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contabilidade gerencial orcamentaria 4

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01
Ebook
Contabilidade Gerencial Orçamentária
UNIDADE 4 - Demonstrações contábeis projetadas e estudo de caso
Demonstrações projetadas ......................................................................................................................07
Estudo de caso .......................................................................................................................................18
Síntese ...................................................................................................................................................27
Referências Bibliográficas ........................................................................................................................28
Sumário
05
Nesta unidade, vamos estudar o balanço patrimonial e a demonstração do resultado, no 
contexto do planejamento financeiro, entendendo a utilização desses demonstrativos contábeis 
no processo de elaboração e controle do orçamento. Para concluir, apresentaremos um estudo 
de caso onde são expostas todas as fases do planejamento financeiro, desde os orçamentos por 
departamentos até as demonstrações projetadas. 
Bons estudos!
Unidade 4Apresentação
07
Capítulo 1Demonstrações contábeis 
projetadas e estudo de caso
Demonstrações projetadas
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/911375
A conclusão do processo de elaboração do planejamento orçamentário ocorre quando, com 
base em todas as peças orçamentárias, elabora-se a projeção dos demonstrativos contábeis. 
É por meio da análise desses demonstrativos projetados que se observa se serão obtidos os 
resultados propostos no planejamento estratégico e operacional. Nesse momento são feitas 
as correções necessárias e só depois que todos os ajustes resultarem em demonstrativos que 
representem o que é exequível pela organização é que o planejamento estará finalizado.
A finalização do planejamento, no entanto, não significa que não ocorrerão outras alterações, 
ao contrário. O controle orçamentário permitirá que se detectem, no curto prazo, distorções 
que podem exigir a revisão do planejamento.
As projeções das demonstrações contábeis também são chamadas de projeção do lucro 
e, segundo Gitman (1997, p. 599): “A elaboração dessas demonstrações exige uma fusão 
cuidadosa de inúmeros procedimentos que levem em conta receitas, custos e despesas, 
obrigações, ativos e participação acionárias, resultantes do nível de operações antecipadas.”
A projeção das demonstrações pode ser feita a partir de informações orçamentárias, e os 
dados não disponíveis podem ser projetados pelo que conhecemos por método simples.
Os dados necessários para a preparação de demonstrações projetadas, utilizando-se a técnica 
simplificada, são: as demonstrações financeiras do período anterior ao que se está projetando 
e a previsão de vendas para o período seguinte. 
Um ponto importante a se considerar sobre a técnica simplificada é que ela envolve 
diretamente a linha de produção, pois cada modelo fabricado pelo mesmo processo pode 
exigir quantidades de matérias-primas e mão de obra diferentes.
Conforme Padoveze e Taranto (2009): “[...] as projeções são fundamentais, uma vez que 
permitem à alta administração da empresa efetuar as análises financeiras e de retorno de 
08 Laureate- International Universities
Ebook - Contabilidade Gerencial Orçamentária
investimentos que justificarão ou não todo o plano orçamentário.” (PADOVEZE; TARANTO, 
2009, p. 178).
Os administradores da área financeira tendem a confiar nas relações verificadas nas 
demonstrações passadas, pois acreditam que elas não sofrerão modificações significativas para 
o período seguinte – ou seja, os acontecimentos passados provavelmente se repetirão.
O método simples de elaborar a projeção da Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) 
consiste em estabelecer no período anterior (DRE inicial) uma relação percentual (análise 
vertical) entre as vendas e a informação desejada. Em seguida, multiplica-se o percentual 
encontrado pela previsão de vendas, encontrando, desse modo, a nova informação. Assim, vai 
se estruturando a DRE projetada.
A grande crítica a esse método está em ser uma proporção matemática, o que nos leva a uma 
distorção do resultado final, que se deve ao fato de não se considerar se a natureza dos custos 
e das despesas é fixa ou variável, pois o regime de proporcionalidade usado trata todos os 
custos e as despesas como variáveis. 
Ora, se a nova previsão de vendas apresentar um crescimento no valor das vendas, ainda que 
todos os fatos previstos ocorram idênticos ao ocorrido no passado, o lucro real ao ser apurado 
será bem maior do que o projetado. Mas se a previsão for de decréscimo, o lucro apurado será 
bem menor. Esse fenômeno ocorre por causa do grau de alavancagem financeira da empresa: 
quanto maiores os custos e as despesas fixas do negócio, maior será o grau de alavancagem.
A utilização do orçamento operacional pode ser mais trabalhosa, porém, a distorção será 
sempre menor.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1317230
A projeção do balanço é elaborada com base em premissas retiradas do planejamento 
estratégico da empresa e dos orçamentos de investimento, caixa e operacional. 
