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SAÚDE MENTAL - ESQUIZOFRENIA

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ESQUIZOFRENIA
JANAINA ALMEIDA
ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo, caracterizado por uma alteração cerebral que dificulta o correto 
julgamento sobre a realidade, a produção de pensamentos simbólicos e abstratos e a elaboração de respostas emocionais 
complexas. 
A esquizofrenia é um transtorno psicótico, ou seja, um distúrbio no qual a pessoa perde sua conexão com a realidade, seja 
na forma de alterações em pensamentos, percepções ou no seu comportamento visível.
A esquizofrenia não é um distúrbio de múltiplas personalidades. É uma doença crônica, complexa e que exige tratamento por 
toda a vida.
Costuma se manifestar inicialmente entre os 15 e 25 anos em homens e entre 25 e 35 anos em mulheres.
A esquizofrenia pode ser dividida em seis tipos: simples, paranoide, desorganizada, catatônica, indiferenciada e residual. 
Eles se diferenciam por seus sintomas.
➢ Esquizofrenia simples: em que a pessoa, sem ter delírios, alucinações ou outras alterações mais floridas, 
progressivamente vai perdendo sua afetividade, capacidade de interagir com pessoas, ocorrendo um progressivo 
prejuízo de seu desempenho social e ocupacional.
➢ Esquizofrenia paranoide: com predomínio de alucinações e delírios, causa ansiedade, maior propensão a ataques de 
fúria, e sensação constante de perseguição por parte do paciente, incluídos familiares e amigos próximos.
➢ Esquizofrenia heberfrênica ou desorganizada: com predominante pensamento e discurso desconexo, provoca 
apatia, tendência a comportamento infantil, dificuldade de organização do pensamento e ausência de emoções diante 
de situações importantes.
➢ Esquizofrenia catatônica: tem como sintoma principal a catatonia, que deixa o paciente com postura e musculatura 
tensa e rígida e expressão facial fora do normal, apresente mais alterações posturais, com posições bizarras mantidas 
por longos períodos e resistência passiva e ativa a tentativas de mudar a posição.
➢ Esquizofrenia indiferenciada: é a forma de esquizofrenia que não apresenta características particulares e pode 
desenvolver sintomas dos demais tipos.
➢ Esquizofrenia residual: por fim, é aquela em que o paciente apresenta apenas sintomas isolados após tratamento de 
quadros completos da esquizofrenia.
ESQUIZOFRENIA
Pessoas com esquizofrenia apresentam pelo menos em algum momento, duas das seguintes alterações, sendo que 
uma delas provêm das três primeiras:
➢ Alucinações: São alterações na forma como o cérebro percebe os estímulos do meio e se caracterizam pela 
percepção de estímulos que não existem ou que não estão sendo percebidos pelas outras pessoas. Geralmente 
vozes que a pessoa ouve, mas que não provêm de nenhuma fonte real.
➢ Delírios: Produzem crenças convictas em fatos e percepções que não são compartilhadas pelas outras pessoas. 
Pensamentos irreais de várias naturezas como, por exemplo, de estar sendo perseguida, que pode tudo; que é 
todo poderoso ou que marcianos estão para invadir a Terra.
➢ Pensamento desorganizado: Pode ser refletido na fala, que também sai desorganizada, com pouco ou nenhum 
nexo, pensamentos expressos com grosseiras incorreções sintáticas, por vezes sem nenhuma conexão 
perceptível entre as ideias.
➢ Habilidade motora desorganizada ou anormal: Uma pessoa com esse tipo de disfunção não é focada em um 
objetivo, o que torna difícil para ela executar tarefas. Comportamento motor anormal pode incluir resistência a 
instruções, postura inadequada e bizarra ou uma série de movimentos inúteis e excessivos.
