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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ-IFCE DEPARTAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL Antônio Anderson Alves da Costa Jaasiel Gonçalves Lima João Wictor Grigorio Pinto Jocilene Abreu Masullo Levi Xavier Viana Manoel Vicente Ferreira Neto RELATÓRIO DO ENSAIO: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (AGREGADOS MIÚDOS E GRAÚDOS). FORTALEZA 2018 Antônio Anderson Alves da Costa Jaasiel Gonçalves Lima João Wictor Grigorio Pinto Jocilene Abreu Masullo Levi Xavier Viana Manoel Vicente Ferreira Neto RELATÓRIO DO ENSAIO: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (AGREGADOS MIÚDOS E GRAÚDOS). Relatório apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Materiais de Construção ao Prof. Ms. Davi Valente do Instituto Federal e Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – Campus Fortaleza. FORTALEZA 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 MATERIAIS E MÉTODO 2 Análise Granulométrica (Agregados Miúdo e Graúdo) 2 Materiais Utilizados ......................................................................2 Procedimentos................................................................................2 Resultados .....................................................................................4 2.1.3.1 Tabelas e. Gráficos ..............................................................4 2.1.3.2 Módulo de finura .................................................................7 2.1.3.3 Dimensão Máxima Característica (mm) .............................7 2.1.3.4 Percentual de Perdas...........................................................8 CONCLUSÃO 9 REFERÊNCIAS BIBLIIGRÁFICAS.............................................................10 1.INTRODUÇÃO Agregados são fragmentos de rocha originados de ação mecânica promovida pelo homem (Ribeiro, 2008), isto é, materiais inertes que, no início do desenvolvimento do concreto, eram adicionados à massa de cimento e água, para dar-lhe “corpo”, tornando-a mais econômica. Hoje eles representam cerca de 80% do peso do concreto (Portal do concreto, 2010). Por isso, apresentam grande importância na indústria de construção civil, aumentando a resistência ao desgaste, e economia na produção de concreto. A granulometria é um método de análise que visa classificar as partículas de uma amostra pelos respectivos tamanhos e medir as frações correspondentes a cada tamanho. A caracterização de um agregado pode ser efetuada através de seus parâmetros físicos, através de peneiração. Eles servem, além do mais, para compará-lo com outros elementos envolvidos no concreto, conforme descreve a Tabela 1. Tabela 1. Classificação de agregados Classificação dimensional dos agregados Agregado graúdo 4,75mm (nº4) / 75mm(3") Agregado miúdo 0,150mm(#100) / 4,75 mm Pedrisco 4,75 mm / 12,5 mm (1/2") Pó de pedra <6,3 mm (1/4") Filler < 0,150mm Normas Técnicas Pertinentes: NBR 7211- Agregado para concreto – Especificação, 1983. NBR 5734 substituída por ABNT NBR NM-ISSO 3310-1 – Peneiras para ensaio com telas de tecido metálico – Especificação. NBR 248 – Determinação da composição granulométrica – Especificações, 2001. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Análise Granulométrica (Agregados Miúdos e Graúdos) 2.1.1 Materiais Utilizados - Areia seca - Brita 1 - Recipientes de metal - Peneiras padronizadas - Aparelho vibrador para peneiras (peneirador) - Balança - Escovas 2.1.2 Procedimentos - Primeiramente, separamos duas amostras de 1000g de areia seca e duas amostras de 5000g de agregado graúdo, afim de fazer a média do resultado dos ensaios; - Ajustamos as peneiras em série normal (ordem crescente da abertura das malhas) e colocamos um fundo; - Colocamos as amostras uma a uma na peneira superior, evitando uma camada muito espessa sobre as peneiras; - Para o agregado miúdo, fizemos a agitação manual do conjunto e, para o graúdo, utilizamos o peneirador; - Após 3 minutos de vibração, foram pesados os materiais retidos em cada peneira, tanto para o graúdo como para o miúdo; 2.1.3 . RESULTADOS 2.1.3.1. Tabelas e Gráficos DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL PROF. PERBOYRE B. ALCÂNTARA SOLICITANTE ENSAIO N° IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA LABORATÓRIO OBSERVAÇÕES: G R A N U L O M E T R I A D O A G R E G A D O M I Ú D O - NBR NM 248:2003 Peneiras (mm) massa inicial seca (g) 1000g Massa Retida Variações +/- 4 % Massa Retida média (%) Massa Retida acumulada (%) Limites da granulometria ABNT NBR 7211 massa inicial seca (g) 1000g Limites Inferiores Limites Superiores Massa retida (g) Massa retida (%) Zona Utilizável Zona Ótima Zona Ótima Zona Utilizável Ensaio a Ensaio b Ensaio a Ensaio b 9,5 - - - - - - - 0 0 0 0 6,3 - - - - - - - 0 0 0 7 4,75 37,0 29,7 3,7 2,9 0,8 3,3 3,3 0 0 5 10 2,36 74,5 78,0 7,45 7,8 -0,35 7,62 10,92 0 10 20 25 1,18 160,7 157,6 16,07 15,7 0,37 15,88 26,8 5 20 30 50 0,6 268,7 272,9 26,87 27,3 -0,43 27,08 53,88 15 35 55 70 0,3 220,5 232,7 22,05 23,2 -1,15 22,62 76,5 50 65 85 95 0,15 189,0 181,8 18,9 18,2 0,7 18,55 95,05 85 90 95 100 Fundo 49,6 46,1 4,96 4,6 0,36 4,78 99,83 Total 1000 998,9 INÍCIO TÉRMINO OPERAÇÃO / CÁLCULO RESULTADOS VISTO Módulo de finura Dimensão máxima Característica (mm) 2,66% 4,75 DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL PROF. PERBOYRE B. ALCÂNTARA SOLICITANTE ENSAIO N° IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA LABORATÓRIO OBSERVAÇÕES: G R A N U L O M E T R I A D O A G R E G A D O GRAÚDO - NBR NM 248:2003 Peneiras (mm) Amostra a: massa inicial seca (g) 5000 g Amostra b: massa inicial seca (g) 5000g Massa Retida Variações +/- 4 % Massa Retida média (%) Massa Retida acumulada (%) Limites da granulometria ABNT NBR 7211 4,75/12,5 9,5 / 25 19 / 31,5 25 / 50 37,5 / 75 Denominação commercial Massa retida (g) Massa retida (%) Brita 0 Brita 1 Brita 2 Brita 3 Brita 4 Ensaio a Ensaio b Ensaio a Ensaio b 75 0 – 5 63 5 – 30 50 0 - 5 75 – 100 37,5 5 - 30 90 – 100 31,5 0 - 5 75 - 100 95 – 100 25 0 - 5 5 - 25 87 - 100 19 2 - 15 65 - 95 95 - 100 12,5 4567,22 4580,3 93,13 91,6 1,53 92,36 92,36 0 - 5 40 - 65 92 - 100 9,5 269,60 350,60 5,5 7,0 -1,5 6,25 98,6 2 - 15 80 - 100 92 - 100 6,3 29,70 48,50 0,6 1,0 -0,4 0,8 99,4 40 - 65 92 - 100 95 - 100 4,75 - - - - - - 99,4 80 - 100 95 - 100 2,36 - - - - - - 99,4 95 - 100 1,18 - - - - - - 99,4 0,6 - - - - - - 99,4 0,3 - - - - - - 99,4 0,15 - - - - - - 99,4 Fundo 37,70 20,60 0,8 0,4 0,4 0,6 100 Total 4904,22 5000,00 INÍCIO TÉRMINO OPERAÇÃO / CÁLCULO RESULTADOS VISTO Módulo de finura Dimensão máxima Característica (mm) 6,95% 6,3 2.1.3.2. Módulo de Finura MF = Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa 100 MF(miúdo) = (3,3 + 10,92 + 26,8 + 53,88 + 76,5 + 95,5) = 2,66 100 MF(graúdo) = (98,6 + 99,4+ 99,4+ 99,4+ 99,4+ 99,4+ 99,4) = 6,95 100 2.1.3.3. Dimensão máxima