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RESUMO SOCIOLOGIA

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Sociologia é o uso da razão e da ciência para explicar o mundo. Ciência que estuda a interação do indivíduo com a sociedade, as relações que ele mantém e sua inserção na coletividade. Estudo da vida social, dos grupos e das sociedades.
Compreender cientificamente a realidade social: adotar uma conduta baseada na ciência.
Origem da sociologia: Veio com o Renascimento e com o Iluminismo, após século XI. Na Idade Média o predomínio da fé impedia visões mais científicas sobre a sociedade. 
Renascimento: inspirado na cultura greco-romana, laica, racional e científica (O príncipe – Maquiavel, fala de usar da violência como justificativa de boa liderança)
Iluminismo: Homem e razão são o centro do universo. (Voltaire, combatia fanatismo religioso e defendia a razão; Rousseau, defendia a democracia).
Revolução Francesa: fim do feudalismo, ascensão da burguesia sobre os nobres e clero.
Revolução Industrial: inovações tecnológicas, como fontes de energia e mecanização dos processos de produção (máquina de fiar). A industrialização, crescimento das cidades e êxodo rural deram origem a classe do proletariado, trabalhadores assalariados das novas indústrias. Há condições precárias de vida dos trabalhadores.
Sociedade desorganizada = exigiu uma ciência que tivesse respostas intelectuais e saídas práticas para essa situação de caos social dada pelas duas revoluções: a sociologia.
Método científico: procedimentos, técnicas, como será abordado o objeto de estudo de forma a garantir a legitimidade do conhecimento científico, garantindo que ele seja aceito como verdadeiro.
Ciências humanas: o ser humano e suas relações são objeto de estudo (Psicologia, Sociologia, Geografia Humana, História, Linguística).
Ciências naturais: a natureza é o objeto de estudo (Física, Química e Biologia). Não há como separar claramente o objeto e o pesquisador.
Ciências formais: Matemática e Lógica.
Auguste COMTE: Formador do positivismo. Física social (primeiro nome para sociologia). 
Positivismo: a ciência deve se fundar na observação, comparação e classificação, procurando leis gerais de validade universal. Postula a separação rígida entre pesquisador e objeto de estudo. Defende a possibilidade de previsão de estados futuros. Busca a normatização e ordenação do que se estuda. Tudo o que foge das leis gerais pode ser considerado patológico.
Estágios do conhecimento humano até seu pleno desenvolvimento: teleológico (pensamentos guiados por fé e crenças. Sociedade resulta da vontade divina), metafísico (fundamento da sociedade pelas causas naturais para explicar fenômenos) e positivo/empírico (ciência como forma de explicar o mundo e a natureza, além de uma ferramenta de reforma para a sociedade).
DURKHEIM: A sociedade prevalece sobre os indivíduos e ela que os forma. Objeto de estudo da Sociologia: os fatos sociais, maneiras de agir, pensar, sentir que se impõem aos indivíduos, ou seja, são externos, do meio social (educação, moral, direito, religião). Os fatos sociais tem três características: são exteriores, por existirem fora das consciências individuais; são coercitivos, pelas regras e condutas sociais impostas aos indivíduos; e são gerais, porque são coletivos, aparecem nas partes porque estão no todo (exemplo: catoliciscmo). A Educação, para Durkeim, é o repasse das informações que perpetua a existência. Socialização: processo de aprender a ser membro da sociedade. Consciência coletiva: sistema de representações coletivas independente dos indivíduos, como conjunto de normas, leis, gostos, hábitos, modos de agir, pensar, sentir, coletivos. 
Há ainda influencia positivista no sentido de haver neutralidade e objetividade entre pesquisador x sociedade.
Sociedade Simples: pouca diferenciação dos indivíduos e pouca divisão do trabalho. Solidariedade mecânica (direito repressivo, reparação da consciência coletiva), consciência coletiva forte, baixa densidade populacional, indivíduos semelhantes.
Sociedade Moderna: muita divisão de trabalho e especialização, solidariedade orgânica (direito restitutivo ou cooperativo, reestabelecer a ordem das coisas), consciência coletiva mais fraca, alta densidade populacional, indivíduos mais diferenciados.
Anomia: ausência de regras, onde os imperativos sociais se desintegram pelo individualismo, acarretando em desordem e falta de coesão social. Cura: Educação diferenciadora para as maneiras de ser, por ser homogeneizadora de valores.
KARL MARX: diz que a contradição, a união dos elementos opostos, é condição para a realidade se concretizar (Exemplo: Educação, aluno x professor, um detém conhecimento diferente em relação ao outro, e a relação dos dois produz uma nova realidade). Duas principais contradições da sociedade moderna: forças produtivas x relações de produção e crescimento de riqueza x aumento da miséria.
Forças produtivas: formadas pelos meios de produção e pelo trabalho humano.
Relações de produção: formas de distribuição dos bens e das propriedades na sociedade. Sujeitos da produção.
Modos de produção: escravista (senhores e escravos), feudal (senhores e serviços) e capitalista (burguesia e proletariado).
Materialismo histórico: gênese do homem social. As formas como os homens produzem a materialidade de que necessitam condicionam a forma como vivem.
Trabalho: interação do homem com a natureza para prover sua sobrevivência.
Modo de produção capitalista: Burguesia: proprietários (lucro); Proletariado: vende a força de trabalho em troca de um salário; Define a posição dos indivíduos no interior da sociedade
Modo de Produção Capitalista e Luta de Classes: Define a superestrutura ideológica: política e jurídica. As relações sociais se perpetuam em contradição e conflito: os capitalistas, classe dominante, exploram objetivando o lucro, e o proletariado deseja salários maiores.
