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Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 1 Capítulo 1 Introdução a Fenômenos de Transporte 1.1) O futuro engenheiro deve ter percebido, pelo cap. 1 da teoria, que as aplicações de FT são infindáveis. Para as aplicações a seguir, complete o espaço em branco com a área de FT que mais se estuda nas mesmas (pode ser mais de uma). Adote a seguinte convenção: MF ���� Mecânica dos Fluidos TC ���� Transferência de Calor TM ���� Transferência de Massa a) Fabricação de café solúvel:__________ b) Fabricação de refrigerante:_________ c) Tratamento de Água:_________ d) Fabricação de objetos de cobre e alumínio:____________ e) Fabricação de vidro:___________ f) Projeto de secador de cabelo:_____________ g) Projeto de submarino:____________ h) Transporte e Distribuição de Gás Natural:___________ 1.2) Uma caixa de transmissão mede w = 0,30 m de aresta e recebe uma potência de Pe = 150 HP do motor. A eficiência de transmissão é 93%, a temperatura da corrente de ar ao redor da caixa é T∞∞∞∞ = 30 oC e o coeficiente de transmissão de calor por convecção vale h = 200 W/m2.K. Considere a caixa de transmissão com a troca por radiação entre o chão e o chassi não desprezível, que pode ser aproximada a uma grande vizinhança a Tviz = 30 oC. Se a emissividade da caixa é 0,8, qual a temperatura da superfície da caixa Tsuperf ? Utilize o Método de Newton-Raphson para resolver a equação da temperatura da superfície da caixa que pode ser dada por: Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 2 0.22,52)15,273.(..8,0.6..15,303..6....8,0 422sup24sup2 =−+−−+ ∞ eerferf PTwwhTwhTw σσ Onde σσσσ = 5,67.10 -8 W/m2.K4. Para isto substitua os dados em negrito fornecidos no enunciado do exercício nas equações abaixo e determine as seguintes funções: 23 sup 2 sup 422 sup 24 sup 2 sup .6....2,3)(' .22,52)15,273.(..8,0.6..15,303..6....8,0)( whTwTf PTwwhTwhTwTf erferf eerferferf += −+−−+= ∞ σ σσ Após isto, monte uma tabela auxiliar para calcular Tsuperf utilizando EXCEL que deverá conter as seguintes colunas: Tsuperf(i-1) (K) f(Tsuperf(i-1)) f ‘ (Tsuperf(i-1)) Tsuperf(i) (K) Erro(%) Onde o primeiro valor de Tsuperf(i-1) = 30 + 273,15 = 303,15 K e: %1100.(%) )(' )( )1(sup )(sup)1(sup )1(sup )1(sup )1(sup)(sup ≤ − = −= − − − − − ierf ierfierf ierf ierf ierfierf T TT Erro Tf Tf TT R. Tsuperf = 102,0971 oC 1.3) Consultando os apêndices da apostila de teoria responda: Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 3 a) No apêndice F: em qual cátedra o cientista holandês Bernoulli já era formado quando aplicou seus conhecimentos de Matemática e Física e deduziu sua famosa equação? Em qual área desta cátedra ele aplicou estes conhecimentos? b) No apêndice F: qual foi a maior decepção de Bernoulli com relação ao seu pai? c) No apêndice G: Euler conseguia fazer contas de cabeça e corrigir seus assistentes. Qual operação matemática ele corrigiu seus assistentes que o tornou conhecido como “ciclope matemático”? d) No apêndice H: qual o nome em português dos artigos que Reynolds publicou em 1902? Sobre o que argumentavam? e) No apêndice H: Reynolds trabalhou bastante com Mecânica dos Fluidos, vindo a escrever um artigo sobre lubrificação. Qual foi o fluido muito estudado por Reynolds e que era muito utilizado naquela época para lubrificar as engrenagens das locomotivas? f) No apêndice I: estudando o efeito Coriolis, é verdade que, no hemisfério norte, a água que escoa pelo ralo de uma pia gira num sentido e que no hemisfério sul ela gira em sentido contrário? Porquê? Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 4 Capítulo 2 Sistemas de Unidades 2.1) Quando se estuda a obesidade, um parâmetro muito popular que se toma como referência é o Índice de Massa Corpórea (IMC) onde, para efeitos práticos, adota- se o valor 20 para pessoas com o peso dentro da normalidade (embora isto seja muito relativo e somente um médico especializado poderá fazer o diagnóstico correto para cada caso). Se o IMC é definido como sendo a relação entre a massa do indivíduo e a sua altura ao quadrado, pede-se: a) prove que o IMC não é adimensional e determine sua unidade no SI e no SIG; R. No SI: [IMC] = kg/m2 ���� [IMC] = slug/ft2; b) se, no SI, o valor médio é 20, qual o valor médio no SIG ? R. 0,1273316 slug/ft2 2.2) Assim está escrito no Dicionário Universal da Língua Portuguesa (presente em www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx): pica: s. f., Inform., Tip., unidade de medida usada em impressão e concepção de páginas. Uma polegada tem 6 picas.. Pergunta-se: se 1 in = 6 picas, quando vale 1 pica em mm? Tente visualizar esta medida numa régua comum e você encontrará a razão de que, quando uma pessoa não entendeu nada sobre um determinado assunto, ela diz: “Não entendi picas nenhuma!”; R. 4,2333 mm 2.3) Utilizando os dados do apêndice J, prove que: a) 1 lbm/ft3 = 16,02 kg/m3 b) 1 BTU/h = 0,2930 W c) 1 psi = 6895 Pa d) 1 kgf.m = 7,23337 lbf.ft e) 1 mph = 0,44704 m/s Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 5 2.4) Por que se mede a velocidade dos barcos em nós? Por causa de um método primitivo que media a velocidade por meio de corda marcada com nós. Os primeiros barcos a viajar em alto-mar eram dotados de uma espécie de velocímetro bastante primitivo. Consistia em uma corda com uma das extremidades amarrada numa espécie de prancha pesada de madeira, e a outra a um cilindro, também de madeira. Essa corda era marcada com nós (knots) em intervalos regulares de 14,3 m. Quando o barqueiro desejava saber a velocidade da embarcação, a prancha com a corda atada era lançada ao mar. Com o barco em movimento, a água freava a prancha, o que fazia com que a corda, amarrada ao cilindro que permanecia no barco, fosse desenrolando. Com a ajuda de um relógio de areia, o barqueiro observava quantos nós se desenrolavam em um determinado período de tempo. Estava definida a velocidade. Atualmente, esse método rudimentar não é mais usado, mas a palavra nó continua a ser utilizada para a medição da velocidade dos barcos. Um nó, nos dias atuais, equivale a uma milha náutica por hora. Com os dados do apêndice J prove que 1 