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Parte Geral do Direito Empresarial

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P R O F. E S P. G E O R G E N A S C I M E N T O D E S O U Z A 
 
 
DIREITO EMPRESARIAL I 
GEORGE JOSÉ NASCIMENTO DE SOUZA 
•  Advogado formado pela Universidade Católica de 
Pernambuco; 
•  MBA em Direito da Economia e da Empresa pela Fundação 
Getúlio Vargas (FGV); 
•  Pós-Graduado em Direito Marítimo e Portuário pela 
Faculdade Maurício de Nassau/Escola Superior de Advocacia 
da OAB/PE; 
•  Especializando em Direito Processual Tributário pela 
Universidade Federal de Pernambuco. 
•  E-mail para contato: gjsouza@siqueiracastro.com.br 
BIBLIOGRAFIA 
•  BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
•  ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais: Direito de Empresa. 
•  São Paulo: Saraiva, 2008. 
•  CAMPINHO, Sérgio. O Direito de Empresa à Luz do Novo Código Civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2008 
•  COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial: Direito de Empresa. São Paulo: 
•  Saraiva, 2011. 
•  FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. São Paulo: Atlas, 2011. 
•  RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Empresarial Esquematizado. São Paulo: Método, 2012 
•  BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 
•  CARVALHO DE MENDONÇA, José Xavier. Tratado de Direito Comercial Brasileiro. Rio 
•  de Janeiro: Freitas Bastos, 2000. 
•  COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial: Direito de Empresa. São Paulo: 
•  Saraiva, 2011. V. 1. 
•  MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. São Paulo: Atlas, 2010. 
•  NEGRÃO, Ricardo. Direito empresarial: estudo unificado. São Paulo: Saraiva, 2010. 
•  REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2010. 
INTRODUÇÃO AO DIREITO 
EMPRESARIAL 
•  Criação do Código Civil de 2002 (entrou em vigor 
em 2003), revogando totalmente (ab-rogando) o 
Código Civil de 1916 
•  Revogação (derrogação) expressa da Primeira 
Parte do Código Comercial (art. 2.045) 
•  O Código Comercial (Lei n. 556, de 25 de junho de 
1850) continua em vigor com relação apenas ao 
comércio marítimo, regulado pela Segunda Parte 
•  Aplica-se a legislação mercantil não-conflitante 
com o Código Civil: vg. Lei da Propriedade 
Intelectual (Lei n. 9.279/96); Lei das Sociedades por 
Ações (Lei n. 6.404/76) 
INTRODUÇÃO AO DIREITO 
EMPRESARIAL 
Dicotomia 
CC (1916) 
NCC (2002) 
Unificação 
Ccom 
(1850) 
INTRODUÇÃO AO DIREITO 
EMPRESARIAL 
•  O CC de 2002 unificou o direito obrigacional, adotando a teoria da 
empresa para regular a atividade econômica sob a ótica privatística, 
em substituição à antiga teoria dos atos do comércio. 
•  Teoria dos Atos de Comércio à excluía do âmbito de incidência do 
direito mercantil atividades de grande importância econômica, como 
por exemplo, prestação de serviços, agricultura, pecuária, negociação 
imobiliária, sendo estas classificadas como atividades civis. 
•  Na visão de Carvalho de Mendonça, no Brasil os atos de comércio eram 
divididos em três classes: (i) atos de comércio por natureza, que 
compreendiam as atividades típicas de mercancia, como a compra e 
venda, operações cambiais e a atividade bancária; (ii) atos de 
comércio por dependência ou conexão, que os atos que auxiliavam ou 
facilitavam a mercancia propriamente dita; e (iii) atos de comércio por 
força ou autoridade de lei, isto é, todas as atividades que são 
consideradas atos de comércio por vontade política do legislador. 
INTRODUÇÃO AO DIREITO 
EMPRESARIAL 
•  A Teoria da Empresa (italiana) adota um regime jurídico 
completo das empresas - a empresa e seus 
c o m p o n e n t e s b á s i c o s – o e m p r e s á r i o , o 
estabelecimento e a atividade empresarial, bem como 
reserva disciplina específica para algumas atividades 
de menor expressão econômica, tais como as dos 
profissionais intelectuais e dos pequenos empresários. 
