscatório, deverá afirmar o total da carga tributária exigido pela mesma pessoa e considerar os aspectos histórico, econômico, politico pelo qual passa o país.
Multa: a multa tributaria também segue ao não confisco segundo o STF. Segue os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. A multa será considerada com efeito confiscatório quando ela ultrapassar 100% o valor da obrigação tributária.
Anterioridade nonagesimal – 150, III, c CF. Toda vez que for instituído ou majorado um tributo só poderá ser exigido no próximo exercício e desde que transcorridos mais de 90 diasa contar da data da publicação da lei que instituiu ou majorou.
Os 90 dias serão contados da publicação da medida provisória se no momento em que ela for convertida em lei não houver modificação substancial. 
Tributo reduzido ou extinto não precisa respeitar os princípios da anterioridade.
Quando muda a data de pagamento não precisa respeitar os princípios da anterioridade.
Exceções aos princípios da anterioridade:
Existem 3 categorias diferenciadas por cores (não respeita nada, respeita só 90 dias, não respeita o 90 dias). Cada categoria tem 4 exemplos.
Tributos criados em razão de guerra. Empréstimo compulsório (guerra e calamidade pública APENAS) e IEG (imposto extraordinário de guerra). 
Regulatórios de mercado. II, IE e IOF. 
IPI só respeita os 90 dias.
Redução e reestabelecimento da CIDE combustível e ICMS combustível só respeita os 90 dias.
Contribuição social só respeita os 90 dias.
Imposto de renda não respeita os 90 só cobrar no próximo exercício. 
Base de calculo do IPTU e IPVA não respeita os 90 dias só cobrar no próximo exercício.

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