knot = 0,514445 m/s. 2.5) Pesquise a definição mais básica de cada uma das seguintes grandezas e, pela definição, determine o símbolo dimensional destas grandezas na base MLT: a) potência (Pot); b) massa específica (ρρρρ); c) peso específico (γγγγ); d) tensão (ou pressão)(ττττ ou p); e) carga de pressão (H); f) taxa de deformação angular (dαααα/dt); g) viscosidade absoluta (µµµµ); h) viscosidade cinemática (νννν); i) módulo de elasticidade (E); j) vazão mássica (dm/dt); k) vazão volumétrica (Q); 2.6) Em FT existem diversos estudos envolvendo grupos adimensionais de grandezas, isto é, grupos cujo símbolo dimensional é unitário. Abaixo são mostrados vários grupos de grandezas utilizados em FT e suas aplicações ou campos de análise. Prove que eles são adimensionais. i) Número de Reynolds: Em homenagem a Osborne Reynolds, cientista irlandês (ver apêndice H): Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 6 Osborne Reynolds (1842 – 1912) Estuda a relação entre forças de inércia e de viscosidade presentes num escoamento de fluido: µ ρ LV .. Rey = onde: V = velocidade L = dimensão característica � [L] = L ii) Número de Froude: Em homenagem a William Froude, cientista inglês: William Froude (1810 – 1879) Estuda a relação entre forças de inércia e peso presentes num escoamento de fluido: Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 7 yg V . Fr = iii) Número de Mach: Em homenagem a Ernst Mach, cientista austríaco: Ernst Mach (1838 –1916) Estuda a relação entre força de inércia e força elástica presentes num escoamento de fluído: ρ E V M = onde: E = módulo de elasticidade iv) Número de Euler: Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 8 Em homenagem a Leonard Euler, cientista suíço (ver apêndice G): Leonard Euler (1707 – 1783) Estuda a relação entre forças de pressão e de inércia presentes num escoamento de fluido: 2V. p ρ = E onde: p = pressão v) Número de Weber: Em homenagem a Moritz Weber, cientista alemão (1871 – 1951). Estuda a relação entre forças de inércia e tensão superficial presentes nas interfaces líquido-líquido e gás-líquido: σ ρ = .L.V 2 We onde: σ = tensão superficial � [σ] = M . T -2 vi) Número de Prandtl: Em homenagem a Ludwig Prandtl, cientista alemão: Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 9 Ludwig Prandtl (1875 – 1953) Estuda a ocorrência simultânea de transferências de momento linear e de calor: k cp. Pr µ = onde: k = condutividade térmica do material � [k] = M.L.T-3.θ -1 cp = calor específico do material � [cp] = L2.T –2.θ -1 vii) Número de Schmidt: Em homenagem a Ernst Schmidt, cientista austríaco: Ernst Schmidt (1892 – 1975) Estuda a ocorrência simultânea de transferências de momento linear e de massa: Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 10 ABD. Sc ρ µ = onde: DAB = difusividade de massa � [DAB] = L2.T-1 viii) Número de Lewis: Estuda a ocorrência simultânea de transferências de calor e de massa: ABp Dc k .. Le ρ = ix) Número de Biot: Em homenagem a Jean-Baptiste Biot, cientista francês: Jean-Baptiste Biot (1774 – 1862) Estuda a relação entre a resistência do fluxo de calor interno e a resistência do fluxo de calor externo a um determinado sistema: k L.h Bi = onde: h = coeficiente de transferência de calor por convecção (ou coeficiente de película) � [h] = M.T – 3.θ -1 x) Número de Peclet: Em homenagem a Jean Claude Eugene Peclet, cientista francês: Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 11 Jean Claude Eugene Peclet (1793 – 1857) Estudo de transporte de calor convectivo num tubo qualquer: k L.V.c. pρ =Pe xi) Número de Graetz: Em homenagem a Leo Graetz, cientista alemão: Leo Graetz (1856 – 1941) Estudo de calor convectivo para um tubo circular: kx DLVcp . .... Gr ρ = onde: x = abscissa � [x] = L Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 12 xii) Número de Sherwood: Em homenagem a Thomas Kilgore Sherwood, cientista norte americano: Thomas Kilgore Sherwood (1903 – 1976) Estudo de transferência de massa por convecção: AB c D Lk .Sh = onde: kc = coeficiente convectivo de transferência de massa � [kc] = L . T –1 xiii) Número de Stanton: Em homenagem a Thomas Edward Stanton, cientista inglês: Thomas Edward Stanton (1865 – 1931) Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 13 Estudo combinado das resistências ao fluxo de calor e a transferência de calor por convecção: V.c. h pρ =St xiv) Número de Strouhal: Em homenagem a Vincenz Strouhal, cientista tcheco (1850 – 1922). É utilizado em Semelhança Dinâmica para condição de fronteira adimensional: ∞ ω = V L.St onde: ω = velocidade angular � [ω] = T – 1 V∞ = velocidade média do fluido em x � ∞ Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 14 Capítulo 3 Fluidos e suas propriedades 3.1) A distribuição de velocidades para o escoamento laminar entre placas paralelas é dada por: 2 2 máx h y.41 u u −= onde h é a distância entre as placas e a origem é colocada na metade da distância entre elas. Considere um escoamento de água a 15 oC, com umáx = 0,30 m/s e h = 0,50 mm. Calcule a tensão de cisalhamento na placa superior. R. ττττyx = -2,726682 Pa 3.2) Um pequeno trenó de fundo chato, usado em demonstrações, apóia-se numa película de ar (θθθθ = 17,46 oC). Esta tem a espessura h = 0,00135 in e a área de contato é A = 12,5 in2. Num dado instante, a velocidade do trenó é V = 6,25 ft/s. Determine a força que se opõe ao movimento do trenó nesse instante. R. F = 8,071354 mN 3.3) Um cubo pesando 10 lbf e tendoa dimensão de 10 in em cada aresta é puxado para cima sobre uma superfície inclinada na qual há uma película de óleo SAE 10W a 100 oF. Se a velocidade do cubo é de 5 ft/s e a película de óleo tem 0,001 in de espessura, determine a força requerida para puxá-lo. Suponha que a distribuição de velocidade de óleo é linear. A superfície está inclinada num ângulo de 15 o em relação à horizontal. R. F = 34,5518 lbf 3.4) Um cubo tem massa de 2 kg e aresta de 0,2 m. Ele escorrega para baixo num plano inclinado liso sobre uma película de óleo. A inclinação é de 30 o em relação á horizontal. O óleo é SAE 30 a 20 oC, a película de óleo tem espessura de 0,02 mm e o perfil de velocidades pode ser considerado