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PRINCIPAIS DOCUMENTOS HISTÓRICOS SOBRE OS DIREITOS HUMANOS
	1)
	CÓDIGO DE HAMURABI
(MESOPOTÂMIA/BABILÔNIA, 2067-2025 a.C)
	Primeira provável codificação a consagrar um rol de direitos comuns a todas as pessoas, tais como a vida, a propriedade, a honra, a dignidade, a família, a supremacia das leis em relação aos governantes. Adotou a Lei de Talião.
	2)
	CÓDIGO DE MANU
(ÍNDIA, 1300 – 1800 a.C)
	Representa uma organização jurídica da sociedade, sob expressiva motivação religiosa e política. Bastante meticuloso, previa vários tipos de problemas nos campos penal, civil, comercial, laboral etc. Ostenta uma série de artigos sobre administração da justiça, modos de julgamento e meios de prova. Objetivou favorecer a casta brâmane formada pelos sacerdotes, assegurando-lhe o comando social.
	3)
	LEI DAS XII TÁBUAS
(ROMA, 451 a.C)
	Semelhantemente a outras leis primitivas, as Doze Tábuas combinam penas rigorosas com procedimentos também severos. Foi assim organizada: “Tábua I e II”: Organização e procedimento judicial; “Tábua III”: Normas contra os inadimplentes; “Tábua IV”: Pátrio Poder; “Tábua V”: Sucessões e tutela; “Tábua VI”: Propriedade; “Tábua VII”: Servidões; “Tábua VIII”: Dos Delitos; “Tábua IX”: Direito Público; “Tábua X”: Direito Sagrado; “Tábuas XI e XII”: Complementares.
	4)
	MAGNA CHARTA LIBERTATUM
(INGLATERRA, 1215)
	Entre outras garantias, previa: a liberdade da Igreja da Inglaterra, restrições tributárias, proporcionalidade entre delito e sanção (A multa a pagar por um homem livre, pela prática de um pequeno delito, será proporcional à gravidade do delito; e pela prática de um crime será proporcional ao horror deste, sem prejuízo do necessário à subsistência e posição do infrator). Protegia especialmente os Direitos de Personalidade. Instituiu também o Devido Processo Legal que mais tarde o Direito norte-americano chamou de due process of law. Garantia também o livre acesso à justiça, liberdade de locomoção e livre entrada e saída do país.
	5)
	PETITION OF RIGHT
(INGLATERRA, 1628)
	Previa expressamente que ninguém seria obrigado a contribuir com qualquer dádiva, empréstimo ou benevolência e a pagar qualquer taxa ou imposto, sem o consentimento de todos, manifestado por ato do Parlamento; e que ninguém seria chamado a responder ou prestar juramento, ou a executar algum serviço, ou encarceramento, ou, de qualquer forma, molestado ou inquietado, por causa destes tributos ou da recusa em pagá-los. Previa ainda que nenhum homem livre seria colocado sob prisão ou detido ilegalmente.
	6)
	HABEAS CORPUS ACT
(INGLATERRA, 1628)
	Regulamentou o Habeas Corpus que, porém, já existia na common law. A lei previa que por meio de reclamação ou requerimento escrito de algum indivíduo ou a favor de algum indivíduo detido ou acusado da prática de um crime, exceto se tratar de traição ou felonia (revolta de vassalos contra seus senhores), o lorde-chanceler ou, em tempo de férias, algum juiz dos tribunais superiores, poderiam conceder providência de Habeas corpus em benefício do preso.
	7)
	BILL OF RIGHT
(INGLATERRA, 1689)
	Decorrente da abdicação do rei Jaime II. Outorgada pelo Príncipe de Orange, em 13 de fevereiro. Representou enorme restrição do poder estatal. Previa dentre outras regulamentações: fortalecimento do princípio da legalidade, ao impedir que o rei pudesse suspender leis ou a execução das leis sem o consentimento do Parlamento; a criação do direito de petição; liberdade de eleição dos membros do Parlamento; imunidades parlamentares; vedação à aplicação de penas cruéis; convocação freqüente do Parlamento. PORÉM, DETERMINAVA A EXCLUSÃO E DESERDAÇÃO DOS CATÓLICOS ROMANOS, NEGANDO A LIBERDADE E IGUALDADE RELIGIOSA.
