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LICITACAO PUBLICA

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LICITAÇÃO PÚBLICA
REGRAS DE CONVIVÊNCIA
1.Programar o CELULAR para o modo SILENCIOSO e NÃO ATENDÊ -LO NO RECINTO.
2. PARTICIPAR e PERGUNTAR.
3.Observar os HORÁRIOS.
4.Não CONVERSAR de modo que ATRAPALHE a aula.
MENSAGEM
 
 Não desanime, em razão da crítica. Se a censura é serviço cabível de qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.
 
 ANDRÉ LUIZ.
LICITAÇÃO
BEM COMUM
NECESSIDADE
Supremacia do interesse Público sobre o Privado (art. 5º XXIV CF./88.)
Indisponibilidade do interesse Público (Dever, Poder)
PRINCÍPIOS BASILARES DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1.SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO.
2.INDISPONIBILIDADE, PELA ADMINISTRAÇÃO, DOS INTERESSES PÚBLICOS.
LICITAÇÃO
Conceito
Legislação Pertinente
Considerações gerais sobre Licitação Pública
Princípios Fundamentais da Licitação Pública
Modalidades de Licitação
Critérios de Julgamento de Licitação
Fases da Licitação 
Impugnação ao Edital
Fase Habilitatória 
Julgamento das Propostas
Adjudicação e Homologação
Anulação e Revogação
CONCEITO
É o procedimento administrativo destinado a selecionar, entre fornecedores qualificados, aquele que apresentar proposta mais vantajosa para Administração.
LEGISLAÇÃO PERTINENTE
->CONSTITUIÇÃO FEDERAL (art. 37)
->LEI Nº 8.666/93
->LEI Nº 10.520/02 (Pregão) 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
A Lei nº 8.666/93 ao regulamentar o artigo 37, Inciso XXI, da Constituição Federal, estabeleceu normas gerais sobre Licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
De acordo com essa Lei, a celebração de contratos com terceiros na Administração Pública deve ser necessariamente precedidas de Licitação Pública, ressalvadas as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de Licitação.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Já a Lei nº 10.520/2002, disciplina a modalidade pregão, ou melhor, prescreve as normas gerais sobre a modalidade pregão. Existe, ainda, uma vasta legislação que trata das contratações públicas, dentre a legislação a ser utilizada nessa área, além das supramencionadas leis, podemos citar os Decretos Federais nº 3.555/00 e nº 5.450/05, que no âmbito federal regulamentam o pregão.
A LICITAÇÃO
->É meio e não fim;
->Tem de ser planejada e estruturada para possibilitar a obtenção do objeto capaz de atender a necessidade da Administração;
->Deve assegurar igualdade de tratamento a todos os interessados;
->Tem de viabilizar a obtenção da proposta mais vantajosa, respeitada a ordem jurídica;
->Tem de garantir que a análise dos licitantes e das propostas sejam baseadas em critérios objetivos;
->Têm de basear-se em decisões motivadas.
O QUE LICITAR?
 A execução de obras, a prestação de serviços e o fornecimento de bens para atendimento de necessidades públicas, as alienações e locações devem ser contratadas mediante licitações públicas, exceto nos casos previstos na Lei nº 8.666, de 1993, e alterações posteriores. 
POR QUE LICITAR?
A Constituição Federal, art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a obrigatoriedade de licitar.
O procedimento de licitatório tem por objetivo permitir que a Administração contrate com aqueles que reúnam as condições necessárias para o atendimento do interesse público, observada a isonomia e levando em consideração aspectos relacionados à capacidade técnica e econômico-financeira do licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto.
O art. 3º da Lei nº 8.666/93, trata da finalidade e dos princípios que devem reger a condução do procedimento licitatório.
POR QUE LICITAR?
Art. 3º -> A Licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional de isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que são correlatos.(Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010).
QUEM DEVE LICITAR?	
Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de 1993, além dos órgãos integrantes da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
-> Legalidade;
-> Impessoalidade;
-> Moralidade;
-> Isonomia;
-> Publicidade dos atos;
-> Probidade administrativa;
-> Vinculação ao instrumento convocatório;
-> Julgamento objetivo;
-> Celeridade.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O Princípio da Legalidade, previsto no art. 5º, II da Constituição Federal, limita a Administração Pública a somente poder exigir nos Editais de licitação o que está previsto na Lei.
E este princípio constitui em uma garantia para os licitantes, pois o mesmo proíbe que a Administração Pública, inclua como requisito para habilitação qualquer documento que não tem previsão legal e que não esteja incluída na Lei 8.666/93.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
Tem por objetivo limitar as ações do Administrador Público a praticar atos para o seu fim legal, ou seja, nas Licitações é basicamente escolher a proposta mais vantajosa para Administração, o impedindo de favorecer determinadas pessoas por amizade, ou simplesmente simpatia, ele também é chamado de Princípio da finalidade Administrativa.
Com este Princípio pode-se concluir que o Administrador é um executor de atos, e serve de objeto de manifestação da vontade estatal.
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
O Princípio da Moralidade relaciona-se com o Princípio da Legalidade, ele tem por finalidade proteger o licitante do formalismo exagerado, exemplo: o licitante que assina sua proposta de preço em local errado, fazendo com que sua proposta seja desclassificada, fere o Princípio da Moralidade Administrativa, porque a referida empresa não descumpriu nem um item do edital, e não faltou à assinatura na proposta, ela só estava em lugar errado. 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA
Princípio também exposto na Constituição Federal inscrito no artigo 5º, vedando a distinção de toda e qualquer natureza, estabelecendo a igualdade de todos perante a Lei, ou seja, não pode haver de maneira alguma distinção entre licitantes, devendo todos serem tratados de forma igual pela Administração Pública.
Este Princípio se torna fundamental, pois o mesmo impede as discriminações entre licitantes.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
Todos os Atos da Administração Pública são públicos, e para que possa ser assegurada a transparência no Processo Licitatório, os editais de licitação, são publicados em Diário Oficial, e em jornal de grande circulação para as Modalidades, Concorrência, Tomada de Preços, Concursos, Leilão e Pregões. Já a Modalidade Convite basta apenas afixação do convite em local apropriado.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Esse Princípio permite que os cidadãos fiscalizem as Prefeituras, que assistam Processos Licitatórios evitando assim qualquer tipo de crime contra a Administração Pública.
E a própria Lei 8.666/93 trás em seu art. 3 § 3º que a Licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os Atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. 
PROBIDADE ADMINISTRATIVA
Refere-se à honestidade que deve ter o Administrador Público, nas Licitações, não procurando satisfazer os próprios interesses, os integrantes das Comissões de Licitação, e todos aqueles que têm participação nas Licitações não devem de maneira alguma visar o proveito próprio, sendo assim honestos e íntegros. 
 VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO
CONVOCATÓRIO
Após a publicação do Edital de Licitação, a Administração Pública se encontra vinculada a ele, sendo assim a Lei interna daquele
processo, não podendo ser exigido, nada mais do que consta no edital, porém não é só a Administração que esta vinculada ao edital, o licitante também, pois o descumprimento de qualquer cláusula pode resultar na inabilitação ou desclassificação da proposta.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Modalidade de licitação é a forma específica de conduzir o procedimento licitatório, a partir de critérios definidos em lei. O valor estimado para a contratação é o principal fator para escolha da modalidade de licitação, exceto quando se trata de pregão, que não está limitado a valores.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
-> Concorrência;
-> Tomada de preços;
-> Convite;
-> Concurso;
->Sistema de Registro de Preços;
-> Leilão;
-> Pregão (Lei nº 10.520/02).
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Licitação, portanto, é o gênero, do qual as modalidades são espécies. As espécies de licitação têm características próprias e se destinam a determinados tipos de contratação. É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas acima (art. 22, § 8º, da Lei nº 8.666/93).
De acordo com a Lei nº 8.666/93 e alterações, as modalidades de licitação Convite, Tomada de Preços e Concorrência, são determinadas em função do valor estimado da contratação. 