característica (mm) A dimensão máxima característica está associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura de malha quadrada, em mm, das peneiras listadas acima, à qual corresponde uma percentagem retida acumulada igual a ou imediatamente inferior a 5% em massa. Assim, de acordo com os dados apresentados nas tabelas, as peneiras de 4,75mm (para o miúdo) e 6,3mm (para o graúdo), cujos materiais acumulados retidos correspondem a 3,3% e 0,8%, respectivamente, determinam a dimensão máxima característica do agregado. 2.1.3.3. Percentual de Perdas Sabendo que a massa inicial da amostra dos ensaios A e B do agregado miúdo foi 1000g e restaram 1000g e 998,9g, respectivamente, houve um percentual de perda para o primeiro ensaio de 0,0% e para o segundo de 0,1%. A massa inicial dos ensaios A e B do agregado graúdo foi 5000g e restaram 4904,22g e 5000g, respectivamente. Logo houve um percentual de perda para o primeiro ensaio de 1,9% e para o segundo de 0,0%. % = (massa final – massa inicial) x 100 massa inicial Agregado miúdo: A: % = (1000-1000) x 100 = 0,00% B: % = (998,9-1000) x 100 = 0,1% 1000 1000 Agregado graúdo: A: % = (4904,22-5000) x 100 = 1,9% B: % = (5000-5000) x 100 = 0,0% 5000 5000 3. CONCLUSÃO Pode-se concluir, portanto, que de acordo com a norma NBR 7211/2009 a granulometria do agregado miúdo (diâmetro máximo das partículas igual a 4,76mm) está dentro dos limites da zona utilizável. Já a granulometria do agregado graúdo (diâmetro mínimo das partículas igual a 4,75mm), não está dentro dos limites da Brita 1 (denominação comercial), tipo do qual as amostras foram retiradas, pois na peneira de 12,5mm a massa retida acumulada do agregado excedeu o limite padrão, dessa forma, podendo comprometer o traço do concreto em que for utilizado. Para a amostra do agregado miúdo foi encontrado um módulo de finura de 2,66% e dimensão característica de 4,75mm. Para a amostra do agregado graúdo foi encontrado um módulo de finura de 6,95% e dimensão característica de 6,3mm. A importância que o agregado miúdo cumpre sobre o concreto, é a mesma importância que o agregado graúdo: quanto mais fino, superior irá ser o consumo de cimento, quanto mais grosso, a quantidade de vazios do concreto aumenta. O agregado miúdo tem papel de preencher os vazios deixados pelo agregado graúdo. Um agregado com partículas muito finas, pode criar descontinuidades na argamassa e formar uma camada de material pulverulento prejudicando a aderência do concreto ao agregado graúdo comprometendo a qualidade do concreto. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NM 248:2001: Agregado miúdo - Determinação da composição granulométrica. ABNT, 2003. Disponível em: https://www.slideshare.net/sheyqueiroz/721787-nm-248-determinao-da-composio-granulomtrica-de-agregados ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 7211:2009: Agregados para concreto – especificação. ABNT, 2009. Disponível em: https://pt.slideshare.net/flavio0387/nbr-7211-2009 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR NM-ISO 3310-1(substituída por ABNT NBR NM-ISO 3310-1:2010): Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico. (Esta Norma cancela e substitui a NBR 5734:1989 Válida à partir de 29.09.1997). Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/209697524/NBR-NM-ISO-3310-1-Peneiras-de-ensaio-u-Requisitos-tUcnicos-e-verifica%C3%BEOo-Parte-1-Peneiras-d
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