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FLUIDOTERAPIA 2016

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FLUIDOTERAPIA
EM PEQUENOS 
ANIMAIS
Prof. Dr. André Galvão
2016
“Os perdedores vêem os raios, 
e se amedrontam, os vencedores vêem a 
chuva e com ela a 
oportunidade de cultivar”
Augusto Cury 
Caso Clínico
�Cão Fêmea, adulta com 5kg de peso 
corporal, com 8% de desidratação e 
vômito e diarreia.
� Qual a quantidade de fluido necessária 
para a paciente em 24 horas??
� Qual a velocidade de administração neste 
período?
Fluidoterapia
• Constitui em forma de tratamento de suporte na 
reposição de fluido e eletrólitos, atuando na 
correção do desequilíbrio ácido-básico.
� Do peso corporal (volemia):
� 60% corresponde em água para os cães e gatos 
adultos.
� 80% corresponde em água para os neonatos.
� Paciente idosos apresentam menor % de água. 
Fluidoterapia
• Constitui em forma de tratamento de suporte na 
reposição de fluido e eletrólitos, atuando na 
correção do desequilíbrio ácido-básico.
� Do peso corporal: 
� 60% corresponde em água para os cães e gatos 
adultos.
� 80% corresponde em água para os neonatos.
� Paciente idosos apresentam menor % de água. 
FILHOTES E PACIENTES 
IDOSOS SÃO MAIS 
SENSÍVEIS A 
DESIDRATAÇÃO!!!
Fluidoterapia
• Componentes dos fluidos:
• Fluido e eletrólitos devem permanecer em equilíbrio.
� A água corporal contém grande quantidade de 
solutos, variando conforme o compartimento em 
questão.
� Os eletrólitos (sódio, potássio, fósforo, magnésio e 
bicarbonato) são quantificados nos fluidos utilizando 
as unidades: g/mL; mg/mL; mEq/L.
Fluidoterapia
• Componentes dos fluidos:
• Fluido extracelular corresponde 40% de água corporal.
• Fluido intracelular corresponde 60% de água corporal.
• Os compartimentos de fluido corporal são separados 
por membranas celulares semi-permeáveis que 
permitem a passagem, o trânsito de 
ÁGUA E ELETRÓLITOS!
Fluidoterapia
• Os solutos são capazes de atravessar a membrana 
celular, geralmente do meio mais concentrado para 
o meio menos concentração (osmose).
� As moléculas de substâncias chamadas eletrólitos 
(íons) dissociam-se em partículas com cargas 
positivas ou negativas, sendo denominados:
� Cátions para carga positiva;
� Ânions para carga negativa. 
Fluidoterapia
• No animal saudável estão em equilíbrio o número 
de ânions e cátions.
• Na condição de doença ocorre um desequilíbrio
que chamamos de desequilíbrio ácido-básico.
� Íons cátions – carga positiva: Sódio, Potássio, 
Cálcio e Magnésio.
� Íons ânions – carga negativa: Cloro, Bicarbonato, 
Peróxido de Hidrogênio e Proteínas. 
Símbolos Químicos
� Íons cátions – carga positiva: 
� Sódio (Na+), 
� Potássio (K+), 
� Cálcio (Ca+), 
� Magnésio (Mg+).
� Íons ânions – carga negativa: 
� Cloro (CL-), 
� Bicarbonato (HCO3 -), 
� Peróxido de Hidrogênio (H2O2).
Fluidoterapia
• Mecanismos de entrada e manutenção de fluidos:
• Intestino Delgado (duodeno e jejuno): constitui o 
principal local de absorção de água (50%);
• Lesões no Intestino Delgado resultam em 
diminuição da absorção de água, causando DIARREIA 
(perda de líquido nas fezes).
• Semiologia: importância clínica na diferenciação no 
comprometimento entre Intestino Delgado e Grosso.
• Melena!!!
PERDA DE LIQUIDOS
• DESIDRATAÇÃO:
• Ocorre quando a perda de fluido é maior que sua 
ingestão!
• VÔMITO; DIARREIA; POLIÚRIA E FEBRE!!!
• Ocorrendo: desequilíbrio ácido/básico e eletrolítico.
FILHOTES E PACIENTES IDOSOS
SÃO MAIS SENSÍVEIS A DESIDRATAÇÃO!!!
