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TRABALHO DE ESTRADAS E AEROPORTOS - HELIPONTOS

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TRABALHO DE ESTRADAS E AEROPORTOS 
HELIPONTO
PROFESSOR VINICIUS PATRIZZI
ARAÇATUBA - SP
A diferença entre heliponto e heliporto, é que o heliporto possui um ponto para operações de pouso e decolagem, com a existência de espaços secundários, tais como:
 áreas de reabastecimento; 
pátios de manobras; e 
hangares para manutenção das aeronaves.
Heliponto e heliporto
É uma área nivelada ao solo ou localizada no topo de uma edificação, utilizada unicamente para pousos e decolagens de helicópteros.
O heliponto de acordo com a sua utilização pode ser classificado como público, privado, militar ou hospitalar.
DEFINIÇÃO DE HELIPONTO
Heliponto Público - Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros em geral;
Heliponto Privado - Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros de seu proprietário ou de pessoas por ele autorizadas, sendo vedada sua utilização em caráter comercial;
 
Heliponto Militar - Heliponto destinado ao uso de helicópteros militares;
Heliponto Hospitalar - Heliponto destinado ao uso em hospitais;
Basicamente, para a construção e implantação de operações aéreas em um heliponto, passamos pelas seguintes fases:
1º) Estudos e Viabilidade;
2º) Elaboração do Projeto;
3º) Autorização dos órgãos homologadores para a construção;
4º) Construção;
5º) Informar à ANAC o término da construção e solicitar vistoria para fins de emissão da Portaria de Funcionamento;
6º) Registro;
7º) Operação.
Obs.: A validade da Portaria de Funcionamento é de 10 anos. Recomendamos solicitar a renovação antes do término da validade com uma antecedência mínima de 90 dias.
Construção de um heliponto
Restrição a ruídos devido à proximidade com hospitais, escolas, creches e similares;
Obstáculos tais como rede elétrica, edificações, topografia do terreno, antenas e outros que interfiram nas rampas de pouso e decolagem bem como na área que chamamos de área de transição (Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto);
Interferências à aeródromos ou helipontos próximos;
Áreas de Zoneamento, de acordo com o plano diretor da cidade.
Restrições a helipontos
A ANAC recomenda o uso de sinalizações horizontais específicas em helipontos circunvizinhos. O objetivo é manter a segurança das operações aéreas, tendo em vista que a sinalização facilita a identificação do heliponto no qual o piloto pretende pousar.
Helipontos circunvizinhos são aqueles cuja distância entre as áreas de pouso e decolagem é inferior a 200 metros — ou seja, são helipontos adjacentes, muito próximos uns dos outros. A cidade de São Paulo, por exemplo, possui vários helipontos que se enquadram nessa categoria, sobretudo em áreas como Vila Olímpia, Avenida Paulista e Avenida Brigadeiro Faria Lima.
A utilização de sinalizações horizontais é uma medida de segurança que abrange tanto os helipontos elevados quanto os helipontos localizados ao nível do solo.
Helipontos circunvizinhos
Helipontos circunvizinhos
A sinalização consiste na pintura do indicador de localidade do heliponto, conforme padrão definido pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). As letras devem possuir 0,90 m de altura, com espaçamento de 30 cm entre as letras.
A pintura deve ser feita na cor branca, em tinta refletiva, na área compreendida entre as sinalizações horizontais de perímetro da área de pouso e decolagem e área de toque. No entanto, quando se tratar de áreas de pouso e decolagem quadradas ou retangulares, a sinalização deverá ser posicionada à esquerda da sinalização horizontal de indicação da direção do eixo de superfícies de aproximação preferencial.
Helipontos circunvizinhos
O Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto (PBZPH), é uma nova exigência da ANAC para o projeto de construção ou modificação de um heliponto.
O PBZPH, consiste no conjunto de superfícies limitadoras de obstáculos que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades dentro da zona de proteção de um heliponto.
Portaria nº.256/GC5, de 13 de Maio de 2011.
"3. Para que as Administrações Públicas possam promover o adequado ordenamento do uso do solo no entorno do aeródromo / heliponto, garantindo a necessária segurança às operações aéreas, faz-se necessários que Vossa Senhoria, na condição de proprietário ou administrador do heliponto privado XXXXXX, XXXX, desempenhe as obrigações atribuídas à administração aeroportuária local, conforme se depreende da leitura do Art. 100, da Portaria n° 256, transcrito in verbis: 
(...) 
ART. 100 A Administração Aeroportuária Local compete:
I - elaborar, manter atualizado e submeter à aprovação do DECEA, nos assuntos que lhe competem, o planejamento aeroportuário, quando couber; 
II - manter vigilância no entorno do aeródromo sob sua administração, com vistas a identificar possíveis obstáculos que contrariem as restrições impostas nesta Portaria; 
III - informar ao respectivo COMAR, bem como à Administração Municipal/Distrital, sobre a existência de possíveis implantações que contrariem as restrições impostas nesta Portaria, logo que tomar conhecimento; 
Portaria nº.256/GC5, de 13 de Maio de 2011.
