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UNINASSAU – UNIVERSIDADE MAURÍCIO DE NASSAU NUTRIÇÃO CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA PROFESSOR DE PRÁTICA: JEANE TUTORA: KAMILLA MAYARA RODRIGUES GOMES DA SILVA RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Citologia e Embriologia da Uninassau – Universidade Maurício de Nassau. Professora Jeane e Tutora: Kamilla Mayara 2017 RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL Aula prática realizada no dia 02/09/2017. Microscópio óptico é um instrumento óptico, que faz uso da refração da luz oriunda de uma série de lentes, dotadas, ou não, de filtros multicoloridos e/ou ultravioleta, para ampliar e regular estruturas invisíveis (ou difíceis de serem visualizadas) à olho nu. É constituído por uma parte ótica para ampliação das imagens e, uma parte mecânica para suportar o sistema ótico e realizar a focagem. Comentado sobre os componentes do microscópio ótico: Descrição dos componentes: Oculares: Dois sistemas de lentes (em microscópios mais simples há apenas um). As oculares geralmente tem poder de aumento de 10X e é por meio delas que observamos a imagem ampliada. Tubo: Suporte das oculares. Também chamado de canhão. Revólver: Peça giratória que comporta as objetivas. Para trocar de objetiva, sempre manuseie o revólver, nunca force as objetivas. Objetivas: Geralmente três ou quatro, são lentes de maior poder de ampliação. Possui os tamanhos de 4mm, 10mm, 40mm e 100mm. Platina: Também chamada de mesa, é o suporte onde será colocada a lâmina. A platina pode ser levantada ou baixada para regular o foco, utilizando-se os parafusos macro e micrométrico. Condensador: Concentra os raios luminosos que incidem sobre a lâmina. Fonte de luz: Nos microscópios modernos é uma lâmpada, mas em microscópios mais antigos era um espelho que refletia a luz. Liga/desliga: Botão para ligar e desligar a lâmpada. Macrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Faz movimentos amplos para um ajuste grosso. Micrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Permite um ajuste fino do foco. Braço: Também chamado de coluna, é fixo na base do microscópio e serve de suporte para as demais partes. Charriot: Peça que permite movimentar a lâmina sobre a platina. Não aparece na figura, pois geralmente localiza-se na lateral direita. O óleo de imersão é um recurso geralmente utilizado com a objetiva de maior aumento, sua função é atuar como uma interface entre a lâmina e a lente frontal da objetiva, melhorando a qualidade da imagem visualizada. Apresentado a forma de utilização do microscópio Aperte o botão liga/desliga. Posicione a lâmina no “carro” ou, se for um modelo de microscópio mais simples, nas “pinças”. Escolha a lente objetiva mais adequada para observar o material na lâmina. Lembre-se que o aumento total é o resultado da multiplicação do aumento das oculares (geralmente 10X) pelo aumento da objetiva selecionada. Regule a intensidade luminosa. Alguns microscópios apresentam um botão na base que ajusta a luz da lâmpada. Você também pode controlar a abertura do diafragma e a altura do condensador. Posicione as oculares de modo que, ao olhar, você consiga enxergar o campo visual com os dois olhos ao mesmo tempo. Ajuste o foco utilizando os parafusos macrométrico e micrométrico. Enquanto observa, você pode movimentar a lâmina utilizando o charriot. Reduza a intensidade de luz da lâmpada até que ela se apague. Desligue então o botão liga/desliga. Se utilizou óleo de imersão, limpe a objetiva de 100X com um papel macio e depois com um cotonete embebido em solução de limpeza (50% éter sulfúrico, 50% clorofórmio). Amostras utilizadas: Amoeba Cyst Na primeira lente 4, não apareceu muita coisa, na segunda lente 10, já apareceu um uns pontinhos, aumentando o grau da lente para 40 deu para verificar o material com um pouco mais clareza, porém como se tratou de uma célula muito pequena não houve riqueza de detalhes; Taenia Sec Na primeira lente 4, não apareceu muita coisa, na segunda lente 10, já apareceu um ponto vermelho, aumentando o grau da lente para 40 deu para verificar o material com um pouco