Alienação: Ocorre no mundo do trabalho. Trabalho fragmentado, onde o trabalhador é separado do saber e do resultado de seu trabalho. Apropriação da mais-valia pelo capitalista: relação injusta entre o salário, o tempo trabalhado e a quantidade
Produzida.
Ideologia: Conjunto de representações características de uma época e sociedade, produzidas pela prática social. Falsa representação da realidade. A produção de ideias não corresponde à realidade concreta. É uma capacidade que uma classe tem de convencer a outra de seus ideais. Os trabalhadores não percebem a alienação e a exploração.
Socialismo: Diz que as contradições do sistema capitalista são irreconciliáveis. Proposição do socialismo: sistema social em que os meios de produção seriam
de propriedade de todos
WEBER
Sociedade: Constitui-se em uma teia social de interações entre os indivíduos. O papel da sociologia é buscar compreender essas interações por meio da compreensão da ação social.
Ação Social: Orienta-se pela ação os outros, passadas, presentes ou esperadas como futuras. Só o ocorre quando há uma atribuição de sentido, relação significativa entre conduta do individuo e comportamento dos outros. O indivíduo é o aspecto fundante da organização social. Compreensão de como o ator dá sentido à sua conduta (racionalização – ação e intencionalidade). Em toda ação existe uma intencionalidade. Entender isso permite ao sociólogo compreender as instituições e o comportamento dos grupos e também dos fenômenos sociais.
Os sentidos da ação social: toda ação social deve ser compreendida pela sua contextualização. É sempre orientada pela e para a ação do outro.
Tipologia da Ação Social: tipo ideal, utópico. A burocracia das instituições modernas é a própria expressão concreta da racionalidade na prática. As ações sociais podem ser: racional com relação ao fim (indivíduo busca os meios mais adequados para os fins desejados), com relação a valores (moral, estético ou religioso), afetiva (estados emocionais) e tradicional (determinada por um costume, tradição passada ao longo do tempo).
Racionalidade: é um elemento fundante da ordem social moderna. Está ligada à intencionalidade (atribuição de sentidos às ações). As ações na sociedade modernasão mediadas pela presença da racionalidade. A racionalidade moderna é revestida pela lógica da técnica e da ciência. Diminuição de espaços de subjetividade e sua substituição pela ideia de objetividade e organização burocrática. 
Modos de agir: individuo faz as normas e ao mesmo tempo é produto delas. Pode ser em comunidade, baseado em expectativas dos outros agirem igual, ou agir em sociedade, baseado em regulamentos e normas sociais vigentes.
Burocracia: A burocracia das instituições modernas é a própria expressão concreta da racionalidade na prática. 
Processo de racionalização: abandono de concepções mágicas e tradicionais como formas de explicação e orientação da vida social, em favor de formas mais precisas, organizadas e burocratizadas. 
Organização Burocrática: As instituições (empresariais, políticas, econômicas, entre outras) organizam-se burocraticamente no sentido de alcançarem seus objetivos. Há padronização de processos, hierarquização dos indivíduos, setores e departamentos institucionais e desenvolvimento de normas e regras legítimas. 
Tipologia da Dominação: pessoas que mandam teriam um poder sobrenatural. Pode ser carismática (as pessoas que mandam tem um poder mágico, como Jesus) tradicional (crença de poder sagrado herdado em tradições, como reis), raciona-legal, fundamentada na lei.
Capitalismo: É uma forma racional de adequar meios para a obtenção de determinados fins. Correspondências entre a conduta religiosa e capitalista. Separação entre casa e local de trabalho.
Sociedade Moderna de Weber: caracterizada pela contradição social, busca pela ordem social e desenvolvimento do processo de racionalização da ação humana.
Socialização: É o processo de aprender a ser membro de uma sociedade, adquirindo seus costumes, assimilando seus valores e normas por meio da educação. É um processo contínuo que nos humaniza e desenvolve nossas potencialidades. A socialização é um processo educacional de imposição das normas, dos valores e das condutas sociais sobre os indivíduos, que as internalizam e as interiorizam ao longo da vida. É o que garante a vida em sociedade.
Processo de socialização: A imposição dos padrões sociais, das regras, das normas e dos valores da sociedade e sua assimilação pelo indivíduo recebe o nome de processo
de socialização. Ideia de pertencimento a um grupo, coletividade, país, cultura. Confere uma identidade (elementos de significação e elementos de exclusão). É contínuo e necessário. Duas etapas da socialização: primária e a secundária.
Socialização e assimilação de uma cultura: Cultura: é um sistema de símbolos e significados compartilhados por determinado grupo social. Suas crenças, hábitos, ideias e valores são partilhados, assim como seus símbolos e objetos materiais e imateriais.
Valores e significados compartilhados: A ideia de cultura compreende o elemento do compartilhamento comum a um determinado grupo de pessoas, por vezes incompreendido por outras que não fazem parte desse grupo.
Cultura: Dinamismo, ressignificação (diferentes gerações), recebe influencias de outras culturas; Problema do etnocentrismo; Concepção Evolucionista.
Instituições sociais: formas de organização estáveis, baseadas em regras e egulamentos padronizados, socialmente reconhecidos e aceitos. Mantêm a organização do grupo, regulam e controlam atividades e satisfazem necessidades sociais. Possuem cinco características: exterioridade; objetividade; coercitividade; autoridade moral e historicidade. Exemplos: Estado, escolas, prisões, hospitais, e também a língua falada de um povo.
Instituições sociais como fatos sociais: São exteriores: estão fora da esfera individual, possuem realidade exterior e exercem um poder de coerção sobre os indivíduos; Estabelecem normas legítimase formas de punição àqueles que as infringem. Possuem uma dimensão moral e histórica Não precisam ser concretase materiais, como é o caso,
por exemplo, do idioma, da família e da religião.

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