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22/01/2018
1
Unidade de Ensino: 1
Competência da 
Unidade de Ensino:
Conhecer a estrutura morfofuncional dos sistemas urinário, digestório 
e endócrino, estimulando a reflexão sobre os processos fisiopatológicos. 
Conhecer o controle da temperatura corporal, da dor e da sensibilidade.
Resumo:
Origem e organização geral macro e microscópica do componentes 
do sistema urinário: rins, ureter, bexiga urinária e uretra. Compreender 
processos fisiológicos envolvidos na filtração, reabsorção e secreção 
tubulares, e excreção renal. Manutenção do equilíbrio ácido-básico, 
regulação da volemia e PA, funções endócrinas. Explicar os marcadores 
da função renal. Conhecer doenças do sistema renal-urinário. Identificar 
e classificar medicamentos que atuam no sistema urinário.
Palavras-chave:
Sistema urinário; equilíbrio 
hidroeletrolítico; diurese.
Título da teleaula:
Ciências morfofuncionais 
dos sistemas digestório, 
endócrino e renal
Teleaula nº: 1
Quais órgãos compõem o sistema urinário?
Para que serve o sistema urinário?
Anatomia, histologia e fisiologia do sistema 
urinário.
Função renal: equilíbrio hidroeletrolítico 
e regulação da P.A., hormônios dos rins, 
marcadores e patologias.
Transporte através da membrana;
Sistema nervoso simpático e parassimpático;
Tipos de vasos sanguíneos e circulação;
Noções de hemodinâmica e 
regulação da pressão arterial;
Comunicação celular.
22/01/2018
2
Fortes dores abdominais e laterais irradiando 
em direção às costas, não cede nem melhora, 
mesmo com o uso de analgésico. Muita náusea. 
Raio X, exame de sangue e urina: mancha arredondada no 
canal do ureter direito, contudo 
sem identificação de infecção nos exames clínicos 
de sangue e urina.
E agora? Qual a patologia? 
Por que a dor e a náusea não cessam? 
Como está a diurese com a 
presença de suas intensas dores?
UROLITÍASE
Em seu trabalho, de manhã, você sente fortes dores no abdômen e 
pensou que fosse gastrite, no entanto, sua dor não cede nem 
melhora, mesmo com o uso de analgésico. No pronto-socorro, com 
fortes dores abdominais e laterais irradiando em direção às costas e 
muita náusea, pede-se um raio X, exame de sangue e urina e seus 
exames clínicos mostram uma mancha arredondada no canal do 
ureter direito, contudo sem identificação de infecção nos exames 
clínicos de sangue e urina. 
Qual a patologia detectada? 
Por que a dor e a náusea não cessam? 
Você consegue excretar normalmente 
sua urina mesmo com a presença 
de suas intensas dores? 
Sistema urinário: anatomia geral
Principais órgãos: rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.
STANFIELD, C. Fisiologia 
Humana 5ª. ed. (2013)
3ª semana gestação: Mesoderme intermediária 
origina pronefrosmesonefrosmetanefros
6ª semana gestação: produção de urina
Sistema urinário: embriologia
STANFIELD, C. Fisiologia Humana 
5ª. ed. (2013)
Regulação da osmolalidade e do volume dos líquidos corporais; Regulação 
do equilíbrio eletrolítico; Regulação do equilíbrio ácido-básico; Excreção 
de metabólitos (ureia, creatinina) e substâncias estranhas (drogas); Produção 
e secreção de hormônios e metabólitos (renina, calcitriol e eritropoetina).
Morfologia do rim
Estrutura e funções
STANFIELD, C. Fisiologia 
Humana 5ª. ed. (2013)
0,4% peso corporal
20% débito cardíaco
70 Kg = 1,2 L/min
22/01/2018
3
UROLITÍASE
Kidney stones illustration: Image Credit 
Lightspring / Shutterstock. 
Fonte: https://goo.gl/t5VE9b.