mais clareza. Culex Male Na primeira lente 4, já apareceu um borrão, na segunda lente 10, já apareceu uma riqueza de detalhes muito grande, aumentando o grau da lente para 40 deu para verificar o material com bastante clareza; Taenia Nouresh Egg Sec Na primeira lente 4, não apareceu muita coisa, na segunda lente 10, já apareceu um ponto vermelho, aumentando o grau da lente para 40 deu para verificar o material com um pouco mais clareza. Culex Pupa WM Na primeira lente 4, não apareceu muita coisa, na segunda lente 10, já apareceu um ponto vermelho, aumentando o grau da lente para 40 deu para verificar o material com um pouco mais clareza. Diferença da Célula Vegetal da Célula Animal Há dois tipos de células eucarióticas: animais e vegetais. Apesar de terem três partes bem diferenciadas e comuns a todas elas (a membrana plasmática, o citoplasma e o núcleo), apresentam diferenças: existem estruturas exclusivas das células animais e outras exclusivas da células vegetais. Célula Animal Seja qual for o tipo de ser vivo que apresenta células como a dos animais, essas células têm uma série de características que as distinguem das plantas. Por exemplo, são desprovidas de parede celular e de cloroplastos, mas apresentam centríolos, estruturas ausentes nas plantas mais complexas. Célula Vegetal Elas constituem o organismo das plantas. Células vegetais têm uma parede celular que recobre sua superfície, proporcionando proteção e resistência. No citoplasma, abrigam orgânulos exclusivos delas, os cloroplastos, responsáveis pela fotossíntese. Amostra 01 – Observação das células da epiderme da cebola (célula vegetal) Materiais utilizados Lâmina, água, gilete, cebola, Pipetas de Pasteur de plástico, Papel toalha, lamínula, EPI’s. Metodologia Cortou-se com uma faca a cebola e foi retirado com uma pinça, um pedaço do epitélio da cebola; Colocou-se o epitélio da cebola na lâmina; Posteriormente foi colocado uma gota de água; Cobriu-se a película com a lamínula; retira-se o excesso da água com uma toalha de papel; Observou-se a lamina ao microscópio óptico; Os resultados obtidos foram os seguintes: Lente 4 Lente 10 Lente 40 Amostra 2: Observação da célula da mucosa bucal ( célula animal) Materiais e reagentes Laminas, Lamínulas, espátula, Corante azul metileno (0,3%), Célula da mucosa bucal, EPI’s. Metodologia Com uma espátula, obtém-se a mucosa bucal. Espalha-se sobre a lâmina o material obtido, através da técnica do esfregaço; Colocou-se uma gota do corante azul de metileno; Cobriu-se com uma lamínula o material contido na lamina. Observa-se a lamina ao microscópio óptico; Os resultados obtidos foram os seguintes: Lente 4 Lente 10 Lente 40 Hemoglobina A hemoglobina (freqüentemente abreviada como Hb) é uma metaloproteína que contém ferro presente nos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e que permite o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório. Composta de 4 moléculas protéicas de estrutura terciária e 4 grupamentos heme que contém o ferro, cada íon ferro é capaz de se ligar frouxamente a quatro átomos de oxigênio, um para cada molécula de hemoglobina. Esfregaço Sanguíneo Esfregaço sanguíneo é uma técnica que permite a separação de células em meio líquido. Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colônia sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada de células, facilitando a observação. Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos orgânicos, em que se coloca uma gota do líquido sobre uma lâmina preparada, e com a ajuda de uma outra lâmina ou lamela se espalha bem. Depois de seco o materialpode ser corado e fixado. Trata-se de uma técnica que permite a leucometria diferencial, a estimativa do número de leucócitos e plaquetas por microlitro de sangue, a avaliação morfológica das células sanguíneas (em especial os glóbulos vermelhos) e também a pesquisa de parasitas sanguíneos. O esfregaço ideal deve ser livre de falhas e paradas, não muito espesso, nem fino demais e sem falhas na cauda. Na observação ao microscópio às duas bordas onde são realizadas as contagens devem apresentar os eritrócitos mais separados e os leucócitos