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ANALISE MICROBIOLOGICA DAS MAOS E APLICAÇÃO DA TECNICA GRAM

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� PAGE \* MERGEFORMAT �5�
CURSO DE FISIOTERAPIA
RELATÓRIO
Análise microbiologica das mãos e aplicação da técnica de coloração gram
 RELATORA: Maria Isabela Ribeiro dos Santos.
 Bebedouro SP
2016�
Análise microbiologica das mãos e aplicação da técnica de coloração gram
PARA: Silvia Helena Zacarias Sylvestre
ELABORADO POR: Maria Isabela Ribeiro dos Santos
ASSUNTO: Relatório 	
DATA: 14/08/2017 – 21/08/2017
LOCAL DE ELABORAÇÃO: Centro Universitário Unifafibe 
1. INTRODUÇÃO
	O crescimento da microbiota no homem inicia-se a partir de seu nascimento, no qual ele recebe os elementos iniciais de sua flora que normalmente está distribuída pelo seu corpo em regiões onde o contato com o meio externo ocorre diretamente. Na pele, é onde ocorre a maior concetração da microbiota cutânea, podendo chegar a 10 ³ por cm ² (TRABULSI, SAMPAIO, 2005). 
 Os microorganismos desempenham funções metabólicas essenciais no corpo humano que são fundamentais para manter a saúde. Estes são microorganismos comensais que constituem a flora residente, mas existem outros tipos de microorganismos, como a flora transitória que possui alto potencial patogênico e que podemos adquirir em contato com o meio ambiente ou com outras pessoas, principalmente através das mãos (TRABULSI, ALTERTHUM 2008).
 A coloração de Gram é uma técnica que permite a visualização de bactérias, desenvolvida pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853 - 1838), em 1884, e que consiste na fixação de um esfregaço bacteriano, e a utilização de reagentes, como cristal violeta, lugol, álcool-acetona e fucsina básica. Esse método permite a identificação de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e a determinação da morfologia e do tamanho. A coloração é um dos métodos mais utilizados e mais importantes de laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo o primeiro passo para a identificação das bactérias. Sua importância clinica se deve ao fato de que bactérias infecciosas são facilmente caracterizadas pelo método Gram em esfregaços com materiais orgânicos. Esse conhecimento permite a realização de um monitoramento feito pelo clínico, verificando a infecção até que a cultura desenvolva-se e que os dados possam ser coletados e analisados. A análise pode ser realizada de vários esfregaços por lâmina, facilitando a corroboração das espécies. Assim, as mesmas podem ser armazenadas e tidas como arquivos e documentos (TRABULSI, ALTERTHUM 2008).
2. OBJETIVO(S)
 Geral:	
Realizar a confecção de culturas de bactérias com o material recolhido da mão de alunos e a partir deste efetuar a preparação de uma lâmina para a aplicação da técnica gram que permite a visualização da morfologia das bactérias ao microscópio óptico.
 
 Específicos:
Confeccionar o meio de cultura para as bactérias;
Recolhimento do material;
Constatar as técnicas de lavagem das mãos;
Taxar o crescimento bacteriano;
3. MATERIAL E MÉTODO
Materiais
Placas de Petri contendo meio de cultura para bactérias (PCA);
Estufa,
Detergente liquido;
Papel Toalha;
Água;
Swabs;
Etiqueta adesiva e caneta;
Lamina;
Solução salina;
Alça bacteriológica;
Bico de Bunsen;
Colônia de bactérias;
Cristal Violeta, Lugol, Álcool-acetona, Fucsina;
Papel filtro;
Microscópico.
Método
Com a utilização do Swab estéril foi coletado amostra das mãos fomentando-o sobre a superfície da mão. Posteriormente, utilizando-se o bico de Bunsen como instrumento de assepsia, as amostras do swab que foram colhidas foram estriadas em placas de petri contendo cerca de 20 mL do meio PCA solidificada. As placas foram lacradas com fita adesiva e colocadas na estufa a 37 ºC com a tampa posicionada para baixo para melhor visualização dos resultados.
Após 24 horas decorridas e com o crescimento da cultura a alça bacteriológica foi utilizada para aplicar uma gota de solução salina na superfície da colônia levemente afim de emulsionar o material. Assim o mesmo foi disposto para secar. Após a secagem o esfregaço foi flambado na chama do bico de bunsen três vezes para a fixação do material, com a consolidação do material o esfregaço foi coberto com violeta de genciana (cristal violeta) e deixado com a solução por um minuto, após ultrapassar o tempo limite o mesmo foi enxaguado com água corrente, o mesmo procedimento foi realizado com a solução lugol e com álccol-acetona. Por fim, a solução de fucsina foi adicionada e deixada por trinta segundos, e após realização da lavagem da lâmina foi feita a sua secagem e visualização ao microscópio com a objetiva de imersão.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Após decorridos 24 horas, foi possível observar o crescimento de duas especies de bactérias diferentes.Foi observado a formação de halos amarelos e rosas ao redor das culturas, identificando o streptococcus aureus e streptococcus epidermimis. Com a formação do halo amarelo ao redor das colônias identifica-se o Staphylococcus aureus, quando o meio permanece inalterado identifica-se o Staphylococcus coagulase negativa, conhecido como epidemimis. A coloração amarelada se deve a capacidade do staphylococcus aureus de fermentar o manitol com cloreto de sódio (BRASIL, 2013).
 Figura 1- em amarelo, staphytococcus aureus.
 Fonte: http://www.biomedicinaemacao.com.br/2015/02/staphylococcus-aureus-caracteristicas.html
O staphylococcus aureus são classificados como cocos Gram positivos e que apresentam um padrão de crescimento semelhante à de cachos de uvas, não possuem esporos que possuem grande resistência ao meio ambiente, podendo sobreviver ao calor extremo tolerar altas concentrações de NaCl.(BRASIL,2008).
As doenças provocadas por este agente, em geral são classificadas como superficiais, podendo ser tóxicas ou invasivas. (TRABULSI, TEIXEIRA, BUERIS, 2008). 
Enquanto que o staphylococcus epidemimis é uma espécie que pertence aos estafilococos coagulase-negativos, que está presente na microbiota da flora, considerada normal. É freqüentemente encontrada na pele e nas mucosas e tem como principal função produzir bacteriocinas ativas que vão agir contra gram-positivos variados que competem pelo mesmo nicho de colônia. (BUERIS, MOREIRA, SANTOS, 2008). 
 
