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Roteiro Passo a Passo GLP

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CAPÍTULO VII
GÁS COMBUSTÍVEL CANALIZADO
ROTEIRO DE EXAME
PRIMEIRO PASSO:
Conferir apresentação do sistema em plantas baixas;
SEGUNDO PASSO:
Conferir quadro de especificações;
TERCEIRO PASSO:
Conferência geral do padrão de apresentação das pranchas de detalhes;
QUARTO PASSO:
Conferência específica dos detalhes;
QUINTO PASSO:
Conferir quadro de legendas;
SEXTO PASSO:
Conferir planilhas.
DETALHANDO OS PASSOS DO ROTEIRO:
PRIMEIRO PASSO:
Conferindo apresentação do sistema em plantas baixas:
Na planta de situação e locação:
Verifique se a locação da central está representada;
Verifique se a posição da porta da central encontra-se voltada para alguma edificação ( da mesma propriedade ou propriedade vizinha ). Esta informação será vital para as prescrições normativas que deverão ser observadas no item 2.2 a seguir;
Verifique se o traçado da canalização entre a central e a edificação encontra-se representada. Sua representação é dispensável caso conste na íntegra na planta baixa do pavimento térreo.
Na planta do pavimento térreo:
Verifique se a locação da central está representada;
Verifique a posição da porta da central em relação às edificações observando-se as seguintes prescrições normativas:
Do artigo 102. 
A edificação a que se refere o artigo 102 é a edificação servida pela Central e ou que pertençam ao mesmo complexo/propriedade (Observação: A situação das edificações vizinhas é trata no item 2.5 a seguir). Neste conceito de “edificações” não se incluem: guaritas e lixeiras. Com relação às lixeiras deve-se no entanto observar ainda a seguinte restrição: a posição das aberturas da lixeira em relação às posições das aberturas da central para não permitir a convecção direta de gases que possam ser emanadas de uma para outra. Demais edificações atípicas merecem análise caso a caso, em função da carga de fogo que contiverem;
Em exceção à regra do artigo 102, admite-se distância inferior a 10 metros desde que entre a central e a edificação seja interposto um muro ( resistente ao fogo por duas horas, com dois metros de altura e com largura que exceda, no mínimo em um metro para cada lado a respectiva largura da porta ). 
Observação: a interposição de muro não reduz os afastamentos previstos na tabela do artigo 90. 
Verifique se o menor afastamento em relação à edificação está cotado. 
Confira se o afastamento previsto atende as prescrições normativas. Essa conferência é feita pela tabela do artigo 90. A quantidade de GLP para enquadramento na tabela deve ser buscada no cálculo da central de GLP ( conforme detalhe exemplo nº do anexo ...deste Capítulo ). Este afastamento pode ser reduzido quando a central for compartimentada, segundo os critérios do artigo 105. Nessa condição para fins de enquadramento na tabela do artigo 90, adota-se somente a quantidade de GLP de apenas uma célula. Maiores comentários sobre os critérios de compartimentação previstos no artigo 105, fazem parte do Boletim Informativo que dispõe sobre o dimensionamento do Sistema de GLP (Anexo .....deste Manual).
Em relação ao limite da propriedade ( independente do que possa existir edificado ou não na outra propriedade ), verifique as seguintes prescrições:
Quando a central possuir portas voltadas para à propriedade vizinha :
Quando a distância for igual ou superior a 10 m dispensa interposição de muro;
Quando a distância for inferior a 10 m deve ser interposto um muro (é o atual critério do inciso IX do artigo 98 ). Não há qualquer restrição da posição onde deva ficar esse muro, se na extrema ou se mais próximo da central; 
Quando a central não possuir portas voltadas para à propriedade vizinha:
Dispensa interposição de muro quando o afastamento existente entre a central e o limite da propriedade for o mesmo afastamento exigido da central em relação à própria edificação que abastece (tabela do artigo 90)
Deve-se interpor um muro quando o afastamento existente entre a central e o limite da propriedade for inferior ao afastamento exigido da central em relação à propria edificação que abastece (tabela do artigo 90)
A interposição de muro também será necessária quando a central for construída no limite da propriedade. A construção do muro não dispensa a construção da parede da central junto ao mesmo.
 Em relação ao logradouro público, quando as portas abrirem nesse sentido, verifique apenas se não obstruem espaço destinado ao passeio público. Tal condição deve ser vetada. A própria abertura da porta em direção ao logradouro público também é condição a ser evitada e excepcionalmente admitida quando não houver outra alternativa. As restrições previstas no parágrafo único do artigo 102, são subjetivas merecem ser examinadas caso a caso, devendo serem submetidas à prévia apreciação do CAT/CCB
Verifique se o menor afastamentos em relação ao aterramento do sistema de proteção contra descargas atmosféricas está cotado. A conferência das demais prescrições relativas à compatibilização desses dois sistemas será feita por ocasião da análise do projeto do sistema de proteção contra descargas atmosféricas ( itens 2, 3 e 4 do Terceiro Passo do Capitulo VIII ) 
Verifique se a locação dos extintores de proteção à central está representada, observando que:
Devem estar locados em local coberto ( parágrafo 2º do artigo 100 ). Admite-se o próprio beirado da central como cobertura.
Podem estar locados afastados da central desde que numa distância não superior ao caminhamento já estabelecido para o sistema de proteção por extintores ( ver item ....do Capítulo V);
Não podem estar locados dentro da central.
 