O orçamento de investimento fornece as variações que ocorrerão tanto no ativo permanente 
quanto no passivo exigível em longo prazo e patrimônio líquido, uma vez que ele determina 
quais os ativos fixos que irão ser incorporados ao patrimônio, assim como a época, o valor e a 
origem do recurso, seja de terceiros ou próprio. Como os ativos fixos têm um prazo de retorno 
maior que um ciclo operacional, é conveniente que sua captação de recursos seja feita em 
longo prazo.
09
O orçamento de caixa proporciona informações acerca do passivo circulante em relação a 
fornecedores a pagar, salários a pagar e outras contas a pagar. Referente ao ativo circulante, 
nos informa, além do saldo das disponibilidades (caixa, bancos e aplicações financeiras de 
liquidez imediata), o saldo das contas a receber. 
Já o orçamento operacional, além de fornecer os elementos da Demonstração de Resultado do 
Exercício projetada, fornece elementos sobre a conta de estoque e lucros acumulados.
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1212912
Vejamos agora um exemplo de como projetar um balanço patrimonial pelo método simples.
Após o ordenamento das contas patrimoniais no balanço projetado, é chegado o momento de 
se totalizar tanto o ativo quanto o passivo. Quase sempre, nesse momento, percebe-se que a 
equação patrimonial não está sendo observada. Para isso, procede-se da seguinte forma:
•	 verifica-se qual o valor da diferença entre ativo total e passivo total;
•	 observa-se qual dos dois lados do balanço possui o menor valor;
•	 acrescenta-se o valor da diferença no lado que está menor de modo que a equação 
patrimonial fique equilibrada.
À primeira vista, tal procedimento pode parecer absurdo, principalmente aos olhos do 
profissional de contabilidade, mas devemos nos lembrar de que esse balanço é apenas uma 
peça de planejamento e não tem a finalidade de retratar na íntegra a realidade, mas mostrar 
um cenário provável no futuro. Na verdade, esse valor posto como balanceamento nos indica 
uma das duas alternativas a seguir.
•	 O valor de balanceamento está colocado no lado do ativo: representa que a 
captação de recursos será maior que a capacidade em utilizá-los, que a empresa 
busca novos projetos para aplicar os recursos excedentes, não capta a totalidade 
prevista inicialmente ou utiliza o excedente para pagar dividendos aos seus 
proprietários.
•	 O valor de balanceamento está posto no lado do passivo: significa que existem 
projetos que não poderão ser executados por falta de recursos. A empresa deve 
captar novos recursos ou abandonar alguns de seus projetos.
Conseguiu compreender esse processo? A seguir, procuraremosdemonstrar os objetivos para a 
projeção das demonstrações.
10 Laureate- International Universities
Ebook - Contabilidade Gerencial Orçamentária
Objetivos das demonstrações projetadas
Falamos sobre a necessidade de projeção das demonstrações financeiras como instrumento 
fundamental para analise e retroalimentação ao processo de planejamento estratégico 
elaborado pela empresa. Isso porque os orçamentos representam em termos financeiros as 
proposições contidas no plano estratégico da empresa. As demonstrações projetadas, por 
sua vez, têm origem nos orçamentos. Assim sendo, a análise dessas projeções poderá fazer a 
empresa rever todo o seu planejamento.
Segundo Gitman (1997, p. 607):
 Um dos fins das demonstrações projetadas é a estimativa de valor exigido para financiar 
um dado nível de vendas. Outra finalidade é a base para analisar antecipadamente o nível 
de lucratividade e o desempenho financeiro global da empresa para o ano seguinte. Aspectos 
como liquidez, endividamento e lucratividade também podem ser auferidos. Com isso, 
pode-se preparar o demonstrativo de fluxo de caixa projetado. Em virtude das demonstrações 
financeiras projetadas, tanto o administrador quanto o credor terão subsídios para analisar 
as origens e aplicações de recursos da empresa. Com isso, poderão ser tomadas medidas 
para adequar as operações planejadas do ano seguinte, a fim de atingir metas financeiras. 
Quando o lucro projetado é insuficiente, podem-se tomar decisões que provoquem aumento 
de preço, corte nos custos ou ambos. De maneira análoga, se o nível projetado de contas 
a receber for elevado, é possível instituir mudanças na política de crédito. Em virtude disso, 
as demonstrações financeiras projetadas são de vital importância na construção dos planos 
financeiros do ano seguinte. 
Portanto, o objetivo principal de demonstrações projetadas está em tentar conhecer 
antecipadamente os resultados que ocorrerão caso o planejamento venha a se concretizar para 
o período proposto.
Qual é a utilidade da projeção das demonstrações contábeis como retroalimentação 
de um processo orçamentário?
NÓS QUEREMOS SABER!