Causas: 
 Alimentação (sais), baixa ingestão de água, sedentarismo e genética
Cálculos ou pedras: 
 Deposição de sais minerais: cristais de oxalato de cálcio e ácido úrico
Complicações: 
 Infecções urinárias 
(cistite, pielonefrite) 
e inflamação renal
Tratamento: 
 Ingestão de líquidos
 Aplicação de laser
 Cirurgia
FISIOLOGIA DA MICÇÃO 
Com dificuldade para urinar, foi diagnosticado câncer 
de próstata em João que, há seis meses, João fez a retirada 
da próstata e toda a vascularização linfática que estava 
envolvida com a próstata, entendendo que essa vascularização 
poderia conter células malignas ligadas ao tumor. Há um mês, 
João percebe uma incapacidade de controlar a saída de urina. 
Ao procurar atendimento, nota-se que o paciente perdeu 
o controle do esfíncter uretral, 
havendo dificuldades para 
conter a micção.
Qual a relação da cirurgia e a perda 
de controle da saída da urina? 
Morfologia das vias urinárias e da bexiga urinária
Estrutura e funções
APPLEGATE, E. Anatomia 
e Fisiologia. 4. ed. (2012)
Incontinência urinária e 
assoalho pélvico
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana: 
uma abordagem integrada. 5. ed.,2011
Fisiologia da 
micção
 Bexiga 
urinária e 
sistema 
nervoso
Esfincter
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana: 
uma abordagem integrada. 5. ed.,2011
Receptores de estiramento disparam
Neurônios parassimpáticos disparam e há inibição 
dos neurônios motores
Contração do músculo liso (detrusor). Esfincter interno 
puxado passivamente. Esfincter externo relaxa.
1
2
3
Esfincter
Incontinência urinária
ESFORÇO
Aumento da pressão 
na bexiga
URGÊNCIA
Comum em portadores 
de diabetes, Alzheimer 
e Parkinson
TRANSBORDA
Esvaziamento 
incompleto 
da bexiga
FUNCIONAL
Dificuldade de 
locomoção
Fonte: https://goo.gl/SCQpsF
22/01/2018
4
FISIOLOGIA DA MICÇÃO 
Fonte: https://goo.gl/giKdZS
Fonte: 
https://goo.gl/ZjbUJo
Prostatectomia radical: pode haver 
secção da inervação do sistema nervoso 
periférico na região sacral - interrupção 
do controle da medula espinhal sobre o 
controle voluntário do esfíncter externo.
FISIOLOGIA RENAL
Marcos deu entrada no pronto-socorro, relatando que 
recentemente extraiu cálculos renais que haviam causado 
intensa inflamação nos rins. Após essa cirurgia, esse paciente 
voltou, e agora, com intenso mal-estar, sem conseguir se 
alimentar, com aumento de pressão arterial, pede novo 
atendimento. Novos exames são solicitados, agora exames 
de funcionalidade renal e medição da taxa de filtração 
glomerular dos néfrons, em que foi constatada 
a insuficiência renal. 
Qual explicação que se dá para 
esse caso? Há necessidade 
ou não da realização de hemodiálise?
Néfron: unidade 
funcional do rim
STANFIELD, C. Fisiologia 
Humana 5ª. ed. (2013)
Filtração glomerular
 Corpúsculo renal (cápsula de Bowman e glomérulo)
 Fração de filtração: regulação da filtração glomerular depende da 
vasoconstrição/dilatação arteríolas aferente e eferente
Filtração glomerular
 Corpúsculo renal (cápsula 
de Bowman e glomérulo)
Problematizando a Situação-Problema 3
Barreira de filtração
Autorregulação da filtração: Mecanismos 
Miogênico e Tubuloglomerular (mácula densa)
22/01/2018
5
Reabsorção e secreção tubulares
 Concentração/diluição da urina, equilíbrio eletrolítico e do 
pH, eliminação de metabólitos e substâncias estranhas
HCO3
- HPO4
-2 Glicose 
Ca+2 K+ Aminoácidos 
NH3
Drogas
Avaliação da função renal
 Depuração ou clearance: taxa da filtração glomerular
Problematizando a Situação-Problema 3
ROMÃO JUNIOR, JE. Doença Renal Crônica: 
definição, epidemiologia e classificação. J 
Bras nefrol 26(3), 2004
DESPOPOULOS, A & SILBERNAG, 
L. Color Atlas of Physiology, 5. ed. (2003)
FISIOLOGIA RENAL
Insuficiência renal: tratamento conservador (medicamentos), 
hemodiálise e transplante renal
SISTEMA URINÁRIO E DOENÇA ARTERIAL
Maria, que já passou por sessões de hemodiálise e, mesmo 
tomando os medicamentos receitados pelo seu cardiologista, a 
sua pressão arterial continua alta. Com intenso mal-estar,náusea, dores de cabeça e na nuca, com os valores de pressão 
arterial muito altos, Maria busca atendimento em uma unidade 
de atendimento. Após receber a medicação anti-hipertensiva 
endovenosa, o profissional tenta acalmá-la, já que o sistema 
nervoso também eleva a pressão arterial. 
