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Slide de Aula II - Geopolítica, Regionalização e Integração

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Unidade II 
 
 
 
 
GEOPOLÍTICA, REGIONALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO 
 
 
 
 
Prof. Adilson Camacho 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Roteiro da Unidade II 
 (Obs.: todas as citações diretas e sem indicação de fonte 
são do livro-texto: VASQUES, Enzo Fiorelli. “Geopolítica, 
regionalização e integração”. São Paulo: Sol, 2012. 128 p.). 
Roteiro 
5 A Geopolítica 
5.1 As relações entre sociedade, Estado, território e poder 
5.2 A evolução do pensamento em geopolítica: geopolítica 
clássica e geopolítica contemporânea 
5.3 Geografia política e geopolítica 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
Roteiro da Unidade II 
6. Aspectos da geopolítica atual: fronteiras nacionais e 
internacionais 
 A guerra e a paz de acordo com a geopolítica, o poder central 
e o poder local e políticas territoriais 
6.1 Dinâmica social e institucional: fronteiras nacionais e 
internacionais, políticas territoriais 
6.2 A guerra e a paz de acordo com a geopolítica 
6.3 Poderes centrais e periféricos, poderes globais e locais 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Objetivos gerais da disciplina: 
 Análise e entendimento das interações entre unidades 
políticas (agentes diversos), países e suas tendências. 
 Abordagem contemporânea da geopolítica, estudo das 
macropolíticas e das fronteiras nacionais, tratando dos 
processos de regionalização e integração. 
 Ao abordar os conceitos e os objetivos das políticas externas, 
as ações e as interações entre os Estados, a disciplina analisa 
a questão das fronteiras e compõe debates entre aqueles que 
defendem seu fim e aqueles que as vêm transformadas; além 
de debates sobre as relações de poder, como as que 
envolvem questões relacionadas aos recursos ambientais. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Objetivos específicos da disciplina: 
 analisar os fundamentos das relações territoriais de poder; 
 identificar as relações entre sociedade ou agentes públicos e 
privados (Estado, empresas e indivíduos), território e poder; 
 analisar teorias das relações sociais e internacionais de poder; 
 conhecer as noções complementares de cooperação 
e de competição; 
 conhecer os conceitos e os objetivos das políticas externas; 
 entender a evolução dos projetos e das práticas geopolíticas; 
 conhecer a agenda da geopolítica moderna; 
 compreender os aspectos da integração regional. 
 
 Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
5. Filosofia política clássica 
 Hobbes, Locke e Rousseau: sociedade definida e associada 
à criação do Estado, visto que suas concepções advinham 
do pensamento e da reflexão da natureza humana. 
 O “estado de natureza” é apenas uma ideia... Ser humano 
é mau (Hobbes) ou bom (Rousseau), naturalmente! 
 
 
 Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 O pensamento de Ratzel e de outros teóricos da geografia 
política e da geopolítica é de grande importância para o 
entendimento das questões referentes à sociedade, à 
delimitação dos territórios, ao conflito de poder entre os 
Estados e, principalmente, ao conceito de Estado-nação e seu 
papel sistema internacional de poder. 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Em “Le Sol, la Societé et l'l!tat”, publicado em L'Année 
Sociologique (1898-1899, p. 1-14), diz Ratzel: 
“Como o Estado não é concebível sem território e sem 
fronteiras, constituiu-se bastante rapidamente uma geografia 
política, e ainda que nas ciências políticas em geral se tenha 
perdido frequentemente de vista a importância do fator espacial, 
da situação etc., considera-se entretanto como fora de dúvida 
que o Estado não pode existir sem um solo.” 
Fonte: SILVA, Armando Corrêa da. “A concepção clássica de geografia política”. RDG - 
Revista do Departamento de Geografia v. 3, 1984. Disponível em: 
<http://www.revistas.usp.br/rdg/issue/view/3915>. Acesso em 01.01.2000. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Ratzel fazia, então, a crítica das ciências que tratavam o 
homem, em particular a sociologia, e que ignoravam sua 
ligação com a terra. Assim diz: 
“[...] quer seja o homem considerado isoladamente ou em grupo 
(família, tribo ou Estado), por toda parte em que se observar se 
encontrará algum pedaço de terra que pertence ou à sua pessoa 
ou ao grupo de que ele faz parte. Quanto ao que diz respeito ao 
Estado, a geografia política após longo tempo se habituou a 
fazer entrar em consideração a dimensão do território ao lado da 
cifra da população.” 