Vamos voltar para Padoveze e Taranto (2009) que afirmam que as demonstrações projetadas 
servem para os gestores analisarem qual será o retorno do investimento como justificação do 
plano orçamentário.
Segundo Hoji (2010, p. 414) “[...] a fase de planejamento orçamentário que envolve a 
projeção de cenários econômicos é uma das mais importantes.”
No planejamento orçamentário, obtemos a maioria das informações necessárias para a 
elaboração das projeções das demonstrações financeiras.
Para Padoveze e Taranto (2009, p. 180), as projeções contábeis baseiam-se nos seguintes 
elementos:
 1 - balanço patrimonial inicial;
2 - demonstração de resultados do período orçamentado;
3 - balanço final após a demonstração do resultado;
4 - fluxo de caixa como consequência - ou diferença - dos três itens anteriores. 
Podemos dizer que as projeções têm como base os seguintes itens: 
•	 dados do balanço patrimonial inicial; 
11
•	 dados da demonstração de resultados do item relacionado; 
•	 dados do balanço patrimonial final;
•	 efeito no fluxo de caixa.
O planejamento orçamentário se subdivide em orçamentos específicos, conforme abordado 
anteriormente. Porém, para que seja possível elaborar as demonstrações projetadas, usaremos 
as informações constantes nos orçamentos específicos que estimaram os objetivos da empresa 
para determinado período, bem como os dispêndios que serão necessários para atingir os 
objetivos planejados.
Você consegue entender a importância do planejamento orçamentário na projeção das 
demonstrações financeiras? Veja o quadro a seguir, que apresenta uma breve conceituação de 
cada orçamento específico.
Orçamentos Específicos
Orçamentos Conceitos
Vendas
Determina a quantidade e o valor total dos produtos a vender, bem 
como calcula os impostos a partir da projeção de vendas. 
Produção
Tem a finalidade de determinar a quantidade de produtos que devem 
ser produzidos em função das vendas planejadas, considerando-se as 
políticas de estoques de produtos acabados.
Matérias-primas
Determina a quantidade e o valor de matérias-primas a consumir e a 
comprar, bem como calcula os impostos incidentes sobre as compras.
Mão de obra 
direta
Determina a quantidade e o valor total de horas de mão de obra 
diretamente aplicados na produção.
Custos indiretos 
de fabricação
Apura o montante de custos que participam indiretamente na 
fabricação de produtos.
Custos de 
produção
Têm a finalidade de apurar os custos unitários de produtos acabados 
e em elaboração, necessários para a avaliação dos estoques e a 
apuração do custo dos produtos vendidos.
Despesas 
de vendas e 
administrativas
Podem ser divididas em orçamento de despesas de vendas e 
orçamento de despesas administrativas. O de vendas visa a 
dimensionar os recursos necessários para dar suporte às vendas 
orçadas. Já o de despesas administrativas tem a finalidade de 
determinar os recursos que serão despendidos com a gestão da 
empresa.
Investimentos
Visa a determinar os valores de aquisições e baixas do Ativo não 
Circulante, bem como apurar as contas de depreciação, exaustão e 
amortização.
Aplicações 
financeiras e 
financiamentos
Têm a finalidade de apurar as faltas e sobras de caixa e dimensionar 
os recursos necessários para financiar as atividades de operações e 
investimentos, bem como apurar as receitas e despesas financeiras.
Fonte: Adaptado de Hoji (2010).
12 Laureate- International Universities
Ebook - Contabilidade Gerencial Orçamentária
Mediante as conceituações de orçamentos específicos, trazemos a seguir algumas tabelas 
que são apresentadas por Hoji (2010) e que geraram informações para a elaboração de uma 
demonstração de resultado projetada. 
Para entender ainda melhor o conteúdo desta unidade, leia o 16º capítulo do livro 
“Administração financeira e orçamentária”, de Masakazu Hoji.
NÃO DEIXE DE SABER!
A fase inicial é a elaboração do orçamento de vendas, com as informações de quanto a 
empresa pretende obter. A tabela a seguir apresenta um resumo geral:
JAN. FEV. MAR.
1. Valor da venda com ICMS 4.551.120 5.426.007 .......
2. (–) ICMS – 18% 819.202 976.681 .......
3. (=) Vendas líquidas 3.731.918 4.449.326 .......
4. Base de cálculo dos tributos federais 4.551.120 5.426.007 .......
5. Tributos federais – 12% 546.134 651.121 .......
6. Valor do faturamento 5.097.254 6.077.128 .......
Fonte: Adaptado de Hoji (2010).
Agora, apresentaremos as tabelas que representam os dispêndios que serão realizados para 
alcançar os objetivos desejados.
A tabela a seguir traz as informações do estoque dos produtos em elaboração e os acabados:
JAN. FEV. MAR. Obs.
