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valvulas de controle direcional

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CFM MECATRÔNICA 
 
www.meccomeletronica.com Página 1 
 
Unidade de conservação aumenta consideravelmente a segurança de funcionamento dos 
equipamentos pneumáticos, ela tem a finalidade de purificar o ar comprimido, ajustar a uma 
pressão constante do ar e acrescentar uma fina neblina de óleo ao ar comprimido, para fins de 
lubrificação. A unidade de conservação é uma combinação de: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os cilindros pneumáticos, componentes para máquinas de produção, para desenvolverem suas 
ações produtivas, devem ser alimentados ou descarregados convenientemente, no instante em 
que desejarmos, ou de conformidade com o sistema programado. Portanto, basicamente, de 
acordo com seu tipo, as válvulas servem para orientar os fluxos de ar, impor bloqueios, controlar 
suas intensidades de vazão ou pressão. 
 
Para facilidade de estudo, as válvulas pneumáticas foram classificadas nos seguintes 
grupos: 
 
• Válvulas de controle direcional 
• Válvulas de bloqueio (anti-retorno) 
• Válvulas de controle de fluxo 
• Válvulas de controle de pressão 
Cada grupo se refere ao tipo de trabalho a que se destina mais adequadamente. 
Válvulas de controle direcional têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir, 
a fim de realizar um trabalho proposto. 
 
IDENTIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS 
 
Para um conhecimento perfeito de uma válvula direci onal, deve-se levar em conta os 
seguintes dados: 
 
• Posição inicial 
• Número de posições 
• Número de vias 
• Tipo de acionamento (comando) 
• Tipo de retorno 
• Vazão 
 
O que vem a ser número de posições? 
É a quantidade de manobras distintas que uma válvulas direcional pode executar ou permanecer 
sob a ação de seu acionamento. 
 
Nestas condições, a torneira, que é uma válvula, te m duas posições: ora permite 
passagem de água, ora não permite 
 
• Norma para representação: CETOP - Comitê Europeu de 
Transmissão Óleo - Hidráulica e Pneumática. 
• ISO: Organização Internacional de Normalização 
CFM MECATRÔNICA 
 
www.meccomeletronica.com Página 3 
 
As válvulas direcionais são sempre representadas po r um retângulo 
 
• Este retângulo é dividido em quadrados. 
• O número de quadrados quantidade de movimentos que executa através de acionamentos. 
 
 
 
 
 
 
Número de vias 
 
É o número de conexões de trabalho que a válvula possui. São consideradas como vias a 
conexão de entrada de pressão, conexões de utilização e as de escape. 
 
PARA FÁCIL COMPREENSÃO DO NÚMERO DE VIAS DE UMA VÁL VULA DE 
CONTROLE DIRECIONAL PODEMOS TAMBÉM CONSIDERAR QUE: 
 
 
 
 
 
Direção de fluxo 
 
Nos quadros representativos das posições, encontram -se símbolos distintos: 
 
As setas indicam a interligação interna das conexões, mas não necessariamente o sentido de 
fluxo. 
 
 
 
PASSAGEM BLOQUEADA 
 
ESCAPE NÃO PROVIDO PARA CONEXÃO 
(NÃO CANALIZADO OU LIVRE) 
 
 
ESCAPE PROVIDO PARA CONEXÃO 
(CANALIZADO) 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
www.meccomeletronica.com Página 4 
 
Identificação dos orifícios da válvula 
 
As identificações dos orifícios de uma válvula pneumática, reguladores, filtros, etc., têm 
apresentado uma grande diversificação de indústria para indústria, sendo que cada produtor 
adota seu próprio método, não havendo a preocupação de utilizar uma padronização universal. 
Em 1976, o CETOP - Comitê Europeu de Transmissão Óleo-Hidráulica e Pneumática, propôs 
um método universal para a identificação dos orifícios aos fabricantes deste tipo de equipamento. 
O código, apresentado pelo CETOP, vem sendo estudado para que se torne uma norma 
universal através da Organização Internacional de Normalização - ISO. A finalidade do código é 
fazer com que o usuário tenha uma fácil instalação dos componentes, relacionando as marcas 
dos orifícios no circuito com as marcas contidas nas válvulas, identificando claramente a função 
de cada orifício. Essa proposta é numérica, conforme mostra. 
 