Quais complicações esse quadro 
pode causar? Como é a ação 
do diurético para um paciente 
com hipertensão arterial?
VALORES DE REFERÊNCIA
Pressão Arterial
Fonte: https://goo.gl/uLt49L
22/01/2018
6
Diurese e Pressão 
Arterial
 Volume de 
sangue 
(ingestão x 
eliminação 
água e sais)
Diuréticos
osmóticos: 
Manitol (aumenta
a excreção de 
água sem alterar
reabsorção de 
Na+)
Diuréticos Tiazídicos: 
Hidroclorotiazida (inibe o 
co-transporte Na+-Cl-) –
diurese moderada, 
hipocalemia e acúmulo de 
ácido úrico no plasma
Diuréticos de 
Alça: Furosemida
(Inibem co-
transporte ativo 
1Na+-2Cl--1K+)
– diurese
torrencial, 
hipocalemia e 
acidose.
Antagonista
da 
aldosterona: 
espironolacto
na
(competição) 
– hipercalemia
Diuréticos
poupadores
de potássio:
Triantareno e 
Amilorida
(bloqueiam
canais de Na+
sensíveis à 
aldosterona e 
aumentam
excreção de 
ácido úrico) –
hipercalemia
(arritmias
cardíacas)
Regulação da pressão arterial
Fígado:
secreta
angiotensionogênio
sangue
Angiotensinogênio
Renina
Angiotensina I Angiotensina II
Enzima
conversora de 
angiotensina
Aldosterona
Rim:
secreta
renina
Cortex supra-renal:
secreta aldosterona
Inibidores
da ECA
- Captopril
- Enalapril
- Lisinopril
 Antagonista dos 
receptores de 
angiotensina II
- Losartan, 
valsartan, 
candesartan
 Inibidores adrenérgicos (alfa e beta)
- Tansulosina e Fentolamina
- Propranolol, Atenolol, Sotalol, Nadolol, Metoprolol
 Bloqueadores de canais de cálcio
- Nifedipina, Diltiazem, Felodipino, 
Verapamil
 Vasodilatadores
- Diazóxido, nitroprussiato de 
sódio, hidralazina
 Curto prazo: 
sistema nervoso 
(simpático -
adrenérgico)
 Longo prazo: 
hormonal 
(sistema renina-
angiotensina-
aldosterona)
SISTEMA URINÁRIO E DOENÇA ARTERIAL
Maria já fez sessões de hemodiálise e enfrentou infecções, 
de modo que seu quadro depressivo interfere nos valores 
de sua pressão arterial (PA), a qual se eleva quando está 
muito angustiada. É necessário tratar seu psicológico em 
conjunto com a patologia renal (antidepressivos). Verificar 
ainda se a insuficiência renal não chegou no limite para 
o transplante renal. Entretanto, a baixa imunidade na 
depressão inviabiliza a realização 
do transplante.
Deve-se acompanhar o tratamento e 
a evolução do seu quadro clínico.
Exercício físico, nutrição e sociedade: prevenção 
de doenças com alimentação saudável e a prática 
de exercício físico regular.
Interação do sistema urinário com sistemas 
cardiovascular, nervoso, respiratório e endócrino.
Adaptação a altas altitudes.
Perguntas?
Próxima aula: sistema digestório
 Constituição anatômica-histológica e funcional 
do tubo digestório e de glândulas anexas
 Patologias relacionadas ao trato gastrointestinal 
 Medicamentos e o trato digestório.
22/01/2018
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