linear. Calcule a velocidade final do cubo. R. V = 1,23 cm/s 3.5) Fita de gravação deve ser revestida em ambos os lados com lubrificante, puxando-a através de uma estreita ranhura. A fita tem espessura de 0,015 in e largura de 1 in. Ela fica centrada na ranhura com uma folga de 0,012 in de cada Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 15 lado. O lubrificante, de viscosidade 0,021 slug/ft.s, preenche completamente o espaço entre a fita e a ranhura por um comprimento de 0,75 in ao longo da fita. Se esta pode suportar uma força máxima de tração de 7,5 lbf, determine a velocidade máxima com a qual ela pode ser puxada através da ranhura. R. V = 33,78 ft/s 3.6) Fio magnético deve ser revestido com verniz isolante puxando-o através de uma matriz circular com passagem de 0,9 mm de diâmetro. O diâmetro do fio é 0,8 mm,e ele fica centrado na passagem. O verniz, de viscosidade 20 cP, preenche completamente o espaço entre o fio e a passagem por um comprimento de 20 mm. O fio é puxado através da passagem a uma velocidade de 50 m/s. Determine a força requerida para puxá-lo. R. F = 1,01 N 3.7) Um viscosímetro de cilindros concêntricos pode ser formado girando-se o membro interno de um par de cilindros encaixados com folga muito pequena, conforme fig. vista na teoria. A folga anular deve ser feita muito pequena de modo que exista um perfil linear de velocidades na amostra líquida. Considere um viscosímetro com um cilindro interno de 3 in de diâmetro e altura de 6 in, e tendo a largura da folga anular igual a 0,001 in; esta está cheia de óleo de rícino a 90 oF. Determine o torque necessário para girar o cilindro interno a 250 rpm. R. M = 16,33 lbf.ft 3.8) Um eixo com diâmetro externo de 18 mm gira a 20 rps dentro de um mancal de sustentação estacionário de 60 mm de comprimento. Uma película de óleo com espessura de 0,2 mm preenche a folga anular entre o eixo e o mancal. O torque necessário para girar o eixo é de 0,0036 N.m. Estime a viscosidade do óleo que se encontra na folga. R. µµµµ = 20,8 cP 3.9) Dados do viscosímetro para o creme pesado do leite mostram-no com um comportamento pseudoplástico que pode ser modelado, matematicamente, por um relacionamento exponencial entre a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação, a baixas taxas de deformação angular. Suponha os seguintes dados: ττττyx (dyn/cm2) 0,1 1,0 dU/dy (s-1) 0,023 0,75 Utilize estes dados para obter um modelo exponencial. Avalie os índices de comportamento do escoamento e de consistência usando unidades SI. R. n = 0,661; k = 0,121 N.s0,661/m2 Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 16 3.10) O comportamento dilatante algumas vezes é encontrado quando suspensões diluídas são testadas a elevadas taxas de deformação angular. Os seguintes dados foram medidos num teste de uma suspensão contendo 12% de sólidos em volume: ττττyx (N/m2) 6,5 4,8 2,7 1,7 dU/dy (s-1) 600 470 300 200 Avalie os índices de consistência e do comportamento do escoamento para essa suspensão, obtendo, com os dados, uma expressão exponencial. R. n = 1,227; k = 0,00251 N.s1,227/m2 3.11) Há 4200 kgf de gasolina em um tanque prismático com 2 m de largura, 2 m de comprimento e 1,5 m de altura. Determine a densidade relativa da gasolina. R. DRgasolina = 0,7 3.12) Considere um viscosímetro de cilindros concêntricos, onde está sendo ensaiada água a uma dada temperatura θθθθ . Determine θθθθ para que a velocidade angular do cilindro interno seja 3000 rpm, sendo dados: massa que movimenta o cilindro interno = 100 g raio do cilindro interno = 50 mm altura do cilindro interno = 50 mm folga anular = 0,20 mm aceleração da gravidade = 9,81 m/s2 R. θθθθ = 30,1265 oC 3.13) O telescópio Hale, no Observatório de Monte Palomar (Califórnia, USA), gira, suavemente, sobre “patins hidrostáticos”, com velocidade V = 0,0508 cm/s, a fim de acompanhar as estrelas. Cada patim tem a forma de um quadrado com 71,12 cm de lado e suporta a carga de 74 toneladas. Entre cada patim e a estrutura metálica do telescópio há uma película de óleo SAE 20 a 15,5 oC (271 cP) com a espessura h = 0,127 mm. Obter a força F capaz de provocar o deslocamento do telescópio sobre cada patim. R. F = 0,123267 lbf 3.14) Um tanque cilíndrico tem raio da base igual a 1 m e altura de 10 m e está cheio de óleo (DR = 0,8). Determine a massa móleo e o peso Wóleo de óleo dentro do tanque. R. móleo = 1722,329 slug ���� Wóleo = 55407,3234 lbf 3.15) Dois rolamentos possuem óleo (µ = 20 cP) entre si. O rolamento interno gira a uma velocidade de 250 rpm e o externo está em repouso. O rolamento menor possui Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 17 raio de 2 cm e o maior 2,05 cm. Sabendo-se que o comprimento de ambos é 100 mm, determine o momento de atrito entre eles, utilizando a equação de Couette. R. Ma = 5,462 . 10 –3 N.m 3.16) Um cilindro com massa M = 0,225 kg desliza para baixo, dentro de um longo tubo vertical. Este é lubrificado com fina camada de glicerina a 30 oC, existente na folga entre o cilindro e o tubo. O diâmetro deste é D = 30,1 mm, o cilindro tem altura H = 20,5 mm e a folga tem largura estimada h = 0,00125 mm. Estime a velocidade final que o cilindro atingirá após deslizar por longo trecho dentro do tubo. R. V = 2,0325673 mm/s Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 18 Capítulo 4 Fluidostática 4.1) Trieste foi um batiscafo de investigação oceanográfica de desenho suíço com uma tripulação de dois ocupantes. O batiscafo Trieste Em 23 de Janeiro de 1960 o batiscafo Trieste desceu na Fossa das Marianas (na costa da Filipinas), no local chamado Challenger Deep, a 10911 m de profundidade (35800 ft), recorde até hoje não superado. Nesta ocasião eram seus tripulantes o engenheiro e oceanógrafo suíço Jacques Piccard e o tenente da Marinha americana Don Walsh. A Challenger Deep fica a cerca de 360 km ao sul das Ilhas Guam, no Oceano Pacífico. O batiscafo Trieste foi desenhado por Auguste Piccard, pai de Jacques, efoi posto em atividade em 26 de agosto de 1953 no Mediterrâneo, na Ilha de Capri, perto de Nápoles, Itália. A esfera de pressão, composta de duas secções, foi construída pela empresa Acciaierie Terni, e