 
Os orifícios são identificados como segue 
 
• 1 - alimentação: orifício de suprimento principal. 
• 2 - utilização, saída: orifício de aplicação em válvulas de 2/2, 3/2 e 3/3. 
• 2 e 4 - utilização, saída: orifícios de aplicação em válvulas 4/2, 4/3, 5/2 e 5/3. 
• 3 - escape ou exaustão: orifícios de liberação do ar utilizado em válvulas 3/2, 3/3, 4/2 e 4/3. 
• 3 e 5 - escape ou exaustão: orifício de liberação do ar utilizado em válvulas 5/2 e 5/3. 
 
Orifício número 1 corresponde ao suprimento princip al 
 
2 e 4 são aplicações; 3 e 5 escapes. 
• Orifícios de pilotagem são identificados da segui nte forma: 
10, 12 e 14. Estas referências baseiam-se na identificação do orifício de alimentação 1. 
• Nº 10: indica um orifício de pilotagem que, ao ser influenciado, isola, bloqueia, o orifício de 
alimentação. 
• Nº 12: liga a alimentação 1 com o orifício de utilização 2, quando ocorrer o comando. 
• Nº 14: comunica a alimentação 1 com o orifício de utilização 4, quando ocorrer a pilotagem. 
Quando a válvula assume sua posição inicial automaticamente (retorno por mola, pressão 
interna) não há identificação no símbolo. 
 
Identificação dos orifícios - meio literal 
 
Em muitas válvulas, a função dos orifícios é identificada literalmente. Isso se deve principalmente 
às normas DIN (DEUTSCHE NORMEN), que desde março de 1996 vigoram na Bélgica, 
Alemanha, França, Suécia, Dinamarca, Noruega e outros países. 
 
Segundo a Norma DIN 24.300, Blatt 3, Seite 2, Nr. 0 .4. de março de 1966, a identificação 
dos orifícios é a seguinte: 
 
• Linha de trabalho (utilização): A, B e C 
• Conexão de pressão (alimentação): P 
• Escape ao exterior do ar comprimido utilizado pelos equipamentos pneumáticos (escape, 
exaustão): R, S e T 
• Drenagem de líquido: L 
• Linha para transmissão da energia de comando (linhas de pilotagem): X, Y e Z 
Os escapes são representados também pela letra E, seguida da respectiva letra que identifica 
a utilização (normas N.F.P.A.) 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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EXEMPLO 
EA - significa que os orifícios em questão são a exaustão do ponto de utilização A. 
EB - escape do ar utilizado pelo orifício B. A letra D, quando utilizada, representa orifício de 
escape do ar de comando interno. 
 
 
Resumidamente, temos na tabela a identificação dos orifícios De uma válvula 
direcional. 
 
 
 
A Norma ISO 1219 padroniza as válvulas para facilitar a montagem dos circuitos e a instalação 
dos componentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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EXEMPLOS: 
 
Válvula direcional 4/2 vias acionamento por alavanc a e retorno por mola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Válvula direcional 3/2 vias NF acionamento por ação muscular e retorno torno por mola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Válvula direcional 3/2 vias NF acionamento por role te escamoteável e retorno por mola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Válvula direcional 3/2 vias NF acionamento por ROLE TE SIMPLES e retorno por mola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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ACIONAMENTOS OU COMANDOS 
 
As válvulas exigem um agente externo ou interno que desloque suas partes internas de uma 
posição para outra, ou seja, que altere as direções do fluxo, efetue os bloqueios e liberação de 
escapes. 
 
Os elementos responsáveis por tais alterações são o s acionamentos, que podem ser 
classificados em: 
• Comando direto 
• Comando indireto 
Comando direto 
É assim definido quando a força de acionamento atua diretamente sobre qualquer mecanismo 
que cause a inversão da válvula. 
 
COMANDO INDIRETO 
 
É assim definido quando a força de acionamento atua sobre qualquer dispositivo intermediário, 
o qual libera o comando principal que, por sua vez, é responsável pela inversão da válvula. Estes 
acionamentos são também chamados de combinados, servo, etc. 
 
Tipos de acionamentos e comandos Os tipos de aciona mentos são diversificados e podem 
ser 
 
• Musculares - mecânicos- pneumáticos – elétricos 
• Combinados 
Estes elementos são representados por símbolos normalizados e são escolhidos conforme a 
necessidade da aplicação da válvula direcional. 
Acionamentos musculares As válvulas dotadas deste tipo de acionamento são conhecidas como 
válvulas de painel. São acionamentos que indicam um circuito, findam uma cadeia de operações, 
proporcionam condições de segurança e emergência. A mudança da válvula é realizada 
geralmente pelo operador do sistema. Os principais tipos de acionamentos musculares são 
mostrados nas figuras abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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ACIONAMENTOS MECÂNICOS 
 
Com a crescente introdução de sistemas automáticos, as válvulas acionadas por uma parte 
móvel da máquina adquirem uma grande importância. O comando da válvula é conseguido 
através de um contato mecânico sobre o acionamento, colocado estrategicamente ao longo de 
um movimento qualquer, para permitir o desenrolar de sequências operacionais. Comumente, 
as válvulas com este tipo de acionamento recebem o nome de válvulas fim de curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACIONAMENTO POR PINO 
 
Quando um mecanismo móvel é dotado de movimento retilíneo, sem possibilidades de 
ultrapassar um limite e ao fim do movimento deve acionar uma válvula, o recomendado é o 
acionamento por pino, que recebe um ataque frontal. Ao posicionar a válvula, deve-se ter o 
cuidado de deixar uma folga, após o curso de acionamento, com relação ao curso final do 
mecanismo, para evitar inutilização da válvula devido a inúteis e violentas solicitações 
mecânicas. Enquanto durar a ação sobre o pino, a válvula permanece comutada (acionada). 
 
POSICIONAMENTO DO ACIONAMENTO TIPO PINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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ACIONAMENTO POR ROLETE 
 
Se a válvula necessita ser acionada por um mecanismo com movimento rotativo, retilíneo, com 
ou sem avanço anterior, é aconselhável utilizar o acionamento por rolete, para evitar atritos 
inúteis e solicitações danosas em relação às partes da válvula. O rolete, quando posicionado no 
fim de curso, funciona como pino, mas recebe ataque lateral na maioria das vezes. Numa posição 
intermediária, receberá comando toda vez que o mecanismo em movimento passar por cima, 
independentemente do sentido do movimento. 
 
POSICIONAMENTO DO ACIONAMENTO TIPO ROLETE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GATILHO (ROLETE ESCAMOTEÁVEL) 
 
Utilizado nas posições intermediárias ou fim de curso, onde podem ocorrer problemas de 
"contrapressão". O posicionamento no final de curso, com leve afastamento, evita que 
permaneça constantemente acionado, como o pino e o rolete. Difere dos outros por permitir o 
acionamento da válvula em um sentido do movimento, emitindo um sinal pneumático breve. 
Quando o mecanismo em movimento atua sobre o acionamento causa um travamento, 
provocando o deslocamento das partes internas da válvula. No sentido oposto ao de comando, 
o mecanismo causa a rotação do acionamento, eliminando qualquer possibilidade de comandar 
a válvula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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POSICIONAMENTO DO ACIONAMENTO TIPO GATILHO 
 
 
 
 
É importante ressaltar que a emissão do sinal pneumático, sendo breve, não deve percorrer 
longas distâncias. A comutação da válvula e a emissão do sinal estão em função de sua 
construção, principalmente da velocidade com que é acionada e do comprimento do mecanismo 
que irá acioná-la. 
 
ACIONAMENTOS PNEUMÁTICOS 
As válvulas equipadas com este tipo de acionamento são comutadas pela ação do ar 
comprimido, proveniente de um sinal preparado pelo circuito e emitido por outra válvula. 
 
NOS ACIONAMENTOS PNEUMÁTICOS DESTACAM-SE: 
 
COMANDO DIRETO POR ALÍVIO DE PRESSÃO (PILOTO NEGATI VO) 
- Os pistões são pressurizados com o ar comprimido proveniente da alimentação. Um equilíbrio 
de forças é estabelecido na válvula; ao se processar a despressurização de um dos pistões, 
ocorre a inversão da válvula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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PILOTO NEGATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMANDO DIRETO POR APLICAÇÃO DE PRESSÃO (PILOTO POS ITIVO) 
 
Um impulso de pressão, proveniente de um comando externo, é aplicado diretamente sobre um 
pistão, acionando a válvula. 
 
PILOTO POSITIVO 
 
COMANDO DIRETO POR DIFERENCIAL DE ÁREAS 
 
A pressão de comando atua em áreas diferentes, possibilitando a existência de um sinal 
prioritário e outro supressivo. Diafragma A grande vantagem está na pressão de comando; 
devido à grande área da membrana, pode trabalhar com baixas pressões. O princípio de atuação 
é bem semelhante ao de um piloto positivo. 
 