Em todas as plantas baixas:
Verifique se todos os trechos horizontais da canalização, assim como as suas prumadas estão representadas nas respectivas plantas baixas. Faça essa verificação acompanhando, visualmente, através das pranchas. Na prancha onde estiver locada a central, o traçado deve estar representado a partir desta até a prumada e respectivo pontos de consumo que houver no térreo. Nas demais plantas dos pavimentos o traçado deverá estar representado a partir da prumada (geralmente dentro do abrigo de medidores) até os pontos de consumo.Verifique ainda se o padrão de representação segue o padrão estabelecido. Lembramos que o padrão de representação estabelecido inclui a condição de passagem, se aparente, embutida ou enterrada, e nessa última condição, se acima ou abaixo do contra piso, com as respectivas medidas de proteção adotadas contra corrosão. São medidas de proteção contra corrosão: (pesquisa Rozeli);
Verifique se o traçado da canalização não está passando por áreas vetadas pelas restrições do artigo 113 das NSCI. Essa verificação pode ser concomitante com a verificação do item anterior, bastando observar por quais ambientes os trechos horizontais e verticais (prumada) da canalização estão passando. Lembramos que a identificação da ocupação dos ambientes já teria sido examinada ( ver quinto item do Capítulo III deste Manual ). 
Verifique se a locação dos abrigos de medidores está representada, e se a sua localização atende as prescrições do artigo 138. 
Verifique se a locação dos aparelhos com respectivas potências(consumo de GLP) estão representadas e se foram utilizadas as legendas padronizadas conforme conta do anexo .....deste Capítulo.
Verifique se a locação dos registros de corte junto aos pontos de consumo está representada;
Verifique se a locação das aberturas de ventilação permanente está representada e se foram utilizadas as legendas padronizadas conforme conta do anexo .....deste Capítulo;
Confira se as dimensões e cotas de instalações das aberturas de ventilação permanente atendem aos critérios estabelecidos nas Normas de Segurança:
Quando as dependências contiverem apenas fogão e forno observar prescrições artigo 151 das NSCI
Quando as dependências contiverem, além de fogão e forno, também aquecedores, deve-se observar ainda os artigos 152 a 156 (consulteBoletim Informativo nº ..... (Adequação de Ambientes) no anexo ......deste Manual ) . A observância dos artigos 152 a 156 não dispensa o atendimento ao item 3.7.1.
Quando o sistema de adequação de ambiente for concebido pela NBR 13103/2000 (consulte Boletim Informativo nº ..... (Adequação de Ambientes) no anexo ......deste Manual)
Verifique se a locação das chaminés ( sistema de exaustão dos aquecedores ) está representada;
Em relação aos pontos de locação das chaminés verifique as seguintes prescrições:
Somente cabe instalação de chaminés individuais quando forem atendidos os critérios:
A menos de 1 metro abaixo de beirais de telhados, balcões ou sacadas;
A menos de 1 metro de qualquer tubulação, de outras paredes do prédio, ou obstáculos que dificultem a circulação do ar;
A menos de 0,60 m da projeção vertical das tomadas de ar condicionado e projeção de janelas de ambientes de permanência prolongada ( quartos e salas );
Distâncias inferiores a 0,10 m da face.
Observações:
Para melhor compreensão consulte o Boletim Técnico nº .....(Adequação de Ambientes) no anexo .....de Manual. 