Fonte: SILVA, Armando Corrêa da. “A concepção clássica de geografia política”. RDG - 
Revista do Departamento de Geografia v. 3, 1984. Disponível em: 
<http://www.revistas.usp.br/rdg/issue/view/3915>. Acesso em 01.01.2000. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Mas, não só a sociedade e o Estado tem uma base territorial, 
mas com ela se relacionam. Por isso, diz Ratzel, “A sociedade 
é o intermediário pelo qual o Estado se une ao solo. Segue-se 
que as relações da sociedade com o solo afetam a natureza do 
Estado em qualquer fase do seu desenvolvimento que se 
considere”. 
Fonte: SILVA, Armando Corrêa da. “A concepção clássica de geografia política”. RDG - 
Revista do Departamento de Geografia v. 3, 1984. Disponível em: 
<http://www.revistas.usp.br/rdg/issue/view/3915>. Acesso em 01.01.2000. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Mudanças no objeto de definição de Ratzel: 
 Contudo, ao longo do século XX, essa concepção de território 
recebeu um sentido diferente, mais amplo, e abordou uma vasta 
gama de questões pertinentes ao domínio físico e/ou simbólico de 
determinada área. As fronteiras que separam os indivíduos no 
século XXI revelam uma pluralidade de diferenças que se estendem 
nas vertentes culturais, no alinhamento político e nas associações 
regionais entre as nações. 
 A dimensão territorial ganhou novamente importância devido ao 
fim da bipolarização, tanto do ponto de vista militar quanto 
econômico, e deu espaço para o desenvolvimento de novos 
acordos federativos que legitimam as novas políticas e as 
chamadas áreas de influência. 
 O estudo serve como base para o entendimento de fenômenos do 
mundo moderno, como a fragmentação e a regionalização. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 A denominação “Estado-nação”, portanto, sofre inúmeras 
alterações. 
 A modernidade confunde-se com a própria ideia e práticas de 
internacionalização! Desde a instauração do capitalismo. 
 Transformações em todas as dimensões sociais. 
 Uma das abordagens que define as questões de poder nas 
relações internacionais é a descrita como realismo defensivo, 
caracterizado por Kenneth Waltz como a tendência que as 
nações possuem de buscar o equilíbrio, dando origem ao 
termo balança de poder. (VESENTINI, W. J. “Novas 
geopolíticas”. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2007.) 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Assim, a balança de poder, seja ela regional, global ou 
sistêmica, pode ser também unipolar, bipolar, multipolar 
equilibrada ou multipolar desequilibrada: 
 unipolar: uma potência hegemônica; 
 bipolar: dois Estados detêm a mesma quantidade de poder, 
superiores aos demais; 
 multipolaridade equilibrada: três ou mais Estados possuem 
poder relativamente semelhante; 
 multipolaridade desequilibrada: há três ou mais Estados 
dentro da balança de poder, mas um deles possui mais poder. 
 Em um mundo globalizado, a balança de poder funciona como 
um eixo que norteia as decisões. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 O poder na geopolítica é designado por meio de diversas 
interfaces, sejam elas econômicas, políticas ou bélicas. 
Conjugadas, elas representam uma liderança,como a 
que há décadas é sustentada pelos Estados Unidos. 
 Devido às circunstâncias, na geopolítica atual a expansão 
territorial e o imperialismo dos séculos anteriores perdem 
lugar para o desenvolvimento intensivo da economia, visto 
que novos investimentos na indústria aumentam o poder 
de barganha do Estado e elevam seu status. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Logo, uma economia forte não investe necessariamente 
apenas em armamentos e desenvolvimento de tecnologias 
bélicas, mas sim sustenta e expande sua indústria para 
abranger e competir no mercado internacional. Ao valer-se dos 
recursos minerais e naturais, do petróleo e da tecnologia – 
grande potencial e diferencial entre as nações que os detêm ou 
não –, a economia se torna uma das principais fontes de poder 
e sinônimo de liderança global. 
 Perspectivas, segundo Adam Smith x Cecil Rhodes. 
Interatividade 
Assinale a alternativa que apresente a configuração geopolítica 
básica do período da Guerra Fria. 
a) Unipolar. 
b) Multipolar. 
c) Multipolaridade desequilibrada. 
d) Multipolaridade equilibrada. 
e) Bipolar. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
5.2 Geografia política e geopolítica 
 A geopolítica sempre existiu, antes sem sistematização! 