•  Conteúdo da Teoria da Empresa (arts. 966 a 980): Cuida 
de quem exerce (i)profissionalmente (ii) atividade 
econômica (iii) organizada para a (iv) produção ou a 
circulação de bens ou serviços, através de um 
complexo de bens (estabelecimento empresarial), 
tendo como requisito fundamental, o (v) registro 
empresarial. 
INTRODUÇÃO AO DIREITO 
EMPRESARIAL 
(i) 
Profissional Habitual 
(ii) Lucro PJ Dir Priv 
Sociedades 
Organ. 
Religiosas 
Fundações 
Associações 
Part. Políticos 
Empresário 
Indiv. EIRELI 
INTRODUÇÃO AO DIREITO 
EMPRESARIAL 
Mão de 
Obra Tecnologia 
Capital Insumos 
•  (iii) Organização 
•  (iv) Produção/Circulação 
consumidor Loja (revendedor) 
Fábrica 
(produtor) 
INTRODUÇÃO AO DIREITO 
EMPRESARIAL 
•  (v) Departamento Nacional de Registro Comercial (DNRC)à órgão 
federal que fiscaliza as juntas comerciais. 
•  Junta Comercial à Autarquia Estadual onde é feito o registro 
empresarial. Nesse registro é gerado um número: Número de 
Identificação no Registro de Empresas (NIRE). 
•  Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SINREM) à O DNRC 
e as juntas comerciais pertencem a esse sistema. 
•  (vi) A questão do lucro só interessa para qualificar uma empresa como 
micro ou pequena. O Faturamento Bruto Anual é o que caracteriza uma 
empresa como micro, pequena, média ou de grande porte. 
•  Microempresa (ME)= até R$ 360.000,00 
•  Empresa de Pequeno Porte (EPP) = > R$ 360.000,00 à R$ 3.600.000,00. 
•  Micro Empreendedor Individual (MEI) = É necessário que seja Empresário 
Individual e tenha um FBA de até R$ 60.000,00 
•  Essa três formas de fazer empresa compõe 92% da atividade empresarial 
do Brasil. Isso ocorre pela forma facilitada na criação desses tipos 
empresariais e na forma de tributação mais simplificada e menos 
onerosa (SIMPLES NACIONAL). 
INTRODUÇÃO AO DIREITO 
EMPRESARIAL 
•  Distinção entre Comerciante e Empresário 
•  Absorção da figura do comerciante pelo empresário; 
•  Empresário como sujeito que explora atividade como 
empresa visando o lucro (art. 966 do CCB); 
•  Comerciante como sujeito que pratica atos de mercancia 
•  Atos de Mercancia são Atos de Comércio previamente 
estabelecidos (compra e venda ou troca de bens móveis 
ou semoventes; operações de câmbio, banco e 
corretagem, etc. Art. 19 do Regulamento 737/1850). 
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL 
•  Como fonte do Direito Empresarial, entende-se o 
modelo pelo qual surgem as regras jurídicas de índole 
empresarial. 
•  Fontes Primárias do Direito Comercial: Legislação 
constitucional e infraconstitucional 
•  Constituição Federal de 1988 (art. 170); 
•  Código Civil; 
•  Legislação Esparsa (Lei n. 6404/76 (LSA); Lei n. 8.934/94 
(Registro Público de Empresas); entre outras. 
•  Fontes Secundárias 
•  Usos e Costumes Empresariais; 
•  Analogia; 
•  Princípios Gerais de Direito; 
•  Jurisprudência. 
EMPRESA 
•  (conceito) Asquini: “É um fenômeno econômico unitário 
que, entretanto, apresenta-se no mundo jurídico de 
forma fragmentada” 
•  “a empresa pressupõe organização complexa dos 
fatores clássicos da produção”(FRANÇA, Erasmo. 2003) 
•  É todo o organismo tendente à produção dos bens 
destinados ao mercado. Alguns doutrinadores 
acrescentam a noção de risco e de lucro” 
•  Lucro é o preço do risco 
EMPRESA 
•  O conceito de atividade empresarial implica uma atividade 
voltada, de um lado, a recolher e organizar a força de 
trabalho e o capital necessários para a produção ou 
distribuição de determinados bens e serviços (Asquini). 
•  Por ocasião da edição do Código Civil italiano, alguns 
autores defendiam que “a empresa era a célula fundamental 
de qualquer tipo de economia organizada. 
