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• Diabetes – Deficiência na secreção ou ação da Insulina (total ou parcial) • Trata-se de uma pandemia mundial • Elevada incidência na população mundial (5%) entre 20 e 80 anos • 0.1/100,000 por ano (China) até 36/100,000 (Finlândia) • Uma variação > 350 vezes na incidência • Aumentando cerca de 2-5% por ano • Os 194 milhões de casos duplicará até 2025, segundo a OMS DIABETES MELLITUS Paulo Preté 2012 CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES MELLITUS DIABETES GESTACIONAL TIPO 2: resistência insulínica ou defeito predominantemente secretório OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS TIPO 1: destruição da célula beta (natureza auto-imune ou idiopática) EPIDEMIOLOGIA DA DIABETES MELLITUS NO BRASIL • 90% Diabetes mellitus tipo 2 • 10% Diabetes Mellitus Tipo 1 CAUSAS DA DIABETES MELLITUS TIPO I • Tireóide • Adrenal e Pele • Neurotransmissores • Estômago e Intestino Insulina secretada na circulação Vaso sanguíneo Cels produtora de insulina normais Cels produtora de insulina destruídas ? - Auto-imune (adquirida) - Genes - Meio Ambiente - Viroses As células ββββ beta, produtoras de insulina no pâncreas são (anti-funcionais) destruídas pelo sistema imunológico. O corpo se reconhece como um corpo estranho. E as células são eliminadas. • Ocorre igual em homens e mulheres • Mais comum em brancos que não brancos • Usualmente em crianças ou adultos jovens • Pode ocorrer em famílias (~20% dos casos) – Nenhum gene determina se o indivíduo terá diabetes do tipo 1 • 18 Genes isolados Potência variável • Os dois Genes Mais Significativos – HLA Região (junto ao complexo MHC no cromossomo 6) – Gene da insulina (cromossomo 11) • Mecanismos específicos desconhecidos • Parte de uma complexa interação FATORES GENÉTICOS E POPULAÇÃO AFETADA NA DIABETES TIPO I � in vitro damage to induce interferon-αααα HLA class I molecules in ββββ cells � molecular mimicry (entervirus 2C protein and GAD65) � proven in animal studies only � RT-PCR to measure cell-mediated immunity to enterovirus VIROSES E A DIABETES TIPO I O mecanismo de enteroviroses e diabetes estão relacionados, pelo fato do vírus atacar diretamente as células betas destruindo-as ou por induzir uma resposta auto-imune do organismo. INSULINA NOS TIPOS DE DIABETES MELITUS COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE DIABETES MELITUS SINTOMAS E COMPLICAÇÕES NA DIABETES CÉREBRO VISÃO CORAÇÃO MÚSCULO RINS PELE CIRCULAÇÃO NERVOS Tinidos e Confusão Glaucoma e Retinopatia Doenças Cardiovasculares - Hipertensão Fadiga Geral e Fraqueza Muscular Micção freqüente – Políuria Infecção do néfron – Nefropatia Glicosúria e Cetonúria Propenso a infecção e difícil cicratização Deficiência na circulação Insensibilidade nas extremidades Sede intensa = Polidipsia Polifagia, boca seca e Vômito O pioneiro e principal sintoma é aumento da concentração plasmática de glicose, ou seja, hiperglicemia, o que irá acarretar aos demais problemas fisiológicos acima. CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS DA DIABETES SEVEROS • visão borrada • sonolência/cansaço • perda de interesse nas atividades diárias • respiração rápida e superficial • hálito com cheiro de frutas • anorexia, dor abdominal e vômito MODERADOS • hiperglicemia e Glicosúria • micção freqüente - Polidipsia • sede • boca seca • aumento da fome - Polifagia • fadiga • perda de peso DESEQUILÍBRIO OSMÓTICO (Na+, K+, Cl-) COMA HIPEROSMOLAR NO TIPO 2 - DESIDRATAÇÃO INTEGRAÇÃO METABÓLICA GLICOSE CO2 + H2O ATP Sangue GLICOSE Lactato GLICOSE GLICOSE Alanina Proteínas Aminoácidos Triacilglicerol Glicerol Ácidos Graxos CO2 + H2O ATP Corpos Cetônicos Ácidos Graxos ATP CO2 + H2O Corpos Cetônicos ATP →→→→ ↑↑↑↑ [ÁCIDOS GRAXOS] CIRCULANTES: → ↑↑↑↑ RISCO CARDÍACO (ATEROSCLEROSE) – DESEQUILÍBRIO DAS LIPOPROTEÍNAS → ↑↑↑↑ GLICONEOGENESE – SÍNTESE DE GLICOSE A PARTIR DE AMINOÁCIDOS → ↑↑↑↑ CETOGÊNESE – FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS - CETOACIDOSE LIPÓLISE E PROTEÓLISE ATIVADAS NA DIABETES COMPLICAÇÕES METABÓLICA LIPÓLISE E PROTEÓLISE DE MÃOS DADA COMPLICAÇÕES E SINTOMAS DA CETOACIDOSE MODERADOS • dor abdominal • náusea • taquicardia • depressão miocárdica • respiração profunda SEVEROS • Edema cerebral • Pneumonia de aspiração • Coma acidotico • Morte COMPLICAÇÕES CRÔNICAS VASCULARES → MICROANGIOPATIAS Retina – Retinopatia – cegueira → MICROANGIOPATIAS Rim – Nefropatias →MACROANGIOPATIAS Aterosclerose precoce Úlceras e gangrenas nas extremidades inferiores COMPLICAÇÕES CRÔNICAS VASCULARES A) Diabetic with severe infection and loss of toes- wet gangrene in center. B) Diabetic with prior amputation and encroaching ischemic which will cause gangrene and more tissue loss. C) Diabetic ulceration with central 'dry' gangrene and toward the edges wet gangrene with some ascending cellulitis EXCESSO DE GLICOSE E GLICAÇÃO ALDEÍDO DA GLICOSE + AMINOGRUPO = - reação de Maillard - “browning” process - Maillard browning - lento e reversível * BASE DE SHIFT PRODUTO DE AMADORI E.R.O. (Radicais Livres) AGEs (Advanced Glycation End-products) Produtos finais da glicação avançada � Proteínas Glicadas � Fosfolipídios Glicados � Ác. Nucleicos Glicados + IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DE AGES - IRREVERSÍVEL - PROCESSO LENTO (meses, anos) COLÁGENO, MIELINA, C3, FIBRINOGÊNIO, ETC ALTERAÇÃO ESTRUTURAL (cross-links) ALTERAÇÃO FUNCIONAL DAS MACROMOLÉCULAS ATIVADORES DE MIGRAÇÃO DE MONÓCITOS LESÕES CELULARES RESPOSTA INFLAMATÓRIA PROTEÍNAS GLICADAS E AGES FAGÓCITOS (RAGEs) DIAGNÓSTICO LABORATORIAL – DOSANDO GLICEMIA 0 30 60 90 120 150 180 0 50 100 150 200 250 minutos g l i c e m i a m g / d L MÉTODO ENZIMÁTICO O teste enzimático, o sangue deve ser coletado em fluoreto de sódio- EDTA, usa as enzimas glicose oxidase ou hexoquinase e tem como fatores de interferências: Vit. C, Hidralazina, Isoniazida, Acetaminofeno USO DO GLICOSÍMETRO ≥≥≥≥ 126 DIABETES MELLITUS < 126 TOLERÂNCIA À GLICOSE DIMINUÍDA > 110 e < 126 GLICEMIA DE JEJUM ALTERADA < 110NÃO DIABÉTICO (NORMAL) JEJUM * (mg/dL) TESTE DE TOLERÂNCIA À GLICOSE ORAL (TTGO) O diagnóstico de DM deve sempre ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a menos que haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios de DM. > 200 DIABETES MELLITUS ≥≥≥≥ 140 e < 200 TOLERÂNCIA À GLICOSE DIMINUÍDA < 140 (se realizada)GLICEMIA DE JEJUM ALTERADA -NÃO DIABÉTICO (NORMAL) Glicemia de 2 h após 75 g de glicose oral (mg/dL) TTGO - DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE INSULINA Diabetes Tipo 1 V. R. = 2,5 a 25 mUI / mL DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE INSULINA DETERMINAÇÃO DO PEPTÍDEO C E DE AUTO-ANTICORPOS DETERMINAÇÃO DO PEPTÍDEO C - 95% - Tipo 1- Antígeno Linfocitário Humano (HLA) - 30 - 50% - Anticorpos antiinsulina (VR < 1 / 20) MÉTODO DE ELISA E AUTO-ANTICORPOS COMPONENTES DA SÍNDROME PLURIMETABÓLICA NA DM TIPO 2 Risco aumentado • Homens > 94 cm • Mulhers > 80 cm Risco muito aumentado • Homens > 102 cm • Mulheres > 88 cm Circunferência abdominal/risco de DM Objetivos: 1. Manter níveis de glicemia próximo do normal ���� equilíbrio alimentar com hipoglicemiantes (insulina/agentes orais) e exercícios físicos. 2. Alcançar níveis de lipídios plasmáticos próximo ao normal (DM II). 3. Calorias: adequadas para manter peso adequado para adultos; crescimento para crianças e adolescentes; suprir necessidades metabólicas durante a gravidez. TRATAMENTO NUTRICIONAL DA DIABETES 4. Prevenir/tratar doenças agudas e cronicas nos dependentes deinsulina: hipoglicemia, problemas relacionados ao exercício, doenças renais, neuropatia autoimune, doença cardiovascular. 5. Melhorar saúde: nutrição adequada. Fonte: ADA,2001 TRATAMENTO NUTRICIONAL DA DIABETES � Plano alimentar ���� de acordo com a rotina do paciente; � Uso da insulina segue os planos alimentar e de exercícios; � Horários de alimentação: precisos; � Ingestão de alimentos deve ter freqüência adequada à dose e tempo de ação da insulina usada; � Dosagem da glicose para adequar a alimentação e insulinoterapia à glicemia; � Flexibilidade de horário e ingestão de alimento para os que usam múltiplas injeções diárias de insulina. TRATAMENTO NUTRICIONAL DA DIABETES TIPO I � Restrição moderada de calorias ���� 250-500cal a menos que a usual; � Redução de lípides totais, principalmente os saturados associado ao aumento da atividade física; � Geralmente há perda de 5 a 10Kg e está associada a melhoras da glicemia, dislipidemia e hipertensão. � Monitorar a glicemia diariamente � Exercícios regulares + mudanças de comportamento = mudanças a longo prazo. TIPO II Mesmo assim pode não ocorrer controle glicêmico���� agentes hipoglicemiante orais ou insulina devem ser utilizados.
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