 Figura 2- Coloração Gram passo a passo 
 Fonte: http://microbiologiaonlineblog.blogspot.com.br/2010/12/microbiologia-online-com-foco-em.html
 Figura 3- Staphylococcus Aureus- Gram positio e Staphylococcus epidemimis-Gram negativo.
Fonte: http://www.infoescola.com/microbiologia/bacterias-gram-positivas-e-gram-negativas/
Assim, bactérias que apresentam coloração rosa, são classifcadas em gram negativas, enquanto que bactérias de coloração roxa, são classificadas em gram positivas (TRABULSI, ALTERTHUM 2008).
Os estudos de microbiologia demostram que a parede celular das bactérias é a principal responsável pela determinação do comportamento em relação a coloração Gram. As Gram postivas apresentam uma parede mais uniformizada,mais espessa, formada por peptidoglicanos,fazendo com que o precipitado insoluvel fique retido no interior da célula, não permitindo a sua descoloração. Enquanto que as Gram negativas aprensentam uma fina camada, permitindo que o precipitado insoluvel seja removido, promovendo a descoloração das células (TRABULSI, ALTERTHUM 2008). 
 REFERÊNCIAs
 BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Módulo 1: Biossegurança e Manutenção de Equipamentos em Laboratório de Microbiologia Clínica/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2013. Disponível em:http://w2.fop.unicamp.br/cibio/downloads/biosseguranca_manutencao_equipamentos_laboratorio_microbiologia.pdf..Acesso em 29/08.
 BUERIS, V. MOREIRA, C.R.SANTOS, K.R.N. Staphylococcusepidemimis e outras espécies de staphylococcus, microcococcus e rothia. In: ALTERTHUM, F; TRABULSI, L.R. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. p. 183-187.
 TRABULSI, L. R., ALTERTHUM, F.; Microbiologia, 5ª ed., São Paulo, Editora Atheneu, 2008.
 TRABULSI, L.R; TEIXEIRA, L.M; BUERI, V. Staphylococcus aureus.In: ALTERTHUM, F; TRABULSI, L.R. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. p. 175-182.
 TRABULSI, L; SAMPAIO, M.C. Microbiota ou flora normal do corpo hamano. In: ALTERTHUM, F; TRABULSI,L.R. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. p. 101-104.
	
�CRITÉRIOS E FICHA DE AVALIAÇÃO DE RELATÓRIOS
	
QUESITO
	
DESCRIÇÕES DOS QUESITOS
	
NOTA MÁXIMA
	
NOTA
	
ESTRUTURA
(2 PONTOS)
	
NORMAS DE FORMATAÇÃO ABNT
	
1,0
	
	
	
REDAÇÃO EM TODOS OS TÓPICOS DO RELATÓRIO
	
1,0
	
	
CONTEÚDO
(4 PONTOS)
	
INTRODUÇÃO
	
1,0
	
	
	
OBJETIVO(S) / MATERIAL E MÉTODO
	
1,0
	
	
	
RESULTADOS, DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
	
2,0
	
	
LINGUAGEM
(4 PONTOS)
	
RESPEITO À NORMA CULTA
	
1,0
	
	
	
COERÊNCIA
	
1,0
	
	
	
CONCISÃO
	
1,0
	
	
	
CLAREZA DA EXPOSIÇÃO
	
1,0
	
	
NOTA FINAL
	
	
__________________________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO DOCENTE
�INSTRUÇÕES
O relatório deve ser digitalizado e impresso. Não são aceitos relatórios manuscritos à caneta;
Não é aceito entrega do relatório além do prazo estabelecido;
A redação não deve conter rasuras; 
O relatório deve ser produzido respeitando-se o modelo;
Recomenda-se de linguagem em terceira pessoa.

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