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Materia Patricia Haddad

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Direito tutelar coletivo trabalho, jornada de trabalho – intervalos e férias. 
Matéria Patricia Prova 1 semestre NP1 2018 
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A jornada de trabalho é o período estabelecido no contrato da empresa que deve ser 
cumprido pelo empregado. A CLT prevê a quantidade máxima de 8 horas diárias, um total 
de 44 horas semanais, desde que não seja definido outro horário específico. Essas horas 
devem estar registradas em um documento que pode ser chamado de folha de ponto para o 
controle de horas. Ele anotará o seu horário de saída e término, além dos intervalos. 
Os períodos de trabalho são classificados como presencial, quando há um horário, 
local e forma de trabalho especificado; e, não presencial, quando esses elementos não estão 
definidos, um exemplo pode ser o trabalho de um motorista. 
 
CLT DA JORNADA DE TRABALHO 
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja 
à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial 
expressamente consignada. 
Contratos após novembro 2017, não conta tempo que o empregado está no ambiente 
empresarial por vontade própria, para realizar alguma atividade particular. 
 
HORAS "IN ITINERE" - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida 
pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte 
público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho (De acordo com a 
legislação anterior). 
 
Constituição Federal: Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: 
XIII - Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo 
ou convenção coletiva de trabalho; 
XVI - Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por 
cento à do normal; 
 
CLT. Controle de jornada de trabalho: 
Art. 74 - O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo 
expedido pelo Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, e afixado em lugar bem visível. 
Esse quadro será discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os 
empregados de uma mesma seção ou turma. 
§ 1º - O horário de trabalho será anotado em registro de empregados com a indicação 
de acordos ou contratos coletivos porventura celebrados. 
§ 2º - Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a 
anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, 
conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré 
assinalação do período de repouso. 
§ 3º - Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados 
constará, explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder, sem prejuízo do que dispõe o 
§ 1º deste artigo. 
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Observação: No caso de não ser obrigado a registrar o ônus da prova é do 
empregado. Cartões de ponto que estiverem preenchidos com o mesmo horário de entrada 
e saída (britânico) é proibido. 
 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade 
privada, não excederá de oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro 
limite. 
 
§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as 
variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o 
limite máximo de dez minutos diários. 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva 
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de 
transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de 
trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. 
Quando o trabalhador extrapola a entrada ou saída no horário, todos os minutos são 
descontados e são pagos respectivamente. 
Art. 244 § 2º - Considera-se de "sobreaviso" o empregado efetivo, que permanecer 
em sua própria casa (fora do ambiente de trabalho), aguardando a qualquer momento o 
chamado para o serviço. Cada escala de "sobreaviso" será, no máximo, de 24 horas. As 
horas de "sobreaviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 do salário 
normal. 
§ 3º - Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas dependências da 
estrada (dentro da empresa), aguardando ordens. A escala e prontidão será, no máximo, de 
12 horas. As horas de prontidão serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 do 
salário-hora normal. 
§ 4º - Quando, no estabelecimento ou dependência em que se achar o empregado, 
houver facilidade de alimentação, as 12 horas de prontidão, a que se refere o § anterior, 
poderão ser contínuas. Quando não existir essa facilidade, depois de 6 horas de prontidão, 
haverá sempre um intervalo de 1 hora para cada refeição, que não será, nesse caso, 
computada como de serviço. 
 
“TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. A caracterização da existência de 
trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, segundo a previsão constitucional, exige 
que a atividade produtiva da empresa seja feita de forma contínua, com turnos abrangendo 
as 24 horas por dia, que haja distribuição dos horários de trabalho em turnos para cobrir todo 
o período de atividade da empresa e que o trabalho desenvolvido do empregado seja feito 
em escala de revezamento semanal. Quando o empregado trabalha em escala de 
revezamento semanal, como na hipótese, com prestação de serviço em uma semana no 
horário diurno e em outra semana no horário noturno, fica caracterizado o regime de trabalho 
de revezamento, não importando se labora em dois ou três turnos, pois, em qualquer destes 
casos, há variação permanente de horário de trabalho e alteração do ciclo biológico do 
trabalhador. Assim, para estes empregados, a duração da jornada de trabalho está limitada 
a 6 horas diárias. 
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Jornada 12 por 36. É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de 
trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante 
acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração 
em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional 
referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, é facultado às 
partes, por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário 
de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, 
observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número 
não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho. 
Acordo de prorrogação é o acerto feito entre o empregado e o empregador, ou por 
norma coletiva que autoriza o segundo a exigir jornada extraordinária do primeiro no máximo 
em duas horas por dia. Existem três exceções: 1º força maior, 2º serviços inadiáveis e 3º 
reposição de paralização. 
Situação de força maior é aquela que acontece, mas a empresa não concorreu para 
isso, (Art. 501 - Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à 
vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou 
indiretamente.) (Art.503 - É lícita, em caso de força maior ou prejuízos devidamente 
comprovados, a redução geral dos salários dos empregados da empresa, proporcionalmente 
aos salários de cada um, não podendo, entretanto, ser superior a 25%, respeitado, em 
qualquer caso, o salário mínimo da região.) 
Em caso de força maior, o trabalhador deverá preferencialmente trabalhar duas horas 
por dia além das horas normais, e será devida hora extra desse período trabalhado, pois é 
proibido ao trabalhador em jornada extra sem receber adicional de 50% da hora normal. 
Serviços inadiáveis, pode ser até doze horas por dia e o adicional de 50% da hora 
normal. 
Reposição de paralização, o empregador após um tempo de suspensão dos serviços 
pode exigir do empregado essa reposição, (não considera como reposição de paralização a 
situação de greve), regra de jornada de até duas horas a mais, sendo no máximo 45 dias por 
ano e precisa de autorização do ministério do trabalho. 
 
Acordo de compensação de horas: 
Antes banco de horas. 
§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou 
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela 
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo 
de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o 
limite máximo de dez horas diárias. 
I - A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual 
escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. 
II - O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma 
coletiva em sentido contrário. 
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IV - A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação 
de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão 
ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá 
ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. 
V - As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório 
na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva. 
VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre, ainda 
que estipulado em norma coletiva, sem a necessária inspeção prévia e permissão da 
autoridade competente. 
 
Acordo de compensação de horas: 
Agora banco de horas: § 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido 
por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. Acordo mensal, 
deve ser escrito, mas não obrigatoriamente, pode ser individual e pode ser tácito. 
Acordo Semestral § 5º. O banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual 
escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. Permite quem 
tem acordo de compensação fazer horas extras habituais, a sumula 85 do TST, sofreu 
desqualificação com essa lei. 
 
Jornada noturna. TRABALHO NOTURNO. 
A Constituição Federal, no seu artigo 7º, IX - estabelece que são direitos dos 
trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. 
HORÁRIO NOTURNO. Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho 
realizado entre as 22:00 horas de um dia até as 5:00 horas do dia seguinte. 
HORA NOTURNA: A hora normal tem a duração de sessenta minutos e a hora 
noturna, por disposição legal, nas atividades urbanas, é computada como sendo de 
cinquenta e dois minutos e trinta segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 
7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna. 
INTERVALO: No trabalho noturno também deve haver o intervalo para repouso ou 
alimentação, sendo: 
Jornada de trabalho de até 4 horas: sem intervalo; 
Jornada de trabalho superior a 4 horas e não excedente a 6 horas: intervalo de 15 
minutos; 
Jornada de trabalho excedente a 6 horas: intervalo de no mínimo uma hora e no 
máximo duas horas. 
A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no 
mínimo vinte por cento sobre o valor da hora diurna, exceto condições mais benéficas 
previstas em acordo, convenção coletiva ou sentença normativa. 
O empregador poderá celebrar acordo de compensação de horas por meio de contrato 
coletivo de trabalho, a ser cumprido em período diurno ou noturno, ou ainda em ambos, cujo 
excesso de horas de trabalho de um dia seja compensado pela correspondente diminuição 
em outro dia, de maneira a não ultrapassar o limite de 10 horas diárias. 
 