	8)
	ACT OF SEATTLEMENT
(INGLATERRA, 12/07/1701)
	Configurou-se em um ato normativo reafirmador do princípio da legalidade. Declarou que as leis da Inglaterra constituem direitos naturais do seu povo e que todos os reis e rainhas que subirem ao trono desde reino deverão governá-lo, em obediência às ditas leis, e que todos os seus oficiais e ministros deverão servi-los também de acordo com as mesmas. Instituiu a responsabilização política dos agentes públicos, prevendo-se a possibilidade, inclusive, de impeachment de magistrados.
	9)
	DECLARAÇÃO DE DIREITOS DA VIRGÍNIA
(EUA, 1776)
	Proclama o direito à vida, à liberdade e à propriedade. Outros direitos humanos fundamentais foram expressamente previstos, tais quais, o princípio da legalidade, o devido processo legal, o Tribunal de Júri, o princípio do juiz natural e imparcial, a liberdade de imprensa e a LIBERDADE RELIGIOSA.
	10)
	DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS DA AMÉRICA (1776)
	Produzida basicamente por Thomas Jefferson. Teve como tônica preponderante a limitação do poder estatal, como se percebe por algumas passagens: A história do atual rei da Grã Bretanha compõe-se de repetidos danos e usurpações, tendo todos por objetivo direto o estabelecimento da tirania absoluta sobre estes Estados. Para prová-lo, permitamos submeter-lhes os fatos: recusou assentimento a leis das mais salutares e necessárias ao bem público (...) Dissolveu Casas de Representantes repetidamente porque se opunham com máscula firmeza às invasões dos direitos do povo (...) Dificultou a administração da justiça pela recusa de assentimento a leis que estabeleciam poderes judiciários. Tornou os juízes dependentes apenas da vontade dele para gozo do cargo e valor e pagamento dos respectivos salários (...) Tentou tornar o militar independente do poder civil e a ele superior (...).
	11)
	CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (1787)
	A Constituição dos Estados Unidos da América e suas dez primeiras emendas, aprovadas em 25/09/1789 e ratificadas em 15/12/1791, pretenderam limitar o poder estatal estabelecendo a separação dos poderes estatais. Instituiu diversos direitos humanos fundamentais: liberdade religiosa; inviolabilidade de domicílio; devido processo legal; julgamento pelo Tribunal do Júri; ampla defesa; impossibilidade de aplicação de penas cruéis ou aberrantes.
	12)
	DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO
(FRANÇA, 26/08/1789)
	Destaque-se a proclamação dos seguintes direitos humanos fundamentais: princípio da igualdade, liberdade, propriedade, segurança, resistência à opressão, associação política, princípio da legalidade, princípio da reserva legal e anteriormente em matéria penal, princípio da presunção de inocência; liberdade religiosa, livre manifestação de pensamento.
	13)
	CONSTITUIÇÃO FRANCESA (03/09/1791)
	Trouxe novas formas de controle do poder estatal.
	14)
	CONSTITUIÇÃO FRANCESA (24/06/1793)
	Regulamentou os seguintes direitos humanos fundamentais: igualdade, liberdade, segurança, propriedade, legalidade, livre acesso aos cargos públicos, livre manifestação de pensamento, liberdade de imprensa, presunção de inocência, devido processo legal, ampla defesa, proporcionalidade entre delitos e penas, liberdade de profissão, direito de petição, direitos políticos.
	15)
	CONSTITUIÇÃO CÁDIS
(ESPANHA, 19/03/1812)
	Previa: o princípio da legalidade, as restrições aos poderes do rei, o principio do juiz natural, impossibilidade de tributos arbitrários, direito de propriedade, desapropriação mediante justa indenização, liberdade. PROIBIA A LIBERDADE RELIGIOSA E ADOTAVA A RELIGIÃO CATÓLICA.
	16)
	CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA (1822)
	Consagra: igualdade, liberdade, segurança, propriedade, desapropriação somente mediante prévia e justa indenização, inviolabilidade de domicílio, livre comunicação de pensamentos, liberdade de imprensa, proporcionalidade entre delito e pena, reserva legal, proibição de penas cruéis ou infamantes, livre acesso aos cargos públicos, inviolabilidade da comunicação de correspondência.