a parte superior foi fabricada pela empresa Cantieri Riuniti dell 'Adriatico, na cidade livre de Trieste, na fronteira entre a Itália e a Iugoslávia, daí o nome do batiscafo. O projeto foi baseado em experiências anteriores com o batiscafo FNRS-2, também projetado por Auguste Piccard. Foi construído na Bélgica e operado pela Marinha Francesa, permanecendo em operação no Mediterrâneo. Em abril de 1963, o Trieste foi levado para o Atlântico, para New London, Connecticut, para procurar o então perdido submarino USS Thresher (SSN-593), o qual foi encontrado em agosto de 1963 fora de New London a 1400 braçadas (3080 m) abaixo da superfície. O Trieste foi retirado de serviço logo após a realização dessa missão, sendo reformado, e alguns de seus componentes foram utilizados no recém-construído Trieste II. Ele está agora em exposição permanente no Museu da Marinha, no Washington Navy Yard, Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 19 Washington, DC. Por sua vêz, Auguste Antoine Piccard (1884 – 1962) foi um físico, inventor e explorador suíço. Ele e seu irmão gêmeo Jean Piccard foram também balonistas. Além de ter inspirado o escritor belga Hergé na criação do Professor Girassol, personagem da história em quadrinhos Tintim, Auguste e seu irmão Jean são considerados a inspiração para o nome do personagem Capitão Jean-Luc Piccard, da série Jornada nas Estrelas - a Nova Geração. Assim sendo, determine a pressão sobre o casco do Trieste na sua máxima profundidade. Dado: DRágua do mar = 1,025. R. p = 15903,66397 psig 4.2) Qual é altura da coluna de mercúrio (γHg = 136000 N/m3) que irá produzir na base a mesma pressão de uma coluna de água (γágua = 10000 N/m3) de 5 m de altura? R. h = 368 mm 4.3) O recipiente indicado na fig. abaixo contém água, ar e Hg. Determine h. R. h = 1,764706 in 4.4) O recipiente da figura abaixo contém água e ar. Qual é o valor da pressão efetiva em A, B, C e D? Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 20 R. pA = 249,6392 psfg ���� pB = pC = -62,4098 psfg ���� pD = -374,4588 psfg 4.5) O Empire State Building tem 1250 ft de altura. Qual a diferença de pressão em psi entre as bases de uma coluna de água com a mesma altura? R. ∆∆∆∆p = 541,751736 psig 4.6) Para o manômetro da fig. abaixo encontre o valor de h. R. h = 1,1 in 4.7) Um manômetro é construído com tubo de vidro, com diâmetro interno uniforme D = 6,35 mm, conforme fig. abaixo. O tubo em U é parcialmente enchido com água (peso específico 10000 N/m3). Em seguida, um volume Vol = 3,25 cm3 de óleo Meriam vermelho (peso específico 8270 N/m3) é adicionado no lado esquerdo. Calcule a altura de equilíbrio H, se ambas as pernas do tubo em U estão abertas para a atmosfera. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 21 R. H = 1,775383306 cm 4.8) Um manômetro de tubo em U está conectado, através de orifícios, à placa de orifício indicada na fig. abaixo. Pede-se: a) para p1 = 45 psig e p2 = 32 psig, determine a densidade relativa do fluido do manômetro; R. DR = 7,5 b) se o fluido do manômetro for Hg e se p1 = 60 psig, determine a pressão manométrica p2; R. p2 = 36,4251 psig 4.9) Para o sistema indicado na fig. a seguir, determine a pressão absoluta no tanque. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 22 R. ptanque = 13,219212 psia 4.10) Um tanque de água está ligado ao dispositivo indicado na fig. a seguir. A pressão atmosférica é igual a 14,7 psia. Qual é a pressão absoluta em A? R. pA = 21,8475 psia 4.11) No manômetro da figura, o fluido A é água e o B, mercúrio. Qual é a pressão p1? Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 23 R. p1 = 13,35 kPa (man.) 4.12) No manômetro diferencial da figura, o fluido A é água, B é óleo (γóleo = 8000 N/m3) e o fluído manométrico é mercúrio. Sendo h1 = 25 cm, h2 = 100 cm, h3 = 80 cm e h4 = 10 cm, qual é a diferença de pressão pA – pB? R. pA – pB = -132,1 kPa (man.) 4.13) Determinar as pressões efetivas e absolutas do ar e do ponto M, da figura abaixo, sendo patm = 750 mmHg e γóleo = 8500 N/m3. R. ar: pef = 34 kPa ���� pabs = 134 kPa em M: pef = 36,55 kPa ���� pabs = 136,55 kPa Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 24 4.14) Determinar a massa específica do líquido A na configuração abaixo, sendo dados hB = 10 cm � hA = 20 cm � massa específica do líquido B = 1000 kg/m3 � g = 10 m/s2. R. ρρρρA = 500 kg/m3 4.15) Para a configuração a seguir determine o valor da cota z. R. z = 0,5 m 4.16) No manômetro da figura abaixo sabe-se que, quando a força F é 55,6 kN, a leitura na régua é 100 cm. Determine o peso específico do fluido 3. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 25 R. γγγγ3 = 73200 N/m3 4.17) Um dispositivo de teste para calibragem de manômetros mecânicos pode ser usado com padrão (a faixa útil é cerca de 30 kPa a 35 MPa). As pressões conhecidas são geradas colocando-se pesos num arranjo pistão-cilindro vertical. O pistão, carregado com peso, é girado a fim de minimizar efeitos de atrito. A carga máxima conveniente é 100 kg. Determine um tamanho de pistão adequado a cobrir a faixa de pressão dada. R. D = 6 mm 4.18) Ao levantar uma peça de 1500 kgf, um equipamento de transmissão hidráulica produz a pressão efetiva de 10 atm na face de um êmbolo, que se desloca ajustado em um cilindro, cheio de óleo. Obter o diâmetro do cilindro. R. D = 5,35 in 4.19) Um elevador pneumático deve ser projetado para um posto de gasolina. Existe ar comprimido disponível a uma pressão manométrica de 600 kPa. O elevador deve erguer automóveis de até 3000 kg. O atrito no mecanismo pistão-cilindro e nos selos de vedação causam uma força de 980 N oposta ao movimento do pistão. Determine o diâmetro do pistão necessário para prover a força de elevação. Que pressão deve ser mantida no cilindro de elevação para abaixar suavemente um carro com uma massa de 895 kg ? R. D = 10 in ���� p = 154 kPa (man) Fenômenos de TransporteExercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 26 4.20) Os tubos do oleoduto do Alasca têm um diâmetro interno de 1,22 m. Espessuras de parede de 11 e 14 mm foram empregadas. As varas de tubos foram tamponadas e testadas hidrostaticamente a uma pressão de 10 