PRODUTOS SEM ELABORAÇÃO
Consumo/utilização de:
1. Matérias-primas 1.960.812 2.233.426 ......
2. (+) Mão de obra direta 407.874 447.780 373.373
3. (+) Custo indireto de fabricação 223.692 226.711 ......
4. (=) Total de cosume 2.592.378 2.907.917 ......
5. (+) Estoque inicial 27.684 18.598 19.383
6. (–) Estoque final 18.598 19.383 ......
7. (=) Transf. p/ produtos acabados 2.601.464 2.907.132 ......
PRODUTOS ACABADOS
8. Estoque inicial 316.284 379.299 292.772
9. (+) Produção do mês 2.601.464 2.907.132 ......
10. (–) Estoque final 379.299 292.772 ......
11. (=) Custo dos produtos vendidos 2.538.449 2.993.659 ......
Fonte: Adaptado de Hoji (2010).
13
Temos as informações de quanto pretendemos vender e a quantidade de estoques. Agora, 
vamos buscar informação sobre as despesas que teremos para realizar as vendas dos produtos. 
A próxima tabela apresenta um resumo dos dados de Hoji (2010):
RESUMO DAS DESPESAS DE VENDAS
JAN. FEV. MAR. Obs.
Salários 210.286 210.286 223.744
Encargos Sociais 157.715 157.715167.808
Propaganda 57.900 25.000 43.000
Aluguel 69.800 69.800 69.800
Seguros 3.525 3.525 4.265
Depreciação 0 945 1.142
Comunicação e Eletricidade 29.870 29.870 30.701
Viagens e Representações 65.246 65.833 66.396
Outras despesas 14.039 14.166 14.286
Total Filial 1 + Filial 2 608.381 577.140 621.142
Prov. p/ devedores duvidosos 8.841 3.330 ...... Q16.10a
TOTAL GERAL 617.222 580.470
Fonte: Adaptado de Hoji (2010).
Aqui também deverão entrar todas as informações das despesas administrativas, afinal de 
contas, há um gerenciamento do processo. A tabela a seguir traz as informações de apenas 
parte dos dados que Hoji apresenta, ou seja, um resumo:
RESUMO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
JAN. FEV. MAR. Obs.
Honorários da diretoria 28.460 28.460 30.281
Salários 107.752 107.752 86.287
Encargos sociais 81.115 81.115 86.287
Aluguel 15.370 15.370 15.370
Seguros 2.100 2.100 2.360
Depreciação 0 67 592
Comunicação e Eletricidade 17.060 17.060 17.535
Viagens e Representações 17.423 17.580 17.730
Outras despesas 8.787 8.866 8.942
TOTAL GERAL 278.067 278.370 293.746
Fonte: Adaptado de Hoji (2010).
De acordo com a política apresentada nesse exemplo, a empresa irá realizar aplicação 
financeira de curto prazo dos excedentes de caixa. Portanto, a próxima tabela apresenta um 
resumo das projeções desses investimentos:
14 Laureate- International Universities
Ebook - Contabilidade Gerencial Orçamentária
JAN. FEV. MAR. Obs.
1. Taxa de juros (% a.m.) 2,10% 1,90% 1,80% T16.3
2. Saldo Inicial 1.845.202 1.183.922 1.442.645
3. (+) Rendimento 40.055 20.982 26.841
4. (–) Resgate do principal 1.845.202 1.183.922 1.442.645 L2 × Fórmula 1
5. (–) Recebimento de 
Rendimento
40.055 20.982 26.841 Política
6. (+) Aplicação 1.183.922 1.442.645 ...... Política
7. (=) Saldo Final 1.183.922 1.442.645 ...... Q16.11b
Fonte: Adaptado de Hoji (2010).
Da mesma forma que projetou investimentos em aplicações financeiras de curto prazo dos 
excedentes de caixa, também projetou empréstimos de curto prazo. Portanto, ocorreram 
despesas com juros. A próxima tabela traz as informações dos juros pagos:
Valores em R$
JAN. FEV. MAR. Obs.
DESPESAS DE JUROS
1. Empréstimos em R$ 4.685 0 0 Q16.9b
2. Empréstimos em US$ 36.691 30.373 31.732 Q16.9g
3. Total 41.376 30.373 31.732
VARIAÇÃO CAMBIAL
4. Principal em US$ 16.883 13.133 12.868 Q16.9f
5. Juros em US$ 84 115 90 Q16.9g
6. Total 16.967 13.248 12.958
Fonte: Adaptado de Hoji (2010).
Outra informação importante na projeção da demonstração de resultado são as contas a 
receber. A tabela a seguir apresenta a projeção desses dados:
JAN. FEV. MAR. Obs.