As prescrições do artigos 172 e 173 devem ser desconsideradas, por estarem desatualizadas, devendo as análises serem feitas como base nas orientações acima que se encontram fundamentadas na NBR 13103/2000. Por ocasião da Revisão de Conteúdo das NSCI essas novas orientações serão incorporadas.
Quando a edificação não atender os critérios previstos no item 3.9.1, o sistema de exaustão dos aquecedores deverá ser através de chaminé coletiva. Analise pelas orientações do Boletim Informativo nº .....(Adequação de Ambientes) no anexo .....de Manual. 
SEGUNDO PASSO:
Conferindo quadro de especificações:
1. Verifique se na prancha de detalhes, consta o quadro de especificações do sistema ( ver anexo ......deste Capítulo )
TERCEIRO PASSO:
1. Verificando prancha de detalhes:
1.1 Verificar se todos os detalhes estão representados em prancha única denominada: “prancha de detalhes do Sistema de Instalações de Gás Combustível”.
1.2 Faltando detalhes e/ou existindo outros que não se apliquem ao projeto em pauta, a planta deve ser substituída e/ou os referidos detalhes tornados sem efeito através de observações a serem feitas através de caneta vermelha;
QUARTO PASSO:
Conferindo os detalhes específicos:
1. Da central 
Verifique se os modelos de representação adotados seguem os exemplos dos detalhes nº .....do anexo ........deste Capítulo, conferindo:
Se as especificações estabelecidas nos exemplos do anexo referenciado, constam representadas;
A quantidade e tipo de recipiente representado no detalhe da Planta Baixa deve conferir com a quantidade indicada na especificação do Cálculo da Central ( ver na planta geral de detalhes );
O diâmetro da canalização primária indicada nos detalhes deve conferir com as indicadas no esquema vertical;
Conjunto para Controle e Manobra da Central de Gás
Verifique se o detalhe apresentado atende ao padrão estabelecido no anexo ...deste capítulo
Do abrigo de medidores:
Verifique se segue o modelo e se contém todas especificações estabelecidas no padrão do anexo ........deste Manual
Confira:
O número de medidores que constam do detalhe apresentado corresponde ao número de unidades atendidas pelo sistema.
Observação:
A supressão (ausência) de medidores não afeta o funcionamento do sistema, e nem o nível de segurança o que e preciso assegurar e a existência do registro de corte e válvula de segundo estágio, em área comum a nível de cada pavimento (mesmo adotando-se canalizações independentes para cada unidade residencial). Assegurar ainda existência do registro de corte no ponto de consumo e no conjunto de controle de manobra. A válvula de segundo estagio assegura adequada condição de queima, que poderá ficar prejudicada na ausência da referida válvula (vaporização inadequada).O registro de corte a nível de pavimento e vital para controle imediato do fluxo em caso de incêndio na unidade residencial envolvendo GLP ou não.
Do esquema isométrico:
4.1 Verifique se segue o modelo e se contém todas especificações estabelecidas no detalhe modelo do anexo ........deste Capítulo, observando que:
4.1.1 Se as informações relativas aos pontos de consumo e aos respectivos aparelhos ( incluindo potência ) estão compatíveis com as mesmas informações que constam nas plantas baixas;
4.1.2 Se os diâmetros das canalizações são os mesmo que aparecem indicados nas respectivas plantas baixas.
4.1.3 Se o comprimento dos trechos horizontais estão cotados.
4.1.4 Se o comprimento dos trechos verticais estão cotados ( em cotas de níveis conforme modelo do anexo )
4.1.5 Se consta registra o valor da potência computada e da potência adotada em cada trecho.
 