Fluidoterapia
• Mecanismos de entrada e manutenção de fluidos:
• Intestino Delgado (duodeno e jejuno): constitui o 
principal local de absorção de água (50%);
• Lesões no Intestino Delgado resultam em 
diminuição da absorção de água, causando DIARREIA 
(perda de líquido nas fezes).
• Semiologia: importância clínica na diferenciação no 
comprometimento entre Intestino Delgado e Grosso.
• Melena!!!
Fluidoterapia
• Mecanismos de entrada e manutenção de fluidos:
• Intestino Delgado (duodeno e jejuno): constitui o 
principal local de absorção de água (50%);
• Lesões no Intestino Delgado resultam em diminuição 
da absorção de água, causando DIARREIA (perda 
de líquido nas fezes).
• Semiologia: importância clínica na diferenciação no 
comprometimento entre Intestino Delgado e Grosso.
• Melena!!!
DIARREIA (perda de 
líquido nas fezes)
HIDRATAÇÃO!!!
Fluidoterapia
• Mecanismo de eliminação de fluidos corporais:
� As principais formas de perda de fluidos corporais 
ocorrem por:
� Ingestão de fluidos REDUZIDA (anorexia/adipsia);
� Aumento da PERDA de água na urina (poliúria);
� Aumento da PERDA de água pelo sistema digestório 
(vômito, diarreia e sialorreia).
Fluidoterapia
• Mecanismo de eliminação de fluidos corporais:
� As principais formas de perda de fluidos corporais 
ocorrem por:
� Ingestão de fluidos REDUZIDA (anorexia/adipsia);
� Aumento da PERDA de água na urina (poliúria);
� Aumento da PERDA de água pelo sistema digestório 
(vômito, diarreia e sialorreia).
PERDA DE ÁGUA!
DESIDRATAÇÃO!!!
DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC);
GASTROENTERITES.
Fluidoterapia
• Mecanismo de eliminação de fluidos corporais:
� As principais formas de perda de fluidos corporais 
ocorrem por:
� Ingestão de fluidos REDUZIDA (anorexia/adipsia);
� Aumento da PERDA de água na urina (poliúria);
� Aumento da PERDA de água pelo sistema digestório 
(vômito, diarreia e sialorreia).
PERDA DE ÁGUA!
DESIDRATAÇÃO!!!
DOENÇA RENAL CRÔNICA;
DIARREIA;
GASTROENTERITES.
TERAPIA DE SUPORTE
HIDRATAÇÃO!!!
FLUIDOTERAPIA!!!
PERDA DE LIQUIDOS
• DESIDRATAÇÃO:
• Ocorre quando a perda de fluido é maior que sua ingestão!
• Tipos de Desidratação:
• Isotônica: perda proporcional de eletrólitos e água.
Exemplo: Glicosúria-Diabetes; Vômito, Diarreia e Poliúria
DRC e Febre – infecções;
• Hipotônica: perda mais acentuada de sódio.
Exemplo: hipoadrenocorticismo e diuréticos. 
• Hipertônica: perda mais acentuada de água.
Exemplo: calor excessivo, exercício intenso e convulsões.
PERDA DE LIQUIDOS
• DESIDRATAÇÃO:
• Ocorre quando a perda de fluido é maior que sua ingestão!
• Tipos de Desidratação:
• Isotônica: perda proporcional de eletrólitos e água.
Exemplo: Glicosúria-Diabetes; Vômito, Diarreia e Poliúria
DRC e Febre – infecções;
• Hipotônica: perda mais acentuada de sódio.
Exemplo: hipoadrenocorticismo e diuréticos. 
• Hipertônica: perda mais acentuada de água.
Exemplo: calor excessivo, exercício intenso e convulsões.
TERAPIA DE SUPORTE
HIDRATAÇÃO!!!
FLUIDOTERAPIA!!!
DESIDRATAÇÃO - SEMIOLOGIA
• Importância da Anamnese e histórico clínico 
do paciente:
� Consumo de água e fornecimento;
� Consumo de alimento diferente/estragado;
� Condições do meio ambiente (exposição ao sol e 
restrição de água);
� Volume de urina produzido (Diabetes e DRC*)
� Uso de antiinflamatórios e ou diuréticos (IRA**, 
DRC)
DRC* – Doença Renal Crônica;
IRA** – Insuficiência Renal Aguda;
DESIDRATAÇÃO - SEMIOLOGIA
• Parâmetros do exame físico para graduar a % de 
DESIDRATAÇÃO:
• Teste de elasticidade cutânea (turgidez cutânea);
• Avaliação da umidade e brilho das mucosas (olhos);
• Qualidade do pulso (pulso fraco/hipovolemia);
• Tempo de Preenchimento Capilar (TPC – aumentado);
• Retração do globo ocular (enoftalmia). 