•  Entende-se pela palavra empresa não uma entidade, mas, 
ao contrário, a atividade empenhada na produção, 
circulação e distribuição da riqueza. É usada no sentido de 
atividade, tendo por fim obter um resultado de natureza 
econômica (M. Reale). 
•  Assim, a empresa entra para o direito positivobrasileiro por 
força da necessidade de se estruturar a atividade 
econômica voltada à produção ou à circulação de bens e 
serviços. 
EMPRESÁRIO 
(ART. 966, CCB) 
•  Empresário é quem exerce, isto é, o sujeito de direito 
que exerce em nome próprio uma atividade 
econômica organizada, ou seja, uma atividade 
empresarial que implica de parte do empresário a 
prestação de um trabalho autônomo de caráter 
econômico correlato. 
•  Exceções ao conceito de empresa: 
•  Par. Único do art. 966: “Não se considera empresário 
quem exerce profissão intelectual, de natureza 
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de 
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da 
profissão constituir elemento da empresa”. 
•  Imprescindível: (i) profissionalismo; e (ii) economicidade 
e organização da atividade. 
EMPRESÁRIO 
•  A empresa não é sujeito de Direito. 
•  É uma atividade que deve ser desenvolvida pelo 
empresário unipessoal ou pela sociedade empresária. 
•  Empresário é aquele que, de forma singular, pratica 
profissionalmente atividade negocial, como a pessoa 
de direito constituída para esse fim (FAZZIO JR) 
•  O conceito de empresa é estritamente econômico, não 
definido pelo CCB. O art. 966 considera empresário 
aquele que exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou circulação 
de bens ou de serviços. Esse é o conceito de 
empresário unipessoal. 
EMPRESÁRIO 
•  Caracteriza-se o empresário unipessoal pela 
reunião de cinco elementos: 
•  Capacidade jurídica; 
•  Ausência de impedimento legal para o exercício de 
empresa; 
•  Efetivo exercício profissional de empresa; 
•  Regime jurídico peculiar regulador da insolvência; e 
•  Registro. 
EMPRESÁRIO 
CAPACIDADE JURÍDICA 
•  Capacidade Jurídica: 
•  Art. 972, CC: Podem exercer a atividade de empresário os que 
estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem 
legalmente impedidos. 
•  A regra é que as pessoas absolutamente incapazes não 
autorizadas judicialmente não podem ser empresárias, isto é: 
•  Os menores de 16 anos; 
•  Os que, por doença, não tiverem o discernimento suficiente; e 
•  Os que, mesmo transitoriamente, não puderem expressar a sua 
vontade 
•  Os relativamente incapazes, sem autorização judicial, não 
podem ser empresários: 
•  Maiores de 16 e menores de 18; 
•  Ébrios habituais, toxicômanos e os deficientes mentais; 
•  Excepcionais com desenvolvimento mental incompleto; 
•  Pródigos. 
EMPRESÁRIO 
CAPACIDADE JURÍDICA 
•  Emancipado: também pode exercer a empresa. A 
emancipação significa cessação da incapacidade civil antes 
dos 18 anos (art. 5º, parágrafo único, CC) 
•  Uma das causas da emancipação é o estabelecimento civil 
ou comercial do menor com 16 que tenha economia própria 
•  Economia própria: (i) economia separada dos pais, 
independentemente da sua origem, mesmo que os pais 
fornecessem os recursos para o menor se estabelecer; (ii) 
con junto de bens adv indos ao seu pat r imôn io , 
independentemente da finalidade de se estabelecer 
(resultados do seu trabalho, doação, herança); e (iii) de 
acordo com o CC, somente se consideraria a economia 
própria os bens advindos do seu trabalho, do seu esforço 
EMPRESÁRIO 
CAPACIDADE JURÍDICA 
•  Incapaz: pode ser empresário para continuar a 
empresa anteriormente exercida quando era 
capaz; por seus pais ou por autor da herança (arts. 
974 a 976 do CC). 