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
O artigo 23 da Lei nº 8.666/93 define as modalidades de licitação a serem adotadas em função desses limites para compras e serviços comuns ou para obras e serviços de engenharia.
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
MODALIDADE Convite
COMPRAS E SERVIÇOS COMUNS
Até R$ 80.000,00
OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
Até R$ 150.000,00
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
MODALIDADE Tomada de Preços
COMPRAS E SERVIÇOS COMUNS
Até R$ 650.000,00
OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
Até R$ 1.500.000,00
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
MODALIDADE Concorrência
COMPRAS E SERVIÇOS COMUNS
Acima de R$ 650.000,00
OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
Acima de R$ 1.500.000,00
CONCORRÊNCIA
É a modalidade de licitação aplicável para contratação de grande valor, onde se admite a participação de quaisquer interessados que satisfaçam as exigências do Edital.
A Concorrência também é obrigatória para compra ou alienação de imóveis, concessão de uso e licitação internacional, independentemente do valor do objeto do contrato.
TOMADA DE PREÇOS
É a modalidade de licitação para contratos de valor estimado imediatamente inferior ao estabelecido para a concorrência, realizada entre interessados previamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
CONVITE
É a modalidade entre interessados do ramo de que trata o objeto da licitação destinada às contratações de pequeno valor. A Administração escolhe quem quer convidar, entre os possíveis interessados do ramo pertinente ao objeto da licitação, cadastrados ou não, para apresentarem suas propostas a partir do prazo mínimo de cinco dias úteis (art. 22, § 3º, art. 21 , § 2º IV, da Lei nº 8.666/93). Nada impede que uma empresa não convocada participe do certame (ATÉ 24 horas antes). 
CONVITE
O Convite deverá conter com, no mínimo, três licitantes qualificados, ou seja, em condições de contratar.
O Tribunal de Contas da União já decidiu inclusive que, não se obtendo esse número legal de propostas qualificadas, impõe-se à repetição do ato, convocando-se outros interessados, a fim de garantir a legitimidade do certame. 
CONCURSO
É a modalidade de licitação destinada à escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, predominantemente de criação intelectual, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial. 
SISTEMA DE REGISTRO DE
PREÇOS
Determina o Estatuto Federal das Licitações – Lei nº 8.666/93 – que as compras, sempre que possível, deverão ser processadas através do Sistema de Registro de Preços – SRP (art. 15, II).
O registro de preços é um sistema utilizado pelo Poder Público para aquisição de bens e serviços em que os interessados concordam em manter os preços registrados pelo “órgão gerenciador”. Estes preços são lançados em uma “ata de registro de preços” visando as contratações futuras, obedecendo-se as condições estipuladas no ato convocatório da licitação.
SISTEMA DE REGISTRO DE
PREÇOS
O SRP é uma opção economicamente viável à Administração, portanto, preferencial em relação às demais. A escolha pelo SRP se dá em razão de diversos fatores:
a) quando houver necessidade de compras habituais;
b) quando a característica do bem ou serviço recomendarem contratações freqüentes, como por exemplo: medicamentos; produtos perecíveis (como hortifrutigranjeiros); serviços de manutenção etc.
SISTEMA DE REGISTROS DE
PREÇOS
c) quando a estocagem dos produtos não for recomendável quer pelo caráter perecível quer pela dificuldade no armazenamento;
d) quando for viável a entrega parcelada;
e) quando não for possível definir previamente a quantidade exata da demanda; e
f) quando for conveniente a mais de um órgão da Administração.
SISTEMA DE REGISTRO DE
PREÇOS
A empresa interessada em contratar/fornecer ao órgão público, participará da licitação (concorrência ou pregão) e oferecerá o preço para determinado produto ou serviço. O licitante que propuser o menor preço será declarado vencedor, ficando sua oferta registrada na “ata de registro de preços”. Quando a Administração necessitar daquele produto ou serviço, poderá solicitar a contratação/fornecimento pelo preço que estiver registrado. 