Das aberturas de ventilação permanente:
5.1 Verifique se segue o modelo e se contém todas especificações estabelecidas no padrão do anexo ........deste Capítulo.
5.2 Verifique se as dimensões que constam do(s) detalhe(s) correspondem ao representado em planta baixa.
Do registro de corte junto ao ponto de consumo: se segue o modelo e se contém todas especificações estabelecidas no padrão do anexo ........deste Capítulo.
 
Do sistema de exaustão dos aquecedores(chaminés):
Verifique se segue o modelo de detalhe apresentado contém todas especificações estabelecidas no detalhe modelo do anexo ........ deste Capítulo.
8. OBSERVAÇÕES:
 A apresentação dos detalhes definidos pelas respectivas Resoluções como “padronizados”, identificados como tal através da marca de conformidade, passa ser exigida a partir da entrada em vigor das já citadas Resoluções;
 A apresentação de detalhes “padronizados”, devidamente identificados pela marca de conformidade, dispensa qualquer tipo de conferência;
 Eventuais apresentações de detalhes “padronizados” sem a identificação da marca de conformidade, devem se examinados tendo por referência o detalhe padronizado (devem conter as mesmas informações e legendas)
QUINTO PASSO: 
1. Conferindo quadros de legendas:
1.1Conferir se o quadro geral de legendas apresentado corresponde ao padrão estabelecido ( ver anexo ...deste Manual ) e se consta representado na prancha geral de detalhes.
1.2Conferir se os quadros parciais de legenda constam em cada prancha onde conste representado o sistema.
SEXTO PASSO:
Conferindo a planilha de dimensionamento do sistema:
Verifique se o padrão de apresentação corresponde ao padrão de resumo de planilha ( ver anexo III deste Manual);
Confira os cálculos apresentados, seguindo as instruções que constam da Boletim Técnico nº 05/CAT/CCB/2002 ( anexo III deste Manual): Conferência de Cálculos de Dimensionamento das Instalações de Gás Combustível Canalizado;
ANEXO
BOLETIM TÉCNICO 05/CAT/CCB/2002
SISTEMA DE GÁS COMBUSTÍVEL - GLP
POR DESENVOLVER
(Incluir esquema isométrico do exemplo, formatar texto, incluir informações referente ao desenvolvimento do dimensionamento)
4. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE GLP
4.1 CENTRAL COM CILINDROS DE 45 KG DE GLP
4.1.1 Verificar o tipo de aparelhos com consumo de gás:
 
Exemplo: Fogão, Aquecedor, Geradora de Água quente, Chapa, Forno, etc.
4.1.2 Verificar o consumo de gás de cada aparelho: 
 