•  Essa exceção demanda a concorrência dos 
seguintes requisitos: 
EMPRESÁRIO 
•  O exercício da empresa pelo incapaz se fará por meio de 
representante ou assistente; 
•  Deverá ser precedido de autorização judicial; 
•  Essa autorização será concedida por meio de alvará; 
•  Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o 
incapaz possuía ao tempo da sucessão ou interdição, desde 
que estranhos ao acervo daquela; 
•  Se o representante ou assistente do incapaz estiver impedido 
de ser empresário nomeará, com autorização judicial, um ou 
mais administradores; 
•  O representante ou assistente será responsável pelos atos do 
administrador nomeado; 
•  os direitos adquiridos por terceiros em virtude do exercício 
empresarial pelo incapaz não serão prejudicados; 
EMPRESÁRIO 
CAPACIDADE JURÍDICA 
Menor de 16 
anos 
Economia 
própria Emancipação 
Representado/
assistido 
Autorização 
judicial art. 974/
CC (precária) 
Continuidade 
da empresa 
EMPRESÁRIO 
•  Empresário Casado (art. 977, 978 e 980) 
•  Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si 
ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime 
da comunhão universal de bens, ou no da separação 
obrigatória. 
•  Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de 
outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, 
alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou 
gravá-los de ônus real. 
•  Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação 
judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem 
ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no 
Registro Público de Empresas Mercantis. 
EMPRESÁRIO 
REGIME CONJUGAL ART. 977 
Com. Total 
+|+ 
Com. Parcial 
-|+ 
Sep. Total 
Obrigatória 
-|- 
Sep. Total 
Convencional 
-|- 
Aquestos 
Sep. Total 
Com. Parcial 
EMPRESÁRIO 
REGIME CONJUGAL ART. 978 
Dir. 
Família 
Alienar/
Gravar 
Imóveis 
Outorga 
(Exc. Sep. 
Total) 
D. Emp. 
Alienar/Gravar 
Imóveis da 
Empresa 
Não precisa da 
Outorga 
(qualquer 
regime de bens) 
EMPRESÁRIO 
AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTO LEGAL 
•  Impedimento Legal ≠ Incapaz 
•  Proibidos de serem empresários: “governadores de Estado; 
funcionários públicos, sejam federais, estaduais ou municipais, 
nos termos dos seus respectivos estatutos; os militares da ativa 
das Três Armas; os magistrados; corretores e leiloeiros; os 
cônsules; os médicos, em farmácias, drogarias ou laboratórios 
farmacêuticos”. O Falido também está proibido de exercer a 
atividade de empresário 
•  O impedimento legal impões limites, em princípio, apenas ao 
exercício individual da atividade de empresário (empresário 
individual) por parte daqueles que, em razão de função 
exercida ou outro motivo ponderável, sofrem a proibição. 
•  Salvo exceções expressamente dispostas em Lei, podem ditas 
pessoas integrar uma sociedade empresária, na condição 
sócios. 
EMPRESÁRIO 
AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTO LEGAL 
•  Funcionários Públicos: é permitida a participação 
como sócio cotista, comanditário ou acionista, 
sendo proibido o exercício de cargo como 
administrador (Lei n. 8.113/90, art. 117) 
•  Magistrados: é permitida a participação como 
sócio cotista, comanditário ou acionista, sendo 
proibido o exercício de cargo como administrador 
(Lei Complementar n. 35/79, art. 36, I e II) 
•  Militares: é permitida a participação como sócio 
cotista, comanditário ou acionista, sendo proibido 
o exercício de cargo como administrador (Código 
Penal Militar Dec.Lei n. 1.001/69, art. 204) 
EMPRESÁRIO 
EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE EMPRESA 
•  Mesmo capaz, não impedida e regularmente 
matriculada no Registro Público de Empresas, a 
pessoa natural só será considerada empresária se 
exercer profissionalmente a empresa em nome 
próprio, com intuito de lucro. (FAZZIO Jr, 2005) Ou 
seja, é essencial que o faça: 
•  Profissionalmente (não esporadicamente); 
•  Em nome próprio (não em nome de outrem); 
•  Com intuito de lucro (não graciosamente). 
EMPRESÁRIO 
REGIME PECULIAR REGULADOR DA 
INSOLVÊNCIA 
•  Quando da insolvência do empresário, o direito 
pátrio lhe reserva um regime jurídico próprio, isto é, 
o regime falimentar (Lei n. 11.101/2005). 
•  Somente o empresário incide em falência. 
•  Há a possibilidade recuperação da sociedadeou 
do empresário, preservando o núcleo econômico 
da atividade. 