LEILÃO
É a modalidade de licitação destinada à venda de bens móveis inservíveis para Administração, produtos legalmente apreendidos ou empenhados e também para os bens imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimento judicial ou de doação em pagamento.
PREGÃO
É a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, onde a disputa pelo fornecimento ocorre através de sessão pública, de forma presencial ou eletrônica. 
A modalidade não está adstrita ao valor da contratação. Sempre será baseado no menor preço.
CRITÉRIOS DE JULGAMENTO/
TIPOS DE LICITAÇÃO
TIPO de licitação não se confunde com MODALIDADE;
MODALIDADE é procedimento
TIPO é o critério de julgamento utilizado pela Administração para a seleção da proposta mais vantajosa.
CRITÉRIOS DE JULGAMENTO/
TIPOS DE LICITAÇÃO
A lei nº 8.666/93 dispõe que o julgamento das propostas ofertadas na licitação será realizado por critérios objetivos, de acordo com os tipos de licitação, critérios e fatores previstos no edital. 
TIPOS DE LICITAÇÃO
->Menor preço;
->Melhor técnica;
->Técnica e preço;
->Maior lance ou oferta (para as alienações de bens ou concessão do direito real de uso)
MENOR PREÇO
Este tipo leva em consideração o preço como único fator de julgamento, sendo o critério de classificação e o menor preço ofertado. 
Ressalte-se que a proposta vencedora, além do menor preço tem que atender a todas as condições do edital.
MELHOR TÉCNICA
Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida com base em fatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para os casos de contratação de serviços de natureza intelectual, mais especificamente dos serviços técnicos profissionais especializados, tais como gerenciamento, engenharia consultiva, elaboração de projetos, etc. (art. 13, 46, da Lei 8.666/93). 
TÉCNICA E PREÇO
Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida com base na maior média ponderada, considerando-se as notas obtidas nas propostas de preço e de técnica. 
É utilizado quando o objeto do pleito contemplar a contratação de bens e serviços de informática, assim como de serviços de natureza predominantemente intelectual como cálculos, fiscalizações, elaboração de projetos básicos ou executivos, publicidade (art. 45, § 4º, e art. 46, caput).
MAIOR LANCE OU OFERTA
Esse tipo de licitação
é utilizado para os casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso, em que os licitantes vencedores apresentam o maior lance (leilão), 0u a maior oferta (convite e concorrência).
MAIOR LANCE OU OFERTA
Cabe aqui asseverar que, quando o objeto do contrato for uma concessão de direito real de uso (bens imóveis), uma compra de alienação de bens imóveis, a concorrência deve ser a modalidade de licitação a ser adotada, independentemente do valor da contratação (art. 23, § 3º). 
Todavia, a alienação de bens imóveis, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de doação em pagamento, poderá ser efetuada, também, por intermédio de leilão (art. 19 III), apesar de ressalvas doutrinárias em sentido contrário. 
FASES DA LICITAÇÃO
A licitação é um procedimento uno, ou seja, deve ser vista como uma realidade única, integrada e indissociável. A licitação é, portanto, uma unidade. Os atos de licitação devem desenvolver-se em seqüencia lógica, a partir da existência de determinada necessidade pública a ser atendida.
O procedimento tem inicio com o planejamento e prossegue até a assinatura do respectivo contrato ou a emissão de documento correspondente.
FASES DA LICITAÇÃO
->FASE INTERNA OU PREPARATÓRIA: Delimita e determina as condições do ato convocatório antes de trazê-las ao conhecimento público.
->FASE EXTERNA OU EXECUTÓRIA: Inicia-se com a publicação do edital ou com a entrega do convite e termina com a contratação do fornecimento do bem, da execução da obra ou da prestação de serviço.