GRAU DE DESIDRATAÇÃO
Severidade Percentual Achados no 
Exame Físico
Histórico 
Clínico
Muito 
Suave
5 a 6% Perda sutil da 
elasticidade cutânea
Vômitos 
esporádicos
Moderada 6 a 8% Inelasticidade cutânea, 
mucosas levemente 
ressecadas, TPC 
superior a 3 segundos 
Vômitos e 
Diarreia
moderada, 
Inapetência.
Severa 10 a 12% Inelasticidade cutânea, 
mucosas secas 
(cianóticas), TPC muito 
aumentado, enoftalmia.
Anorexia, 
Vômito e 
Diarreia severa. 
DRC!
Choque 12 a 15% Esturpor, Taquicardia, 
Pulso filiforme além 
dos sinais supracitadospara desidratação 
severa.
Hemorragias,
Queimaduras.
DESIDRATAÇÃO 
PATOLOGIA CLÍNICA
• Nos pacientes desidratados podem ocorrer 
o aumento dos valores:
• Hematócrito;
• Proteínas Totais;
• Densidade Urinária.
Fluidoterapia
• Considerações sobre a composição dos fluidos 
parenterais:
• O objetivo da fluidoterapia, a hidratação, é de 
restaurar os volume e a composição de líquidos 
e eletrólitos corporais perdidos na condição de 
enfermidade. 
Fluidoterapia
• Os fluidos podem ser classificados como cristalóides ou 
colóides:
• Fluidos Cristalóides: possuem eletrólitos para penetrar 
em todos os compartimentos corporais.
Exemplo: Solução de Cloreto de Sódio 0,9%.
• Fluidos Colóides: são compostos por substâncias de alto 
peso molecular que ficam restritas ao compartimento 
plasmático, atraem fluidos para o espaço extracelular, 
aumento o volume plasmático. As soluções coloidais 
exercem a pressão osmótica semelhante às da proteína 
plasmática (similar a albumina).
Exemplo: Polímeros de gelatina
Características dos Fluidos 
Cristalóides
• Fluidos cristalóides podem ser divididos em 
soluções de manutenção ou reposição.
• São considerados as soluções de reposição as 
que possuem características semelhantes às do 
fluido extracelular.
• Devido a sua composição eletrolítica este tipo 
de fluido pode ser administrado rapidamente em 
grande volume em pacientes em estado de 
choque. 
Características dos Fluidos 
Cristalóides
Solução de Ringer com Lactato de Sódio:
• Propriedades:
• pH: 6,5
• Considerada uma solução alcalinizante, uma 
vez que o lactato sofre a biotransformação no 
fígado para bicarbonato.
• Uso no caso de acidose!
• Devido a sua metabolização hepática, seu uso 
em Hepatopatas deve ser restrito!!!
• Convulsões: Diazepam precipita neste tipo de 
solução.
Características dos Fluidos 
Cristalóides
Solução de Ringer Simples:
• Composição semelhante a solução de ringer
lactato de sódio, entretanto não possui o lactato.
• Uso para paciente com vômito, diarreia e 
anorexia.
• DRC.
Características dos Fluidos 
Cristalóides
Solução Isotônica de Cloreto de Sódio 0,9%
• Erroneamente chamada de solução 
fisiológica ou soro fisiológico;
• A verdadeira solução fisiológica apresenta 
0,85% de NaCl.
• SORO não é sinônimo de FLUIDOTERAPIA!
• Esta solução apresenta a concentração de 
sódio semelhante a do liquido extracelular. 
Características dos Fluidos 
Cristalóides
Solução Isotônica de Cloreto de Sódio 0,9%
• Convulsões: Solução adequada para uso 
conjunto com Diazepam. 
• Cardiopatas: uso restrito de solução 
isotônica de NaCl 0,9%, devido ao sódio 
(edema intersticial ou edema pulmonar).
• Doença Renal Crônica: solução adequada
Outras soluções:
Solução de Glicose a 5%:
• Propriedades:
• pH 4,0
• Solução isotônica, que não contém eletrólitos, sua 
administração ajuda a equilibrar a água.