Além dos sinais citados, outros parecem estar relacionados com a esquizofrenia. Uma pessoa com a doença pode:
Não aparentar emoções ou apresentar apatia emocional (indiferença afetiva);
➢ Não alterar as expressões faciais;
➢ Ter fala monótona e sem adição de quaisquer movimentos que normalmente dão ênfase emocional ao discurso;
➢ Diminuição da fala e prejuízo da linguagem;
➢ Negligência na higiene pessoal;
➢ Perda de interesse em atividades cotidianas;
➢ Isolamento social;
➢ Incapacidade de conseguir sentir prazer.
❖SINAIS E SINTOMAS
ESQUIZOFRENIA
Não há exames médicos disponíveis capazes de diagnosticar a esquizofrenia. Para que o paciente seja diagnosticado com esquizofrenia, um 
psiquiatra deve examina-lo. O diagnóstico é feito com base em uma entrevista minuciosa com a pessoa e seus familiares e após descartar outras 
doenças que também podem ter os mesmos sintomas psicóticos da esquizofrenia.
A esquizofrenia é diagnosticada quando a psicose ocorre por uma alteração no próprio cérebro e não por psicose decorrente de outras causas. 
Exames que avaliam a imagem do cérebro como tomografia ou ressonância magnética e exames de sangue podem ajudar a descartar outras 
doenças que podem também se apresentar com psicose.
Esquizofrenia requer tratamento durante toda a vida, mesmo após o desaparecimento de sintomas. O tratamento com medicamentos e terapia 
psicossocial pode ajudar a controlar a doença. Durante os períodos de crise ou tempos de agravamento dos sintomas, a hospitalização pode ser 
necessária para garantir a segurança, alimentação adequada, sono adequado e higiene básica do paciente. 
O psiquiatra é o médico responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento que é principalmente medicamentoso. A equipe multidisciplinar composta 
por psicólogo, assistente social e enfermeiro auxilia no manejo e nas abordagens psicossociais e psicoterápicas da doença.
O tratamento deve ser sempre medicamentoso (remédios antipsicóticos e outros medicamentos adjuvantes) e não medicamentoso (terapia 
comportamental e abordagens psicossociais de reintegração do indivíduo).
Medicamentos antipsicóticos são os medicamentos mais comumente prescritos para o tratamento da esquizofrenia. Eles são usados para 
controlar os sintomas, agindo diretamente sobre a desregulação dos neurotransmissores.
Se não houver uma adequada adesão ao uso oral de qualquer medicamento é indicado o uso de injeções, ao invés de comprimidos.
Os medicamentos mais usados para o tratamento são:
• Risperidona: comprimidos de 1, 2 e 3 mg
• Quetiapina: comprimidos de 25, 100, 200 e 300 mg
• Ziprasidona: cápsulas de 40 e 80 mg
• Olanzapina: comprimidos de 5 e 10 mg
• Clozapina: comprimidos de 25 e 100 mg
• Clorpromazina: comprimidos de 25 e 100 mg; solução oral de 40 mg/mL
• Haloperidol: comprimido de 1 e 5 mg solução oral 2 mg/mL
• Decanoato de haloperidol: solução injetável 50 mg/mL Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para cada caso, bem 
como a dosagem correta e a duração do tratamento.
❖ DIAGNÓSTICO
❖TRATAMENTO
ESQUIZOFRENIA
Orientar pacientes e familiares:
➢ Sobre as características da doença, sobre a importância 
de seguir o tratamento corretamente;
➢ Explicar a importância de uma rotina diária com horários 
estabelecidos para alimentação, descanso e tomada dos 
medicamentos;
➢ Estimular a participarem de grupos já existentes;
➢ Sobre notificarem o profissional da saúde sobre efeitos 
colaterais que estejam ocorrendo;
➢ Orientá-los sobre evitar situações de estresse;
➢ Passar confiança para o paciente, ajudando-o a 
desenvolver relacionamento com outras pessoas;
➢ Outra importante ação da enfermagem é a estimulação 
dos pacientes de primeiro surto esquizofrênico a usar 
recursos disponíveis na sociedade como trabalhos 
voluntários, atividades em grupos, exercícios físicos, 
lazer, entre outros.
❖ CUIDADOS DE ENFERMAGEM

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