FASE INTERNA
A fase interna ou preparatória delimita e determina as condições do ato convocatório antes de levá-lo ao conhecimento público. A fase interna observará a seguinte seqüência de atos preparatórios:
FASE INTERNA
->Requisição do setor;
->Autorização do gestor para abertura do processo;
->Autuação do processo correspondente, que deverá ser protocolizado e numerado;
->Justificativa para a abertura do processo (pregão)
->Definição e especificação do objeto; 
FASE INTERNA
->Estimativa do valor da Contratação, mediante comprovada pesquisa de mercado;
->Elaboração do termo de referência (pregão)/projeto básico;
->Indicação dos recursos orçamentários para fazer face à despesa;
->Verificação da adequação orçamentária e financeira e demais requisitos da L R F
FASE INTERNA
->Definição da modalidade e do tipo de licitação a serem adotados;
->Definição de requisitos de habilitação e demais condições do edital;
->Elaboração do instrumento convocatório (carta-convite ou edital);
->Aprovação da assessoria jurídica/parecer técnico e/ ou jurídico emitidos sobre a licitação dispensa ou inexigibilidade (art.38 VI). 
DEFINIÇÃO
E ESPECIFICAÇÃO DO OBJETO
Os licitantes para elaborar suas propostas necessitam de especificações claras e precisas, que definam o padrão de qualidade e desempenho do produto a ser adquirido. 
 Se não for assim, corre-se o risco de o licitante ofertar o que tem de mais barato e não o que pode oferecer de melhor.
INDICAÇÃO DE MARCA/
SOLICITAÇÃO DE AMOSTRAS
Conforme disposto no PARG. 5º da Lei nº 8.666/93 o Legislador proíbe que, na descrição do objeto, seja indicada a marca do produto ou características que sejam exclusivas de certo produto, pois isso significaria o mesmo que indicar a marca.
A indicação de marca como parâmetro de qualidade pode ser admitida para facilitar a descrição do objeto a ser licitado, desde que seguida, por exemplo, das expressões ”OU EQUIVALENTE”, “OU SIMILAR” E “OU DE MELHOR”.
INDICAÇÃO DE MARCA/
SOLICITAÇÃO DE AMOSTRAS 
Assim, com o intuito de garantir a qualidade do objeto da licitação, é interessante que, na etapa de julgamento das propostas, sejam solicitadas amostras dos produtos cotados pelos licitantes e DESCLASSIFICADAS as propostas que não se encontrem de acordo com as exigências da licitação.
Ressalte-se que para a verificação das amostras é necessário o estabelecimento de critérios objetivos previamente definidos no ato convocatório.
AMOSTRAS
->Avaliação deve ser objetiva, de acordo com requisitos preestabelecidos no próprio edital;
->A Administração deve contar com estrutura e pessoal qualificado para analisar as amostras;
->Se for o caso, a Administração deve contratar terceiro para avaliar as amostras;
->A avaliação das amostras deve ser consubstanciadas em laudo técnico, que indique o motivo da aceitação e da não aceitação de cada um dos objetos analisados;
->O laudo técnico deve ser disponibilizado aos licitantes.
DEFINIÇÃO DE QUANTITATIVOS
Além da definição do objeto da licitação, que deverá conter elementos necessários e suficientes para a perfeita caracterização do bem ou serviço, faz-se necessária a estimativa das quantidades que serão adquiridas (§ 4º do art. 7º da Lei nº 8.666/93.)
PESQUISA DE MERCADO
Para que a Administração Pública possa instaurar o Processo Licitatório visando adquirir determinado bem ou contratar serviço ela deverá conhecer a realidade do mercado.
A Administração deverá conhecer as opções de bens/serviços existentes no mercado e também os potenciais fornecedores e, sobretudo os preços praticados no mercado.
Assim não se trata de uma opção, mas de um dever imposto à entidade licitadora de estimar o valor do futuro contrato na fase preparatória do certame. 
FASE EXTERNA
A fase externa tem início com a divulgação do ato convocatório e vai até a contratação do fornecimento do bem, da execução da obra ou da prestação dos serviços.
PUBLICIDADE DO EDITAL
O Princípio da publicidade visa garantir a transparência das ações administrativas, tornando possível a sua ciência pela sociedade.
É Princípio Constitucional expresso, previsto no art. 37 da Constituição Federal de 88 e, também consignado no Caput do art. 3º da Lei nº 8.666/93 e em vários de seus dispositivos, em especial, o artigo 21 que estabelece forma e prazos mínimos de publicidade para as modalidades de licitações.