MPa. Calcule a tensão máxima de tração na parede do tubo. R. σσσσ = 435,714 MPa 4.21) Nitrogênio comprimido é transportado num tanque cilíndrico de diâmetro D = 0,25 m e comprimento L = 1,3 m. O gás no tanque está a uma pressão absoluta de 20 MPa e a uma temperatura de 20 oC. Calcule a massa de gás no tanque. Se a tensão máxima admissível na parede do tanque for 210 MPa, determine a espessura mínima teórica da parede do cilindro. Dado: para o nitrogênio � R = 296,8 J/kg.K. R. m = 14,668626 Kg ���� e = 11,9047 mm 4.22) A pressão num conduto de água é medida pelo manômetro de dois fluidos mostrado. Avalie a pressão manométrica no conduto. R. pconduto = 6,72 psig 4.23) O manômetro mostrado contém dois líquidos. O líquido A tem densidade relativa 0,88 e o B, 2,95. Calcule a deflexão h, quando a diferença de pressão aplicada for p1 – p2 = 870 Pa. R. h = 4,2029 cm 4.24) O manômetro mostrado contém três líquidos. Quando p1 = 10,0 kPa (man.), determine a deflexão d. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 27 R. d = 75 mm 4.25) Considere um manômetro ligado conforme mostrado. Calcule a diferença de pressão. Dado: DRbenzeno = 0,879. R. ∆∆∆∆p = 568,7 Pa (man.) 4.26) Calcule px com a leitura manométrica indicada na figura abaixo. R. px = 116,28 kPa (man.) Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 28 4.27) Para o manômetro em forma de U invertido da figura abaixo calcule px – py. R. px – py = 5,25 kPa (man.) 4.28) Determine a leitura manométrica na figura abaixo. R. Pman = 2,8 kPa (man.) 4.29) O desenho mostra a seção reta do interior de um submarino. Calcule a profundidade de submersão y. Supor que o peso específico da água do mar seja 10 kN/m3. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 29 R. y = 6,573223684 m 4.30) Em uma seringa para aplicar injeções, é de 8 mm o diâmetro interno do seu corpo cilíndrico, no qual um êmbolo (de mesmo diâmetro) desliza sem atrito. No corpo da seringa deposita-se o conteúdo líquido de uma ampola. Sendo pM = 1,36725 kgf/cm2 a pressão absoluta do líquido no interior da seringa, obter a pressão atmosférica local, admitindo-se, na extremidade do êmbolo, um esforço total de 0,26 kgf. R. patm = 0,85 kgf/cm2 4.31) Em sua época, Evangelista Torricelli construiu um barômetro de mercúrio e, assim, conseguiu medir a pressão atmosférica. Com mercúrio, ele mediu a altura manométrica de 76 cm de Hg. Mas se a experiência de Torricelli fosse feita com álcool, cujo peso específico é 794 kgf/m3, qual seria a altura manométrica? R. hálcool = 13,01 m 4.32) A pressão de vapor do mercúrio é pv = 2,5.10 –5 psia a 70 oF. Calcule o erro na altura do barômetro decorrente de se desprezar a pressão de vapor do mercúrio, na experiência de Torricelli. R. erro = 0,00017011% Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 30 Capítulo 5 Fluidocinemática 5.1) Um bocal com 2 in de diâmetro está ligado à extremidade de um tubo de 4 in de diâmetro. A velocidade no tubo é igual a 10 ft/s. Determine a velocidade de descarga. R. V = 40 ft/s 5.2) Óleo de rícino flui verticalmente para cima, através de um tubo de 1 in de diâmetro, a 2 ft/s. Numa seção da mesma linha, num ponto a 40 ft acima, a seção reta do tubo torna-se retangular com 0,25 x pi in. Determine a velocidade neste ponto. R. V = 2 ft/s 5.3) Um duto de 4 x 4 in descarrega gasolina num tubo de 3 in de diâmetro, e ambos estão completamente cheios. Calcule a razão entre as velocidades nos dois tubos. R. V1/V2 = 9pipipipi/64 5.4) Dois pratos para banda de música, com 12 in de diâmetro, são juntados coaxialmente com uma velocidade relativa de 20 ft/s. Com qual velocidade radial o ar passa pelo perímetro dos pratos quando eles estiverem separados por uma distância de 0,25 in? R. V = 120 ft/s 5.5) Água escoa em regime permanente no duto de seção circular mostrado na figura abaixo, com um fluxo de massa 50 kg/s. Determine a vazão em volume do escoamento e as velocidades médias nas seções 1 e 2. R. Q = 50 L/s ���� V1 = 1,6 m/s ���� V2 = 6,4 m/s Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 31 5.6) Um projeto fixou a velocidade média U1 para a vazão Q1, originando o diâmetro D1 na tubulação. Uma revisão deste projeto manteve U1 e indicou condições para duplicar a vazão. Nesta situação, mostrar que o novo diâmetro sofreu um acréscimo de 41%. 5.7) Um gás (γ = 5 N/m3) escoa em regime permanente com uma vazão de 5 kg/s pela seção A de um conduto retangular de seção constante de 0,5 x 1 m. Na seção B o peso específico do gás é 10 N/m3. Qual será a velocidade média do escoamento nas seções A e B? Dado: g = 10 m/s2. R. VA = 20 m/s ���� VB = 10 m/s 5.8) O ar escoa num tubo convergente. A área da maior seção do tubo é 20 cm2 e a da menor é 10 cm2. A massa específica do ar na seção 1 é 1,2 kg/m3, enquanto na seção 2 é 0,9 kg/m3. Sendo a velocidade na seção 1 é 10 m/s, determinar a vazão mássica do escoamento, a vazão volumétrica e a velocidade média na seção 2. R. dm/dt = 0,024 kg/s ���� Q2 = 26,7 L/s ���� V2 = 26,7 m/s 5.9) Um tubo admite água num reservatório com uma vazão de 20 L/s, conforme a figura abaixo. No mesmo reservatório é trazido óleo (DR = 0,8) por outro tubo com uma vazão de 10 L/s. A mistura homogênea formada é descarregada por um tubo cuja seção tem uma área de 30 cm2. Determinar a massa específica da mistura no tubo de descarga e a velocidade da mesma. R. ρρρρ3 = 933 kg/m3 ���� V3 = 10 m/s 5.10) Os reservatórios da figura abaixo são cúbicos. São cheios pelos tubos, respectivamente, em 100 s e 500 s. Determinar a velocidade média da água na seção A sabendo que o diâmetro do conduto nessa seção é 1 m. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 32 R. V = 4,13 m/s 5.11) Para encher uma garrafa plástica de 1 L com a água de um bebedouro, consumiram-se 20 s. Calcular a vazão desse aparelho por minuto. R. Q = 3 L/min 5.12) Debaixo de um chuveiro coloca-se um balde com 6 L decapacidade. Aberto o registro do chuveiro, na posição normal para um banho, mede-se o tempo de 30 s para se encher o balde. Obter a vazão deste chuveiro. R. Q = 0,2 L/s 5.13) Não é uma prática muito recomendada, mas é comum ver-se agricultores aspergindo, em suas plantações, pesticidas artificiais, para conterem as pragas que infestam as plantações. Um aparelho típico de aspersão é constituído de um recipiente onde se mistura água e veneno, que faz a mistura ter uma temperatura final de 15 oC e aspecto praticamente igual ao da água, devido à proporção de mistura entre ambos. Este recipiente, por sua vez, possui um volume típico de 10 L e demora, aproximadamente, 28 minutos para se esvaziar, numa aplicação típica. Sendo de 2 mm o diâmetro de saída do bocal aspersor e 30o o ângulo de aspersão utilizado determine o alcance do aspersor. R. x = 31,7 cm 5.14) Considere um escoamento permanente, incompressível, através do dispositivo mostrado. Determine a velocidade média na seção 3. Determine se a seção 3 é uma entrada, saída ou nem entrada nem saída. R. V3 = 25 ft/s ���� entrada Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 33 5.15) Uma curva redutora bidimensional tem um perfil de velocidade linear na seção 1. O escoamento é uniforme nas seções 2 e 3. O fluído é incompressível e o escoamento permanente. Determine a velocidade média na seção 3 e determine se a seção 3 é uma entrada, saída ou nem entrada nem saída. R. V3 = 3,33 ft/s ���� entrada 5.16) Água entra num tubo bidimensional de largura constante h, com velocidade uniforme U. O tubo faz uma curva de 90o que distorce o escoamento, de modo a produzir o perfil de velocidade linear na saída, com vmáx = 2.vmín. Avalie vmín para U = 7,5 m/s. R. vmín = 4,375 m/s 5.17) Um tubo redondo e poroso, com D = 60 mm, transporta água. A velocidade de entrada é uniforme com V1 = 7 m/s. A água escoa radialmente e de modo simétrico em relação à linha de centro, através das paredes porosas, com distribuição de velocidade: −= 2 2 1. L x vv o Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 34 onde vo = 0,03 m/s e L = 0,950 m. Calcule a vazão em massa dentro do tubo para x = L. R. dm/dt = 16,210618 kg/s 5.18) A água escoa por um conduto que possui dois ramais em derivação. O diâmetro do conduto principal é 15 cm e os das derivações são 2,5 cm e 5 cm, conforme a figura abaixo. O perfil de velocidades no conduto principal é dado por: −= 2 2 )1( 1. conduto máxconduto R r vv e o perfil de velocidades nas derivações é dado por: 7 1 3,2 )3,2( 1. −= R r vv máxderivação Se vmáx(1) = 0,02 m/s e vmáx(2) = 0,13 m/s, determinar a velocidade média no tubo de 5 cm de diâmetro. R. V3 = 0,063458544 m/s 5.19) O filtro de admissão de combustível de uma certa máquina é formado por um elemento poroso com forma de tronco de cone. O combustível líquido penetra no filtro com uma vazão de 10 L/s. A distribuição de velocidades na face superior é linear com vmáx = 0,3 m/s. Determinar a vazão de combustível que será filtrada pela parede porosa. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 35 R. QF = 8,8 L/s 5.20) A figura abaixo mostra um esquema, fora de escala, de um escoamento permanente de água em um duto horizontal com seção transversal retangular constante de altura 2h e muito largo. Na seção da entrada, o escoamento tem distribuição uniforme de velocidade VE dada. O duto é suficientemente longo para que na seção de saída o escoamento tenha uma distribuição de velocidade parabólica dada por: −= 2 2 1.)( h yVyV máx Considerando-se largura unitária da seção transversal retangular do duto, determine a velocidade Vmáx na seção de saída. Sistema: R. Vmáx = 1,5 .VE 5.21) O tanque maior da figura abaixo permanece em nível constante. O escoamento na calha tem uma seção transversal quadrada e é bidimensional, obedecendo à equação v = 3.y2. Sabendo que o tanque B tem 1 m3 e é totalmente preenchido em 5 s e que o conduto circular tem 30 cm de diâmetro determine a velocidade média na calha quadrada e a vazão no conduto circular de 30 cm de diâmetro. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 36 R. V = 1 m/s ���� Q = 0,8 m3/s 5.22) Um propulsor a jato queima 1 kg/s de combustível quando o avião voa à velocidade de 200 m/s. Sendo dados ρar = 1,2 kg/m3, ρgases = 0,5 kg/m3, A1 = 0,3 m2, A2 = 0,2 m2, determinar a velocidade dos gases na seção de saída. R. Vgases = 730 m/s 5.23) Em uma determinada localização do sistema de águas de uma cidade, a água encontra-se à pressão de 500 kPa (man.). A tubulação de água deve subir uma colina. Qual poderia ser a altura da colina (em m), acima da localização, para que o sistema possa fornecer água para o outro lado da colina? R. H = 50 m 5.24) A pressão frontal sobre uma bola de futebol que se move através do ar é de 101435,3157 Pa. O ar possui pressão de 101325 Pa e DR = 1,23.10-3. Qual a velocidade da bola de futebol (em km/h)? Dado: 1 m/s = 3,6 km/h. R. V = 48,21516 km/h 5.25) A largura de um canal retangular se reduz de 10 para 6 ft, conforme a figura abaixo. A profundidade a montante é de 5 ft e a superfície cai de 6 in na seção contraída. Determine a vazão. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 37 R. Q = 181,949 ft3/s 5.26) A gasolina flui de um tanque aberto através de um orifício de 1 in ao seu lado. A superfície livre da gasolina está 25 ft acima da linha central do orifício. Qual é a velocidade de saída do orifício? Qual é a vazão? R. V = 40,1061 ft/s ���� Q = 0,218744 ft3/s 5.27) A água que emana de um tanque o faz como um jato livre indicado na figura abaixo. Um nebulizador de água mantém um volume constante no tanque. Determine a vazão. R. Q = 2,321652 ft3/s 5.28) Para o escoamento da água indicado na figura abaixo, calcule a pressão no ponto B. R. pB = 37,4578 psig Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 38 5.29) Uma das extremidades de um tubo em U está orientada diretamente para um fluxo de água, conforme a figura abaixo. A velocidade neste ponto é nula. A pressão neste ponto é a pressão de estagnação. A outra extremidade do tubo em U mede a pressão não perturbada em alguma seção do escoamento. Determine avazão do tubo. R. Q = 1,613857 ft3/s 5.30) Um duto com área de 5 ft2 se contrai gradualmente para uma área de 2,5 ft2, conforme a figura abaixo. A queda de pressão entre as duas seções é medida com um manômetro de mercúrio com deflexão de 20 in. Calcule a DR do fluido escoante para uma vazão de 