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CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO (capítulo 9 – Guyton) (Scheila Maria) Quando aumenta a frequência, aumenta a sístome, diminui o período de relaxamento. Não fica relaxado tempo suficiente para permitir o enchimento completo antes da próxima contração INTERPRETAÇÃO DAS ONDAS: Eletrocardiograma (P): despolarização atrial, QRS = pouco antes da sístole ventricular , despolarização e contração ventricular. Pressão atrial (a): contração atrial, aumento da pressão, (c): contração ventricular causa pequeno aumento da pressão atrial devido ao refluxo de sangue e ao “empurramento” das válvulas AV para trás. (v): sangue passando das veias para o átrio e as válvulas AV fechadas. Quando se abrirem, no fim da contração ventricular, o sangue desce e cessa v. Volume ventricular: A abertura das válvulas AV no final da sístole ventricular faz o sangue descer para o ventrículo aumentando o volume ventricular (período de enchimento rápido ventricular) = 1º terço da diástole 2º terço da diástole: quantidade menor de sangue fluindo, passando diretamente das veias para os átrios e dos átrios para os ventrículos. 3º terço da diástole: contração atrial para impulsionar uma parte adicional de sangue (20% apenas do enchimento ventricular ocorre por esse impulso) Contração isovolumétrica: período de contração do ventrículo até o momento em que a pressão seja suficiente para abrir as válvulas semilunares (0,02 a 0,03 segundo). Nesse período a tensão aumenta mas não ocorre encurtamento de fibras Acima de 80 mmHg no VE e 8 mmHg no VD as válvulas semilunares se abrem e o sangue é ejetado. 70% é ejetado no 1º terço e 30% nos dois últimos terços. Primeiro é chamado período de ejeção rápida e os últimos, períodos de ejeção lenta. Período de relaxamento isovolumétrico: Logo após a sístole a pressão nas artérias aumenta pressionando também o sangue de volta e fechando então as válvulas semilunares. Nesse momento os ventrículos estão relaxando sem alteração de volume, até a abertura das válvulas AV. VOLUME DIASTÓLICO FINAL: 110 a 120 mL (volume do enchimento normal do ventrículo durante sua diástole) DÉBITO SISTÓLICO: aproximadamente 70 mL (volume de diminuição do volume do ventrículo na sístole) = fração de ejeção VOLUME SISTÓLICO FINAL: 40 a 50 mL (quantidade restante em cada ventrículo) Bombeamento ventricular: A pressão diastólica cresce a medida que o ventrículo vai se enchendo de sangue A pressão sistólica é referente a cada valor de volume. Quando este ultrapassa 150 a pressão sistólica cai devido a distensão excessiva dos sarcômeros do miocárdio. PS = pressão sistólica PD = pressão diastólica PRESSÃO NO VE VOLUME NO VE PS PD A -> B = Fase de enchimento: aumento do volume (do sistólico final para o diastólico final). Pressão varia pouco. B -> C = contração isovolumétrica: pressão aumentando sem alteração de volume pois as válvulas estão fechadas. Ocorre até a pressão igualar com a aorta. C -> D = período de ejeção: pressão aumentando = contração e volume diminuindo. D -> A = aórtica se fecha e pressão se torna diastólicaDiagrama volume-pressão: D C B A Pré carga: É considerada a pressão diastólica final Pós carga: pressão de resistência na aorta à saída do ventrículo na sístole Regulação do bombeamento: - Retorno venoso: volume de sangue que chega ao coração determina a quantidade de sangue a ser bombeada - Mecanismo de Frank-Starling: capacidade intrínseca do coração de se adaptar a volumes crescentes de afluxo sanguíneo. OBS: Curvas de função ventricular: trabalho sistólico e função ventricular => quanto maiores as pressões atriais, maiores os volumes ventriculares e a força de contração cardíaca Controle por inervação simpática e parassimpática: PARASSIMPÁTICO = vagal Fibras dispersas nos átrios, por isso diminui muito a frequência cardíaca e, muito pouco a força de contração. Essa combinação leva a redução em 50% do bombeamento. SIMPÁTICO (30% do bombeamento = carga contínua do simpático) Frequência Força de contração Volume sanguíneo Pressão de ejeção Débito cardíaco (aumenta também por Frank- Starling) Excesso de potássio (extracelular) = diminuição do potencial de ação, contrações fracas, diminuição da frequência cardíaca. Excesso de cálcio = contrações espásticas Escassez de cálcio = flacidez cardíaca = K+ alto.
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