PRAZOS DE DIVULGAÇÃO DO
ATO CONCOCATÓRIO
Os prazos mínimos de publicidade objetivam a dar conhecimento das pretensões da entidade licitadora, bem como oportunizar aos interessados tempo hábil para a preparação de suas propostas.
O prazo de divulgação da licitação depende da modalidade que venha a ser adotada e será de, no mínimo , nos casos de:
CONCORRÊNCIA
-> 45 dias: 
quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço, ou o regime de execução do objeto for empreitada integral;
-> 30 dias:
 para os demais casos.
TOMADA DE PREÇOS
-> 30 dias:
No caso de licitação do tipo melhor técnica e preço;
-> 15 dias:
Para os demais casos.
CONVITE
-> 5 dias úteis em qualquer caso.
PREGÃO PRESENCIAL OU NA
FORMA ELETRÔNICA
-> 8 dias úteis: em qualquer caso.
PRAZOS DE DIVULGAÇÃO DO
ATO CONVOCATÓRIO
Os prazos de divulgação das modalidades de licitação são contados da data da última publicação do aviso que contenha o resumo dos editais ou da expedição do convite.
Caso o ato convocatório e respectivo anexos não estejam disponíveis na data prevista na divulgação, prevalecerá a data da sua efetiva disponibilidade. 
IMPUGNAÇÃO AO EDITAL
A Administração não pode descumprir as normas e condições do ato convocatório, ao qual se acha estritamente vinculada, sob pena de tornar nulos seus procedimentos.
A denominada fase de impugnação do edital é um momento (ETAPA) de suma importância para os licitantes e para a Administração.
Para o licitante é um direito, pois é neste momento que ele pode se opor à certas condições e exigências ilegais ou mesmo inadequadas. 
IMPUGNAÇÃO DO EDITAL
Para a Administração é uma oportunidade de corrigir falhas, ilegalidades e equívocos que podem comprometer a futura contratação.
A finalidade da fase de impugnação é sanear falhas e eventuais erros cometidos e não identificados pela Assessoria Jurídica, quando da aprovação do edital.
A impugnação do ato convocatório por irregularidade na aplicação da legislação vigente pode ser feita por qualquer cidadão ou pelo licitante.
IMPUGNAÇÃO AO EDITAL
De acordo com a Lei nº 8.666, de
1993, o cidadão pode impugnar por irregularidades o ato convocatório de licitação, se protocolizar o pedido até 5 (cinco) dias antes da data fixada para abertura dos envelopes de habilitação.
Decairá do direito de impugnar as falhas ou irregularidades que viciariam o edital o licitante que não fizer até o 2º (segundo) dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação, em concorrência; com as propostas, em tomada de preços e convite. 
FASE HABILITATÓRIA
A habilitação destina-se a análise da pessoa do licitante, com o objetivo de saber se ele atende às exigências jurídicas, fiscais, técnica e econômico-financeira e, ainda, de certificar a inexistência de trabalho de menor em condições ilegais.
É dever da Administração, ao realizar procedimentos licitatórios, exigir documentos de habilitação compatíveis com o ramo do objeto licitado, especialmente aqueles que comprovem a qualificação técnica e a capacidade econômico-financeira para participar de licitação na Administração Pública. 
JULGAMENTO DAS PROPOSTAS
Princípio do Julgamento Objetivo
O Administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas.
É vedada a utilização de qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, subjetivo ou reservado, que possa, ainda que indiretamente, afastar o princípio da igualdade entre os licitantes. 
É inaceitável a proposta que, mesmo vantajosa para a Administração, possa ferir o princípio da isonomia.
JULGAMENTO DAS PROPOSTAS
Não são considerados para efeito de julgamento da licitação nem constituem motivo para desclassificação das propostas:
JULGAMENTO DAS PROPOSTAS
->Oferta de vantagem não prevista na licitação,
->Preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes;
->Preços globais ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, mesmo que a licitação não tenha estabelecidos limites mínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie à parcela ou à totalidade da remuneração.