EMPRESÁRIO 
DO REGISTRO 
•  O registro do empresário individual ou da sociedade 
empresária no Registro Público de Empresas Mercantis 
de sua sede, desempenhado pelas Juntas Comerciais, 
é um ato declaratório e não constitutivo. 
•  O simples registro dos atos constitutivos da firma 
individual ou da sociedade empresária na Junta, não 
assegura, por si só, a condição de empresário, que é 
constatada através do exercício profissional da 
atividade (art. 966). 
•  Apresenta presunção juris tantum, podendo ser 
desconstituída através de prova em contrário. 
•  Apenas com o início da atividade empresarial , 
abdicando da inatividade, considerar-se-á empresário. 
EMPRESÁRIO 
DO REGISTRO 
•  Ao registrar os atos constitutivos sem iniciar as 
atividades empresariais, o suposto empresário não 
poderá fazer jus ao regime falimentar; responderá 
integralmente com os seus bens no caso de 
insolvência. 
•  “a principal sanção imposta a sociedade 
empresária que explora irregularmente sua 
atividade econômica, isto é, que funciona sem 
registro na Junta Comercial, é a responsabilidade 
i l imitada dos sócios pelas obrigações da 
sociedade” (ULHOA COELHO) 
ELEMENTO DE EMPRESA 
•  Organização de fatores de produção 
•  Une capital e trabalho 
•  Utiliza imóvel, equipamentos e tecnologia 
•  Ex: médico que tem sob sua subordinação outros 
médicos, enfermeiros, ajudantes, utiliza o hospital 
com hotel, farmácia, restaurante, etc. 
ELEMENTO DE EMPRESA 
•  Somente é possível que o trabalho intelectual 
assuma a condição de elemento de empresa, 
quando a atividade profissional é absolvida pela 
atividade empresarial, da qual se tornaria um mero 
elemento. 
•  “(...) organizando-se em empresa, assume a veste 
de empresário, a exercida por médicos em uma 
unidade hospitalar” (MARCONDES) 
•  Em que constitui a estrutura empresarial ou o 
elemento de empresa 
ELEMENTO DE EMPRESA 
•  Hospital ≠ Clínica Médica Uniprofissional 
•  Empresa é um termo econômico, vinculado à organização dos 
fatores de produção pelo empresário. É imprescindível para se 
configurar uma sociedade empresária estar presente uma 
estrutura organizacional no exercício da atividade social. 
•  Para que não se constitua elemento de empresa numa 
sociedade (atividade civil), é preciso que os dirigentes cumpram 
funções de organização dos recursos e do trabalho humano 
disponíveis para o desenvolvimento das atividades da 
sociedade. 
•  Quando tem relevância a pessoa física que atua nessa atividade 
intelectual, científica, artística, etc., trata-se de atividade civil. 
•  Quando não há destaque de um pessoa ou pequeno grupo de 
pessoas, constitui-se elemento de empresa. 
•  Cooperativa não constitui atividade empresarial (art. 982, § Ún, 
CC), mas civil (sociedade simples). Isso porque as cooperativas 
não buscam o lucro. 
ELEMENTO DE EMPRESA 
•  A posição peculiar do ruralista: ele escolhe o que será melhor, 
se registrar na Junta e ser empresário ou não se registrar e ter 
atividade civil. Ou seja, para os outros tipos de empresários, o 
registro tem função meramente declaratória; já para o 
ruralista, que queira se inscrever, terá função constitutiva, visto 
que o constituirá na condição de comerciante. Pode se 
referir ao empresário individual ou à sociedade empresária. 
Não precisa ser necessariamente pequeno empresário para 
se enquadrar em tal condição. 
. 
. 
. 
. 
. 
Ruralista 
Registro na JC = 
Empresário 
Não se registra na 
JC = civil 
(sociedade 
simples) 
ELEMENTO DE EMPRESA 
•  Sociedade empresária + trabalho de terceiros não-
sócios + sócios na qualidade de gestores + lucro 
dos serviços dos não-sócios = elemento de 
empresa 
•  Na sociedade empresária existe a figura do mais 
valia, termo cunhado por Karl Marx (≠ da receita 
gerada pelo empregado para a sociedade e o 
valor por ele recebido em razão da prestação de 
seus serviços. Esse resultado é capitalizado pelo 
detentor dos meios de produção, ou seja, os 
sócios) 
ELEMENTO DE EMPRESA 
•  Enunciados da Comissão de Direito de Empresa da III Jornada de Direito 
Civil, realizada pelo Conselho da Justiça Federal, com o apoio do 
Superior Tribunal de Justiça, nos dias 01 a 03 de dezembro de 2004: 
 
•  193 – Art. 966: O exercício das atividades de natureza exclusivamente 
intelectual está excluído do conceito de empresa. 