• Entretanto, mesmo sendo uma solução de glicose 
ela não atua eficientemente como repositora de 
energia. 
• Ideal para pacientes: 
CARDIOPATAS/HEPATOPATAS
• Não fazer o uso de soluções glicosadas por 
via subcutânea!!!
Outras soluções:
Água de Coco:
• Ótima fonte de glicose, proteína, vitaminas e 
potássio. 
• No entanto é pobre em sódio e cloreto, assim é
necessário adicionar meia colher das de chá de 
sal de cozinha.
• Permite a hidratação via oral.
Aditivos para as Soluções:
• Glicose:
• Causas que levam a desidratação, 
principalmente a diarreia e vômito, podem 
levar à hipoglicemia, sendo a causa mais 
comum a diarreia causada pelo parvovírus. 
• Recomenda-se a administração imediata de 
solução de glicose na fluidoterapia de 
manutenção.
Aditivos para as Soluções:
• Glicose:
• Indica-se:
• Adição de 50mL de glicose a 50% em 1 
litro de solução - solução de glicose 2,5%.
• Adição de 100mL de glicose a 50% em 1 
litro de solução - solução de glicose 5%.
Aditivos para as Soluções:
• Complexo B:
• Uso em pacientes com DRC, devido a 
perda considerável desta vitamina na urina 
e alta exigência dela no organismo do 
paciente.
• Uso em pacientes com enfermidades do 
sistema nervoso (mielinização e 
deficiência de tiamina).
Aditivos para as Soluções:
• Vitamina C e E:
• São essenciais e agem como antioxidantes, 
varredores de radiais livres e servem de 
nutrientes para as células, protegendo a 
membrana celular de radicais livres.
• Vitamina C acidificante urinário.
• Vitamina E: 400UI/animal/SID
• Vitamina C: 250-500mg/animal/VO/SID
Aditivos para as Soluções:
• Potássio (K+): 
• Diminuição do K+ = Hipocalemeia;
• Aumento do K+ = Hipercalemia. 
• Hipocalemia:
• Causas: Anorexia, Vômito, Diarreia, Poliúria. 
• Consequências: Letargia, Fraqueza muscular, 
Ventro-flexão de pescoço (gatos-Hepatopatias).
• Cães com Parvovírus.
• Reposição conforme o déficit (mensuração). 
• ECG: Prolongamento do intervalo Q-T, diminuição 
da amplitude dos segmentos S-T, aumento da 
onda R.
Aditivos para as Soluções:
Aditivos para as Soluções:
• Potássio (K+): 
• Diminuição do K+ = Hipocalemeia;
• Aumento do K+ = Hipercalemia. 
• Hipercalemia:
• Causas: Cetoacidose, Insuficiência Renal Aguda, 
Obstrução Uretral, Ruptura de Bexiga ou Uretra.
• ECG: aumento da onda T, amplitude diminuída da 
onda R e aumento do intervalo PR.
• Correção: Glicose e Solução Polarizante. 
Aditivos para as Soluções
• Bicarbonato de Sódio:
• Agente alcalinizante utilizado para correção da 
acidose metabólica, seu uso é indicado quando 
o pH sanguíneo estiver inferior a 7,1. 
• pH sanguíneo (mensuração – Hemogasometria).
Aditivos para as Soluções
• Bicarbonato de Sódio:
• pH sanguíneo (mensuração – Hemogasometria).
Potássio Sérico: 
• Pacientes Diabéticos:
• Particularmente aqueles com cetoacidose, há
predisposição ao desenvolvimento de 
Hipercalemia. Entretanto, a concentração de 
potássio pode cair bruscamente após o 
tratamento com insulinoterapia, ocorrendo a 
Hipocalemia!
• Monitorar o Potássio Sérico!!!
Potássio Sérico: 
• Pacientes Obstruídos:
• Ocorre a predisposição ao desenvolvimento de 
Hipercalemia. Entretanto, a concentração de 
potássio pode cair bruscamente após o 
tratamento o alívio da obstrução, e devido a 
poliúria pode ocorrer a Hipocalemia!
• Monitorar o Potássio Sérico/ ECG!!!
Fluidoterapia
• Os fluidos podem ser classificados como cristalóides ou 
colóides:
• Fluidos Cristalóides: possuem eletrólitos para penetrar 
em todos os compartimentos corporais.
Exemplo: Solução de Cloreto de Sódio 0,9%. 