110,2 ft3/s. R. DR = 0,9321 5.31) Um sifão de 1 in de diâmetro é usado para drenar gasolina (DR = 0,75) de um grande tanque, conforme a figura abaixo. O ponto mais elevado do sifão está situado 4 ft acima da superfície da gasolina e o sifão descarrega num ponto 9 ft abaixo da superfície. Calcule a vazão e a pressão no ponto 2. R. Q = 0,1312469 ft3/s ���� p2 = - 4,22564 psig Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 39 5.32) Um fluído incompressível sem atrito se escoa através do dispositivo mostrado na figura abaixo. A densidade do fluido é 50 lbm/ft3. Supondo escoamento unidimensional determine a vazão mássica. R. dm/dt = 25,55978 lbm/s 5.33) Água escoa em regime permanente pelo tubo vertical de 0,1 m de diâmetro, saindo pelo bocal, que tem 0,05 m de diâmetro, descarregando à pressão atmosférica, conforme figura abaixo. A velocidade da corrente na saída do bocal deve ser de 20 m/s. calcule a pressão manométrica requerida na seção 1, admitindo escoamento sem atrito. Dado: g = 10 m/s2. R. p1 = 227,5 kPa (man.) 5.34) Água escoa num tubo circular. Numa seção, o diâmetro é 0,3 m, a pressão estática é 260 kPa (man.), a velocidade é 3 m/s, e a elevação é 10 m acima do nível do solo. Numa seção a jusante, ao nível do solo, o diâmetro do tubo é 0,15 m. Determine a pressão manométrica na seção à jusante, desprezando os efeitos de atrito. Dado: g = 10 m/s2. R. p2 = 292,5 kPa (man.) 5.35) Água flui de um tanque muito grande através de um tubo de 2 in de diâmetro. O líquido escuro no manômetro é mercúrio. Estime a velocidade no tubo e a vazão. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 40 R. V = 21,5231968 ft/s ���� Q = 0,4695633 ft3/s 5.36) Um bocal de incêndio está acoplado a uma mangueira com diâmetro interno D = 75 mm. O bocal é de perfil suave e tem diâmetro de saída d = 25 mm. A pressão de projeto na entrada do bocal é p1 = 689 kPa (man.). Avalie a máxima vazão em volume possível para o bocal. R. Q = 18,33547 L/s 5.37) A figura abaixo mostra um esquema de um reservatório de grandes dimensões, com a superfície livre mantida em nível constante, com um duto do qual sai um jato livre de água. Considerando que não há atrito viscoso, as alturas H = 5 m e h = 2 m e os diâmetros internos D = 4 cm e d = 2 cm, determine a vazão de descarga e a pressão no ponto A. R. Q = 3,68107 L/s ���� pA = 44,74283 kPa (man.) Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 41 5.38) Uma pessoa num automóvel a 60 mph segura um tubo de Pitot estático longe da janela, colocando-o face à corrente, no escoamento não perturbado. O tubo está conectado a um manômetro diferencial dentro do carro. Admitindo ausência de vento, determine a leitura do manômetro que seria observada. Qual seria a leitura do manômetro se o carro trafegasse contra um vento de 20 mph? R. p1 = 1,775148 inH2O ���� p2 = 3,155819 inH2O 5.39) A figura abaixo mostra um esquema de um borrifador de água na forma de “Venturi” que suga água de um reservatório de nível constante submetido à pressão atmosférica. Conhecendo-se a velocidade VA e a pressão par do ar na seção de entrada do “Venturi” e considerando que não há atrito viscoso, determine a máxima cota h entre o “Venturi” e a superfície livre do reservatório para o funcionamento do borrifador. R. − ρ ρ = 1 d D . g..2 V.h 4 água 2 Aar 5.40) Qual a vazão de óleo no tubo convergente da figura abaixo, para elevar uma coluna de 20 cm de óleo no ponto 0 ? Despreze as perdas e considere DRóleo = 0,8 e g = 10 m/s2. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 42 R. dm/dt = 2,076558 kg/s 5.41) Dois medidores deprimogêneos, um tubo Venturi e uma placa de orifício, estão instalados no mesmo tubo, de tal forma que a medição de um não perturba a medição do outro. Ambos possuem ββββ = 0,4 e estão sob o mesmo regime de escoamento onde Rey = 106. Prove que o tubo Venturi está sob uma diferença de pressão entre jusante e montante da ordem de 62,5% menor que a diferença de pressão sobre a placa. 5.42) Um jato de água saindo de um bocal estacionário a 15 m/s tendo secção de 0,05 m2 atinge uma pá defletora curva montada sobre um carrinho conforme figura a seguir. A pá desvia o jato de um ângulo de 50º. Determine o valor de M requerido para manter o carrinho estacionário. R. M = 409 kg 5.43) Uma placa vertical tem um orifício de bordas vivas no seu centro. Um jato de água com velocidade 5 m/s atinge a placa concentricamente. Avalie a força requerida para manter a placa no lugar onde D = 100 mm e d = 25 mm. R. F = 184 N Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 43 5.44) Um cilindro circular inserido de través numa corrente de água, conforme figura a seguir, deflete o escoamento de um ângulo (denominado “efeito Coanda”). Para a = 0,5 in, b = 0,1 in, V = 10 ft/s e θθθθ = 20º, determine a componente horizontal da força sobre o cilindro devido ao escoamento de água. R. F = 0,0230 lbf 5.45) Água escoa em regime permanente através do bocal mostrado a seguir, descarregando para a atmosfera. Calcule a componente horizontal da força na junta flangeada. Indique se a junta está sob tração ou compressão. R. F = 206 lbf ���� tração 5.46) A figura a seguir mostra um redutor em uma tubulação. O volume interno do redutor é 0,2 m3 e sua massa é 25 kg. Avalie a força total de reação que deve ser feita pelos tubos adjacentes para suportar o redutor. O fluido é gasolina (DR = 0,7). R. F = -4,68.i + 1,66.j [kN] Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 44 Capítulo 6 Escoamentos viscosos em tubulações Observação a respeito dos exercícios deste capítulo: adote, em todos os exercícios, um erro de 1% entre os cálculos que você fizer e as respostas fornecidas; aconselha-se a utilizar todas as casas decimais da calculadora em todos os cálculos. 6.1) Um viscosímetro simples e preciso pode ser feito com um tubo capilar. Se a vazão em volume e queda de pressão forem medidas, e a geometria do tubo for conhecida, a viscosidadede um fluido newtoniano poderá ser calculada. Um teste de certo líquido num viscosímetro capilar (figura abaixo) forneceu os seguintes dados: Q = 880 mm3/s e DRfluido = 0,999. Aplicando a Equação de Hagen – Poiseuille e com base no viscosímetro fornecido determine a viscosidade do fluído ensaiado e prove que o escoamento dentro do tubo é laminar. R. µµµµ = 1,74 cP ���� Rey = 1280 6.2) O diagrama de Moody fornece o fator de atrito de Darcy (f) em termos do número de Reynolds (Rey) e da rugosidade relativa (e/D). O fator de atrito de Fanning para escoamento em tubos é definido como: 2 .. 