Exemplo:
. Fogão com 4 queimadores e 1 forno = 117 Kcal/min
. Aquecedor de passagem com capacidade de 20 litros (COSMOPOLITA) = 500 Kcal/min
4.1.3 Determinação do consumo total de gás da edificação:
 Exemplo: Vamos considerar um edifício com:
 . 10 pavimentos;
 . 02 apartamentos por pavimento;
 . Pontos de consumo por apartamento: 1 fogão c/4 queimadores
 e 1 forno, e, 1 aquecedor de passagem - 20 litros
 4.1.3.1 Consumo por apartamento (Pc):
 1 fogão c/4 queimadores e 1 forno = 117 Kcal/min1 aquecedor de passagem-20 litros = 500 Kcal/min
 	Temos: Pc = 617 Kcal/min
 Onde: Pc = Potência computada
4.1.3.2 Consumo total da edificação:
 . Número de apartamentos por andar = 02
 . Número de andares = 10
 . TOTAL = 20 apartamentos
 . Consumo de cada apartamento = 617 Kcal/min
 . CONSUMO TOTAL = 20 X 617 = 12.340 kcal/min
4.1.4 Dimensionamento da Central de Gás (Determinação da quantidade de cilindros de 45 Kg cada que será necessário para abastecer a referida edificação):
 . Consumo total = Potência computada = Pc
 . Pc = 12.340 Kcal/min
 . Pc = (12.340 Kcal/min x 60 min) /11200 Kcal/Kg
 . Pc = 66,11 Kg/h
 Vou no ANEXO B/ NSCI: Pc = 70 Kg/h - 23 % - (17 + 17)
Logo: Teremos 17 + 17 P-45, ou seja, uma central com 17 cilindros de 45 Kg cada, em uso e mais 17 cilindros em reserva. 
A central de gás poderá ser compartimentada ou não.
Caso seja compartimentada, a carga de gás a ser considerada para o afastamento da central até a edificação será de 17 cilindros.
 17 x 45 = 765 Kg (ver Art 90/NSCI)
Para esta quantidade de GLP, temos um afastamento mínimo de 2,50 metros.
Já para verificarmos a quantidade de extintores necessários para a central de gás, mesmo sendo ela compartimentada, considera-se a carga total, ou seja:
 17 + 17 = 34 x 45 = 1560 Kg de gás (Ver Art 105/V e 100/NSCI)
Para esta quantidade de gás o número de extintores será de 4, ou seja, até 1080 Kg de gás é necessário 3 extintores e para cada 360 Kg excedente, acrescentar mais 1 unidade.
1530 - 1080 = 450 Kg ------										Então teremos 3 + 1 = 4 extintores.
OBSERVAÇÃO: Para a execução da planta baixa da central de gás, devemos levar em consideração o que segue:
a. para cada cilindro de 45 Kg deverá ser previsto um espaço livre de 0,45 metros de diâmetro:
b. as portas da central de gás não poderão estar voltadas para a edificação, a menos de 10,00 metros de distância (Art 102/NSCI);
c. deverá ter largura com espaço livre mínimo de 0,90 metros (Art 98/VIII/NSCI);
d. Ver demais especificações da NSCI.
4.2 CENTRAL COM TANQUES (TANQUES ESTACIONÁRIOS)
4.2.1 Dados (EXEMPLO):
 Número de fogões = 21
 Número de aquecedores = 19
 Potência do fogão = 117 Kcal/min
 Potência do aquecedor = 385 Kcal/min
4.2.2 Cálculos:
 21 X 117 = 2457 kcal/min
 19 X 385 = 7315 kcal/min
 Total (Potência Computada) = 9772 Kcal/min
4.2.3 Consumo de gás:
 9772 x 60 = 586320 Kcal/h ( 11200 Kcal/Kg = 52,35 Kg/h
Esse valor, 52,35 Kg/h, deve ser arredondado para menos, 50 Kg/h, e não para 55 Kg/h, como acontecia no cálculo da central com P-45. Ver tabela do ANEXO B das NSCI.
A necessidade se dá em virtude de que o uso de um menor valor (arredondamento para menos) faz trabalharmos com uma porcentagem de simultâneidade maior (27 %), o que nos dá uma carga de gás maior e consequentemente, uma maior autonomia para recarga.
4.2.4 Cálculo do número de tanques:
Dados: Consumo: 52,35 Kg/h 
													Simultaneidade: 27% (Tabela do Anexo B das NSCI)
															52,35 Kg/h x 0,27 = 14,13 Kg/h
	Após calcularmos o consumo do sistema por hora, 14,13 Kg/h, dividiremos o valor obtido pelo valor da vaporização do tanque escolhido, conforme a tabela de cálculo de vazão horária de vaporização (anexo 1) constante na Resolução n( 024/CAT/CCB/98.
Ex: Caso seja utilizado tanques de 180 Kg da empresa Ultragáz, teremos:
N( de tanques = 14,13 = 4,03 tanques
				 3,5
Observações: 
Admite-se o arredondamento do número de tanques, para menos, quando a diferença entre o consumo total e a vaporização total não exceder a 10 %, caso contrário, arredonda-se para o valor inteiro imediatamente superior.
 Para regiões com temperaturas médias inferiores a 15 ºC, deverá ser consultada a Cia. abastecedora para o devido dimensionamento da Central de GLP.
REDE PRIMÁRIA
# Trecho da instalação de GLP situado entre o regulador de primeiro estágio (instalado no abrigo para conjunto de controle e manobra) e o regulador de segundo estágio (situado no abrigo de medidor).
Seja o esquema vertical, a seguir, identificado por trechos:
�
Legenda: CMG = Cabine de medidor de gás
 MED = medidor
 Apsc = Aço preto sem costura
 L = Comprimento do trecho
 CG = Central de gás
Consideraremos os seguintes trechos e seus comprimentos:
 CG – T1 = 42,30 m
 T1 – CMG 01 = 7,90 m
 T1 – T2 = 0,65 m
 T2 – CMG 02 = 6,80 m
CMG 03 – CMG 04 = 2,85 m
CMG 04 – CMG 05 = 3,15 m
 T2 – CMG 06 = 19,84 m
CMG 06 – CMG 07 = 2,85 m
CMG 07 – CMG 08 = 3,15 m
 