APLICAÇÕES FREQÜENTES 
 
Substituição de sistemas eletrônicos e elétricos que são utilizados na automatização de fábricas 
de explosivos, produtos solventes, devido à sensibilidade que apresentam no controle 
de processos. 
 
DIAFRAGMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 
 
A operação das válvulas é efetuada por meio de sinais elétricos, provenientes de chaves fim de 
curso, pressostatos, temporizadores, etc. São de grande utilização onde a rapidez dos sinais de 
comando é o fator importante, quando os circuitos são complicados e as distâncias são longas 
entre o local emissor e o receptor. 
 
ACIONAMENTOS COMBINADOS 
 
É comum a utilização da própria energia do ar comprimido para acionar as válvulas. Podemos 
comunicar o ar de alimentação da válvula a um acionamento auxiliar que permite a ação do ar 
sobre o comando da válvula ou corta a comunicação, deixando a livre para a operação de 
retorno. Os acionamentos tidos como combinados são classificados também como servo piloto, 
comando prévio e indireto. Isso se fundamenta na aplicação de um acionamento (pré-comando) 
que comanda a válvula principal, responsável pela execução da operação. Quando é efetuada a 
alimentação da válvula principal, a que realizará o comando dos conversores de energia, pode-
se emitir ou desviar um sinal através de um canal interno ou conexão externa, que ficará retido, 
direcionando-o para efetuar o acionamento da válvula principal, que posteriormente é colocada 
para exaustão. As válvulas de pré-comando são geralmente elétricas (solenoides), pneumáticas 
(piloto), manuais (botão), mecânicas (came ou esfera). A seguir, são mostrados alguns tipos de 
acionamentos combinados. 
 
SOLENÓIDE E PILOTO INTERNO 
 
Quando o solenóide é energizado, o campo magnético criado desloca o induzido, liberando o 
piloto interno X, o qual realiza o acionamento da válvula. 
 
Acionamento combinado - elétrico e pneumático 
 
 
SOLENÓIDE E PILOTO EXTERNO 
 
Idêntico ao anterior, porém a pressão piloto é suprida externamente. 
 
 
 
 
 
 
 
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Acionamento combinado - elétrico e pneumático 
 
 
SOLENÓIDE E PILOTO OU BOTÃO 
 
A válvula principal pode ser comandada por meio da eletricidade, a qual cria um campo 
magnético, causando o afastamento induzido do assento e liberando a pressão X que aciona a 
válvula. Pode ser acionada através do botão, o qual despressuriza a válvula internamente. O 
acionamento por botão conjugado ao elétrico é de grande importância porque permite testar o 
circuito, sem necessidade de energizar o comando elétrico, permitindo continuidade de operação 
quando faltar energia elétrica. 
 
ACIONAMENTO COMBINADO - MUSCULAR OU ELÉTRICO E PNEU MÁTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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TIPOS CONSTRUTIVOS 
As válvulas direcionais, segundo o tipo construtivo , são divididas em 3 grupos: 
• Válvula de distribuidor axial ou spool 
• Válvula poppet 
• Válvula poppet – spool 
 
VÁLVULA DE DISTRIBUIDOR AXIAL 
 
São dotadas de um êmbolo cilíndrico, metálico e polido, que se deslocaaxialmente no seu 
interior, guiado por espaçadores e guarnições sintéticas que, além de guiar, são responsáveis 
pela vedação. O deslocamento do êmbolo seleciona a passagem do fluxo de ar através dos 
sulcos que possui. Seu curso de comando é mais longo que o das válvulas tipo poppet, 
apresentando, contudo, diversas vantagens: 
Inexistência de vazamentos internos durante as mudanças de posição, permite grande 
intercâmbio entre os tipos de acionamentos, requer pequeno esforço ao ser acionada, dotada 
de boa vazão e pode ser aplicada com diferentes tipos de fluidos. 
 
VÁLVULAS POPPET 
 
Pode ser do tipo assento com disco ou assento com cone São válvulas de funcionamento 
simples, constituídas de um mecanismo responsável pelo deslocamento de uma esfera, disco 
ou cone obturador de seu assento, causando a liberação ou bloqueio das passagens que 
comunicam o ar com as conexões. São válvulas de resposta rápida, devido ao pequeno curso 
de deslocamento, podendo trabalhar isentas de lubrificação e são dotadas de boa vazão. 
 