DISTRIBUIÇÃO DOS RECEBIMENTOS 
NO TEMPO
Faturamento 
do Mês
1. Saldo 31-12-20X6 3.491.870 2.618.903 872.968 *** Dados
2. Janeiro 5.097.254 1.529.176 2.548.627 1.019.451
3. Fevereiro 6.077.128 *** 1.823.138 3.038.546
4. Março ... *** *** ...
15
5. Recebimentos 
mensais
4.148.079 5.244.735 ...
MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS A RECEBER
6. Saldo inicial 3.491.870 4.441.045 5.273.440
7. (+) Faturamento 
do mês
5.097.254 6.077.128 ... Q16.1.c
8. (+) Vendas 
líquidas de sucatas
40.992 61.945 65.664 Dados
9. (–) Recebimento – 
Vendas de produtos
4.148.079 5.244.733 ... L5
10 (–) Recebimento – 
Vendas de Sucatas
40.092 61.945 65.664 L8
11. (=) Saldo final 4.441.045 5.273.440
MOVIMENTAÇÃO DE PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
12. Saldo inicial 8.293 17.764 21.094
13. Complemento 
(Reversão)
8.841 3.330 ... L14 – L12
14. Saldo final 17.764 21.094 ... L11 × 0,4%
Fonte: Adaptado de Hoji (2010).
Com os dados apresentados, agora vamos montar a demonstração de resultado projetada. A 
tabela a seguir traz a DRE projetada pelas informações retiradas das tabelas anteriores:
JAN. FEV. MAR. Obs.
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de produtos 5.097.254 6.077.128 ... T 1
(–) DEDUÇÕES
IPI, PIS e Cofins (546.134) (651.121) ... T 1
ICMS (819.202) (976.681) ... T 1
(=) RECEITA OPERACIONAL 
LÍQUIDA 3.731.918 4.449.326 ...
(–) CUSTOS DOS PRODUTOS 
VENDIDOS
(2.538.449) (2.993.659) ... T 2
(=) LUCRO BRUTO 1.193.469 1.455.667 ...
(–) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas de vendas (617.222) (580.470) T 3
Despesas Administrativas (278.067) (278.370) (293.746) T 4
(=) LUCRO ANTES DOS 
ENCARGOS FINANCEIROS 298.180 596.827 ...
DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
16 Laureate- International Universities
Ebook - Contabilidade Gerencial Orçamentária
(+) Receitas de juros 40.055 20.982 26.841 T 5
(–) Despesas de juros (41.376) (30.373) (31.732) T 6
(–) Variação cambial (16.967) (13.248) (12.958) T 6
(=) LUCRO DEPOIS DOS 
ENCARGOS FINANCEIROS
279.892 574.188 ...
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
(+) Vendas de sucatas 40.992 61.945 65.664 T 7
(=) LUCRO ANTES DO 
IMPOSTO DE RENDA 320.884 636.133 ...
(–) IMPOSTO DE RENDA (34%) (109.101) (216.685) ...
(=) LUCRO (PREJUÍZO) 
LÍQUIDO
211.783 419.848 ...
Fonte: Adaptado de Hoji (2010).
Para encerrarmos, vejamos um exemplo de projeção da DRE pelo método simplificado, 
conforme argumento no início da aula, elaborado pelo Prof. Adelmo Fernando Ribeiro 
Schindler Jr.
•	 Locadora Veloz Ltda.
A Locadora Veloz Ltda. é uma empresa de táxi que atualmente possui uma frota de 50 carros 
para locação. Sua receita é oriunda das diárias pagas pelos motoristas que locam seus 
veículos. Eles também são responsáveis pelos gastos com combustível e danos provocados 
por acidentes não cobertos por seguro. A situação patrimonial, nesse exercício que finda, está 
composta da seguinte forma:
Caixa e bancos 1.900,00
Aplicações liquidez imediata 5.000,00
Imóvel 150.000,00
Alvarás dos táxis 750.000,00
Veículos 750.000,00
Móveis e utensílios 30.000,00
Equipamentos e ferramentas 70.000,00
Financiamentos em curto prazo 200.000,00
Financiamentos em longo prazo 100.000,00
Capital Social 1.450.000,00
Lucros acumulados 6.900,00
A última Demonstração de Resultados do Exercício foi apresentada com as seguintes 
informações:
Locadora Velox LTDA
Demonstração de resultado do exercício findo em 20X0
17
Receita com Diárias de locação 528.000,00
Custo da Prestação de Serviços:
Manutenção dos carros 60.000,00
Pro labore 24.000,00
Energia, água e tel. 10.800,00
Outras Despesas 12.000,00
Despesas Financeiras 72.000,00 (178.800,00)
Lucro Operacional 349.200,00
IR e CSLL | (87.300,00)
Lucro Líquido do Exercício 261.900,00
=======
Sabendo que a previsão de receitas para o próximo exercício é $700.000,00, podemos 
projetar pelo método simplificado a DRE de 20x1.