Dados referentes as instalações de GLP:
Edifício com 04 pavimentos
Número de apartamentos: Térreo = 02, 1º Pvto = 24, 2º Pvto = 24, Ático = 06, Total = 56 apartamentos
Pontos de consumo de gás por apartamento com respectiva potência computada: 1 fogão (4 queimadores e 1 forno) = 117 Kcal/min
C. Roteiro para o dimensionamento da rede primária:
Podemos dimensionar trecho a trecho separadamente ou, de forma prática, adotando a seguinte planilha:
REDE PRIMÁRIA DE GLP - DIMENSIONAMENTO
	TRECHO (m)
	Pc (kcal/min) 
	L (m)
	( Pc (Kcal/min)
	( L (m)
	Pa (Kcal/min)
	( (Polegadas)
	 CG – T1
	-
	42,30
	6552
	42,30
	2240
	2”
	 T1 – CMG 01
	117
	 7,90
	117
	50,20
	117
	¾”
	 T1 – T2
	-
	0,65
	6435
	42,95
	2240
	2”
	 T2 – CMG 02
	117
	6,80
	3276
	49,75
	* 1790
	2”
	CMG 2 – CMG 3
	1404
	4,70
	3159
	54,45
	1790
	2”
	CMG 3 – CMG 4
	1404
	2,85
	1755
	57,30
	1230
	1 ½”
	CMG 4 – CMG 5
	351
	3,15
	351
	60,45
	383
	1”
	 T2 – CMG 6
	1404
	19,84
	3159
	62,79
	1790
	2”
	CMG 6 – CMG 7
	1404
	2,85
	1755
	65,64
	1230
	1 ½”
	CMG 7 – CMG 8
	351
	3,15
	351
	68,79
	383
	1”
Onde: 
Trecho = Definir de acordo com a edificação
Pc = Consumo no trecho
L = Comprimento da tubulação no trecho
(Pc = Consumo acumulado
(L = Comprimento acumulado
Pa = Potência adotada (ANEXO C/NSCI)
( = Diâmetro da tubulação (Ver TABELA - Anexo da apostila ou fórmula na página 48/NSCI).
NOTAS IMPORTANTES:
O comprimento do trecho é o espaço compreendido entre a central de gás e o ponto (ou medidor) que se está dimensionando, para todos os pontos.
Pode-se fazer interpolação linear para a definição da Pa, quando se achar necessário.
Exemplo: Trecho T2 – CMG 02 ( (Pc = 3276 Kcal/min
Observando o ANEXO C:
	Potência Computada (Pc)
	Potência Adotada (Pa)
	3000
	1650
	3500
	1790
Podemos Ter um valor intermediário para o (Pc.
Logo: 3000 - 1650
 3276 - x
 3500 - 1790
1650 – x / 1650 – 1790 = 3000 – 3276 / 3000 – 3500
1650 – x / -140 = -276/-500
1650 – x / -140 = 0,552
 1650 – x = 0,552 . (–140)
 1650 – x = - 77,28 (x –1)
 x = 1650 + 77,28 = 1727,28 Kcal/min
Tínhamos (L = 49,75 m. Voltando a TABELA dos diâmetros, temos:
L = 50,00 m ( Pa = 1727,28 ( ( = 1 ½”
REDE SECUNDÁRIA
# Trecho da instalação situado entre o regulador de segundo estágio (abrigo do medidor) e o ponto de consumo (fogão, aquecedor, etc.).
Seja o seguinte esquema, identificado por trechos:
Legenda:
MED = Abrigo de medidor
F4 = Fogão (4 queimadores e 1 forno)
AQU = Aquecedor
L = Comprimento do trecho (m)
Dados referentes a instalação do GLP:
Apartamento com 1 fogão (4 queimadores e 1 forno) = 117 Kcal/min e 1 aquecedor de passagem = 380 Kcal/min
Trechos: MED – A = 8,40m
 A - B = 0,60 m
 B - C = 5,00 m
Roteiro para o dimensionamento da rede secundária:
# Podemos dimensionar trecho a trecho separadamente ou, de forma prática, adotando a seguinte planilha:
	Trecho
	Pc (Kcal/min)
	L (m)
	TABELA: ANEXO D
	