VÁLVULAS POPPET-SPOOL 
 
Possuem um êmbolo que se desloca axialmente sob guarnições que realizam a vedação das 
câmaras internas. Conforme o deslocamento, o êmbolo permite abrir ou bloquear a passagem 
do ar devido ao afastamento dos assentos. Desta forma a válvula realiza funções do tipo poppet 
e spool para direcionar o ar. 
 
DENOMINAÇÃO DE UMA VÁLVULA DIRECIONAL 
 
Nas válvulas de duas posições, as ligações são feitas no quadro do “retorno” (direita do símbolo), 
quando a válvula não estiver acionada. Quando acionada (presa em fim de curso na posição 
inicial), as ligações são feitas no quadro de acionamento (à esquerda do símbolo). 
 
 
Nas válvulas de três posições, as ligações são feitas no quadro central (posição neutra) quando 
não acionadas, ou no quadro correspondente, quando acionadas. 
 
 
O quadro (posição) onde as ligações são feitas, simbolicamente é fixo. Movimenta-se o quadro 
livre de ligações. 
 
Posição zero ou repouso É a posição adotada pelas partes internas da válvula, quando não 
conectada nem acionada. 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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POSIÇÃO INICIAL OU PARTIDA 
 
É a posição que uma válvula, um cilindro, etc., ocupam após serem instalados em um sistema 
pneumático, pressurizado ou energizado. Nesta posição se inicia a sequência de operações 
previstas e geralmente são indicados a entrada de ar comprimido, escapes e utilizações. 
Em um circuito Todas as válvulas e cilindros são sempre representados em sua posição inicial. 
 
TIPOS DE VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAIS 
 
2/2 - TIPO ASSENTO COM DISCO 
Uma haste com disco na extremidade é mantida contra um assento de material sintético, evitando 
a passagem do ar comprimido. O disco é forçado contra o assento por uma mola, auxiliada 
posteriormente pela entrada do ar. Efetuando-se o acionamento, a haste e o disco são 
deslocados, permitindo o fluxo de ar. Cessado o acionamento, ocorre bloqueio do fluxo pela ação 
da mola de retorno. 
 
• Válvula de controle direcional 2/2 acionada por rolete, retorno por mola, 
N.F., tipo assento com disco. 
 
 
2/2 - TIPO SPOOL 
 
Nesta válvula, o distribuidor axial (êmbolo) se desloca com movimentos longitudinais sobre 
espaçadores e anéis de vedação tipo o'ring, permitindo ou não comunicação entre a conexão de 
alimentação e a utilização. Quanto à posição inicial, esta pode ser fechada ou aberta. O êmbolo 
deve possuir uma superfície bem lisa e sem defeitos, a fim de que os anéis não sejam 
prejudicados e realizem uma boa vedação. Quanto ao acionamento, podem ser musculares, 
mecânicos, pneumáticos e elétricos. 
 
2/2 - ACIONADA POR SOLENÓIDE AÇÃO INDIRETA SERVOCOM ANDADA POR 
DIAFRAGMA 
 
Quando a válvula é alimentada, a pressão atua na parte superior do diafragma, ao passar por 
alguns orifícios existentes na membrana, mantendo-a em sua sede, auxiliado pela mola 
posicionadora do induzido, vedando, assim, a passagem de fluxo. No local onde o induzido 
apóia-se, existe um orifício piloto, o qual é mantido bloqueado, enquanto o solenóide não for 
energizado. Energizando-se o solenóide, o induzido é atraído, liberando o orifício piloto, por onde 
ocorre o escape do ar da parte superior do diafragma, o que provoca um desequilíbrio de 
pressão. A pressão na parte inferior desloca o diafragma e libera o fluxo para a utilização. Assim 
que o sinal elétrico é eliminado, o fluxo é interrompido pela ação da mola e posteriormente pela 
pressão. 
CFM MECATRÔNICA 
 
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EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE VÁLVULAS 2/2: 
• Em comandos de válvulas acionadas por alívio de pressão 
• Controle e passa-não-passa 
• Válvulas de fechamento (semelhantes a registros), etc. 
 
3/2 - TIPO ASSENTO COM CONE 
 
Um corpo retangular abriga num furo interno uma haste perfurada, molas e um cone obturador. 
Estão dispostos de tal maneira que, ao se realizar a alimentação, a pressão mantém o cone 
obturador em seu assento, auxiliada por uma mola. Pressionando-se o acionamento, a haste 
perfurada é deslocada e se encaixa na ponta do cone, forçando-o a se desalojar do assento e 
liberando a pressão. Cessado o acionamento, o cone é forçado contra o assento, enquanto a 
haste retorna à posição inicial. Com o afastamento da haste em relação à ponta do cone, a 
furação interna desta é liberada e através dela o ar utilizado é exaurido para a atmosfera. 
 
