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Museu do Holocausto Universidade Paulista Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Técnicas Retrospectivas (Projeto) Professoras: Carla, Karina Alunos: Alisson Felipe – RA: B159BJ-2 Jessica Saraiva – RA: C1717B-6 Laís Soares – RA: C2527E-0 Turma: AU9Q30 DESCRIÇÃO DO OBJETO DE INTERVENÇÃO Histórico O originalmente chamado Kollegienhaus foi construído em 1735 em Berlim. Foi o 1º grande edifício administrativo. 1945 o Kollegienhaus foi destruído. 25 de novembro de 1958 entrou na lista de monumentos de Berlim. O Kollegienhaus é o ultimo palácio barroco do histórico de Friedriehstadt. Caracterização Foi projetadopor Philipp Gerlach. É um complexo de duas andares de três alas sob o teto da mansarda. Interior bastante funcional. Fachada Frontão Triangular Brasão Figuras da Justiça e da Sabedoria Plantas 2 - Artes e ofícios 4- Decoração e arte do lar 5-Berlim de 1648 até o início do século XVIII 7- Modelo de cidade 8- Salão áspero 9-Garda-veste 10- Sala de palestras 11-Hall-escadas 12-Gestão 13-Gestão 14-Exposição 15-Exposição 16- Cartões e planos Plantas 1- Galeria de retratos 2 - Móveis e fotos 3- Móveis e fotos 4-Parque e paisagem 5-Paisagens urbanas do final do século 19 e 20 6-Móveis e fotos 7-Móveis e fotos 8-Artes , ofícios e paisagens urbanas do século 19 9-Paisagens da cidade no início de 19 10- Banheiro 11- Selo e ciência 13-Teatro Plantas 1- Moda Berlim - Berlim Humor 2 - Teatro - moedas e medalhas 3- Escadaria Estado de Conservação Se manteve intacta ate 1939. Ate maio de 1964 as ruinas foram mantidas. Estado de Preservação 1974 o telhado foi parcialmente construído. 1969 foi reinaugurado. DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO Projeto Kollegienhaus Museu Judaico Jardim Jardim do exilio Torre do Holocausto Eixo da Continuidade Vazio Exposições Conexão das Edificação A duas edificações vistas de fora são independentes dando a impressão que não tem nenhuma ligação uma com a outra, mas o acesso ao museu e feito por meio do prédio barroco. A bilheteria, vestiários, informações de visitantes, áreas de exposições, salas de eventos, lojas e o café fica no antigo prédio que esta na esquerda da imagem Escadaria subterrânea que da acesso ao novo edifício. Em 2007 o edifício antigo recebeu um gabinete de vidro chamado de Pátio de Vidro. Implantação das Edificações Materiais e Técnicas Concreto Zinco Titânio Construção em ziguezague com eixos subterrâneos Antes X Depois KOLLEGIENHAUS MUSEU DO HOLOCAUSTO TEORICOS Ruskin TEORIA RESTAURAÇÃO Anti intervencionista Preza pela Autenticidade Temporalidade Valorização das ruínas como tal e por isso deve-se entender o reconhecimento de sua beleza, de seu aspecto pictórico, na qualidade mesma de ruína. É CONTRA A INTERVENÇÃO DO MUSEU JUDAICO Le Duc TEORIA Intervencionista Defende a restauração, permitindo ao arquiteto: completar edifícios através de uma unidade estilística, completar através da lógica, agregar partes novas ainda que não tenham nunca existido na historia da edificação possibilitando sua conclusão. É A FAVOR DA INTERVENÇÃO Boito TEORIA Preza a integridade e a autenticidade Mínima intervenção Reversibilidade Sete princípios fundamentais: 1- Limitar-se ao estritamente necessário; 2- Ênfase no valor documental da obra; 3- Evitar acréscimos e renovações; 4- Preenchimentos com outro material que se destaque da obra; 5- Respeitar as varias fases do monumento; 6- Registro de fotos da obra; 7- Apontar data da restauração; É CONTRA A INTERVENÇÃO DO MUSEU JUDAICO 1º É necessário fazer o impossível, é necessário fazer milagres para conservar no monumento o seu velho aspecto artístico e pitoresco. 