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Alcool e drogas

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Etilismo e tabagismo
Enfa. Juliana Bernardo
introdução
A realidade contemporânea tem colocado novos desafios no modo como certos temas têm sido habitualmente abordados, especialmente no campo da saúde.
Isto se dá pelo fato de que os objetos sobre os quais intervimos apresentam-se complexos, exigindo de nós o esforço de evitarmos simplificações reducionistas.
Este é o caso do tema “álcool e outras drogas”, que nos indica a necessidade de uma ação não apenas ampliada, mas para onde devem concorrer diferentes saberes e aportes teórico-técnicos. 
Historicamente, a questão do uso abusivo e/ou dependência de álcool e outras drogas tem sido abordada por uma ótica predominantemente psiquiátrica ou médica. 
As implicações sociais, psicológicas, econômicas e políticas são evidentes, e devem ser consideradas na compreensão global do problema. 
De acordo com a própria Organização Mundial de Saúde (OMS, 2001), cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente da idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo.
 A despeito do uso de substâncias psicoativas de caráter ilícito, e considerando qualquer faixa etária, o uso indevido de álcool e tabaco tem a maior prevalência global, trazendo também as mais graves conseqüências para a saúde pública mundial.
Um estudo conduzido pela Universidade de Harvard e instituições colaboradoras (Murray e Lopez, 1996) sobre a carga global de doenças trouxe a estimativa de que o álcool seria responsável por cerca de 1,5% de todas as mortes no mundo, bem como sobre 2,5% do total de anos vividos ajustados para incapacidade.
Ainda segundo o mesmo estudo, esta carga inclui transtornos físicos (cirrose hepática, miocardiopatia alcoólica, etc) e lesões decorrentes de acidentes (industriais e automobilísticos, por exemplo) influenciados pelo uso indevido de álcool, o qual cresce de forma preocupante em países em desenvolvimento. 
Alcoolismo / etilismo
O excesso de álcool é uma dependência química e está relacionada com a sensação de prazer desencadeada pela maior produção de dopamina. 
É uma condição clínica caracterizada por disfunção física, psíquica e/ou sociais associada ao uso exagerado e persistente de álcool (etanol). 
Dentro do alcoolismo existe a dependência, a abstinência, o abuso (uso excessivo, porém não continuado), intoxicação por álcool (embriaguez). 
Estudos demonstram que alcoolismo está relacionado à predisposição genética e mulheres são mais sensíveis ao alcoolismo do que os homens.
Sinais e sintomas
Dependem da forma clínica.
Pode apresentar: náuseas, vômitos, anorexia, diarréia, dor abdominal, flatulência, perda de peso, dor muscular, fraqueza muscular, cãibras, tremor, perda de equilíbrios, dificuldade na marcha, dormências, tonturas, confusão, dor de cabeça, distúrbio do sono, perda da libido, problemas no desempenho sexual, ansiedade, depressão e hipertensão arterial.
Síndrome de Abstinência Alcoólica:
Inicia algumas horas ou até 2 dias após a interrupção ou diminuição da ingestão de álcool. Principais sintomas: tremores, náusea e vômitos, fraqueza, taquicardia e sudorese, aumento da pressão arterial, ansiedade, humor depressivo, irritabilidade, alucinações transitórias, ilusões, cefaleia e insônia. 
Costuma regredir espontaneamente em 5 a 7 dias, mas pode evoluir para óbito.
Delirium tremens
Forma grave de abstinência do álcool caracterizada pela presença de delírio, tremor e hiperatividade autonômica. Alucinações visuais, auditivas e táteis são frequentes. É uma urgência médica e 5 a 15% dos pacientes morrem quando não tratados adequadamente.
tratamento
Não existe um único tratamento que seja eficaz para todos os alcoolistas. 
O tratamento deve ser voluntário. 
Tratamento involuntário somente quando o paciente corre risco de vida ou se encontra incapaz de controlar seus próprios atos.
 Os familiares devem participar ativamente do tratamento e estar envolvidos. Internação, em alguns casos, no inicio do tratamento, para promover a abstinência e tratar complicações. 
Para evitar recaídas é preciso que o paciente participe de grupos de apoio (Alcoólicos Anônimos).
tabagismo
O consumo de derivados do tabaco, definido como tabagismo, pode ser feito de diferentes formas, definindo-se duas grandes categorias: 
• Tabaco fumado. 
• Tabaco não fumado.
Define-se como tabaco fumado o tabaco consumido a partir da sua queima (gerando “fumaça”). 
O principal representante deste grupo é o cigarro industrializado, que conta ainda com os cachimbos, charutos, cigarros de palha e narguilé (tipo de cachimbo).
 A fumaça exalada pelo produto afeta não somente o usuário, definido como tabagismo ativo, mas também as pessoas que estão ao seu redor e expostas à poluição tabagística ambiental em locais fechados ou cobertos, definida como tabagismo passivo.
Já tabaco não fumado é toda forma de tabaco consumido sem a sua queima (portanto, sem gerar “fumaça”). 
O tabaco pode ser deixado entre a gengiva e o lábio (superior ou inferior), mascado, inalado ou aplicado sobre a pele (FIORE et al., 2008a). 
Ao contrário do que se possa pensar, o uso de tabaco não fumado também se relaciona a diversos problemas de saúde, incluindo câncer (especialmente em cavidade oral) e dependência à nicotina (CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION, 2009). 
No Brasil, as formas mais comuns de uso são o tabaco mascado e o rapé (tabaco em pó, aspirado pelo nariz), mas representam uma pequena minoria na proporção total de usuários de tabaco no País (BRASIL, 2011a).
Dependência do tabaco
A nicotina é considerada uma droga psicoativa (ou psicotrópica) estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC), uma vez que é capaz de alterá-lo, provocando mudanças no humor, na percepção, no estado emocional, no comportamento e na aprendizagem.
Para que a droga seja considerada de efeito psicoativo, é necessário haver evidências de que o comportamento para seu uso seja reforçado, em certa medida, pelo próprio efeito da substância, e esta situação se aplica ao cigarro. 
A nicotina provoca dependência, já que gera a necessidade compulsiva do uso dela, e o resultado disso é que o cigarro passa a ser controlador do comportamento do indivíduo (ISMAEL, 2007).

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