VÁLVULA DE CONTROLE DIRECIONAL 3/2 ACIONADA POR PIN O RETORNO POR MOLA, 
N.F., TIPO ASSENTO CÔNICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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TIPOS DE ACIONAMENTO 
Alavanca com trava, botão, pino, rolete, gatilho, esfera. Exemplo de aplicação de uma válvula 
3/2 vias 
 
COMANDO BÁSICO DIRETO 
 
 
 
3/2 - TIPO ASSENTO COM DISCO - ACIONADA POR PILOTO 
 
Emitindo-se o sinal de comando, este atua sobre um pistão, provocando seu deslocamento e 
compressão em uma mola. Com o contínuo deslocamento do pistão, o escape da válvula é 
vedado pela face oposta ao da atuação da pressão e a haste com o disco na extremidade é 
afastada do assento, propiciando passagem da pressão para a utilização. O fluxo permanece 
enquanto a pressão é mantida sobre o pistão (piloto). Cortando-se o suprimento de ar do piloto, 
pela ação da mola e pressão, o disco é recolocado na posição inicial, bem como o pistão que, 
ao ser afastado, libera o escape. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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VÁLVULA DE CONTROLE DIRECIONAL 3/2 ACIONADA POR PIL OTO, RETORNO POR 
MOLA, N.F., TIPO ASSENTO COM DISCO 
 
 
 
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE UMA VÁLVULA 3/2 VIAS 
 
Comando básico indireto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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3/2 - COMANDO DIRETO POR SOLENÓIDE 
 
Embora as válvulas de grande porte possam ser acionadas diretamente por solenóide, a 
tendência é fazer válvulas de pequeno porte, acionadas por solenóide e que servem de 
précomando (válvulas piloto), pois emitem ar comprimido para acionamento de válvulas maiores 
(válvulas principais). 
 
Válvula de controle direcional 3/2 acionada por sol enóide direto, retorno por mola, N.F 
 
 
 
As válvulas possuem um enrolamento que circunda uma capa de material magnético, contendo 
em seu interior um induzido, confeccionado de um material especial, para evitar magnetismo 
remanescente. Este conjunto (capa + induzido) é roscado a uma haste (corpo), constituindo a 
válvula. 
 
Sendo a válvula N.F., a pressão de alimentação fica retida pelo induzido no orifício de entrada e 
tende a deslocá-lo. Por este motivo, há uma relação entre o tamanho do orifício interno de 
passagem e a pressão de alimentação. 
A bobina é energizada pelo campo magnético criado e o induzido é deslocado para cima, ligando 
a pressão com o ponto de utilização, vedando o escape. Desenergizando-se a bobina, o induzido 
retoma à posição inicial e o ar emitido para a utilização tem condições de serexpulso para a 
atmosfera. Esta válvula é freqüentemente incorporada em outras, de modo que ela (válvula 
piloto) e a principal formem uma só unidade, como veremos em alguns casos adiante. Com as 
trocas das funções de seus orifícios, pode ser utilizada como N.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFM MECATRÔNICA 
 
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3/2 - TIPO ASSENTO COM DISCO ACIONADA POR SOLENÓIDE INDIRETO 
 
VÁLVULA DE CONTROLE DIRECIONAL 3/2 ACIONADA POR SOL ENÓIDE 
INDIRETO, RETORNO POR MOLA, N.F., TIPO ASSENTO COM DISCO 
 
 
 
Com processo de comando prévio, utilizando a válvula comandada por solenóide, descrita como 
pré-comando. Sua constituição e funcionamento são baseados na válvula comandada por ar 
comprimido, acrescida de válvula de pré-comando. Ao se processar a alimentação da válvula, 
pela conexão mais baixa do corpo através de um orifício, a pressão de alimentação é desviada 
até a base do induzido da válvula de pré-comando, ficando retida. Energizando-se a bobina, o 
campo magnético atrai o induzido para cima, liberando a pressão retida na base. A pressão 
liberada age diretamente sobre o pistão, causando o comando da válvula. 
 
Cessado o fornecimento de energia elétrica, o campo magnético é eliminado, o induzido é 
recolocado na posição primitiva e a pressão de pilotagem é exaurida através do orifício de escape 
existente na válvula de pré-comando e o ar utilizado é expulso pelo orifício existente no corpo do 
acionamento.

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