• Fluidos Colóides: são compostos por substâncias de alto 
peso molecular que ficam restritas ao compartimento 
plasmático, atraem fluidos para o espaço extracelular, 
aumento o volume plasmático. As soluções coloidais 
exercem a pressão osmótica semelhante às da proteína 
plasmática (similar a albumina).
Exemplo: Polímeros de gelatina
Fluidos Colóides
• São compostos por substâncias de alto peso 
molecular que ficam restritas ao compartimento 
plasmático, atraem fluidos para o espaço 
extracelular, aumento o volume plasmático. As 
soluções coloidais exercem a pressão osmótica 
semelhante às da proteína plasmática (similar a 
albumina). 
• São partículas Grandes que não conseguem 
atravessar facilmente as paredes dos vasos.
Fluidos Colóides
• Indicação de seu uso:
�Hipovolemia;
�Hipoproteinemia;
�Politraumatizados;
�Hipotensão;
�Choque.
Soluções Coloidais
• Polímeros de Gelatina:
• Os polímeros de gelatinas quimicamente modificados, 
derivados da gelatina bovina, podem ser utilizados como 
substituto do plasma e para expansão do volume do 
espaço vascular.
• Solução salina balanceada a 3,5%
• Uso em 20mL/kg/IV.
• Risco de Choque Anafilático.
Expansor Plasmático
• Solução Salina Hipertônica:
Trata-se da NaCl a 7,5%.• Indicação:
�Hipovolemia;
�Septicemia;
�Queimaduras;
�Hemorragia e Traumas.
• Possui efeito de 30 minutos!!!
Expansor Plasmático
• Solução Salina Hipertônica:
Trata-se da NaCl a 7,5%.
• Cálculo:
• Dose para o paciente: 4 a 6mL/kg
• Com o valor obtido dividi-se por 3, então:
• Dois terços corresponderá solução de NaCl a 
0,9%;
• Um terço corresponderá solução de NaCl a 
20%
• Velocidade máxima de 1mL/kg/minuto
Expansor Plasmático
• Solução Salina Hipertônica:
Trata-se da NaCl a 7,5%.
• Cálculo:
• Dose para o paciente: 4 a 6mL/kg
• Peso: 10kg
• Solução Salina Hipertônica: 4 x 10 kg = 40mL
• 40mL dividido por 3 = 13,33mL
• 26,66mL de solução de NaCl a 0,9% (dois terços)
• 13,33mL de solução de NaCl a 20% (um terço)
• Volume total = 40mL de solução de NaCl a 7,5%.
Expansor Plasmático
• Solução Salina Hipertônica:
Trata-se da NaCl a 7,5%.
• Esta solução possui a capacidade de elevar o 
inotropismo (força) cardíaco e de restribuir o 
fluxo sanguíneo para órgãos nobres, com rins e 
encéfalo.
• INDICAÇÃO: HEMORRAGIA!!!!
Vias de Administração de Fluidos
• Intravenosa (IV):
• É a mais indicada 
para pacientes 
enfermos, com 
perdas de fluidos.
• Os vasos comumente 
utilizados são as 
veias cefálicas, 
safenas laterais e 
safenas mediais.
• Complicações: 
Super-hidratação
(filhotes), flebite, 
hemorragias...
Vias de Administração de Fluidos
• Intraóssea (IO):
• Introdução direta de 
fluidos na cavidade 
medular de ossos 
longos. 
• Uso em animais 
selvagens e filhotes 
de pequenos 
animais. 
• A solução após 
ganhar o espaço 
intramedular é
drenada para o 
sistema venoso 
central.
Vias de Administração de Fluidos
• Subcutânea (SC):
• Possibilita a 
utilização de grande 
volumes, podendo 
ser prescrita 
domiciliar para cães 
e gatos, apenas para 
fluidos isotônicos.
• O local de aplicação 
é o espaço 
subcutâneo, nas 
regiões próximas à
escápula ou à crista 
ilíaca.
Vias de Administração de Fluidos
• Subcutânea (SC):
• Volume empregado 
de 10 a 20mL/kg por 
área de 
administração.
• Não sendo indicada 
o uso desta via para 
paciente 
hipotérmicos e na 
administração de 
soluções glicosadas 
(necrose).
Vias de Administração de Fluidos
• Intraperitoneal (IP):
• Permite absorção de 
grandes volumes de 
fluidos, mas é pouco 
empregada, em função 
do risco de 
complicações, como a 
peritonite e a 
perfuração intestinal. 
