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Comunicação Empresarial

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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
PROFESSORA THIELE DA COSTA MÜLLER CASTRO 
 
A disciplina de comunicação empresarial tem muitos pressupostos importantes 
para vocês pensarem e trabalharem a fim de conseguirem ser bons gestores e ter o 
dom de comunicar. 
Para comunicar bem a gente deve saber: 
- o que queremos comunicar 
- para quem queremos comunicar 
- como são essas pessoas 
- qual a melhor maneira 
Para isso, devemos conhecer como nosso grupo funciona, como as pessoas 
trabalham, quais os medos dessas pessoas, quais os desejos, quais os desafios, o 
que elas esperam da vida, do trabalho, e porque estão ali na empresa. 
No momento em que entendemos como essas pessoas funcionam naquele 
determinado grupo, teremos maior facilidade de nos fazermos compreender quando 
quisermos comunicar. Sim, naquele determinado grupo, pois as pessoas agem de 
formas diferentes dependendo do grupo onde se inserem. 
Um bom gestor deve trabalhar sua inteligência emocional, podemos dizer que 
ela divide-se em inteligência intrapessoal e interpessoal. A primeira dá conta do 
autoconhecimento emocional, controle emocional e automotivação, o segundo tipo 
trata do reconhecimento de emoções em outras pessoas e habilidade em 
relacionamentos interpessoais. 
A inteligência emocional ou também chamada de competência relacional está 
estreitamente relacionada com o modo de um membro do grupo comunicar-se com os 
demais. Há de se por ênfase não só nos conteúdos que portam a comunicação, mas 
na forma como os veiculamos. O modo adequado de comunicar-se, sem desqualificar 
o interlocutor e privilegiando as conotações positivas e não as negativas, quando se 
trata de emitir juízos de valor sobre o outro, faz a diferença entre quem está ou não 
evidenciando sua competência no campo relacional. 
A comunicação interfere no clima organizacional. Pois não comunicamos 
apenas com o intuito de transmitir informações, mas também para transmitir estados 
afetivos. 
 
 
 
O que faz as pessoas se aproximarem umas das outras é a identificação, é a 
empatia. É pensar que aquele outro pode nos entender, e que compartilha valores 
semelhantes aos nossos. É através do laço emocional que nos sentimos pertencentes 
aquele grupo. 
A empresa tem seus objetivos. Os sujeitos têm outros objetivos. Os gestores 
devem conhecer muito bem ambos para traçar sua estratégia e conseguir que todos 
saiam satisfeitos dessa relação. 
Temos que ficar atentos ao perfil das pessoas. Para que uma equipe trabalhe 
bem não pode haver espaços para estrelismos e donos da verdade, o que significa 
dizer que personalidades com marcados traços narcisistas ou com inclinações 
autoritárias são desaconselháveis. 
Sabemos que o mundo vem se modificando de uma forma muito rápida, todas 
as transformações estão muito aceleradas, e a gente acaba tendo que correr atrás das 
inovações para não ficarmos obsoletos. 
Segundo alguns autores, vivemos em um mundo instável. Bauman vai trazer 
que vivemos em uma modernidade líquida. 
O líquido não pode suportar uma força deformante, assim sofre 
constantemente mudanças. O líquido sofre o fluxo, o sólido não sofre e pode voltar a 
sua forma original. O fluxo é propriedade característica dos fluídos. Os fluídos não 
fixam o espaço nem prendem o tempo, os fluídos não se atem muito a qualquer forma 
e estes estão constantemente prontos a mudá-la; assim, para eles, o que conta é o 
tempo, mais do que o espaço que lhes toca ocupar; espaço, que, afinal, preenchem 
apenas por um momento. 
Na modernidade sólida se buscava liberdade, todos estavam presos a uma 
rotina, não tinha individual. Agora, na modernidade líquida, há um excesso de 
liberdade, não há rotina, as pessoas se perdem em suas individualidades, não há mais 
o comum, o público. 
O autor lembra que o capitalismo já existia, porém, era visto de forma diferente. 
Nos anos 60 e 70 o capitalismo era fortemente contestado, através de greves e 
manifestações sociais, ele era visto como um capitalismo sólido, pesado, ou seja, era 
totalitário, baseado em uma cultura patriarcal rígida, basicamente regida pela política. 
As pessoas nasciam, cresciam e morriam em uma sociedade com valores sólidos, 
regras rígidas, dispunham de uma certa segurança. Trabalhadores exerciam suas 
atividades profissionais em uma só empresa durante toda a vida. As estruturas 
familiares eram consistentes, o pai era o chefe de família que impunha suas vontades 
conforme os valores sociais. Nos anos 80 o capitalismo ressurge, desta vez não mais 
 