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INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO. 
O adicional noturno, bem como as horas extras noturnas, pagos com habitualidade, 
integram o salário para todos os efeitos legais, conforme Enunciado I da Súmula TST nº 60: 
(I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos 
os efeitos. II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, é 
devido também o adicional quanto às horas prorrogadas.) 
O pagamento do adicional noturno é discriminado formalmente na folha de pagamento 
e no recibo de pagamento de salários, servindo, assim, de comprovação de pagamento do 
direito. 
Empregados excluídos da jornada de trabalho: 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
I - os empregados que exercem atividade externa (fora do ambiente empresarial) 
incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na 
Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se 
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou 
filial. (Quem tem poder de gestão, demitir e contratar e recebe gratificação de no mínimo 
40% superior aos demais). 
III - os empregados em regime de tele trabalho. (Fora do ambiente da empresa, mas 
não se movimenta todo dia, simplesmente ele não está no ambiente mas remotamente 
exerce as atividades.) 
 
Pausas na jornada de Trabalho: 
São 4; Intrajornada, entre jornadas, descanso semanal remunerado e férias. 
Intrajornada é o intervalo dentro da jornada de trabalho para recuperação física e 
mental, intervalo geral refeição e descanso: todos tem direito na seguinte proporção: 
Até 4 horas trabalhadas, não tem intrajornada; 
De quatro a seis horas trabalhadas tem direito a 15 minutos; 
Mais de seis horas trabalhadas tem direito de uma a duas horas de intervalo. 
Pode ser aumentada o intervalo de descanso desde que por norma coletiva. 
Redução do intervalo para refeição. Art. 71 - § 3º. O limite mínimo de uma hora para 
repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e 
Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que 
o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos 
refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho 
prorrogado a horas suplementares. 
Antes a lei declarava ser proibida a redução por norma coletiva. 
Depois o Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, têm 
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: III - intervalo intrajornada, 
respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; 
 
Intervalo entre Jornadas. Art. 66 - Entre duas jornadas de trabalho haverá um período 
mínimo de onze horas consecutivas para descanso.Direito tutelar coletivo trabalho, jornada de trabalho – intervalos e férias. 
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Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte e quatro 
horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa 
do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte (DSR). Trabalhador em 
folga se trabalhar tem remuneração diferenciada que é hora normal somada de 100%. Todo 
feriado trabalhado deve ser pago como hora normal acrescido de 100%. 
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção 
quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente 
organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. 
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre 
subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. 
Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, 
por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo 
ao Ministro do Trabalho, expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos 
demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, 
o qual, de cada vez, não excederá de sessenta dias. 
Art. 69 - Na regulamentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste 
Capítulo, os municípios atenderão aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que venham 
a fixar não poderão contrariar tais preceitos nem as instruções que, para seu cumprimento, 
forem expedidas pelas autoridades competentes em matéria de trabalho. 
 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda seis horas, é obrigatória 
a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo uma hora 
e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. 
A ausência do intervalo, seja total ou parcial, pela legislação anterior deveria ser pago 
a uma hora de multa mais 50%. Nesta nova legislação o valor a ser pago é somente o tempo 
que não foi usufruído, acrescido de 50% a título de multa. 
Intervalos especiais são os intervalos concedidos dentro da jornada de trabalho, mas 
destinados a trabalhadores específicos, que exercem determinada profissão ou atividade. 
(Exemplo: digitador, a cada período de noventa minutos de trabalho consecutivo 
corresponderá um repouso de dez minutos não deduzidos da duração normal de trabalho). 
Art. 396. Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que este 
complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois 
descansos especiais de meia hora cada um, o momento que esses intervalos são fornecidos 
pode ser acertados entre empregador e empregado (Acordo individual). 
Empregado em área frigorifica a cada 100 minutos tem direito a 20 minutos. 
 