•  194 – Art. 966: Os profissionais liberais não são considerados empresários, 
salvo se a organização dos fatores da produção for mais importante que 
a atividade pessoal desenvolvida. 
•  195 – Art. 966: A expressão “elemento de empresa” demanda 
interpretação econômica, devendo ser analisada sob a égide da 
absorção da atividade intelectual, de natureza científica, literária ou 
artística, como um dos fatores da organização empresarial. 
•  196 – Arts. 966 e 982: A sociedade de natureza simples não tem seu 
objeto restrito às atividades intelectuais. 
•  199 – Art. 967: A inscrição do empresário ou sociedade empresária é 
requisito delineador de sua regularidade, e não da sua caracterização. 
EIRELI 
•  Empresa Individual de Responsabilidade Limitada criada pela Lei n. 
12.441/2011. Criou o art. 980-A do Código Civil. 
•  Veio a suprir a ausência de uma figura jurídica que protegesse o 
patrimônio do empresário que não queria/podia ter um sócio. 
•  Não extinguiu a figura do empresário individual de responsabilidade 
ilimitada. 
•  Enunciados do Conselho de Justiça Federal: 
•  Enunciado 468 do CJF: Art. 980-A: A empresa individual de responsabilidade limitada 
só poderá ser constituída por pessoa natural. 
•  Enunciado 469 do CJF: Arts. 44 e 980-A: A empresa individual de responsabilidade 
limitada (EIRELI) não é sociedade, mas novo ente jurídico personificado. (V 
Jornada)Cada pessoa somente pode possuir uma EIRELI 
•  Diferentemente do Empresário Individual, a EIRELI pode ter firma ou 
denominação social. 
•  Aplica-se subsidiariamente as normas das sociedades limitadas. 
•  O Capital Social tem que ser igual ou superior a 100 (cem) salários 
mínimos (art. 980-A, caput). Já existe ADIN contra esse dispositivo porque 
feriria a livre iniciativa presente no art. 170 da CF. 
NOME EMPRESARIAL (ARTS. 1.155 E SS) 
•  O nome empresarial individualiza e assinala a 
espécie de responsabilidade patrimonial do 
empresário ou sociedade empresária. 
•  Todo empresário assina documentos, sob um nome 
empresarial, que constitui sua firma, a distingui-lo 
de outrem. É a designação pela qual é conhecido. 
•  “sua atividade pode criar uma aura de crédito, 
que é algo mais do que a materialidade do 
enunciado do nome. É o renome. O nome 
comercial sob este prisma apresenta boa-fama do 
sujeito mercantil de direito”(Philomeno José da 
Costa) 
NOME EMPRESARIAL 
•  O direito brasileiro adotou o sistema suíço para 
regulamentar o nome empresarial. Caracteriza-se 
pelo Princípio da Regulamentação 
•  Art. 33. A proteção ao nome empresarial decorre 
automaticamente do arquivamento dos atos 
constitutivos de firma individual e de sociedades, 
ou de suas alterações. 
•  Art. 34. O nome empresarial obedecerá aos 
princípios da veracidade e da novidade. 
NOME EMPRESARIAL 
•  Nome é gênero e há duas espécies de nome empresarial: 
•  Firma; e 
•  Denominação. 
•  A firma individual é o nome usado pelo empresário individual. 
•  Firma social ou razão social designa a sociedade contratual, 
quer dizer, a sociedade em nome coletivo, a sociedade em 
comandita simples e, em caráter opcional, a sociedade limitada 
e a comandita por ações. A denominação é o nome da 
sociedade anônima ou companhia e, também em caráter 
opcional, da sociedade limitada e da comandita por ações.•  O nome empresarial não poderá conter palavras ou expressões 
que indiquem atividade não prevista no objeto social da 
sociedade. Também, não serão objeto de registro os nomes 
empresariais que incluam ou reproduzam, em sua composição, 
siglas ou denominações de órgãos públicos da administração 
direta ou indireta e de organismos internacionais. 