 
contestado, é a chamada modernidade líquida, leve, que deverá ser pensada pelo 
tempo, e não pelo espaço, pois o líquido não tem forma, está sempre pronto para a 
mudança, ele se molda facilmente, este estágio, chamado modernidade líquida, é 
basicamente regido pela economia. Aqui as pessoas são livres, há uma maior 
flexibilidade, a rotina é vista como algo ruim, as transformações ocorrem rapidamente. 
O mundo fordista via a ordem como a regra. Hoje o capitalismo viaja leve, apenas com 
a bagagem de mão, que inclui nada mais que pasta, celular e computador portátil. 
A instabilidade é dada por dois motivos: a globalização; e o ciclo de vida curto 
dos produtos. 
Em termos bem simples Globalização significa que não existe mais interior no 
mundo. De qualquer lugar do planeta, graças ao comércio eletrônico e graças às 
facilidades de logística e distribuição, uma empresa pode dominar mercados mundiais; 
A outra realidade da Globalização é a de que nada, absolutamente nada, ficará 
fora da competição global. Não estamos mais competindo com nossas empresas do 
Brasil ou mesmo do Mercosul. A competição é global, mesmo! 
O Ciclo de Vida dos Produtos está cada vez mais curto. A HP (Hewlett-
Packard), por exemplo, tem lançado uma nova impressora a cada seis meses. A 
General Motors lança no Brasil um novo modelo de carro a cada 3 meses. Novos 
biscoitos são lançados no Brasil a cada 15 dias! 
 Até então, os produtos “duravam” anos e anos. O consumidor, num mercado 
fechado como era o brasileiro, não se apercebia da defasagem entre o Brasil e 
mercados mais desenvolvidos. Hoje é diferente. Como veremos, o Brasil mudou, o 
consumidor mudou 
Claro que existem muitas críticas a este novo formato contemporâneo. Onde 
emergem questões sobre a saúde do trabalhar, sofrimento no trabalho, 
individualização das pessoas. 
 
 
Como surge a Comunicação Empresarial? 
 
No início do século XX, nos EUA, ocorreram as primeiras ações de 
comunicação empresarial. Em 1906 o jornalista Ivy Lee montou o primeiro escritório de 
Relações Públicas (RP) em Nova York, o objetivo era recuperar a credibilidade de um 
empresário acusado de combater as pequenas e médias organizações. A ideia de Lee 
era deixar de lado o tradicional espaço publicitário e garantira a publicação de notícias 
empresariais nos espaços editoriais. 
 
 
O trabalho de Lee foi considerado um case do sucesso, o empresário passou 
de “patrão sanguinário” para “benfeitor da humanidade”. Lee não só divulgou matérias 
na imprensa, mas também propôs ações como: dispensa de guarda-costa para 
transitar pelas ruas, colaboração com o Congresso Americano na apuração de 
denúncias contra o empresário, e também a criação de fundações de interesse 
público. Herança de Lee, a cidadania coorporativa é um caminho inevitável nas 
organizações. 
Foi na década de 50 que o Brasil conheceu os trabalhosde RP e de 
Comunicação Empresarial, com a instalação de indústrias de publicidade vindas dos 
EUA, era o governo de JK. 
Em 1967 surge a Aberje (Associação Brasileira dos Editores de Revistas e 
Jornais de Empresas) que teve como tema no primeiro encontro a Comunicação 
interna. Em 1987 a entidade passou a ser conhecida como Associação Brasileira de 
Comunicação Empresarial. 
Entre a década de 60 e 90 a ética cede espaço para o ganho financeiro, 
jornalistas trabalhavam meio turno em jornais e meio turno em assessoria para 
empresas. Essa prática foi proibida na década de 90. 
Atualmente a comunicação empresarial não pode ser considerada apenas 
como técnicas de comunicação com seu público interno e externo, pois a sociedade e 
o ambiente empresarial estão em constante mudança. 
Assim, podemos dizer que: nas décadas de 60 e 70 a ênfase da comunicação 
estava no produto, na década de 80 a preocupação era com a imagem das 
organizações, e na década de 90 destaca-se o caráter estratégico. 
A comunicação face a face está voltando a ser valorizada. O que conta não é o 
número de contatos que se tem, e sim a qualidade. 
 
Para termos clareza sobre o processo de comunicação temos que ter em 
mente os elementos constitutivos da comunicação e as funções da linguagem, 
aplicadas à comunicação empresarial. 
 
Elementos da comunicação: 
Os estudos da comunicação convencionaram elementos que participam e 
tornam possível o ato de comunicar. Algumas definições variam de acordo com a linha 
teórica adotada, porém as teorias mais aceitas identificam seis elementos no processo 
de comunicação: 
 
 
 
Emissor - emite, codifica a mensagem 
Receptor - recebe, decodifica a mensagem 
Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor 
Código – processo de transformar o pensamento em forma simbólica 
Decodificação – processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos 
transmitidos pelo emissor 
Ruído – distorção durante o processo de comunicação, que resulta em uma 
mensagem chegando ao receptor diferentemente da forma como foi enviada pelo 
emissor 
Canal - meio pelo qual circula a mensagem (conversa, e-mail, carta e etc) 
Feedback - corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe 
se a sua mensagem foi captada pelo receptor. 
 