Vias de Administração de Fluidos
• Oral ou Enteral (VO):
• Adequada para 
neonatos.
• Não sendo indicada 
para paciente em 
choque, hipotérmicos, 
severamente 
desidratados ou com 
grandes perdas de 
fluidos.
QUANTIDADE DE FLUIDOS
CRISTALÓIDES INDICADA 
PARA REIDRATAÇÃO 
PARENTERAL EM
PEQUENOS ANIMAIS
REIDRATAÇÃO
• As necessidade do paciente devem ser divididas 
em três categorias:
• Reposição;
• Manutenção;
• Perdas contínuas (vômito, diarreia e poliúria).
REPOSIÇÃO
• Volume de Reposição: 
• O déficit total de hidratação pode ser calculado pela 
utilização da fórmula:
Reposição por dia (mL) = peso corporal (kg) x % de desidratação x 10
MANUTENÇÃO
• Volume de Manutenção:
• Consiste na quantidade fluido normalmente 
necessária para as reações do metabolismo basal do 
paciente durante o período de 24 horas.
• Utiliza-se a quantidade de volume:
• 40 a 60mL/Kg/dia.
• Sendo:
• 40mL para Adultos 
• 50mL para Adultos Jovens e Obesos
• 60mL para Filhotes, Idosos e Gatos
PERDAS CONTINUADAS
• Perdas continuadas:
• Equivalem à quantidade de fluido perdida em 
processos como vômito, diarréia e poliúria. 
• Utiliza-se uma das constantes abaixo, referentes 
às perdas continuadas, multiplicando-a pelo peso 
do paciente, para obter o volume a ser 
administrado em mL:
• 40mLxpeso (kg) para vômito.
• 50mLx peso (kg) para diarreia.
• 60mLx peso (kg) para vômito e diarreia.
Exemplo - Exercício
�Cão Fêmea, adulta com 5kg de peso corporal, 
com 8% de desidratação e vômito e diarreia.
�Qual a quantidade de fluido necessária para a 
paciente em 24 horas??
�Peso = 5,0kg
�Desidratação = 8%
�Perdas continuadas = vômito e diarreia
Exemplo - Reposição
• Volume de Reposição: 
�Peso = 5,0kg
�Desidratação = 8%
�Perdas continuadas = vômito e diarreia
• Fórmula:
Reposição por dia (mL) = peso corporal (kg) x % de desidratação x 10
Cálculo do exemplo: 
Volume necessário por dia (mL) = 5,0 x 8 x 10 = 400mL/dia
Reposição por dia (mL) = 400mL
Exemplo - Manutenção
• Volume de Manutenção:
�Peso = 5,0kg
�Desidratação = 8%
�Perdas continuadas = vômito e diarreia
• Fórmula: 
• 40 a 60mL/Kg/dia.
Cálculo do exemplo: 
50mL x 5,0 = 250mL/dia
Manutenção por dia = 250mL
Exemplo – Perdas Continuadas
• Volume de Perdas continuadas: 
� Peso = 5,0kg
� Desidratação = 8%
� Perdas continuadas = vômito e diarreia
• Constantes: 
• 40mLx peso (kg) para vômito.
• 50mLx peso (kg) para diarreia.
• 60mLx peso (kg) para vômito e diarreia.
Cálculo do exemplo: VÔMITO E DIARREIA - 60mLx peso (kg) 
Perdas continuadas por dia (mL) = 60mL x 5 = 300mL/dia 
Perdas continuadas por dia (mL) = 300mL
Exemplo
�Cão Fêmea, adulta com 5kg de peso corporal, 
com 8% de desidratação e vômito e diarreia.
�Qual a quantidade de fluido necessária para a 
paciente em 24 horas??
Reposição por dia (mL) = 400mL
Manutenção por dia = 250mL
Perdas continuadas por dia (mL) = 300mL
Volume total em 24 horas = 950mL
Exemplo
�Cão Fêmea, adulta com 5kg de peso corporal, 
com 8% de desidratação e vômito e diarreia.
�Qual a quantidade de fluido necessária para a 
paciente em 24 horas??
Reposição por dia (mL) = 400mL
Manutenção por dia = 250mL
Perdas continuadas por dia (mL) = 300mL
Volume total em 24 horas = 950mL
� Qual a Velocidade deste volume a ser administrado?