Sempre que tivermos: agentes sociais com interesses na 
manutenção ou na conquista de recursos (território). 
 A geografia política tem terminologia própria e é área 
específica de conhecimento consolidada nas ciências sociais 
do final do século XIX. 
 Seu tema central é a problemática da relação entre política e 
território, elementos essenciais no processo histórico de 
formação das sociedades. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Todas as ações e as relações sociais que compõem se 
territorializam. 
 As tensões e os arranjos servem como base para uma 
abordagem e uma análise geográfica. 
 Assim, pode-se dizer que é na relação entre a política e o 
território que surge a base material e simbólica de uma 
sociedade (conceito que é definido na geografia política). 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Como afirma Costa (2008): 
 É sem sombra de dúvida que o surgimento da geografia política 
e, sobretudo, da geopolítica é um produto de contexto europeu na 
virada do século XIX para o XX, com F. Ratzel e R. Kjellén, 
respectivamente. Num plano mais geral, entretanto, não se pode 
esquecer que o interesse pelos fatores referentes à relação entre 
espaço e poder também manifesta um momento histórico que 
envolvia o mundo em escala global, caracterizado pela 
emergência das potências mundiais e, com elas, o imperialismo 
como forma histórica de relacionamento internacional. Em outros 
termos, as estratégias dessas potências tornaram-se, antes 
de tudo, globais, isto é, “projetos nacionais” tenderam a assumir 
cada vez mais um conteúdo necessariamente internacional. 
(COSTA, W. M. “Geografia política e geopolítica: discursos sobre 
o território e o poder”. São Paulo: Edusp, 2008.) 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Biologia. Ratzel procurou elaborar uma teoria das relações 
entre a política e o espaço e introduziu o conceito de sentido 
do espaço, o qual determina que certos povos devem possuir 
maior capacidade de ordenar suas respectivas paisagens, 
de valorizar seus recursos minerais/naturais e de se fortalecer 
a partir de sua própria fixação no território. Assim como as 
ciências sociais da época, o modelo de Ratzel também foi 
inspirado na biologia, a ponto de refletir e buscar responder os 
problemas que ocorriam na época, como as disputas 
territoriais e o fortalecimento e aparecimento do Estado 
nacional como detentor do poder do povo e dos 
territórios dominados. 
RATZEL, F. “Geografia do homem (antropogeografia)”. 
In: MORAES, A. C. R. (org.). Ratzel. São Paulo: Ática, 1990. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
A geografia política: 
 Foco nas relações externas e internas entre os Estados. 
 Todavia, ambas as categorias possuem suas respectivas 
problemáticas, visto que a geografia política é um campo de 
estudos que explica e leva os pesquisadores e interessados a 
encará-lo de duas formas: 
 Primeiramente, da perspectiva da geografia (ciência) e dos 
efeitos dela na ação política; 
 e em segundo lugar, da relevância da geografia (formas 
espaciais e localizações) perante situações, problemas e 
atividades de ordem política. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Atreladas a esses conceitos (da geografia política), estão as 
questões referentes ao poder e às estratégias de controle e 
dominação de um Estado (geografia política e geopolítica 
clássica), que ficaram implícitas na agenda da geografia 
política nas primeiras décadas do século XX e desencadearam 
um nível de análise nacional e global nas mais diversas áreas 
de estudos da disciplina. 
 Isso pode ser expresso nos contextos históricos do pós- 
Primeira Guerra Mundial – visto a nova redistribuição territorial 
e a redefinição de fronteiras – e da Segunda Guerra Mundial – a 
geopolítica alemã, fundamentada com os conceitos de Ratzel, 
justificou intelectualmente o autoritarismo alemão do Terceiro 
Reich e o expansionismo deste decorrente. 
VESENTINI, W. J. “Novas geopolíticas”. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2007. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 O campo de estudo da geografia política dá importância 
fundamental às análises das relações entre a comunidade e o 
ambiente físico que ela ocupa. Foco no Estado como agente 
privilegiado da análise. 
 Cada ambiente proporciona determinadas oportunidades e 
que seus respectivos habitantes poderão ou não utilizá-las. 
 Isso é regra, mas não lei! Exemplo do Japão. 
 Definições históricas de recurso. 