Com estes elementos constitui-se o processo de comunicação: 
 
 
 
 
Reação/Feedback - É o último processo da comunicação. Toda comunicação 
deve ter esse elemento como um dos seus objetivos para completar todo processo. É 
um processo de ajuda para mudança de comportamento. É uma comunicação no 
sentido de fornecer informação sobre como o comportamento do outro está afetando 
outras pessoas. Feedback eficaz ajuda o indivíduo a melhorar sua competência 
interpessoal 
Quais são os critérios para dar e para receber feed-back? Vamos pensar? 
Dar feedback: Fale diretamente com a pessoa envolvida; Aja de maneira 
cordial; Não se mostre agressivo, impositivo ou autoritário; Tenha empatia e 
sensibilidade para colocar-se no lugar do outro; Dê feedback sobre comportamentos 
observáveis ou processos de trabalho que realmente precisam melhorar; Dê abertura 
para que as pessoas ao receber o feedback possam chegar até você; Não dê 
 
 
feedback avaliando a pessoa saiba que ao receber feedback as pessoas demonstram 
reações em cadeia, tais como: rejeição, raiva, racionalização, comportamento infantil. 
O feedback deve ser descritivo, e não avaliativo. O feedback deve descrever 
uma situação ocorrida, ou o impacto desta situação para quem o esta fornecendo. 
Receber feedback: saber ouvir; lembrar-se de controlar a reação do ego; 
aceitar que em algumas situações não enxergamos nosso próprio comportamento; 
pedir exemplos; ter atitude receptiva (o feedback é sobre o trabalho ou o 
comportamento e não sobre a pessoa) 
 
 
A comunicação pode ser muito complicada, porquê? Porque pressupõe um 
fator humano. E tratando-se de pessoas, sabe-se que cada uma possui um código 
diferente, cada uma traduz os acontecimentos de formas muito diferentes, as reações 
são diferentes, os entendimentos são diferentes, as aprendizagens são diferentes. 
Cada pessoa tem seu próprio sistema cognitivo, suas percepções, seus valores 
pessoais e suas motivações, o que faz ser bastante pessoal e singular suas 
interpretações. A interpretação das coisas vai depender das experiências subjetivas 
que a pessoa teve durante sua vida. Esse padrão pessoal funciona como um filtro 
codificador que interfere na aceitação e processamento de qualquer informação. São 
as lentes conforme as pessoas vêem seu mundo exterior. Existem mecanismos de 
defesa, que agem bloqueando as informações não desejadas ou não relevantes. O 
que pode prejudicar o envio e o recebimento de informações. 
Cada pessoa desenvolve seu próprio conjunto de conceitos para interpretar o 
ambiente externo e interno e para organizar suas múltiplas experiências de vida 
cotidiana. 
Percepção social: é o meio pelo qual a pessoa forma impressões de uma outra 
na esperança de compreendê-la. Empatia. 
 
Funções da linguagem: 
Estamos imersos em meio a um cotidiano estritamente social, no qual 
interagimos com nossos semelhantes por meio da linguagem. A mesma permite-nos 
revelarmos nossos sentimentos, expressarmos nossas opiniões, trocarmos 
informações no intuito de ampliarmos nossa visão de mundo, dentre outros benefícios. 
 
 
 
A cada mensagem que enviamos ou recebemos, seja esta de natureza verbal 
ou não verbal, estamos compartilhando com um discurso que se pauta por finalidades 
distintas, ou seja, entreter, informar, persuadir, emocionar, instruir, aconselhar, entre 
outros propósitos. 
O objetivo de qualquer ato comunicativo está vinculado à intenção de quem o 
envia, no caso, o emissor. Dessa forma, de acordo com a natureza do discurso 
presente na relação emissor X interlocutor, a linguagem assume diferentes funções, 
todas elas portando-se de características específicas, conforme analisaremos adiante: 
 
Função emotiva ou expressiva: 
Nesta, há um envolvimento pessoal do emissor, que comunica seus 
sentimentos, emoções, inquietações e opiniões centradas na expressão do próprio 
“eu”, levando em consideração o seu mundo interior. Para tal, são utilizados verbos e 
pronomes em 1ª pessoa, muitas vezes acompanhados de sinais de pontuação, como 
reticências, pontos de exclamação, bem como o uso de onomatopeias e interjeições. 
Primeira pessoa do singular (eu); Emoções; Interjeições; Exclamações 
Blog; Autobiografia; Cartas de amor 
 
Soneto de Fidelidade 
De tudo ao meu amor serei atento 
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto 
Que mesmo em face do maior encanto 
Dele se encante mais meu pensamento. 
 