NOME EMPRESARIAL 
NOME (GÊNERO) 
FIRMA DENOMINAÇÃO 
Nomes próprios (Ex: Marinho e Lima 
Ltda) 
Nomes inventados + objeto social 
(Ex: Água Clara Distribuidora Ltda) 
Firma=Razão (individual ou social) Elemento de Fantasia (≠ Nome 
Fantasia) 
Assinatura é o nome da firma e 
não o nome da pessoa que assina 
A s s i n a t u r a é o n o m e d o 
administrador da sociedade 
•  O nome empresarial se registra na Junta Comercial do 
Estado onde é localizada a sociedade ou o empresário 
e a proteção do nome é estadual. É possível requerer a 
proteção do nome no âmbito nacional. 
NOME EMPRESARIAL 
FIRMA 
•  A firma é constituída pelo nome do empresário, nada 
impedindo que seja abreviado ou, acrescido de 
elemento distintivo. Ex: 
•  João da Silva; 
•  J. Da Silva; 
•  João da Silva – Sapatos; 
•  João da Silva – Sapatos Sociais 
•  É proibido o uso de pseudônimos, hipocorísticos (Chico 
por Francisco, etc.) ou de denominação. Os 
pseudônimos e hipocorísticos ocultam o nome, quando 
o objetivo é fazer coincidir o nome civil e nome 
empresarial, no interesse de terceiros. 
NOME EMPRESARIAL 
RAZÃO SOCIAL OU DENOMINAÇÃO 
•  A sociedade empresária, conforme o tipo societário, pode ter 
uma razão social ou uma denominação. 
•  Sociedade em nome coletivo, se não individualizar o nome 
de todos os sócios, deverá conter o nome de pelo menos um 
deles, acrescido do aditivo e companhia, abreviado ou por 
extenso. Esse aditivo poderá ser substituído por e filhos ou e 
irmãos, entre outras. Ex: 
•  Thiago Cardozo & Irmãos; 
•  Eduardo Campos e Cia.; 
•  Dilma Rousseff, Sapatos. 
•  Nas sociedades em comandita simples, o nome empresarial 
deverá ostentar o nome de pelos um dos sócios, com o 
aditivo e companhia por extenso ou abreviado 
NOME EMPRESARIAL 
RAZÃO SOCIAL OU DENOMINAÇÃO 
•  As sociedades limitadas podem optar entre a razão 
social ou denominação, sempre com a posposição do 
vocábulo limitada, abreviadamente ou por extenso. Ex: 
•  Ronaldo Nazário e Cia. Limitada; 
•  XPTO Participações Ltda. 
•  As sociedades anônimas terão, obrigatoriamente, uma 
denominação com as palavras sociedade anônima 
abreviada ou não, no início, meio ou final; ou a palavra 
companhia abreviada ou não, no início ou no meio, 
agregando ou não o ramo de negócio. A expressão 
sociedade anônima pode ser anteposta ou posposta. 
Ex: 
•  Indústria Gerdau S.A. (ou S/A); 
•  Companhia de Bebidas das Américas; 
•  Sociedade Anônima Astro. 
PREPOSTOS DO EMPRESÁRIO 
•  Arts. 1.169 a 1.178 do Código Civil 
•  O Preposto pode ser de dois tipos: 
•  (i) empregado (CLT)da empresa (sociedade ou do empresário individual); 
•  (ii) trabalhador autônomo (é mais comum que os contadores se encaixem 
nessa categoria). 
•  O preposto repre senta o empresário em todos os atos. 
•  O Código trata expressamente de duas espécies de prepostos: 
•  O Gerente; 
•  O Contabilista (cuja função primordial é realizar a escrituração da 
empresa); 
•  Outros auxiliares. 
•  Obs: há duas diferenças básicas entre os prepostos tratados 
expressamente pelo CC: 
•  1. A existência do gerente, numa empresa, é facultativa; já a do 
contabilista, obrigatória; 
•  2. qualquer pessoa pode ser gerente; já para ser contabilista, precisa ser 
profissional inscrito no órgão de classe. 