	17)
	CONSTITUIÇÃO BELGA (07/02/1831)
	Além da consagração dos já tradicionais direitos individuais previstos na Constituição portuguesa, estabelecia a liberdade de culto.
	18)
	DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CONSTITUIÇÃO FRANCESA
(04/011/1848)Além dos tradicionais direitos humanos, em seu art. 13 previa como direitos dos cidadãos garantidos pela Constituição a Liberdade do trabalho e da indústria, a assistência aos desempregados, às crianças abandonadas, aos enfermos e aos idosos sem recurso, cujas famílias não pudessem socorrer.
	19)
	CONSTITUIÇÃO MEXICANA
(31/01/1917)
	Passou a garantir direitos individuais com fortes tendências sociais, como, por exemplo, direitos trabalhistas e efetivação da educação.
	20)
	CONSTITUIÇÃO DE WEIMAR
(ALEMANHA, 11/08/1919)
	Previa os Direitos e Deveres fundamentais dos alemães: Os tradicionais direitos e garantias individuais, os direitos relacionados à vida social, os direitos relacionados à religião e às Igrejas, os direitos relacionados à educação e ensino e os direitos referentes à vida econômica.
	21)
	DECLARAÇÃO SOVIÉTICA DOS DIREITOS DO POVO TRABALHADOR E EXPLORADO
(17/01/1918)
	Pelas circunstâncias que idealizaram a revolução de 1917, visava, suprimir toda a exploração do homem pelo homem, a abolir completamente a divisão da sociedade em classes, a esmagar implacavelmente todos os exploradores, a instaurar a organização socialista da sociedade e a fazer triunfar o socialismo em todos os países.
	22)
	CARTA DO TRABALHO
(ITÁLIA, 1927)
	Apesar de impregnada fortemente pela doutrina do Estado Fascista Italiano, trouxe um grande avanço em relação aos direitos dos trabalhadores, prevendo, principalmente: liberdade sindical, magistratura do trabalho, possibilidade de contratos coletivos de trabalho, maior proporcionalidade de retribuição financeira em relação ao trabalho, remuneração especial ao trabalho noturno, garantia do repouso semanal remunerado, previsão de férias após um ano de serviço ininterrupto, indenização em virtude de dispensa arbitrária ou sem causa, previsão de previdência, assistência, educação e instrução sociais.
	23)
	DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
(FRANÇA, 1948)
	Proclama a necessidade essencial dos direitos da pessoa humana serem protegidos pelo império da lei, para que a pessoa não seja compelida, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão.
	24)
	CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988
	Alguns diplomas constitucionais anteriores contemplaram timidamente dispositivos sobre os Direitos Humanos. Entretanto, esta Carta de 1988 selou o processo de redemocratização do Brasil. Firmou-se sobre o paradigma do Estado Democrático de Direito. Consolidou-se em princípios e fundamentos que consagraram a dignidade da pessoa humana, a cidadania e o não-preconceito, a sociedade justa, igualitária e plural, além de outros valores que promovem de forma histórica o ser humano.
	25)
	PNDH-3 (Programa Nacional dos Direitos Humanos)
	O Brasil adotou em Dezembro de 2009 o PNDH-3 que, em síntese, propõe em seus “6 Eixos Orientadores” o seguinte: Interação democrática entre Estado e sociedade civil; Desenvolvimento e Direitos Humanos; Universalizar direitos em um contexto de desigualdades; Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; Educação e Cultura em Direitos Humanos; Direito à Memória e à Verdade.
	TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS PÓS CONSTITUIÇÃO DE 88
	1)
	20/07/1989
	Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura
	2)
	28/09/1989
	Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos Cruéis ou Degradantes
	3)
	24/09/1990
	Convenção sobre os Direitos da Criança
	4)
	24/01/1992
	Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos
	5)
	24/01/1992
	Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
	6)
	05/06/1992
	Convenção sobre a Diversidade Biológica
	7)
	25/09/1992
	Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica)
	8)
	27/11/1995
	Convenção Interamericana para prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher

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