Quero vivê-lo em cada vão momento 
E em seu louvor hei de espalhar meu canto 
E rir meu riso e derramar meu pranto 
Ao seu pesar ou seu contentamento 
 
E assim, quando mais tarde me procure 
Quem sabe a morte, angústia de quem vive 
Quem sabe a solidão, fim de quem ama 
 
Eu possa me dizer do amor (que tive): 
Que não seja imortal, posto que é chama 
Mas que seja infinito enquanto dure. 
Vinícius de Moraes 
 
 
 
Função apelativa ou conativa: 
A ênfase está diretamente vinculada ao receptor, na qual o discursovisa 
persuadi-lo, conduzindo-o a assumir um determinado comportamento. A presente 
modalidade encontra-se presente na linguagem publicitária de uma forma geral e traz 
como característica principal, o emprego dos verbos no modo imperativo. 
Segunda pessoa do singular; Imperativo; Figuras de linguagem 
Discursos políticos; Sermões; Promoção em pontos de venda 
 
Função referencial ou denotativa: 
Ocorre quando o objetivo do emissor é traduzir a realidade visando à 
informação. Sua predominância atém-se a textos científicos, técnicos ou didáticos, 
alguns gêneros do cotidiano jornalístico, documentos oficiais e correspondências 
comerciais. A linguagem neste caso é essencialmente objetiva, razão pela qual os 
verbos são retratados na 3ª pessoa do singular, conferindo-lhe total impessoalidade 
por parte do emissor. 
Terceira pessoa do singular (ele/ela); Informações; Descrições de fatos; 
Neutralidade 
Jornais; Livros técnicos 
Cultura na tela 
O portal domínio público, biblioteca digital do Ministério da Educação, recebeu 
6,2 milhões de acessos em pouco mais de um mês de funcionamento. Nela, o 
internauta pode ler gratuitamente 699 obras literárias com mais de 70 anos de 
existência, ou seja, já de domínio público; 166 publicações de ciências sociais e uma 
de exatas. Há também partituras de Beethoven, pinturas de Van Gogh e de Leonardo 
da Vinci, como a Monalisa, hinos e músicas clássicas contemporâneas. 
Isto É, São Paulo, 29 de dez. de 2005. 
 
Função fática: 
O objetivo do emissor é estabelecer o contato, verificar se o receptor está 
recebendo a mensagem de forma autêntica, ou ainda visando prolongar o contato. Há 
o predomínio de expressões usadas nos comprimentos como: bom dia, Oi!. Ao 
telefone (Pronto! Alô!) e em outras situações em que se testa o canal de comunicação 
(Está me ouvindo?). 
Interjeições; Lugar-comum 
 
 
Saudações; Comentários sobre o clima 
- Alô! Como vai? 
- Tudo bem, e você? 
- Vamos ao cinema hoje? 
- Prometo pensar no assunto. Retorno mais tarde para decidirmos o horário. 
 
 
Função metalingüística: 
A linguagem tem função metalinguística quando o uso do código tem por finalidade 
explicar o próprio código. 
Referência ao próprio código 
Poesia sobre poesia; Propaganda sobre propaganda; Dicionário 
 
Catar Feijão 
Catar feijão se limita com escrever: 
joga-se os grãos na água do alguidar 
e as palavras na folha de papel; 
e depois, joga-se fora o que boiar. 
Certo, toda palavra boiará no papel, 
água congelada, por chumbo seu verbo: 
pois para catar esse feijão, soprar nele, 
e jogar fora o leve e oco, palha e eco. 
 
2. 
 
Ora, nesse catar feijão entra um risco: 
o de que entre os grãos pesados entre 
um grão qualquer, pedra ou indigesto, 
um grão imastigável, de quebrar dente. 
Certo não, quando ao catar palavras: 
a pedra dá à frase seu grão mais vivo: 
obstrui a leitura fluviante, flutual, 
açula a atenção, isca-a como o risco. 
João Cabral de Melo Neto 
 
 
 
 
Função poética: 
Nesta modalidade, a ênfase encontra-se centrada na elaboração da 
mensagem. Há um certo cuidado por parte do emissor ao elaborar a mensagem, no 
intuito de selecionar as palavras e recombiná-las de acordo com seu propósito. 
Encontra-se permeada nos poemas e, em alguns casos, na prosa e em anúncios 
publicitários. 
Subjetividade; Figuras de linguagem; Brincadeiras com o código 
Poesia; Letras de música; Propaganda 
 
Relação entre o processo de comunicação e as funções da linguagem 
Expressiva - Emissor 
Referencial - Contexto 
Fática - Meio 
Apelativa - Receptor 
Poética - Mensagem 
Metalinguística - Código

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