VELOCIDADE 
Para sabermos a velocidade de administração de 
fluidos precisamos, precisamos levar em 
consideração o tipo de EQUIPO que vamos 
utilizar:
• MICROGOTAS 
• MACROGOTAS
REIDRATAÇÃO
• Para filhotes, 
cães ou gatos de 
até 5kg utilizamos 
equipos
MICROGOTAS
que equivalem 60 
gotas em 1mL.
• Constante na 
fórmula 60 gotas.60 
gotas
REIDRATAÇÃO
• Para cães com 
peso superior a 
5kg utilizamos 
equipos
MACROGOTAS 
que equivalem 20 
gotas em 1mL.
• Constante na 
fórmula 20gotas.
20 
gotas
VELOCIDADE – gotas/minutos 
• Fórmula Gotas/minuto:
Volume total (soma dos valores)= Volume de Reposição+
Volume de Manutenção+
Volume das perdas continuadas
Gota/mL (tipo de equipo a ser utilizado) = 20 gotas/mL MACROGOTAS
60 gotas/mL MICROGOTAS
Minutos total (tempo em 24 horas) = 24hs x 60min. = 1440 minutos
Gotas/minuto: Volume total de fluido x gotas/mL
minutos total
VELOCIDADE – gotas/minutos 
• Fórmula Gotas/minuto:
Volume total (soma dos valores)= Volume de Reposição+
Volume de Manutenção+
Volume das perdas continuadas
Gota/mL (tipo de equipo a ser utilizado) = 20 gotas/mL MACROGOTAS
60 gotas/mL MICROGOTAS
Minutos total (tempo em 24 horas) = 24hs x 60min. = 1440 minutos
Gotas/minuto: Volume total de fluido x gotas/mL
minutos total
CONSIDERAR O TIPO 
DE EQUIPO
VELOCIDADE – Exemplo 
• Fórmula Gotas/minuto:
Volume total (soma dos valores)= 950mL
mL/gota (tipo de equipo a ser utilizado) =20gotas/mL MACROGOTAS
Minutos total (tempo em 24 horas) = 24hs x 60min. = 1440 minutos
Fórmula:
Gotas/minuto: Volume total de fluido x gotas/mL
minutos total
Cálculo do exemplo:
Gotas/minuto: 950mL x 20 = 13,19 gotas/minuto
1440
VELOCIDADE
• Cálculo em segundos:
• Regra de três:
Gotas/minuto ------- 60 segundos
1gota ---------------- X
X = quantos segundos de intervalo por gota
X= segundos/1 gota
VELOCIDADE 
• Regra de três:
Gotas/minuto ------- 60 segundos
1gota ---------------- X
• Cálculo do Exemplo:
Gotas/minuto =13,19 gotas/minuto
13,19 gotas/minuto----------- 60 segundos
1 gota ------------------------------ X
13,19x=60
X= 60 = 4,54 = 1gota/4,54segundos
13,19
VELOCIDADE
Gotas/minuto = 950mL x 20 = 13,19 gotas/minuto
1440
Gota/segundo = 60 = 1gota/4,54 segundo
13,19
� Qual a Velocidade deste volume a ser administrado?
Gotas/minuto =13,19 gotas/minuto
Gota/segundo = 1gota/ 4,54 segundos
Qual Fluido Cristalóide para 
usar em cada caso???
• Anorexia, vomito e diarreia = solução 
istotônica de Ringer lactato de sódio;
• DRC = Solução Isotônica de Ringer
lactato de sódio e Solução Isotônica de 
NaCl 0,9%;
• Hepatopatas = Solução Isotônica de 
NaCl0,9% ou Glicosadas (evitar Ringer
com Lacato);
• Cardiopatas = Glicosadas (evitar Solução 
de NaCl0,9%).
Por que calcular a velocidade 
da fluido?
Super-Hidratação
• Quando administrado um grande volume 
de fluido em um curto período de tempo, 
pode ocorrer super-hidratação;
• Cuidado se deve principalmente em 
filhotes, pois o volume geralmente é
pequeno!
• Sinais Clínicos:
�Secreção Nasal serosa;
�Edema Pulmonar.
Super-Hidratação
• Quando administrado um grande volume 
de fluido em um curto período de tempo, 
pode ocorrer super-hidratação;
• Cuidado se deve principalmente em 
filhotes, pois o volume geralmente é
pequeno!
• Sinais Clínicos:
�Secreção Nasal serosa;
�Edema Pulmonar
MORTE 
DO PACIENTE

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