RAFFESTIN, C. “Por uma geografia do poder”. São Paulo: Ática, 1993. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Essa grande variedade de ambientes geográficos está 
expressa em um vasto número de Estados, os quais possuem 
três elementos fundamentais para sua configuração: povo, 
território e organizações. Contudo, onde quer que as pessoas 
habitem em um território e independentemente de qual for o 
sistema político adotado, suas atividades constituem, pelo 
menos em parte, um reflexo de suas condições no ambiente. 
Essas condições determinam limites e comprometem as 
atividades que ocorrem dentro do território 
(HOBSBAWN, 1995). 
 Essa consideração básica em relação à geografia política 
demonstra que os Estados estão sujeitos às mutações. 
 Dinamicidade das condições internas e relações externas do 
Estado, principalmente no período contemporâneo. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Um dos diversos exemplos que ilustram essa mudança e 
dinâmica das relações internacionais e da geopolítica é a 
divisão do leste europeu no período da Guerra Fria. 
 Caso da queda do Muro de Berlim. 
 Sugestão de filme: “Adeus, Lênin!” 
Figura da página seguinte: 
 
 
Mauerfall by Greek cartoonist 
John Antóno Muros de Berlin 
<http://www.johnantono.blogs
pot.gr/2015/11/mauerfall.html> 
 
Observação: 
 O Muro de Berlim foi erguido pela República Democrática 
Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria. Esse muro, 
além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a 
divisão do mundo em dois blocos. De um lado, a República 
Federal da Alemanha, que participava do bloco constituído 
pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos, 
e, de outro, a República Democrática Alemã, constituída pelos 
países socialistas simpatizantes do regime soviético. O muro 
foi erguido no dia 13 de agosto de 1961 e começou a ser 
derrubado na noite de 9 de novembro de 1989, após 28 anos 
de existência. 
 
 
Geopolítica,regionalização e integração (GRI) 
Interatividade 
Assinale a alternativa que esteja de acordo com as afirmações 
do nosso bloco da aula. 
a) A principal diferença entre geografia política e geopolítica 
é que a geopolítica é uma área estritamente acadêmica. 
b) Não há possibilidade de explicar a realidade internacional 
da geografia política. 
c) Os elementos ambientais não constituem a problemática 
geopolítica. 
d) A geografia política é uma via de interpretação da realidade 
política com foco na espacialização do poder e nos 
recursos geopolíticos. 
e) Há ações estritamente institucionais, sem a 
dimensão espacial. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
5.3 A evolução do pensamento em geopolítica 
 Fim da Guerra Fria: processo de globalização e 
multipolarização política. 
 Fim do hiato no debate geopolítico decorrente do fim da 
Segunda Guerra Mundial. 
 Descolonização de países africanos, revoluções no leste 
europeu, entrada de nações emergentes no contexto 
internacional e a mudança no padrão das relações 
internacionais: pensamento geopolítico contemporâneo. 
 O mundo não era mais regido somente pelo poderio 
econômico ou militar das superpotências, mas por 
aproximações e afinidades culturais, sociais, étnicas e 
regionais; ocasionando uma perspectiva ainda mais 
para a análise do sistema internacional. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
5.4 Geopolítica clássica 
 O termo geopolítica adveio de um neologismo utilizado por Rudolf 
Kjellén e se tornou uma expressão comum para explicar e 
sistematizar o pensamento relativo às relações entre os Estados e a 
relevância do território-nação. 
 Na época (XIX-XX), a Suécia via-se dividida no debate referente à 
dissolução da União de Estados Suécia-Noruega, fato que acabou 
ocorrendo em 1905. Kjéllen representava um forte opositor da 
independência da Noruega. 
 A geopolítica é apresentada como uma forma de ciência do Estado, 
que é visto da perspectiva de um organismo geográfico e analisado 
a partir de sua manifestação e interação como país, território ou até 
mesmo como império. Contudo, essa nova “ciência” tinha como 
objeto de estudo constante o Estado unificado e almejava contribuir 
para o entendimento profundo de sua estrutura. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Para Kjellén, a geopolítica representava uma verdadeira 
ciência autônoma que se utilizava de um objeto de estudo 
novo, diferentemente da geografia política, criada por 
Ratzel, no século XIX. 
 Kjellén provoca um debate entre geógrafos e geopolíticos. 