IV - reportar ao CENIPA, através de seus respectivos serviços regionais, a localização da atividades com potencial de atração de aves de que tomem conhecimento; 
V - elaborar o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo e de Heliponto na escala 1:50.000 (um para cinquenta mil) ou maior, discriminando todas as implantações naturais e ultrapassem sua superfícies limitadoras de obstáculos; 
VI - os planos de que trata o inciso V deste devem ser atualizados a cada cinco anos, ou sempre que houver modificações permanentes no código de referência do aeródromo, no tipo de operação (...), e devem ser encaminhados ao respectivo COMAR, no prazo máximo de um ano, a contar da data de vigência desta Portaria. 
(...) 
9. Por fim, dada a relevância do tema, solicito a Vossa Senhoria que os Planos Básicos em questão sejam protocolados neste COMAR impreterivelmente até o dia 31 de dezembro de 2012, sob pena de aplicação das sanções previstas no Artigo 102 da Portaria n° 256/GC. 
(...)"
Portaria nº.256/GC5, de 13 de Maio de 2011.
No heliponto as suas dimensões são em função do maior helicóptero que irá operar no heliponto. Ou seja, aquele de maior peso máximo de decolagem e de maior dimensão com os rotores girando (B).
Obs.: No heliponto as dimensões mínimas exigidas são de 18m x 18m.
Dimensões
HELIPONTO DIMENSÕES
MODELOS DE AERONAVES
18M x 18MHeliponto e suas Dimensões Mínimas de Acordo com o Modelo da Aeronave
R22
R44
R66
BELL JET RANGER
EC 120 COLIBRI
MD 520N
MD 620N
19,50M X 19,50M
BELL LONG RANGER
BELL 407
ESQUILO
EC 130 B4
EC 135
20M X 20M
BELL 427
AGUSTA A109
21,50M x 21,50M
DAUPHIN
EC 155
24M x 24M
SIKOSKY 76
BELL 230
BELL 430
25M x 25M
AW 139
28M x 28M
SUPER PUMA
Heliponto e suas Dimensões Mínimas de Acordo com o Modelo da Aeronave
Modelo de área de pouso
Modelo de área de pouso
Modelo de área de pouso
Modelo de área de pouso
Modelo de área de pouso
Biruta para Heliponto
A biruta é um auxílio visual para pouso e decolagem que fornece indicações de direção e uma estimativa da intensidade do vento de superfície aos pilotos das aeronaves ou helicópteros, constituído de cone de vento, cesta e mastro de sustentação e, eventualmente, dispositivo de iluminação.
A biruta deverá estar localizada de forma a ficar visível de uma aeronave em voo na aproximação para pouso ou na área de movimento e, de tal forma, que possa estar livre dos efeitos de interferências causadas por objetos próximos.
Biruta para Heliponto
Nos aeródromos em que são previstas operações noturnas de aeronaves, deve dispor de pelo menos um indicador de direção do vento iluminado, conforme disposto na NBR 12647.
A cor ou cores da biruta, deverão ser selecionadas de modo a tornar a biruta claramente visível de uma altura de 300m, considerando-se seu destaque no solo.
A biruta poderá ter uma ou duas cores (sendo umadelas obrigatoriamente branca).
Quando as combinações de duas cores da biruta forem mais indicadas, deverão ser previstas cinco faixas alternadas, perpendiculares ao eixo do cone de vento, organizadas de modo que a primeira e a última faixa sejam as mais escuras.
Biruta para Heliponto
As cores escolhidas deverão atender as especificações abaixo descriminadas, de acordo com o código Munsell:
Amarela (5 Y 8/12);
Branca (N 9,5);
Laranja (2,5 YR 6/14);
Preta (N 1);
Vermelha (5 R 4/14);
Biruta para Heliponto
A localização da biruta deve estar:
Deslocada a 300 m ao longo da pista, a partir da cabeceira. Caso necessário, a biruta pode ser estendida até 600 m, medido ao longo da pista;
Deslocada lateralmente a 80 m, a partir do eixo da pista. Caso necessário, biruta pode ser estendida até 200 m da borda da pista;
Em área com baixos níveis de iluminação de fundo;
Livre dos efeitos de interferência de ar causados por objetos próximos;
Quando instaladas dentro da faixa de pista, ou furando as rampas das zonas de proteção, deverão possuir conexão frangível, devendo-se ter cuidado para que a mesma resista aos esforços máximos de ventos previstos.
Quando instaladas fora da faixa de pista, e não esteja furando as rampas das zonas de proteção, poderão ser rigidamente instaladas, utilizando-se inclusive estais.