Em 20X0, o CPS foi o equivalente a 33,86% da receita:
178.800
× 100 = 33,8636
528.000
Temos, então, que o CPS de 20X1 será 33,86% × 700.000 = 237.044 composto de:
Manutenção →
60.000
× 100 = 11,3636 logo 11,3636% × 700.000 = 79.545
528.000
Pro labore →
24.000
× 100 = 4,5454 logo 4,5454% × 700.000 = 31.818
528.000
Energia, etc. →
10.800
× 100 = 2,0454 onde 2,0454% × 700.000 = 14.318
528.000
Outras despesas →
12.000
× 100 = 2,2727 assim 2,2727 × 700.000 = 15.909
528.000
Desp. Financ. →
72.000
× 100 = 13,6363 portanto 13,6363 × 700.000 = 95.454
528.000
Totalizando assim o valor de $237.044
Para o IR e CSLL
87.300
× 100 = 16,5341 então 16,5341 × 700.000 = 115.738
528.000
Pode-se agora montar a DRE projetada.
Locadora Velox LTDA
18 Laureate- International Universities
Ebook - Contabilidade Gerencial Orçamentária
Demonstração de resultado do exercício projetada para 20x1
Receita com Diárias de locação 700.000,00
Custo da Prestação de Serviços:
Manutenção dos carros 79.545,00
Pro labore 31.818,00
Energia, água e tel. 14.318,00
Outras Despesas 15.909,00
Despesas Financeiras 95.454,00 (237.044,00)
Lucro Operacional 462.956,00
IR e CSLL(115.738,00)
Lucro Líquido do Exercício 347.218,00
=======
A realização das demonstrações projetadas é o encerramento do planejamento orçamentário. 
Esses relatórios serão o guia para o acompanhamento dos resultados reais. O confronto dos 
dados orçados com os apresentados na realidade é que chamamos de controle orçamentário. 
É isso que permitirá a análise e justificativas para os ajustes e correções do plano orçamentário.
Estudo de caso
Neste estudo de caso serão apresentadas todas as fases, desde os orçamentos por 
departamentos até as demonstrações projetadas. O objetivo é auxiliar no entendimento de 
todos os assuntos estudados até aqui. Gostaríamos de contar com sua disposição para a 
elaboração dele e de questionamentos para um melhor entendimento.
Vamos lá?
A empresa TOLAFORA comercializa o produto Selene com participação de 55% do mercado. 
No primeiro trimestre de 2009, esse mercado movimentou a cifra de R$60.000.000,00, previa-
se para o terceiro trimestre um aumento na demanda de 20% desse valor. O preço praticado 
será de R$340,00 a unidade. A empresa comercializará do total do faturamento 35% em julho, 
35% em agosto e 30% em setembro de 2009. Nesses valores já estão deduzidos os impostos 
sobre vendas.
O saldo de contas a receber em 30/06/2009 será todo recebido no mês de julho. A empresa 
estipulou como política de recebimento das vendas que 60% do valor será dentro do próprio 
mês, 20% no mês seguinte, e o restante no segundo mês após as vendas.
Não há estoque de produto em elaboração e a empresa o mantém sempre nulo. A organização 
encerrará o mês de junho de 2009 com um estoque de produto acabado de 700 unidades. O 
estoque final do produto é de 7% da quantidade vendida em cada mês.
O estoque final para setembro de 2009 de matérias-primas componentes do produto tem as 
respectivas quantidades: Nafta 900 kg, Benzeno 1.200, kg e Resina 1.100 Kg. 
O preço da matéria-prima em 2008 foi de R$75,00 kg a Nafta, R$50,00 o Benzeno e R$ 
19
65,00 a Resina. O estoque final da matéria-prima corresponde a 5% da quantidade consumida 
no período. 
O produto consome as matérias-primas na seguinte proporção: 0,85 kg de Nafta, 0,75 kg 
de Resina e 0,65 kg de Benzeno. O preço da matéria-prima terá reajuste de 4% em julho de 
2009.
Os valores dos estoques das matérias-primas são os seguintes:
Matéria-prima Valor em R$
Nafta 90.000
Benzeno 75.000
Resina 65.000
O valor do produto acabado é o seguinte:
Produto Valor em R$
Selene 100.000
O custo da mão de obra direta é representado da seguinte forma, já que existem dois 
departamentos de produção e as horas são utilizadas conforme a seguir:
Produto Departamento 1 Departamento 2
Selene 0,8 1,2
O custo por hora trabalhada é de R$ 10,00 no departamento 1 e de R$ 8,00 no departamento 
2. Esse preço é líquido, sem encargos, que correspondem a 48% da remuneração a ser paga 
aos funcionários. Esse custo da mão de obra é fixo para os três meses do trimestre.