2º°É necessário que os completamentos, se indispensáveis, e as adições, se não podem ser evitadas, demonstrem não ser obras antigas, mas obras de hoje (BOITO, 2003, p. 60-61). Riegl Valor de Rememoração: -Valor de Antiguidade. NÃO TEM, POIS HOUVE UM ROMPIMENTO DO DESGASTE DA PASSAGEM DO TEMPO -Valor Histórico. SIM, POIS MESMO COM A RECONTRUÇÃO A HISTÓRIA CONTINUA PRESENTE Valor de Contemporaneidade: -Valor de Novidade. SIM, POIS FOI RECONSTRUIDO -Valor Artístico Relativo NÃO , POIS FOI RETIRADA SUA PÁTINA Brandi TEORIA 1º. axioma: “restaura-se somente a matéria da obra de arte” (p. 31) 2º. axioma: “A restauração deve visar ao restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, desde que isso seja possível sem cometer um falso artístico ou um falso histórico, e sem cancelar nenhum traço da passagem da obra de arte no tempo” 3º. “a integração deverá ser sempre e facilmente reconhecível; mas sem que por isto se venha a infringir a própria unidade que se visa a reconstruir” (p. 47) 4º. “que qualquer intervenção de restauro não torne impossível mas, antes, facilite as eventuais intervenções futuras” (p. 48). É CONTRA A INTERVENÇÃO DO MUSEU JUDAICO POR SER UM FALSO HITÓRICO CONCEITOS Autenticidade A autenticidade se constitui como um princípio basilar e estruturante da ética que sustenta e alinha critérios, conceitos e justificativas pertinentes ao universo da preservação. A obra não é autentica. Pois passou por uma reconstrução. Integridade Integridade é um termo que pode ser definido como uma condição de não desconfiguração ou comprometimento de algo, caracteriza o termo como a capacidade de um bem de assegurar a preservação de seus significados através dos tempos. A obra é integra pois a nova construção não gerou nenhum impacto na edificação antiga Reversibilidade A reversibilidade por medidas de preservação ou conservação que não impliquem em interferências propriamente ditas sobre a matéria que constitui o objeto, a restauração não deve impedir, tem, antes, de facilitar qualquer intervenção futura; portanto, não pode alterar a obra em sua substância, devendo-se inserir com propriedade e de modo respeitoso em relação ao preexistente. A intervenção realizada é reversível, pois olhada de fora é possível perceber que as edificações não são conectadas, sendo possível uma retirada. Distinguibilidade Visa garantir que o restauro seja realizado segundo um processo metodológico, desenvolvido com intuito de permitir a transmissão do bem cultural às futuras gerações sem suprimir ou alterar as marcas do tempo sobre o mesmo, pois a restauração (que é vinculada às ciências históricas) não propõe o tempo como reversível e não pode induzir o observador ao engano de confundir a intervenção ou eventuais acréscimos com o que existia anteriormente, além de dever documentar a si própria A distinguibilidade é bem clara devido as edificações so se interligarem por meio de um acesso bubterranio, além disso a nova edificação foi feita com materiasi e técnicas bem diferentes da antiga Ambiência Uma boa ambiência torna um espaço mais receptivo e propício ao convívio. A ambiência se apoia tanto em aspectos subjetivos, como o bom gosto, variável entre as distintas culturas, quanto a aspectos objetivos, como a luminosidade, a amplitude ou o clima do ambiente. A edificação não tem ambiência pois a intervenção realizada traz um novo prédio com características arquitetônicas totalmente diferente das edificações visinhas, com estilo inovador e ao mesmo tempo desafiador. POSTURAS INTERVENCIONISTA Continuidade - Distinguibilidade sutil Não confunde o obeservador com o acréscimo do novo com o que existia. Criativo Justaposição O novo se destaca do antigo
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