 Além de ideias e teses geopolíticas nos vastos trabalhos e 
publicações que auxiliam na compreensão do pensamento e 
contextualizam todas as questões relevantes da época, desde 
os problemas territoriais de expansionismo até as zonas de 
influência das grandes potências. O debate teve seu início, 
principalmente, por duas razões: 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Primeira: a partir de questões acadêmicas, afirmavam e 
criticavam Kjellén por simplesmente ter adaptado parte da 
obra de Ratzel e a chamada antropogeografia para uma 
perspectiva mais ampla e adequada à realidade, sem, no 
entanto, ter criado uma “ciência” nova que merecesse uma 
desvinculação total da geografia já conhecida ou da geografia 
política. 
 Segunda: ele recaía sobre questões políticas e era reflexo do 
ambiente global conturbado e dos problemas internos da 
Alemanha, que possuía uma visão equivocada da perspectiva 
de Kjellén e afirmava que esta havia influenciado e causado 
parte da derrocada alemã por não contribuir nos assuntos 
relacionados à definição das fronteiras nacionais. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Em 1924, foi fundada a Revista de Geopolítica, destinada 
diretamente aos geógrafos profissionais e tendo em vista 
também a divulgação dos conteúdos escritos por diplomatas, 
políticos, jornalistas e industriais. Porém, a principal 
contribuição e personalidade da revista era Karl Haushofer, 
que possuía características de um militar acadêmico. 
 É ainda relevante ressaltar que os trabalhos de Haushofer 
também foram influenciados pelo grande debate que teve início 
nos anos 1924 e 1925 entre os geógrafos alemães e os 
defensores da geografia política clássica, na linha de Ratzel. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Aceitação e ruptura: 
 Entretanto, para tal fazia-se necessário romper com a tradição 
da geografia clássica anteriormente proposta, pois, em sua 
essência, embora o dualismo da geografia e os conceitos de 
Ratzel fossem estritamente importantes, eles se tornavam 
ultrapassados para a época. Assim, traçou-se uma distinção 
entre a geografia política, que estuda a distribuição do poder 
estatal à superfície dos continentes e suas condições (solo, 
configuração, clima e recursos) e a geopolítica em si, que tem 
como objetivo principal a atividade política de um 
determinado Estado num espaço natural. 
VESENTINI, W. J. “Novas geopolíticas”. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2007. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Geopolítica das ideias continentalistas. Ela definiu um novo 
conceito, chamado panregião, que se referia às quatro grandes 
regiões mundiais: a Euro-África (toda a Europa, o 
Médio-Oriente e todo o continente africano), a Pan-Rússia (a 
generalidade da ex-União Soviética, o subcontinente indiano e 
o leste do Irã), a Área de Coprosperidade da grande Ásia (toda 
a área costeira da Índia e sudeste asiático, o Japão, as 
Filipinas, a Indonésia, a Austrália e a generalidade das ilhas do 
Pacífico) e a Pan-América (todo o território desde o Alasca à 
Patagônia e algumas ilhas próximas do Atlântico e do 
Pacífico). 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Estreitamente ligada à tese das panregiões está a ideia dos 
Estados-diretores, que consistia na liderança de cada uma 
dessas áreas por um Estado forte, dinâmico, com grande 
população e recursos, dotado de altos padrões econômicos e 
industriais e de uma posição geográfica que lhe permitisse 
exercer um efetivo domínio sobre os demais. Os Estados 
melhores posicionados para exercerem essa liderança seriam, 
segundo Haushofer, a Alemanha (Euro-África), a Rússia 
(Pan-Rússia), o Japão (Área de Coprosperidade da grande 
Ásia) e os EUA (Pan-América). 
“As panregiões de Haushofer”. In: VESENTINI, W. J. Novas geopolíticas. 4. ed. São 
Paulo: Contexto, 2007. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
“As panregiões de Haushofer”. In: VESENTINI, W. J. 
Novas geopolíticas. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2007. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 O mundo segundo Mackinder – o Heartland (coração da Terra) 
ou Pivot Area (região pivô) – e sua inter-relação com a 
dominação e/ou desequilíbrio de poder no continente 
euroasiático. (In: VESENTINI, W. J. “Novas geopolíticas”. 
4. ed. São Paulo: Contexto, 2007.) 
 
 
 
VESENTINI, W. J. 
“Novas 
geopolíticas”. 
4. ed. São Paulo: 
Contexto, 2007. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Geógrafo. F. Ratzel: geografia política. 
 Jurista. Rudolf Kjellén: geoestratégia, geopolítica diferente 
da geografia política e da ciência política, Estados soberanos 
e diretores. 
 Almirante A. Mahan: racismo e poder naval. 
 Militar e acadêmico. Karl Haushofer: ordem, saber estratégico 
e superação de Ratzel, distinção entre a geografia política, 
que estuda a distribuição do poder estatal à superfície dos 
continentes e suas condições (solo, configuração, clima e 
recursos) e a geopolítica em si, que tem como objetivo 
principal a atividade política de um determinado Estado em um 
espaço natural. 
 Geógrafo Halford John Mackinder: poder terrestre. 
 Agentes: Estados.Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
5.5 Geopolítica contemporânea 
 Agentes: diversos. 
 Multipolaridade – bipolaridade à unipolaridade. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Estados Unidos da América idealizaram um plano capaz de 
suprir as necessidades das nações devastadas pela Segunda 
Guerra Mundial: o Plano Marshall. 
 A linha de divisão geográfica que Huntington criou entre as 
civilizações do leste e do oeste é praticamente idêntica a de 
Kjellén, 80 anos antes. 
 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta. 
a) A geopolítica clássica não admite a existência da sociedade 
civil nem do indivíduo. 
b) A geopolítica contemporânea não considera o Estado como 
agente privilegiado de análise. 
c) A geografia política não tem relação com a geopolítica. 
d) A geopolítica contemporânea considera além do Estado 
outros agentes individuais e coletivos. 
e) A geografia política não considera os atributos sociais para a 
análise, apenas os ambientais e localizacionais. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
6. Aspectos da geopolítica atual: fronteiras nacionais e 
internacionais, a guerra e a paz de acordo com a geopolítica, o 
poder central e o poder local e políticas territoriais 
 Conceito de geopolítica: nada mais é que uma análise das 
interações políticas entre países em função de seus aspectos 
“naturais”. 
 Observação: parece simples caracterizar a geopolítica, porém 
tal conceito abarca dimensões sutis quando observamos as 
práticas de soberania que atualmente são exercidas. A 
compreensão de território e os aspectos ambientais que a ele 
pertence determinam a criação de fronteiras no contexto 
geopolítico. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
6.1 As fronteiras nacionais e internacionais 
 Primeiramente, é necessário entender o que uma fronteira 
representa dentro da estrutura de um país. As fronteiras não 
representam apenas uma mera divisão e unificação de pontos 
diversos, elas determinam também a área territorial precisa, a 
base física de um Estado. Assim, as fronteiras delimitam a 
soberania de um poder nacional. Para que haja um Estado 
soberano de direito, é necessário que haja fronteiras 
estipuladas e respeitadas. 
 Fronteiras: expansivas; limites: interdições... 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Dentro de seu território, um Estado pode criar novas fronteiras 
com o intuito de melhorar a eficácia de sua administração 
mediante a descentralização do poder. Essas fronteiras não 
possuem o caráter restritivo que as fronteiras internacionais 
possuem, mas podem ter força jurídica e possibilitar a 
existência de leis diferentes e até mesmo divergentes dentro 
de um mesmo país. A possibilidade para que essa situação 
ocorra está no formato de governo. Na maioria dos estados 
federais, as subdivisões – que podem ser chamadas de 
estados, províncias, departamentos, repúblicas, 
municipalidades ou cantões – possuem autonomia para 
gerenciar vários aspectos da governabilidade dentro de suas 
fronteiras. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Estados federais: 
 também conhecidos como federação (do latim foedus, foederis 
= aliança), os estados federais são um tipo de Estado soberano 
caracterizado por uma união de estados ou regiões 
parcialmente autorregulados e gerenciados por um governo 
central (federal). Em uma federação, o regime de autonomia 
dos estados participantes é, normalmente, constitucional e não 
pode ser alterado por uma decisão unilateral do governo 
central. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Historicamente, mesmo antes de ser um Estado-nação, o Brasil 
já tinha uma configuração territorial delimitada pelos acordos 
de 1750 (Tratado de Madri) e de 1777 (Tratado de Santo 
Ildefonso), que visavam à separação de terras entre Portugal e 
Espanha. Cabe lembrar que tais tratados colaboraram 
sobremaneira para que, a princípio, não houvesse 
derramamento de sangue durante o processo de delimitação 
das fronteiras brasileiras e de países vizinhos. Os diplomatas 
brasileiros estabeleceram nossas fronteiras baseados em 
documentação cartográfica, no princípio de direito de posse 
e na história. Esse trabalho foi concluído em meados do 
século XIX. Nos primeiros anos do século XX, alguns 
problemas relacionados à fronteira surgiram e foram 
solucionados com grande habilidade pelo Barão de 
Rio Branco. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Atualmente sob a égide da Divisão de Fronteiras, sediada no 
Ministério das Relações Exteriores, duas Comissões são 
responsáveis pelas atividades elaboradas para a manutenção da 
fronteira entre o Brasil e seus vizinhos: 
 Primeira Comissão Brasileira Demarcadora de Limites: 
sediada na cidade de Belém do Pará, sua função é tratar das 
atividades fronteiriças do Brasil com o Peru, a Colômbia, a 
Venezuela, a Guiana, o Suriname e a Dependência Francesa; 
 Segunda Comissão Brasileira Demarcadora de Limites: 
sediada no Rio de Janeiro, é encarregada das atividades entre 
o Brasil e o Uruguai, a Argentina, o Paraguai e a Bolívia. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
6.2 A guerra e a paz de acordo com a geopolítica 
 Geopolítica e guerra são termos que se integram em um 
processo dinâmico de soberania, sendo o foco direcionado para 
o território e seu estabelecimento. Em certas circunstâncias, 
geopolítica, guerra e paz sempre foram comparadas a gêmeos 
siameses ou até mesmo a amantes inseparáveis. Isso pode ser 
comprovado por uma análise simples da importância do 
território e dos fatos históricos para a compreensão desses 
conceitos. Além disso, é impossível discutir geopolítica, suas 
tendências e sua evolução em um único contexto e a partir de 
um ponto vista estratégico e prático. A gama de fatos históricos 
e geográficos que o tema geopolítica inclui exigiria uma 
enciclopédia... 
 ... Portanto, é insignificante pensar e falar dos fenômenos da 
guerra e da paz sem a inclusão contextual da geopolítica. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
6.3 O poder central e local no país, central e periférico, no 
planeta e o poder global (mercado internacional) e local (plano 
concreto) 
 Nos últimos anos, os governos mundiais passaram por um 
processo transformador em sua gestão de poder. Esse 
processo, conhecido como descentralização, já existia há 
séculos, embora já estivesse mais solidificado desde a década 
de 1990. Nele, o poder central, que concentra as funções 
administrativas de um território, delega poderes de decisão 
para outras entidades dotadas de capacidade jurídica para 
administrar certa parte desse território. A intenção dessa 
delegação é melhorar a eficácia da gestão governamental de 
um país. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 No Brasil, a noção histórica de poder local está vinculada ao 
coronelismo, ao patrimonialismo e ao personalismo no 
exercício do poder político. Porém, em um regime democrático, 
o poder local deverá ser visto sob outro ângulo, ou seja, a 
partir de noções de descentralização e participação da 
cidadania no poder político. 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
6.4 As políticas territoriais 
 As políticas territoriais podem ser entendidas como o campo das 
ações emanadas dos poderes centrais, regionais e locais sobre os 
diversos territórios. Esse tipo especial de política pública – que tem 
recebido um aporte mais tradicional do planejamento regional – está 
situado em plena crise do Estado territorial moderno em cenários 
globais-regionais, que passam por profundas transformações. A 
década de 1990 e a crise dos Estados desenvolvimentistas periféricos 
representam rupturas de paradigmas socioeconômicos e políticos 
com significados e alcances tão ou maisprofundos do que a própria 
constituição dos Estados nacionais sul-americanos, no século XIX. 
 O território é tanto um meio como uma condição para algumas 
dessas estratégias. 
CASTRO, I. E. “Geografia e política – território, escalas de ação e instituições”. 
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta. 
a) Políticas territoriais são medidas estritas sobre a 
organização das fronteiras. 
b) Políticas territoriais são medidas planejadas para a 
organização socioespacial das práticas humanas. 
c) Fronteiras são linhas imaginárias sempre invisíveis. 
d) Limites territoriais podem ser vistos nos terrenos ou nos 
mapas; a exemplo da delimitação da área de rodízio (restrição 
classificatória de tráfego, isto é, 20% por dia). 
e) Fronteiras são simbólicas e, portanto, objetos culturais 
não administráveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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