	
	
	(mm)
	(polegadas)
	MED – A
	497
	8,40
	19.00
	¾”
	A – B
	117 
	0,60
	12.70
	½”
	A – C
	380
	5,00
	12.70
	½”
D. CHAMINÉ COLETIVA
	Parâmetro: NBR 13.103/94
a) DADOS
	- nº de aquecedores na edificação (por prumada) = 12
	- potência instalada por equipamento = 370 Kcal/min
	- altura do entrepiso dos pavimentos tipo = 2,88 m
b. CÁLCULO DA ALTURA MÉDIA EFETIVA DAS CHAMINÉS E DO 
 Nº MÁXIMO DE APARELHOS POR CHAMINÉ
	- nº de pavimentos atendidos por uma chaminé = 9 pavimentos no máximo
	- altura do último defletor até o topo da chaminé coletiva = 5,00m
altura da chaminé (do defletor do aquecedor mais baixo até o topo da 
 chaminé) = 28,04 m
hméd efetiva = média aritmética da altura de todas as chaminés (defletor até o topo).
hméd efetiva = (28,04 + 25,16 + 22,28 + 19,40 + 16,52 + 13,64 + 10,76 + 7,88 + 5,00)/9
hméd efetiva = 16,52 m
	
	De acordo com a tabela 3 (NBR 13/03/94):
	- hméd efetiva : acima de 15 m
	- potência (Kcal/min): 2900
	
	Temos:
	Potência do aquecedor = 370 Kcal/min
	hméd efetiva = 16,52 m
	Logo:
	número máximo de aparelhos ligados na chaminé = 7
	Ou seja:
	7 x 370 = 2590 Kcal/min
 
* Teremos 1 prumada com 7 aquecedores e outra com 5 aquecedores.
 DIMENSÕES DA CHAMINÉ DE ACORDO COM A TABELA 4
 (NBR 13.103/94):
	- potência do aquecedor = 370 Kcal/min
	- nº de aquecedores = 7
	- potência total = 2590 Kcal/min
	- altura da chaminé = 28,04 m
	De acordo com a tabela 4, para seção retangular, temos:
	* h> 20m ( potência máxima até 3000 Kcal/min temos: A= 345 cm2
	Obs: Para seções retangulares, a razão entre o lado maior e o menor deve ser 1,5.
	Logo: 
	A = 345cm2
	a x b = A
	a = 15 cm
	b = 23 cm
	* Adotado por razões construtivas a seguinte seção:
	a = 15 cm
	b = 25 cm
 A = a x b = 15 x 25 = 375 cm²
DIMENSIONAMENTO DOS TERMINAIS DAS CHAMINÉS
 COLETIVAS:
	Os terminais das chaminés seção do tipo “meiding”.
	- Altura entre o terminal e o disco de Meiding:
hm= (área das chaminés) / ((largura + comprimento da chaminé) – (4 x espessura da parede))
	- espessura da parede externa da chaminé = 10cm
	- espessura do septo divisor das chaminés = 5cm
hm = [ ( (f ) / ( a + b – 4 e ) ]cm
hm = ( 375 + 375 ) / [ ( 55 + 40 ) – (4 x 10) ] = 750 / 55 = 13,64 cm
hm = 13,64 cm
hm (adotado) = 14 cm 
	am = a + 2 ( hm – e ) cm
	am = 55 + 2 ( 14 – 10 ) 
	am = 55 + 8
 am = 63 cm
	bm = b + 2 ( hm – e ) cm
	bm = 40 + 2 ( 14 – 10 ) cm
	bm = 40 + 8
	bm = 48 cm
	Resumindo: Dimensões do disco de “Meiding”:
	hm = 14 cm
	am = 63 cm
	bm = 48 cm
INCLUIR DESENHOS

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