2 1 V f wF ρ τ = onde ττττw é a tensão de cisalhamento na parede do tubo. Obtenha uma relação entre os fatores de atrito de Darcy e de Fanning para escoamento plenamente desenvolvido. Mostre que: f = 4.fF. 6.3) Através de uma mangueira lisa (e=0) e horizontal com diâmetro interno igual a 2 in ocorre um escoamento de água a 70 oF com uma vazão de 300 gpm. Determine a perda de pressão através de 70 ft da mangueira. R. ∆∆∆∆p = 35,0758606 psig Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 45 6.4) Uma sala limpa deve ser suprida com 800 m3/h de ar nas condições-padrão. A geometria do duto de suprimento é mostrada na figura abaixo. Avalie a pressão manométrica na sala limpa. R. p = - 43,0974 Pa 6.5) Vapor a 1000 oF e 100 psia (R = 461,4 J/kg.K e µ = 9,006070.10-6 lbf.s/ft2) flui através do duto de cobre de um boiler com uma velocidade de 200 ft/s. O duto possui um diâmetro interno de 20 in. Calcule a perda de pressão para um comprimento equivalente de 140 ft. R. ∆∆∆∆p = 0,709 psig 6.6) A vazão volumétrica da água (θ = 21 oC) proveniente da torneira de uma cozinha é igual a 20 gpm. Determine o número de Rey no tubo de abastecimento se ele possui um diâmetro interno igual a 1 in, a queda de pressão por pé da tubulação se ela for lisa (e=0) e a queda da pressão por pé de tubo se ele for de ferro galvanizado. R. Rey = 64532,947 ���� ∆∆∆∆p/L = 15,33053885 psf/ft ���� ∆∆∆∆p/L = 25,88936903 psf/ft 6.7) O número de Rey num tubo liso com diâmetro interno igual a 6 in é 2000. Para o escoamento de querosene a 50 oF (µ = 1,8 cP e υ = 2,4 cSt), calcule a queda de pressão entre as seções 1 e 4 da figura abaixo. A seção 3-4 é de ferro fundido (fofo) e p2 – p3 = 0,002 psi. R. ∆∆∆∆p = 0,05623794254 psig 6.8) Um membro de uma comissão de planificação de uma cidade foi incumbido de projetar uma tubulação de 20 milhas de comprimento ligando um lago com uma planta de purificação. Outro membro da comissão afirma que uma tubulação de concreto (e = 0,001 ft) com 2 ft de diâmetro poderia transportar 8 milhões de galões de água por dia com uma perda total de carga menor do que 220 ft, supondo que a tubulação esteja nivelada. Verifique se a afirmativa deste membro é certa ou errada. 6.9) Dois reservatórios são ligados por meio de três tubos limpos de fofo, em série, onde: L1 = 600 m, D1 = 0,3 m, L2 = 900 m, D2 = 0,4 m, L3 = 1500 m, D3 = 0,45 m. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 46 Quando a vazão for 0,11 m3/s de água a 15 oC, determine a diferença de elevação entre os reservatórios. R. ∆∆∆∆z = 8,067276 m 6.10) Determine a altitude da água necessária para produzir uma velocidade média de 4,2 ft/s no dispositivo indicado abaixo. O tubo é de aço comercial e possui diâmetro igual a 2 in e comprimento igual a 30 ft. Dados: válvula de retenção tipo balanço (aberta): k = 2,9. R. H = 2,24 ft 6.11) Determine o comprimento equivalente do sistema indicado na figura abaixo. A água está a 70 oF e flui com uma velocidade de 10 ft/s. Dados: válvula globo: k = 10 � joelho com raio regular: k = 0,9 � válvula gaveta: k = 0,19. R. Leq = 404,2 ft 6.12) Gasolina escoa numa linha longa, subterrânea, à temperatura constante de 15 oC (DR = 0,72 e µ = 1,8 cP). Duas estações de bombeamento, à mesma elevação, localizam-se à distância de 13 km uma da outra. A queda de pressão entre as estações é de 1,4 MPa. A linha é feita de tubo com 0,6 m de diâmetro. Embora feita de aço comercial, a idade e a corrosão elevaram a rugosidade ao valor aproximado da do ferro galvanizado. Determine a vazão em volume através da linha. R. Q = 965,540244 L/s 6.13) Uma turbina hidráulica deve ser suprida com água oriunda de um riacho na montanha através de uma tubulação, conforme mostrado na figura abaixo. O diâmetro do tubo é 1 ft e a altura média da rugosidade é 0,05 in. As perdas localizadas podem ser desprezadas. O escoamento sai do tubo à pressão atmosférica. Calcule a velocidade na descarga. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 47 R. V = 27,131076 ft/s 6.14) Determine a constante k de perda localizada do redutor abaixo, se por ele escoar gasolina (DR = 0,720) nas condições dadas. É possível escoar água por este redutor, nestas condições? Justifique. Dados: P1 = 58,7 kPa (man.) � P2 = 7,675 kPa (man.) � V1 = 3 m/s � V2 = 12 m/s R. k = 0,04677855 6.15) Um oleoduto é formado por uma tubulação horizontal de aço comercial de 20 km de extensão e a cada 1 km existe uma válvula gaveta (Leq_vg = 0,25 m). O diâmetro efetivo do oleoduto é 40” e óleo diesel (ρ = 750 kg/m3 � γ = 7,3575.103 N/m3 �µ = 0,6 Pa.s � g = 9,81 m/s2) escoa no sistema a uma velocidade de 0,75 m/s. Sabendo que a potência do sistema de bombeamento que abastece o oleoduto pode ser dada por Potência = Q. ∆∆∆∆p, onde ∆∆∆∆p é a variação de pressão total do sistema prove que a potência do sistema de bombeamento que abastece o oleoduto é de, aproximadamente, 228 HP. Fenômenos de Transporte Exercícios Prof. André Vitor Bonora Faculdade de Engenharia de Sorocaba Página 48 Bibliografia - BASTOS, F.A. Problemas de Mecânica dos Fluídos. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983. - BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Prentice Hall, 2005. - FOX, R.W., McDONALD, A.T., PRITCHARD, P. J. Introdução à Mecânica dos Fluídos. 6a ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2006. - GILES, R.V., EVETT, J.B., LIU, C. Mecânica dos Fluidos e Hidráulica. São Paulo, Makron Books, 1997. - SISSOM L.E., PITTS D.R. Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. - STREETER, V.L., WYLIE, E.B. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: McGraw- Hill, 1982. - VENNARD, J.K., STREET, R.L. Elementos de Mecânica dos Fluidos. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
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