Biruta para Heliponto
Em helipontos não localizados em aeroportos, devem-se exigir as quantidades mínimas de extintores, conforme Anexo, de acordo com o peso (tonelagem) total do helicóptero atendido.
Os extintores de pó químico especial devem ser compatíveis com a utilização conjunta com espuma. 
Os extintores de incêndio devem ser distribuídos uniformemente nas proximidades da área de pouso/decolagem, de forma a atender o caminhamento especificado na IT 21 – Sistema de proteção por extintores de incêndio. 
Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado deve haver pessoal habilitado para sua operação, conforme previsto na IT 17 – Brigada de incêndio. 
Pelo menos dois dos homens encarregados da proteção contra incêndios e das operações de salvamento devem dispor de EPI específico para fogo e salvamento (capa, bota, capacete, balaclava e luvas). 
Deve haver, em local protegido e devidamente sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento, serra manual para metais e escada articulada ou de apoio, com altura compatível com as dimensões do helicóptero. ) total do helicóptero atendido.
Sistema de combate a incêndio
 
PESO <= 4.500 KG
PESO > 4.500 KG
HELIPONTO
NO
SOLO
04 EXTINTORES DE PÓ B:C 
DE 20-B:C CADA UM;
02 EXTINTORES SOBRE RODAS DE 
ESPUMA MECÂNICA DE 40-B 
CADA UM.
04 EXTINTORES DE PÓ B:C 
DE 20-B:C CADA UM;
01 EXTINTOR SOBRE RODAS DE 
PÓ B:C DE 80-B:C;
02 EXTINTORES SOBRE RODAS DE ESPUMA MECÂNICA DE 40-B CADA UM.
HELIPONTO
ELEVADO
06 EXTINTORES DE PÓ B:C 
DE 20-B:C CADA UM;
01 EXTINTOR SOBRE RODAS DE 
PÓ B:C DE 80-B:C;
03 EXTINTORES SOBRE RODAS DE ESPUMA MECÂNICA DE 40-B CADA UM.
06 EXTINTORES DE PÓ B:C 
DE 20-B:C CADA UM;
01 EXTINTOR SOBRE RODAS DE 
PÓ B:C DE 80-B:C
05 EXTINTORES SOBRE RODAS DE ESPUMA MECÂNICA DE 40-B CADA UM.
Equipamentos contra incêndio
Manter os equipamentos de emergência sempre em condições de uso e de fácil acesso;
Apenas atuar como atendente no heliponto pessoas que estejam capacitadas e treinadas para o tipo de atendimento;
Manter as placas de advertência sempre legíveis e visíveis aos usuários;
Manter o heliponto de acordo com o projeto original aprovado pela ANAC;
Dar completa manutenção ao heliponto, quanto às marcas e sinalizações na área de pouso, indicador de vento operacional (biruta) e, se for noturno, em perfeitas condições de iluminação e balizamento;
Elaborar um plano de emergência para casos fortuitos ou até para o caso de acidentes no local;
Evitar a permanência de pessoas na área de pouso que não estejam envolvidas na operação;
Os atendentes do heliponto deverão sempre orientar os usuários quanto o correto procedimento de embarque e desembarque para evitar acidentes no local.
Fatores a serem observados após a implantação de um heliponto
O proprietário do heliponto é o responsável primário pela manutenção técnica e operacional do heliponto, respondendo perante a lei por infrações relacionadas ao heliponto.
O uso do heliponto é de exclusiva responsabilidade do Comandante da aeronave que deverá observar as condições de uso com base no Rotaer e nos NOTAMs emitidos para aquele heliponto, também podendo responder perante a lei por operar em desconformidade com as normas regulamentares da aviação brasileira.
Responsabilidade
O Heliponto mais alto do mundo: O ranking é encabeçado pelo Centro Financeiro Internacional de Guangzhou, um edifício com altura total de 439 metros e que possui um heliponto a 438 metros. Em segundo lugar, com uma diferença de cerca de 100 metros encontra-se a China World Tower, que possui um heliponto a 330 metros de altura.
Curiosidades
O Heliponto em maior altitude: O heliponto mais alto do mundo é o Sonam, no Glaciar Siachen, na Índia. Localizado a uma altitude de 6.400 metros, fica localizado em uma zona de conflitos constantes entre a Índia e o Paquistão, considerado o campo de batalha mais alto do mundo. O heliponto é usado pelos indianos para enviar suprimentos às tropas.
O maior Heliporto do Brasil: Pertence a HBR AVIAÇÃO. Localizado em Osasco, são 52.000m² dedicados totalmente aos helicópteros, aos seus proprietários e seus Comandantes, oferecendo o que há de melhor em serviços para aeronave e tripulação. Com 19 spots para operação simultânea em 15.000m² de pátio, é o mais moderno centro de hangaragem e manutenção de helicópteros do Brasil.
 Alunos Responsáveis:

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