Férias: Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de 
férias, sem prejuízo da remuneração. 
A maior pausa em um contrato de trabalho, descanso anual, uma pausa que acontece 
entre dois grandes períodos de serviço: 
Doze meses que são o período aquisitivo das férias que devem ser gozadas nos doze 
meses subsequentes considerados como período concessivo. 
Período aquisitivo - Art. 130 - Após cada período de doze meses de vigência do 
contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 
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I - trinta dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco vezes; 
II - vinte e quatro dias corridos, quando houver tido de seis a quatorze faltas; 
III - dezoito dias corridos, quando houver tido de quinze a vinte e três faltas; 
IV - doze dias corridos, quando houver tido de vinte e quatro a trinta e duas faltas. 
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de 
serviço. 
Perda total ao direito a férias: Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no 
curso do período aquisitivo: 
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de sessenta dias subsequentes à sua 
saída; 
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de trinta 
dias; 
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de trinta dias, em virtude 
de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e 
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de 
auxílio-doença por mais de seis meses, embora descontínuos. 
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de 
Trabalho e Previdência Social. 
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o 
implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço. 
§ 3º - Para os fins previstos no inciso 3º deste artigo a empresa comunicará ao órgão 
local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de quinze dias, as datas de início 
e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e em igual prazo, comunicará, 
nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará 
aviso nos respectivos locais de trabalho. 
Período concessivo: Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em 
um só período, nos doze meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o 
direito. (O empregador é quem define o período de férias). 
Antes da reforma trabalhista: § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias 
concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a dez dias corridos. 
Depois da reforma trabalhista: § 1º Desde que haja concordância do empregado, as 
férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser 
inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos 
cada um. 
§ 3º. É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia 
de repouso semanal remunerado. 
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com 
antecedência de, no mínimo, trinta dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 
§ 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao 
empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a 
respectiva concessão. 
§ 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de 
registro dos empregados. 
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Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses 
do empregador. 
§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou 
empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto 
não resultar prejuízo para o serviço. 
§ 2º - O empregado estudante, menor de dezoito anos, terá direito a fazer coincidir 
suas férias com as férias escolares. 
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo do período concessivo, 
o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. Sem prejuízo dos dias a ser 
descansados, sendo duas vezes o salário somados ao terço constitucional. Tudo que 
ultrapassa o período concessivo é pago em dobro, se o empregador não pagar até dois dias 
antes da saída de férias o pagamento deve ser dobrado. Pode ser ausênciatotal, parte das 
férias em período concessivo, desrespeito ao prazo mínimo para o pagamento. 
Para efeito de férias o período igual ou superior a quinze dias deve ser considerado o 
mês fechado. 
Férias coletivas Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os 
empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. 
§ 1º - As férias poderão ser gozadas em dois períodos anuais, desde que nenhum 
deles seja inferior a dez dias corridos. 
§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do 
Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de quinze dias, as datas de início e fim 
das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. 
§ 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos 
sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de 
aviso nos locais de trabalho. 
Art. 140 - Os empregados contratados há menos de doze meses gozarão, na 
oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
Art. 141 - Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas for 
superior a trezentos, a empresa poderá promover, mediante carimbo, anotações de que trata 
o art. 135, § 1º (Anotações na carteira de trabalho do empregado). 
§ 1º - O carimbo, cujo modelo será aprovado pelo Ministério do Trabalho, dispensará 
a referência ao período aquisitivo a que correspondem, para cada empregado, as férias 
concedidas. 
§ 2º - Adotado o procedimento indicado neste artigo, caberá à empresa entregar ao 
empregado cópia visada do recibo correspondente à quitação mencionada no parágrafo 
único do art. 145. 
§ 3º - Quando da cessação do contrato de trabalho, o empregador anotará na Carteira 
de Trabalho e Previdência Social as datas dos períodos aquisitivos correspondentes às férias 
coletivas gozadas pelo empregado. 
 
Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for 
devida na data da sua concessão. 
§ 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média 
do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. 
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§ 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão 
computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. 
A Constituição Federal, em seu art. 7º XVII - assegura o gozo de férias anuais com, 
pelo menos, um terço a mais do salário normal (1/3 constitucional). 
 
Art. 143 - É facultado ao empregado converter um terço do período de férias a que 
tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias 
correspondentes. 
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido 
no art. 143 serão efetuados até dois dias antes do início do respectivo período.

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