Buscar

PCC Analise de um livro didatico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Livro Didático de Português do Ensino Médio: Linguagem – Socialização e Enunciação
O propósito deste trabalho foi analisar o livro Linguagem – Socialização e Enunciação do livro didático de Português do Ensino Médio – Volume 1, do autor José de Nicola , investigando os pontos críticos no que se refere à abordagem do tema: “fala e escrita”, contido nos conteúdos e atividades propostas, atrases dos subsídios teóricos que impulsione as informações detectadas e colhidas como pontos a serem analisados. Esse interesse se despertou a partir do entendimento, pelo qual diz que, os livros didáticos da Língua Portuguesa ,a partir da implantação, pelo MEC, do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), passaram a ser objeto de estudo crescente por parte de teóricos da área, que refletem sobre sua estrutura, organização, metologia educacional e fundamentação para o eletivo ensino da Língua Portuguesa. Em virtude do que foi explanado, este trabalho se justifica, porque o livro didático é, muitas vezes, o único material de que o professor dispõe na sala de aula ou até fora dela, para preparar seus cursos, exercícios, provas (RANGEL,2005), o que torna o fato de o LDLP não ser adequado ainda grave. Além do mais, muitos alunos (talvez a maior parte), só possuem o LDLP como material de leitura e estudo, tornando o papel do livro ainda mais importante para um bom desempenho no processo ensino/aprendizagem do uso efetivo da Língua Portuguesa. Isso resulta num questionamento sobre a qualidade das propostas de produção de Texto abordadas nos LDLP. 		Este trabalho se resume na importância e necessidade de uma análise mais ampla da fala e escrita, que serve como estímulo para os estudos, uma vez que a fala e escrita, ocupa um nível alto em relação a outras áreas de ensino da língua. 										Não apenas na primeira parte, mas no decorrer do livro, nota-se uma maneira muito resumida de tratar o assunto: “fala e escrita” por parte do autor. José Nicola não obedece a ás regras de roteiro, lançando à mente do autor rápidas ideias, resumidas e não especificadas. Especificar os tópicos com mais detalhes seria importante, porque estaria abrindo mais o espaço para discussão do professor e aluno acerca do letramento, da fala, escrita e oralidade. Todos esses pontos daria, importância maior à temática proposta, caso fosse mais trabalhados a fundo nos critérios adotados pela teoria da perspectiva dicotômica e função dos estudos de MARCUSCHI. 	De modo geral, pode-se dizer que não há uma interação devidamente precisa e modo a produzir outros meios de trabalhar o conteúdo, não se limitando apenas ao que foi proposto.
Atividades propostas
Entende-se que as atividades de um livro didático deve ser tidas como uma forma de reforçar e exercitar o que foi estudado, mas na elaboração delas, nem sempre é dado prioridade a estas questões. Como exemplo, esse capítulo, que é puramente fora do contexto extenso do assunto. 			Um aluno sem base nenhum de fala e escrita poderia sentir-se perdido após ler o capitulo e passar para as seguintes atividades finais, tendo em vista que o autor deixa a desejar quando não abre o espaço necessário para a discussão do assunto, apenas lança questões objetivas diante de um assunto que poderia ser tratado com mais especificidades, por ser um assunto amplo e importante para contribuir com a formação linguística do aluno. Conclui-se assim, que tanto o assunto é objetivo demais, quanto às questões que são meras imitações de questões de vestibulares.						A metodologia não é muito proveitosa na prática da sala de aula, porque como já citado, o conteúdo deste capitulo trabalhado tem um sentido imenso. Porém, não têm especificidades, detalhes que fariam toda a diferença na atuação didática do professor e no entendimento do aluno. 				O autor discorre apenas de noções básicas da fala e escrita, não fazendo menção como deveria, ao titulo do capitulo, que envolve três pontos, sendo eles, a linguagem, a socialização e a enunciação. O interessante seria que para cada ponto, o autor usasse técnicas mais fundamentadas de exposição de temática, aumentando a quantidade de informações e exemplos; diminuindo as imagens desnecessárias em algumas partes d capitulo, como por exemplo.
Em visão ampla o autor acompanha a mesma metodologia que muitos outros autores seguem ao elaborar o manual didático, sobretudo, quando o assunto se refere á linguagem. Geralmente são sempre repetitivos em suas metodologias. Mediante as principais considerações feitas acerca do tema, foi possível perceber a extensão e complexidade que se tem um único capitulo pegando um processo de desenvolvimento metodológico até a interpretação do leitor. Dessa forma, o capitulo trabalhado se mostrou um tanto deficiente no sentido de abrangência do assunto proposto: fala e escrita. Não se pode deixar de considerar que a fala e escrita são as constituintes da maior e mais importante unidade de um grupo linguístico, a sua língua. É somente com a completa coerência entre elas é possível que se alcance o sucesso comunicativo entre quem fala e quem escreve. 					Ambos os casos possuem uma relação fundamental, estas pelas quais nunca cogita a hipótese de que a sociedade atual pudesse evoluir moral e cientificamente com a ausência de uma delas. Embora sejam separadas em suas distinções e aplicações diferentes, o que predomina é a ligação maior entre locutor e interlocutor, responsável pela pujança da comunicação. Tomando este comentário como base, compreende-se que há uma necessidade muito grande em melhorar a avaliação e escolas dos livros didáticos, sobretudo para o ensino médio, sobretudo para os temas da linguagem, que são extremamente importantes nas relações sócias e no que as constitui: a comunicação. Assim sendo, livro didático é a base, e por ser a base, deve estar bem fomentada para conseguir preencher todas as lacunas e desmistificar mitos existentes no contexto da fala e da escrita na língua portuguesa.
REFERÊNCIAS:
MARCUSCHI, Luiz A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6ª edição Cortez São Paulo, 2005.
NICOLA, Jose de Linguagem, Socialização e Enunciação. Ensino Médio. V.1, São Paulo: Scipione, 2011.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes