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Geopolítica unidade III - UNIP

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Unidade III 
 
 
 
 
GEOPOLÍTICA, REGIONALIZAÇÃO 
E INTEGRAÇÃO 
 
 
 
Prof. Adilson Camacho 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
Roteiro da Unidade III (Obs.: todas as citações diretas e sem 
indicação de fonte são do livro-texto: VASQUES, Enzo Fiorelli. 
Geopolítica, regionalização e integração. São Paulo: Sol, 2012. 
p. 128). 
Roteiro 
7 A agenda da geopolítica moderna 
7.1 Comércio internacional e desenvolvimento econômico. 
7.2 Alguns desafios para a inserção positiva dos países em 
desenvolvimento nas relações de comércio internacional 
7.3 O meio ambiente 
 
 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 
 Roteiro 
8 A regionalização e a integração 
8.1 Aspectos teóricos e históricos de integração regional 
8.2 Fases da integração 
8.3 Principais sistemas de integração regional 
8.3.1 Mercosul (Mercado Comum do Sul) 
8.3.2 Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) 
8.3.3 União Europeia 
 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
Objetivos gerais da disciplina: 
 Análise e entendimento das interações entre unidades políticas 
(agentes diversos), países e suas tendências. 
 Abordagem contemporânea da geopolítica, estudo das 
macropolíticas e das fronteiras nacionais, tratando dos 
processos de regionalização e integração. 
 Ao abordar os conceitos e objetivos das políticas externas, 
as ações e interações entre os Estados, a disciplina analisa a 
questão das fronteiras e compõe debates entre aqueles que 
defendem seu fim e aqueles que as vêm transformadas; além 
de debates sobre as relações de poder, como as que envolvem 
questões relacionadas aos recursos ambientais. 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
Objetivos específicos da disciplina: 
 analisar os fundamentos das relações territoriais de poder; 
 identificar as relações entre Sociedade ou agentes públicos e 
privados (estado, empresas e indivíduos), Território e Poder; 
 analisar teorias das relações sociais e internacionais de 
poder; 
 conhecer as noções complementares de Cooperação e de 
Competição; 
 conhecer os conceitos e objetivos das políticas externas; 
 entender a evolução dos projetos e das práticas geopolíticas; 
 conhecer a agenda da geopolítica moderna; 
 compreender os aspectos da integração regional. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Globalização capitalista causou provavelmente mais riqueza 
material e progressos sociais do que jamais ocorreu em fases 
precedentes da economia mundial. 
 Ao mesmo tempo, visualizamos o aumento das diferenças 
entre nações. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Os interesses de cada país estão manifestos por meio de suas 
políticas internas e externas e refletem seus objetivos no que 
diz respeito a desenvolvimento econômico, capacitação 
tecnológica, maior participação no comércio global, 
crescimento de índices sociais, busca pelo poder, entre outros. 
 Seja qual for o objetivo, em geral as ações do Estado estarão 
sujeitas à eventual influência de grupos de interesse que 
apoiam suas decisões políticas no âmbito interno. 
 Também nas questões de meio ambiente, o número de acordos 
ambientais internacionais e os acordos voluntários cobrem 
grande parte das regiões e das questões globais. Além disso, 
existem os aspectos teóricos e históricos da integração 
regional, que faz parte de nosso assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
7.1 comércio internacional e desenvolvimento econômico 
 Em uma perspectiva histórica, a expansão do comércio 
internacional foi sustentada pelos contínuos aumentos da 
produtividade e das produções agrícolas e industriais, pela 
especialização e divisão de trabalho e pelas vantagens 
comparativas de troca. 
 O comércio assume papel fundamental na expansão da 
economia internacional a partir da revolução comercial 
industrial, sendo que sua importância é plenamente admitida 
nos princípios da teoria clássica do comércio. 
 Comércio, em qualquer escala, continua sendo essencialmente 
Territorial, apesar das afirmações “tendenciosas” e “festivas”. 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Na medida em que os meios de intermediação da riqueza 
mundial – baseada nas normas reguladoras dos padrões 
metálicos – tornavam-se inadequados, o comércio 
internacional se constituía como um eficiente mecanismo de 
acúmulo de reservas internacionais, de meios internacionais 
de pagamento e de orientação dos fluxos de capitais. 
 A Balança comercial ganhou significativa importância na 
medida que impactou o equilíbrio dos Balanços de 
pagamentos nacionais, equilíbrio este dependente do acúmulo 
de recursos financeiros gerado pelas transações de bens e 
serviços. 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Papel das novas tecnologias: dimensão política (poder) na 
propriedade e nas transferências tecnológicas. 
 Utilização de Trabalho local pelo Capital transnacional e os 
diferentes padrões de produção criaram alternativas de 
produção ao deslocar atividades para determinados lugares, 
de modo que o processo completo se constituísse com base 
no trabalho de diferentes países, fracionando os processos. 
 Da mesma forma, questões relativas ao fluxo monetário, tais 
como investimentos diretos e fluxo financeiro internacional 
(capital especulativo e produtivo), estão intrinsecamente 
relacionadas ao comércio exterior. 
 Juntos, esses elementos são responsáveis pelas transações 
correntes do país e afetam direta e indiretamente o 
crescimento econômico nacional. 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Conduzidas pelas motivações do lucro em função do próprio 
processo histórico, as crescentes relações de comércio entre 
os países provocaram a ampliação de mercados consumidores 
às custas de subordinação e dependência nos processos de 
desenvolvimento. 
 Juntamente com um maior número de fornecedores de 
insumos e de matérias-primas e com as novas possibilidades 
de atividades econômicas (novos produtos e serviços), 
essa ampliação estimulou a produção em escala e obteve 
um consequente aumento da produtividade a partir da 
especialização (diretiva, coativa, imposta), tanto nas atividades 
agrícolas e extrativas quanto nas industriais e de serviços. 
Ver Teoria da Dependência que, para muitos, é antiquada. 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Os mercados são administrados dentro do marco de 
regulamentação governamental nos âmbitos nacionais e pelo 
consenso nos foros multilaterais, estabelecidos e 
internacionalmente aceitos após a Segunda Guerra Mundial. 
 Após o protecionismo dos anos 1930, o comércio internacional 
cresceu a um ritmo sustentado no pós-guerra, atuando como 
indutor de modernização tecnológica e de ganhos de 
competitividade. O advento da globalização econômica gerou 
uma produção de bens em maiores quantidades a custos 
continuamente mais baixos. O fator preponderante da 
globalização é a internacionalização da economia, ininterrupta 
desde a Segunda Guerra Mundial. 
 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 7.2 Alguns desafios para a inserção positiva dos países em 
desenvolvimento nas relações de comércio internacional. 
 A globalização capitalista percebida nas últimas décadas do 
século XX trouxe provavelmente mais riqueza material e 
progressos sociais do que jamais ocorreu em fases 
precedentes da economia mundial. Ao mesmo tempo, tem-se 
o “aumento das diferenças entre nações desenvolvidas e 
países em desenvolvimento, assim como das desigualdades 
no acesso a bens e a distância acumulada entre osrendimentos dos grupos sociais”. 
 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) A economia internacional contemporânea é, em grande parte, 
virtual, digital. 
b) A globalização permitiu a virtualização dos mercados, 
desprendendo-se do espaço geográfico. 
c) O comércio tornou-se muito dinâmico e universal, o que está 
relacionado à queda das barreiras tarifárias e à livre circulação 
de mercadorias e pessoas pelo mundo contemporâneo, e à 
abolição tanto da geografia objetiva (território) quanto da 
científica (acadêmica). 
d) O comércio sob os acordos pós-Bretton Woods garante 
participação de todos dos países no mercado internacional. 
e) O desenvolvimento promovido no pós-guerra é violento e 
seletivo, desde a concepção até suas práticas de colonialismo e 
imperialismo renovadas e travestidas de relações internacionais. 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 2º Bloco 
 Governança 
 Desde o final da Segunda Guerra Mundial acentuam-se as 
características de interdependência no sistema econômico 
internacional e, ao mesmo tempo, houve a necessidade de se reduzir 
o alto nível de protecionismo ao comércio internacional. Havia a 
necessidade de regras e instituições que permitissem aos países 
projetar suas políticas de empregos e investimentos sem 
desestabilizar a economia mundial. 
 De acordo com o que podemos constatar, a maior preocupação dos 
países da ordem capitalista no imediato pós-guerra residia na 
construção simultânea de um ambiente pacífico, favorável ao 
crescimento econômico das nações, e de uma nova ordem capitalista 
capaz de trazer estabilidade política e econômica, além de cercear a 
expansão do socialismo, que saiu fortalecido no período posterior ao 
conflito. 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Da dinâmica das relações internacionais de comércio no âmbito 
de negociação do GATT, percebe-se que na prática as 
premissas de livre comércio das teorias de comércio 
internacional propaladas até os dias atuais pelas nações 
desenvolvidas não se estabeleceram no comércio internacional. 
Uma ordem econômica liberal nas relações econômicas 
internacionais nunca foi implantada nesse período. Por outro 
lado, ao se evocar a visão realista das relações internacionais, 
conferimos que os interesses nacionais exacerbados dos 
países desenvolvidos ignoraram e ainda ignoram as assimetrias 
econômicas estruturais, pois exigem, em determinado 
momento, livre comércio e igualdade de oportunidade nas 
negociações. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 O GATT criou as bases de um sistema de comércio 
internacional que pode ser melhor caracterizado como 
administrado em vez de liberal. 
 As regras do GATT nunca foram implementadas rigidamente 
quando os interesses dos países industriais avançados 
estavam em risco. 
 O fato é que, desde a criação do GATT, os países em 
desenvolvimento “foram conscientemente discriminados 
no acesso ao mercado dos países industriais”. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 “Economia normal” 
 O GATT permitia a gestão das políticas nacionais de comércio 
com um mínimo de regras. 
 Os dois princípios básicos do acordo apresentavam um 
grande equívoco ao presumir que os parceiros comerciais 
estavam em posições similares. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Os interesses de cada país, manifestos por meio de sua 
política externa, refletem seus objetivos quanto ao 
desenvolvimento econômico, à capacitação tecnológica, à 
maior participação no comércio global, ao crescimento de 
índices sociais ideais, à busca pelo poder, entre outros. 
 Seja qual for o objetivo, em geral as ações do Estado estarão 
sujeitas à eventual influência de grupos de interesse que o 
apoiam em suas decisões políticas no âmbito interno. 
 A liberalização do comércio, portanto, se concentrou em 
indústrias caracterizadas pela especialização internacional 
“intraindustrial”. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Então, a concentração sistêmica... 
Concessões tarifárias eram praticamente irrelevantes para 
economias em desenvolvimento que não tinham a possibilidade 
de uma resposta de oferta. Dessa forma, tem-se que: 
“[...] a partir do quarto final do século XX, um terço, senão mais, 
do comércio internacional é realizado entre as próprias firmas 
multinacionais, geralmente em um sentido norte-norte, já que o 
comércio norte-sul continua a ser dominado por um padrão mais 
tradicional de trocas, envolvendo matérias-primas e commodities 
contra manufaturados e outros produtos 
de maior valor agregado (ALMEIDA, 2002, p. 52). 
ALMEIDA, P. R. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações 
internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 As negociações Rodada Kennedy (1963-1967) e da Rodada 
Tóquio (1973-1979)] continuaram dominadas pelas principais 
economias desenvolvidas, mesmo com uma atitude mais ativa 
dos países em desenvolvimento a partir dos anos 1960. 
Os custos geram maior preocupação dos países nas relações 
internacionais. E esses custos foram certamente debitados da 
conta dos países em desenvolvimento. Assim, é evidente que: 
 “[...] os governos dos países industrializados procuraram 
transferir, para fora de suas fronteiras, os custos sociais 
resultantes de ajustes à diferenciação funcional ou 
interindustrial, ou seja, da diferenciação derivada de 
vantagens comparativas interindustriais, que beneficiariam 
países menos industrializados”. 
DIAS, V. V. O Brasil entre o poder da força e a força do poder. In: BAUMANN, R. (org.) 
O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus, 1996. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 As nações mais ricas, em seu Controle da ordem econômica 
internacional, acabaram introduzindo exigências de maior 
reciprocidade ou maiores concessões por parte dos países 
em desenvolvimento, pois: 
Primeiro: manifestação de maior poder relativo nas questões 
comerciais em prol de interesses econômicos particulares e não 
em prol de um maior nível de liberalização comercial equitativa 
que beneficiasse a todos; 
Segundo: decorrente do primeiro fator, remete à ausência do 
princípio de que a igualdade de condições opera de forma a 
aprofundar as desigualdades entre desiguais. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Concentradas na exportação de manufaturados intensivos em 
“mão de obra”, tais barreiras, conhecidas com barreiras não 
tarifárias cresceram ininterruptamente nas décadas de 1980 
e 1990. 
 Toda essa estrutura desfavorável e a tentativa de introdução 
de novos temas no fórum internacional de comércio por parte 
dos países desenvolvidos levou o Brasil e outros países em 
desenvolvimento a rever sua posição defensiva frente ao 
GATT: eles passaram a “defender um sistema multilateral com 
o predomínio do direito sobre o arbítrio de poder”. 
 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 A expectativa era de que um sistema mais abrangente de 
comércio, fundamentado no direito internacional, gerasse uma 
estrutura normativa que trouxesse maior equilíbrio (regulação) 
às negociações e maiores restrições ao exercício de poder e às 
arbitrariedades. 
 Diferente de seu precursor, a Organização Mundial do Comércio 
(OMC) é uma organização permanente, com personalidade 
jurídica própria e com o mesmo status do Banco Mundial 
e do FMI. 
 Os compromissos assumidos no âmbito da OMC são absolutos 
e permanentes. Prevista na Ata Final da Rodada Uruguai 
(1986-1994), a substituição do GATT pela OMC em 1995 
não significou, entretanto, o fim das mazelas do comércio 
internacionaldiscutidas até aqui. 
 
 
 
 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) A substituição da OMC pelo GATT não ajudou os países 
pobres. 
b) Por mais que se propague a ideia de mercado liberal ou 
normal, na prática o mercado é mesmo administrado. 
c) No comércio internacional moderno não há como corporações 
tirarem proveito das relações assimétricas. 
d) Países ricos tentam a todo custo apoiar o crescimento dos 
países em desenvolvimento, apesar destes últimos não 
ajudarem a si mesmos. 
e) A estrutura econômica global está muito bem aparelhada para 
não permitir investimentos e transações corporativos em 
benefício próprio, para isso existe a OMC com ação efetiva. 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
3º Bloco 
7.3 o meio ambiente 
 Mediante a vasta diversidade de temas que compõem a 
agenda das relações internacionais, a ecopolítica e as questões 
ambientais ganharam destaque nas últimas décadas. O meio 
ambiente e a política de desenvolvimento sustentável causaram 
discussões entre os Estados nos organismos internacionais, 
o que promoveu ações e tentou minimizar os efeitos do 
aquecimento global. Ainda que os Estados estejam no dilema 
entre soberania, crescimento econômico, interesses individuais 
e questão ambiental, notamos que a ONU e as organizações não 
governamentais (ONGs) participam ativamente do processo de 
conscientização. 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 O marco inicial dessas atuações dos membros das Nações 
Unidas foi a reunião realizada em 1972, em Estocolmo. Nela, 
foi colocada a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano. 
 A partir da década de 1970: ecologia, porém com crises de 
soberania. 
 Caso de Cubatão! 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 A dificuldade de conciliar e obter o consenso em uma 
política de desenvolvimento limpo torna o debate sobre 
essa problemática cada vez mais constante. As nações 
desenvolvidas e as potências econômicas continuam a emitir 
quantidades exorbitantes de gases nocivos à camada de 
ozônio e, ao mesmo tempo, cobram das nações emergentes 
que reduzam seus níveis de emissão ainda que em longo 
prazo, mesmo que essas nações ainda estejam em processo 
de industrialização e de boom econômico. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Movimento ambiental 
 Estados, cidadãos e organizações (produtivas e do terceiro 
setor). 
 Estocolmo, em 1972. 
 Rio 92. 
 Protocolo de Quioto, em 1997. 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Modelo de crescimento e padrão produtivo. 
 Nesse período, a visão antropocêntrica de meio ambiente 
começou a ser dissuadida pelos pensadores da ecopolítica. 
Desde a Primeira Revolução Industrial, com o advento da 
sociedade moderna, os recursos naturais eram vistos como 
uma fonte indispensável para o desenvolvimento econômico 
e para o conforto dos indivíduos, o que desencadeou um 
pensamento restrito. 
 Ver Cortina de fumaça, P. Layrargues. Annablume, 2000. 
 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Estabilização. 
 Assim, nota-se que a maioria das pautas da comunidade 
internacional relativas ao ambiente internacional estão 
centradas sobre a noção e concepção de Governança ou 
Governança global, seja em sua forma neoliberal, 
institucionalista, tradicional e teórica, seja em sua forma 
transnacional. 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Governança global é um termo genérico que abrange diferentes 
tipos de regulamentação internacional ou transnacional ou até 
mesmo tipos referentes à institucionalização. Por exemplo, os 
regimes e as instituições internacionais, como a Organização 
Mundial do Comércio (OMC) e as Nações Unidas (ONU) são 
vistos como instrumentos tradicionais de Governança global. 
 Formas transnacionais de governança também foram incluídas 
nessa definição, como códigos globais de conduta utilizados 
por corporações multinacionais ou o desenvolvimento de 
normas de uma “sociedade civil global”. 
 Há muitas controvérsias. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 No campo ambiental, o número de acordos ambientais 
internacionais e os acordos voluntários cobrem grande parte 
das questões globais, que vão desde a então Convenção de 
Mudanças Climáticas até problemas internos e fronteiriços 
referentes ao desmatamento florestal. Contudo, a partir da 
perspectiva ecopolítica, o ponto em questão não é somente a 
governança ambiental em si, mas a relação entre as interfaces 
econômicas e as faltas de comprometimento das nações e de 
poder decisório das instituições para regulamentar as ações 
ambientais. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Mesmo com 175 países signatários, ainda vemos impasses à 
adoção desse protocolo (Quioto), que recaem sob a questão 
dos Estados Unidos e da China, os maiores poluidores globais 
que querem continuar a superaquecer suas economias. Ainda 
que os países emergentes tendam a crescer nos próximos 20 
anos e, consequentemente, poluirão mais, eles não chegariam 
à porcentagem de emissão que essas duas potências 
representam hoje. 
 Atualmente, temos subcategorias de nações poluidoras que 
vão do Grupo de Risco, passando àquele dos países 
emergentes, ao grupo dos muito pobres. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Atualmente, temos subcategorias de nações poluidoras que vão 
do grupo de risco, que teria de adotar medidas severas para a 
redução, até o grupo dos Países Emergentes – com exceção da 
China, que se encaixa no primeiro grupo – e o grupo de países 
que ainda estão desenvolvendo sua economia ou passam por 
uma fase de transição. 
 Com a COP15 (Conferência de Copenhagen), foi reforçada a 
importância do desenvolvimento sustentável e da preservação 
ambiental e a necessidade de cooperação dos mais diversos 
organismos e estados. Nações como Brasil, Dinamarca e Índia 
fizeram propostas e assumiram o compromisso de fazer a 
diferença na redução dos índices de carbono. De certa forma, 
esses países conseguiram auxiliar as negociações com as 
outras nações, que ainda focavam em suas respectivas 
economias mesmo sabendo da gravidade do problema. 
(Conferência de Copenhagen, em 2009). 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Questão ambiental é planetária, não nacional. 
 Como as questões ambientais são de natureza internacional 
e transnacional, elas não podem estar somente interligadas 
à esfera dos Estados nacionais. Portanto, a definição das 
agendas e dos temas relativos ao meio ambiente e a busca 
de soluções para problemas da atualidade requerem o 
comprometimento e o envolvimento de outros agentes, que 
precisam buscar uma alternativa viável em conjunto com 
Estados, instituições e com o próprio mercado. Devido a 
esse contato entre os diferentes atores da geopolítica e da 
ecopolítica mundial, o cenário que pode ser percebido 
ao início do século XX é o de uma ausência de fronteiras 
claramente definidas e o de uma sociedade e de um mercado 
em constante mudança. Caso de sucesso da The Natural Step, 
de Karl Henrik Robèrt... 
Interatividade 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) No exemplo da TNS descrito, a iniciativa de K. Robert falhou 
porque não aglutinou os envolvidos. 
b) O principal passo para a solução dos problemas ambientais 
internacionais e seguir um caminho sustentável, é a 
diminuição da atividade produtiva, poluidora, dos países 
pobres. 
c) Para resolver os problemas ambientais é preciso mudar a 
matriz energética. 
d) A questão ambiental acabou entrando na pauta do marketing, 
econômico e político, com iniciativas pouco efetivas. 
e) A questão ambiental éessencialmente técnica, requerendo 
bons cientistas empenhados. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 4º Bloco 
8 A regionalização e a integração 
 No mundo globalizado, participar efetivamente das relações 
internacionais significa, essencialmente: 
 manter um bom relacionamento comercial com os demais 
países ou blocos de países; 
 participar efetivamente das negociações de acordos 
comerciais dos mais variados moldes; 
 estar sempre atualizado em relação às mudanças de 
comportamento dos diversos atores. 
 
 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 A proliferação de acordos regionais marcou profundamente as 
relações internacionais a partir da segunda metade do século 
XX, tanto no campo econômico como no campo político, 
e refletiu também no desenvolvimento do próprio Direito 
Internacional. Os acordos regionais encontram apoio no artigo 
XXIV do GATT, que dispõe sobre a criação e a formação das 
Uniões Aduaneiras e das Zonas de Livre Comércio. 
 A justificativa para a formação de Blocos era a de propiciar 
maior liberdade de comércio, mesmo que discriminatória, 
com vistas ao aproveitamento das vantagens comparativas 
recíprocas. Acreditava-se que a integração contribuiria para 
gerar ganhos de comércio e, consequentemente, aumento 
do bem-estar. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
8.1 Aspectos teóricos e históricos de integração regional 
 O Livre Comércio é considerado pelos clássicos como a 
melhor forma de usar eficientemente todos os recursos 
disponíveis para atingir o máximo de bem-estar mundial. 
Mas só isso não é suficiente, pois, como ocorre transferência 
de renda entre pessoas e nações, alguns ganham e outros 
perdem com a liberdade de comércio. 
 Como na realidade não existem mecanismos capazes de 
compensar as perdas dos que são prejudicados pelo livre 
comércio, os Estados intervêm publicamente para neutralizar 
os prejuízos resultantes das trocas internacionais e alavancar 
o desenvolvimento econômico. 
 
 O período entre as guerras mundiais foi marcado por 
acentuado protecionismo e por deterioração das relações 
econômicas internacionais. Os Estados Unidos, que após a 
Primeira Guerra Mundial emergiram como potência, 
aumentaram bruscamente suas tarifas aduaneiras. 
 Seus parceiros comerciais impuseram retaliações e 
disseminaram “guerras comerciais” acirradas. Por exemplo, 
para enfrentar um problema de balanço de pagamento, um 
país desvalorizava sua moeda. Isso tornava mais caro o 
produto de outro país, que, para recuperar a competitividade, 
também desvalorizava sua moeda. 
 Assim, mesmo durante os conflitos, toda essa problemática 
motivou, a partir de Bretton Woods, o surgimento do GATT 
(Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio). 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 O GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio). 
 Com o objetivo de reduzir as barreiras comerciais e aumentar 
a interdependência das nações, o princípio básico do GATT 
era: nenhum país tinha obrigação de fazer concessões, mas 
se ele reduzisse suas barreiras à importação de determinado 
produto, esse benefício seria automaticamente estendido aos 
demais membros. Além disso, esses países precisariam 
também assumir o compromisso de não aumentar suas 
tarifas ou fazer outras restrições. 
 O GATT mostrou sua maior fraqueza na questão da solução 
de controvérsia e desrespeito às regras por parte de seus 
signatários. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Visão liberal. 
 Há criação de comércio quando a produção doméstica, menos 
eficiente, é substituída pela importação, mais barata devido à 
ausência de barreiras procedentes de um parceiro comercial. 
Há desvio de comércio quando o produto socialmente mais 
barato em relação ao resto do mundo é preterido em favor 
daquele produzido pelo país-sócio. 
 A ocorrência de criação ou desvio de comércio depende de 
alianças e de (geo)estratégias militares, como bloqueios e 
embargos comerciais, ou mesmo projetos nacionais (como o 
do desenvolvimentismo), além dos preços dos produtos nos 
diferentes países e da dimensão das barreiras alfandegárias. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Para que a união aduaneira possa beneficiar os participantes, 
a criação de comércio deve superar o desvio de comércio, de 
modo que, no balanço, a formação da união desloque fontes 
de suprimento para custos mais baixos mais do que para 
custos mais altos. 
 Um país eficiente e altamente especializado, porém 
diversificado em seus padrões de consumo, pode sofrer 
pesadas perdas em desvio de comércio e ganhar pouco em 
criação de comércio, enquanto uma economia multissetorial, 
comparativamente de alto custo, pode ganhar muito em 
criação de comércio e perder pouco em desvio de comércio. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 Vantagens da estratégia de união aduaneira podem ser 
sintetizadas nos quatros argumentos a seguir: 
 maior aproveitamento das vantagens comparativas regionais: 
especialização e integração (complementaridade); 
 criação de economias de Escala: a união aduaneira, em um 
contexto de complexidade industrial, resulta na formação de 
um mercado maior para reduzir o custo de produção; 
 possibilidade de ofertar maior variedade de produtos: se o 
mercado é pequeno e protegido, a oferta de produtos 
diferenciados e/ou sofisticados revela-se inviável porque 
implica a elevação de custos; 
 maior concorrência intrarregional: a integração amplia o 
mercado e aumenta a concorrência, melhora a alocação de 
recursos, diminuindo a concentração (formação de oligopólios 
e monopólios) e os preços para o consumidor final. 
 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
8.2 Fases da integração 
 No passado, a integração entre povos era realizada por invasões 
e conquistas e os exércitos eram o principal instrumento de 
persuasão. Hoje, as nações independentes procuram se integrar 
por meio de acordos firmados em função de seus interesses 
recíprocos. Há diversos tipos de integração econômica que podem 
ser classificados segundo um grau crescente de interdependência. 
 Zonas de preferência: são acordos estabelecidos por países 
geograficamente próximos, com o objetivo de promover 
desenvolvimento e aumento de suas produções, interna e externa, 
mediante mecanismos de incentivo ao comércio intrarregional. 
Geralmente, são negociados acordos setoriais e concessões 
tarifárias ou não tarifárias para todos os participantes, relacionando 
as mercadorias e as respectivas margens de preferência. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 Área de livre comércio: prevista no artigo XXIV do GATT, ela 
consiste na eliminação das barreiras alfandegárias e outras 
restrições aos produtos produzidos dentro do grupo de dois 
ou mais países, porém, mantêm-se as políticas comerciais 
independentes em relação aos demais. Trata-se de um estágio 
de integração mais avançado do que a zona de preferência. 
O Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) 
é um exemplo desse modelo de integração regional; 
 União aduaneira: também definida no artigo XXIV do GATT, 
refere-se à substituição de dois ou mais territórios aduaneiros 
por um só, com consequente eliminação de tarifas aduaneiras 
e restrições ao comércio internacional dos países membros. 
A união aduaneira é consequência da eliminação de todos os 
obstáculos às trocas internacionais. Exemplo: o Mercosul; 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
Mercado comum: consiste numa união aduaneira na qual os 
participantes se obrigam a implementar a livre circulação de 
pessoas, de bens, de mercadorias, de serviços, de capitais e defatores produtivos. As comunidades europeias já passaram por esse 
estágio de integração; 
União econômica: nessa fase de integração, os acordos não se 
limitam aos movimentos de bens, serviços e fatores de produção, 
mas buscam harmonizar políticas econômicas para que os agentes 
possam operar sob condições semelhantes nos países constituintes 
do bloco econômico. Ex.: União Europeia; 
Integração econômica total: esse estágio de integração implica livre 
deslocamento de bens, serviços e fatores de produção, além de 
completa igualdade de condições para os agentes econômicos, o 
que consiste na união econômica e política e na unificação dos 
direitos, civil, comercial, administrativo, fiscal etc., com autoridades 
supranacionais. 
 
Geopolítica, regionalização e integração (GRI) 
 
 8.3 Principais sistemas de integração regional 
 8.3.1 Mercosul (Mercado Comum do Sul) 
 8.3.2 Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) 
 8.3.3 União Europeia 
 
Interatividade 
 
Assinalar a alternativa correta: 
a) Bretton Woods e seus instrumentos representaram um 
esforço de bipolarização do comércio. 
b) O GATT assegurou a harmonia do comércio mundial. 
c) A OMC resolveu todos os problemas do GATT. 
d) A formação de blocos representa uma fragmentação no 
mercado internacional, processo contraditório e 
complementar ao da globalização. 
e) A globalização não admite a regionalização, posto que esta 
funcione como obstáculo à expansão do capital. 
 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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