PREPOSTOS DO EMPRESÁRIO 
•  Pode-se nomear numa empresa quantos gerente for 
necessário. Isso ocorre mais em grandes empresas que têm 
filiais. 
•  Qualquer preposto pode estar em juízo em nome do 
preponente. Sempre que o preposto for representar o 
preponente fora do estabelecimento tem que ter essa 
autorização por escrito. 
•  A nomeação do preposto é personalíssima, não podendo se 
fazer substituir por outra pessoa sem a autorização expressa 
do preponente. 
•  O que se entregar ao preposto (dinheiro, documentos, bens, 
etc.) sem que este faça qualquer ressalva, considera-se 
perfeita. 
•  A nomeação do gerente tem que ser notificada à JC junto 
com os poderes que ele possui. 
ESCRITURAÇÃO MERCANTIL 
•  Arts. 1.179 a 1.195 do Código Civil 
•  Os empresários devem manter um sistema de escrituração 
contábil periódico, além de levantar todo ano dois balanços 
financeiros: o patrimonial e o de resultado econômico. 
•  A empresa tem que manter o seu sistema de escrituração 
regular, pois o livro regularmente mantido conta em favor da 
empresa em eventual ação judicial. 
•  Não basta possuir o livro obrigatório. Esse livro tem que ter a 
autenticação da Junta Comercial. 
•  No caso das ME e das EPP, existe um Enunciado de 235 da III 
Jornada de Direito Civil do Conselho da Justiça Federal que 
reza assim: "Art. 1.179: O pequeno empresário, dispensado da 
escrituração, é aquele previsto na Lei n. 9.841/99.” 
•  Assim, apenas o ME Individual é dispensado de manter os 
livros mercantis. 
ESCRITURAÇÃO MERCANTIL 
GRÁFICO EXTRAÍDO DO LIVRO DE ANDRÉ RAMOS 
Livros Mercantis 
Obrigatórios 
Comuns a todas 
os empresários 
Diários (ou Fichas 
ou Balancetes 
Diários e Balanços 
Especiais a alguns 
empresários - 
exemplos 
Registro de 
Duplicatas para 
quem as emite 
Entradas e Saídas 
de Mercadorias 
de Armazém 
Geral 
Registro de Ações 
Nominativas para 
as S/A’s 
Facultativos 
Caixa 
Estoque 
Razão 
Borrador 
Conta-Corrente 
ESCRITURAÇÃO MERCANTIL 
•  Caso a empresa não mantenha os livros obrigatórios, sofrerá certas penalidades. 
•  Ex. Caso um dia a empresa tenha a falência decretada, ela será fraudulenta. Isto 
é, ocorrerá crime falimentar. 
•  Os livros mercantis estão sob o manto do sigilo. Existe o Princípio do Sigilo dos livros 
mercantis. Contudo, esse princípio não pode ser oposto a três autoridades: 
•  Fazenda Pública; 
•  INSS; 
•  Poder Judiciário. 
•  A Fazenda e o INSS pode requerer a exibição integral dos livros mercantis. Essa é a 
redação dos art. 1.193 do CC e do art. 195 do CTN. 
•  Contudo, esse direito das autoridades fiscais não irrestrito, devendo se restringir ao 
objeto da fiscalização, conforme Súmula n. 439 do STF: 
•  “Estão sujeitos a fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, 
limitado o exame aos pontos objeto da investigação.” 
•  O Poder Judiciário, em regra, só pode exigir a exibição parcial do livro. Nos casos 
relativos a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta 
de outrem, ou em caso de falência, expostos no art. 1.191, o juiz pode exigir a 
exibição integral dos livros. Apenas nesses casos. 
ESCRITURAÇÃO MERCANTIL 
GRÁFICO EXTRAÍDO DO LIVRO DE ANDRÉ RAMOS 
Exibição dos Livros 
Parcial 
Pode ser determinada 
de ofício ou a 
requerimento da 
parte interessada 
Cabível em qualquer 
ação judicial 
Integral 
Só pode ser 
determinada pelo juiz 
a requerimento da 
parte interessada 
Cabível somente em 
algumas ações 
relativas a: 
-Quando e como 
determinar a lei 
-administração ou 
gestão à conta de 
outrem 
-sucessão por morte 
de sócio 
-liquidação de 
sociedade 
Comunhão ou 
sociedade 
-falência

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