JULGAMENTO DAS PROPOSTAS
Durante o exame das propostas, se a Administração entender necessário, pode solicitar aos licitantes a apresentação de informações complementares, tais como:
->Composição de custos, mediante planilha de todos os preços unitários ofertados, por item e subitem;
->Marca dos materiais considerados na composição dos preços, especialmente as similares;
->Amostra ou protótipo (modelo) dos produtos cotados.
ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO/
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
O julgamento das propostas implica a classificação das propostas, de acordo com os critérios estabelecidos no edital.
No entanto, algumas vezes ocorre de o licitante mais bem classificado não ser o vencedor da licitação, por restrições de outra ordem. 
Após a verificação de todas as condições estabelecidas no edital é que se pode determinar o vencedor do certame, o que é realizado por meio do ato de adjudicação. 
ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO/
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
Concluída o procedimento de seleção da proposta e do proponente, os autos relativos à licitação devem ser encaminhados para análise da autoridade competente, a quem caberá homologar o certame.
Na homologação, a autoridade competente avalia o interesse da Administração em realizar a contratação e o controle da legalidade dos procedimentos adotados pela Administração no decorrer dos atos da licitação.
ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO/
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
ADJUDICAR é formalizar a definição do vencedor,
Já a HOMOLOGAÇÃO representa o ato pelo qual a autoridade competente confirma a regularidade e legalidade do procedimento licitatório.
ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO/
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
Como a autoridade superior, ao deliberar sobre a adjudicação e homologação, analisará todo o procedimento, lhe é dado decidir pela
->Adjudicação do objeto e homologação do certame;
->Devolução do procedimento ao pregoeiro para sanar vícios;
->Anulação total ou parcial do certame, por motivo de ilegalidade; ou
->Revogação do certame exercendo um juízo de oportunidade conveniência.
ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO/
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO
Em última instancia, só há duas formas eleitas pela Lei nº 8.666/93 para desfazer a licitação: ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO.
Desse modo, qualquer outro meio empregado na prática para gerar efeito semelhante será inapropriado.
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
É assegurado a todos os licitantes vista imediata dos autos, objetivando fornecer os subsídios necessários à formulação da motivação das razões e das contra-razões a serem apresentadas.
Nos casos de habilitação ou inabilitação de licitante ou de julgamento das propostas, se presentes os prepostos dos licitantes no ato em que for adotada a decisão, a comunicação pode ser feita diretamente a eles, mediante registro e lavratura em ata circunstanciada.
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
O recurso concernente à habilitação ou inabilitação de licitante ou ao julgamento das propostas tem efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos recursos.
CONTRATAÇÃO DIRETA
Fundamento Constitucional
Art. 37 – A Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, e também ao seguinte (...) 
CONTRATAÇÃO DIRETA
“XXI – RESSALVADOS OS CASOS ESPECIFICADOS NA LEGISLAÇÃO as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações”. 
CONTRATAÇÃO DIRETA
->REGRA: Obrigatoriedade de Licitação Pública
->EXCEÇÃO: Os casos ressalvados pelo Legislador: Dispensa; Inexigibilidade de Licitação.
->A EXCEÇÃO : deve ser interpretada como exceção isto é, restritivamente. 
CONTRATAÇÃO DIRETA 
Na DISPENSA de Licitação a Lei desobriga o administrador de fazer o procedimento licitatório, mesmo quando a competição mostrar-se possível,
enquanto que na INEXIGIBILIDADE, a Licitação é impossível pela inviabilidade de competição ou desnecessária. 
CONTRATAÇÃO DIRETA
Na inexigibilidade, as hipóteses do art. 25 da Lei nº 8.666, de 1993, autorizam o administrador público, após comprovada a inviabilidade ou desnecessidade de licitação, contratar diretamente o fornecimento do produto ou a execução dos serviços.
É importante observar que o rol descrito no art. 25 da Lei nº 8.666,de 1993, não abrange todas as hipóteses de inexigibilidade.
O rol é apenas exemplificativo.

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