bem distribuídos. Materiais Utilizados Lâminas de vidro limpas, desengorduradas e secas; Lâminas extensoras; Capilar de vidro; Amostra de Sangue, EPI’s) Modo de Preparo da lâmina É preciso certificar-se de que a lâmina esteja limpa e seca. Caso não esteja, faz-se a limpeza da mesma. Faça a homogeneização da amostra. Apoie a lâmina de vidro e aplique uma gota de sangue de aproximadamente 1 ou 2 cm de diâmetro do lado que for começar o esfregaço. Toque a gota de sangue com as costas da extensora em um ângulo de 30 a 45º. Aguarde que o sangue se espalhe pelo bordo da extensora e então deslize-a de modo suave e contínuo até a direção oposta, formando uma camada delgada e uniforme. É importante escorregar a lâmina de uma vez, sem detê-la, evitando falhas. Seque a lâmina ao ar e identifique-a com lápis diretamente sobre a parte espessa do esfregaço ou sobre etiqueta de papel (não são usadas canetas esferográficas, pois os corantes removem esse tipo de identificação). Core a lâmina e leve-a ao microscópio para leitura. FASES DA COLORAÇÃO Fixação: a preparação a ser corada deverá ser previamente fixada. O fixador rotineiro mais usado em hematologia é o metanol, que deve ser aplicado sobre a lâmina por 01 a 03 minutos. O corante, preparado em solução alcoólica, quando aplicado sobre a lâmina (nesse período de tempo) realiza esta etapa que é a de fixação. A coloração obtém-se adicionando-se água de coloração (água tamponada, pH=7,0 ou água destilada, recentemente fervida) sobre o corante, ionizam-se os sais contidos na solução. A lavagem é feita após a coloração, as lâminas são lavadas sob jato de água corrente e em seguida secas ao ar. HEMÁCIAS A quantidade de hemácias é muito maior que a de leucócitos e plaquetas, daí a predominância das mesmas no campo microscópico. As hemácias que são células anucleadas quando adultas e que se coram em róseo - amarelado pela eosina. 2. Leucócitos Os leucócitos estão subdivididos em granulócitos e agranulócitos. Os granulócitos apresentam granulações específicas sempre com a mesma forma tamanho e ultraestrutura. Os agranulócitos não apresentam granulações específicas. Os núcleos de todos os leucócitos se coram em púrpura pelo azul de metileno. Linfócitos Os linfócitos podem ser classificados em pequenos, médios e grandes. O seu núcleo ocupa quase toda célula e o citoplasma azulado fica mais na periferia. Monócitos Os monócitos que geralmente apresentam o núcleo em forma de feijão ou de rim são células grandes e com o citoplasma bem azulado. Eosinófilo Os eosinófilos geralmente apresentam o núcleo bilobulado com uma ponte cromatínica. Os grânulos são maiores que os dos neutrófilos e se coram em vermelho pela eosina. Basófilos Os basófilos apresentam-se com núcleo que pode ter uma forma de “S”. Os grânulos do basófilo ficam bem escuros e podem mascarar o núcleo, no entanto, também estão presentes no citoplasma; e o seu nome já indica a sua afinidade. Neutrófilos Os neutrófilos podem apresentar-se com núcleos em forma de bastão ou segmentados. Quanto maior o número de segmentos, mais velha é a célula. Os grânulos dos neutrófilos se coram em salmão por um mistura de componentes. Plaquetas As plaquetas que na realidade são fragmentos de megacariócitos se coram em vermelho, e apresentam-se relativamente menores em relação às hemácias. As plaquetas ligadas à coagulação do sangue podem apresentar-se isoladas ou agrupadas sendo róseo-avermelhadas. Elas são pequenas, pois são fragmentos de células maiores chamadas megacariócitos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Http://experimentoteca.com/biologia/partes-microscopio-optico/, Consultado em 12/09/2017 às 15:00; Http://www.teratecsp.com.br/blog/oleo_de_imersao/ consultado em 12/09/2017 às 15:05; Http://experimentoteca.com/biologia/microscopio-como-usar-limpar-e-guardar/ consultado em 12/09/2017 às 15:32; Https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemoglobina, consultado em 19/09/2017 às 19:17; Http://www.biomedicinaemacao.com.br/2015/08/esfregaco-sanguineo-hematologia-dia5.html, consultado em 19/09/2017 às 19:34.
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