Outros custos de fabricação são realizados conforme os dados abaixo:
Contas Janeiro Fevereiro Março
Mão de obra indireta 25.550,00 25.550,00 26.000,00
Encargos sociais 12.264,00 12.264,00 12.480,00
Serviços de Terceiros 43.250,00 43.250,00 43.250,00
Seguros 12.000,00 12.000,00 12.000,00
Material de expediente 350,00 350,00 350,00
Depreciação
Energia elétrica 87.000,00 75.000,00 80.000,00
Materiais diversos 8.500,00 8.500,00 8.500,00
Outros custos 23.250,00 23.250,00 23.250,00
As despesas de vendas são apresentadas conforme a seguir, sendo que os salários são pagos 
em função das vendas realizadas e representam 1% delas. Os encargos sociais representam 
também 48% dos salários dos vendedores.
20 Laureate- International Universities
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Contas Janeiro Fevereiro Março
Propaganda 23.400,00 23.400,00 22.000,00
Aluguel 15.000,00 15.000,00 15.000,00
Seguros 2.500,00 2.500,00 2.500,00
Comunicação 7.500,00 7.500,00 7.500,00
Energia elétrica 2.750,00 2.750,00 2.750,00
Viagens e representações 3.600,00 3.600,00 3.600,00
Outras despesas 5.000,00 5.000,00 5.000,00
Salários
Encargos
As despesas administrativas são previstas conforme os dados abaixo:
Contas Janeiro Fevereiro Março
Honorários da diretoria 55.000,00 55.000,00 55.000,00
Encargos
Aluguel 1.700,00 1.700,00 1.700,00
Seguros 900,00 900,00 900,00
Comunicação 1.200,00 1.200,00 1.200,00
Energia elétrica 1.200,00 1.200,00 1.200,00
Viagens e representação 6.000,00 6.000,00 6.000,00
Outras despesas 2.300,00 2.300,00 2.300,00
As compras são pagas à vista, sendo que o saldo da conta de fornecedores será pago em três 
parcelas iguais nos próximos três meses. O imposto de renda tem alíquota de 35%. Todas as 
despesas são pagas no mês de sua ocorrência, excetuando os salários e os encargos a eles 
associados.
A empresa tem como política lançar como provisão para devedores duvidosos 1% do saldo de 
contas a receber. Ela efetuará o pagamento de três parcelas mensais no valor R$150.000,00 
no trimestre orçado, referente ao empréstimo. A partir do mês de julho, pagará mensalmente, 
de juros, o valor de R$70.456,00. O IPI e o ICMS totalizam 22% das vendas.
A seguir, o balanço patrimonial da companhia, projetado para 30/06/2009.
TOLAFORA S.A.
Balanço Patrimonial de 30/06/2009
ATIVO ANO 2006
Ativo Circulante 11.145.658
21
Caixa 90.000
Aplicações Financeiras 8.190.658
Contas a Receber 2.500,000
(–) Provisão para devedores duvidosos 25.000 2.475.000
Estoque
Matéria-Prima 230.000
Produtos Acabados 160.000 390.000
Ativo Não Circulante
Investimentos 3.930.000
Imobilizado
Valor corrigido 1.200.000
(–) Depreciação Acumulada 67.500 1.132.500
TOTAL DO ATIVO 16.208.158
PASSIVO
Passivo Circulante 10.515.658
Empréstimo em moeda nacional 507.500
Juros a pagar 70.456
Fornecedores 2.400.000
Obrigações fiscais 3.900.202
Provisão para imposto de renda 2.380.000
Salários e encargos sociais 750.000
Contas a pagar 125.000
Provisão para férias, 13º salário e Rescisões 450.000
Passivo Não Circulante
Exigível em Longo Prazo 150.000
Financiamentos 150.000
Composição das contas do ativo imobilizado – depreciação
Elementos Saldo Taxa de Depreciação anual
Máquinas e equipamentos 930.000 10%
Móveis e utensílios 120.000 10%
Veículos 75.000 20%
Equipamentos de informática 75.000 20%
22 Laureate- International Universities
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Utilizando o Microsoft Excel, elabore os orçamentos necessários para o terceiro semestre de 
2009 e transcreva o resultado para as tabelas a seguir:
1. Orçamento de vendas 
JULHO
XENO
QTDE VALOR
AGOSTO
XENO
QTDE VALOR
SETEMBRO
XENO
QTDE VALOR
2. Orçamento de produção
JUL QUANTIDADE VALOR
INICIAL
A PRODUZIR
FINAL
AGO QUANTIDADE VALOR
INICIAL
A PRODUZIR
FINAL
SET QUANTIDADE VALOR
INICIAL
A PRODUZIR
FINAL
3. Orçamento de matéria-prima
23
PERÍODO JUL
ESTOQUE
INICIAL CONSUMO FINAL
QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR
NAFTA
BENZENO
RESINA
PERÍODO AGO
ESTOQUE
INICIAL CONSUMO FINAL
QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR
NAFTA
BENZENO
RESINA
PERÍODO SET
ESTOQUE
INICIAL CONSUMO FINAL
QTDE VALOR QTDE VALOR QTDE VALOR
NAFTA
BENZENO
RESINA
4. Orçamento de compras
PERÍODO
JUL
QTDE VALOR
NAFTA
BENZENO
RESINA
TOTAL
PERÍODO
AGO
QTDE VALOR
NAFTA
BENZENO
24 Laureate- International Universities
Ebook - Contabilidade Gerencial Orçamentária
RESINA
TOTAL
PERÍODO
SET
QTDE VALOR
NAFTA
BENZENO
RESINA
TOTAL
5. Orçamento de mão de obra
PERÍODO
JUL
DEPTº 1 DEPTº 2
SALÁRIOS ENCARGOS TOTAL SALÁRIOS ENCARGOS TOTAL
XENO
SELENE
PERÍODO
AGO
DEPTº 1 DEPTº 2
SALÁRIOS ENCARGOSTOTAL SALÁRIOS ENCARGOS TOTAL
XENO
SELENE
PERÍODO
SET
DEPTº 1 DEPTº 2
SALÁRIOS ENCARGOS TOTAL SALÁRIOS ENCARGOS TOTAL
XENO
SELENE
25
6. Orçamento de outros custos e despesas administrativas
Outros custos
PERÍODO JUL AGO SET
SELENE
Despesas administrativas
PERÍODO JUL AGO SET
ADMS
VENDAS
TOTAL
7. Orçamento de caixa
PERÍODO JUL AGO SET
RECEBIMENTOS DE
VENDAS À VISTA
VENDAS 30 DIAS
VENDAS 60 DIAS
CONTAS A RECEBER
TOTAL
PAGAMENTOS DE:
DESPESAS ADMS.
DESP. DE VENDAS
FINANCIAMENTO
JUROS
FORNECEDORES
MATÉRIA-PRIMA
CIF
SALÁRIOS
ENCARGOS SOCIAIS
IR
TOTAL
FLUXO LÍQUIDO
SALDO INICIAL
SALDO FINAL
NECESSIDADE
26 Laureate- International Universities
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8. Projeção do resultado
DRE JUL AGO SET
VENDAS
IMPOSTOS
VENDAS LIQ.
CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS ADM
DESP. VENDAS
RES. LIQ. 
LUCRO OPERAC
IR E CSLL
LUCRO LÍQUIDO
Esperamos que tenham conseguido completar o estudo de caso e que ele tenha o ajudado a 
compreender o assunto da nossa disciplina. 
Para complementar tudo o que você viu até aqui, é fundamental conhecer a fundo o 
controle orçamentário. Para isso, leia o capítulo 13 do livro “Orçamento empresarial: 
novos conceitos e técnicas”, de Clóvis Luís Padovese e Fernando César Taranto.
NÃO DEIXE DE SABER!
Prezados alunos, obrigado por poderem compartilhar o conhecimento da disciplina “Finanças 
de longo prazo” conosco. Continuem suas pesquisas relacionadas a ela. Devido sua 
importância no contexto empresarial, o mercado está em busca de profissionais capacitados. 
Sucesso!
27
Nesta unidade, estudamos o modo de projetar as demonstrações contábeis, a importância de 
se analisar essas projeções para verificar a necessidade ou não de revisão do planejamento 
estratégico da empresa e de mudanças nos orçamentos. Terminamos com um exemplo de como 
proceder em relação a essas projeções. 
Também foi exposto um estudo de caso abordando a prática para a elaboração de um 
orçamento e a maneira de projetar o resultado obtido com a execução. Percebemos na prática 
que todo o embasamento teórico abordado ao longo desta disciplina é necessário para que se 
possamos elaborar diversos orçamentos e projeções.
SínteseSíntese
28 Laureate- International Universities
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, 1997.
HOJI, M. Administração financeira e orçamentária. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PADOVESE, C. L.; TARANTO, F. C. Orçamento empresarial: novos conceitos e técnicas. São 
Paulo: Pearson, 2009.
SANVICENTE, A. Z.; SANTOS, C. da C. Orçamento na administração de empresas. São 
Paulo: Atlas, 2000.
ReferênciasBibliográficas

Outros materiais