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REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJUGES

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REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJUGES 
O regime de bens segundo o conceito de Carlos Robertos Gonçalves diz que: 
“É o conjunto de regras que disciplina as relações econômicas dos cônjuges, quer entre si, quer no tocante a terceiros, durante o casamento. Regula especialmente o domínio e a administração de ambos ou de cada um sobre os bens anteriores e os adquiridos na constância da união conjugal”. 
	De acordo com o Código Civil, é previsto na legislação quatro regimes patrimoniais que são: o regime de comunhão parcial; o regime de comunhão universal; o regime de participação final dos aquestos e o regime de separação de bens.
	E a escolha de estipulação do regime de bens é facultativa aos nubentes, salvo em hipóteses especiais. Poderá também ou combiná-los entre si, criando um regime misto, desde que as estipulações não sejam incompatíveis com os princípios e normas de ordem pública.
	Essa liberdade de escolha do regime de bens esta estipulada no art. 1639 do CC que diz “é lícito aos nubentes antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver”. Mas esta escolha do regime pode ser feita pelo pacto antinupcial, quando os nubentes quer escolher o regime diverso que vigora em lei geral. E só começa a vigorar esta escolha da data do casamento, mas podendo assim antes da data sofrer alteração na escolha do regime só se for por mediante a autorização judicial motivado por ambos os cônjuges, então não pode ser feita por ato unilateral, e deverá haver apuração e procedência das razões, e deverá ressalvar os direitos de terceiros, porque ela não é imutável por essa hipótese de mudança de regime, se não preencher esses requisitos só haverá mudança de regime caso encerrar esse casamento, e posteriormente se casar novamente com outra pessoa diversa e contrair assim outro regime de bem. 
	E se não houver convenção do regime no processo de habilitação, ou se ela for ineficaz ou nula, vigorará o regime da comunhão parcial de bens que é adota como regra geral. Mas essa liberdade não é absoluta, de acordo com o art. 1.641 do CC é fixa por que é obrigatório o regime de separação de bens no casamento se for contraído com inobservância das causas suspensivas da celebração, e quando a pessoa for maior de setenta anos e dependerem de suprimento judicial para casar.
Portanto como a sociedade conjugal que integra também os filhos, precisa atender à sua necessidade de subsistência com suas rendas e com seus bens. Então a lei dá uma brecha sobre qualquer que seja o regime de bens, quanto à administração dos bens, tanto o marido quanto a mulher podem livremente praticar todos os atos de disposição necessários mais limitados de acordo estabelecidas no inciso I do art. 1.647 do CC; e que os bens devem ser próprios; e reivindicar ou desobrigar os imóveis que tenham sido gravados ou alienados sem o seu consentimento ou sem suprimento judicial; e demandar a rescisão dos contratos de fiança e doação, a invalidação do aval, realizados pelo outro cônjuge com infração dos incisos III e IV do art. 1.647; reivindicar os bens comuns tanto móveis ou imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino, desde que os bens não forem adquiridos por esforços comum destes, e se o casal estiver separado de fato por cinco anos; e se praticar todos os atos que não forem vedados expressamente. Podendo assim qualquer um dos cônjuges que foi prejudicado ou os seus herdeiros, pode livremente exercer administrativamente nas hipóteses que pode haver esse prejuízo sobre o bem dá família. E se houver prejuízo a terceiro, com a sentença favorável ao autor, terá este direito regressivo contra o cônjuge ou seus herdeiros, que realizou o negócio jurídico. (art. 1.642, 1.645 e 1.646 CC).
	Além disso, podem os cônjuges independentemente de autorização um de o outro comprar, as coisas necessárias para a economia doméstica mesmo que ainda em crédito, como alimentos, ou realizar negócios jurídicos relacionado a manutenção do lar , e pode obter empréstimos de quantias que a aquisição dessas coisas possam exigir, e essas dívidas sobre esses empréstimos ou compra será obrigação solidariamente para ambos os cônjuges. 
	Porém o Código Civil também traz expresso, atos que nenhum dos cônjuges pode fazem sem autorização do outro, ou seja, a autorização uxória, que deverá ser expressa e constar em instrumento público, exceto em regime de separação absoluta de bens. De acordo com o art. 1.647 as hipótese que precisa da autorização são: I - para alienar ou gravar ônus real de bens imóveis, esses bens devem que dá segurança a família e que garantem o futuro dos filhos, sendo previsto em qualquer regime de bem exceto separação absoluta; II- pleitear como autor ou réu acerca desses bens ou direito; III- prestar fiança ou aval. Não pode o cônjuge avalizar títulos sem anuência do consorte porque esse ato pode trazer como consequência o desfalque do patrimônio comum; IV- e fazer doação não sendo remuneratória, de bens comuns ou dos que possam integrar futura meação, trata dos bens móveis, aqui só será permitida doação remuneratória, qualquer que seja o valor, porque representa o pagamento de serviço prestado pelo donatário, cuja cobrança não mais podia ser feita, poderá ser feita sem a anuência do outro cônjuge. Entretanto serão validas as doações nupciais que forem feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada, pois é o dever de auxilia-los. 
	Mas se não houver a autorização caberá ao juiz, suprir a outorga, quando um dos cônjuges a renegar sem motivo justo o que lhe seja impossível concedê-la. Como o código não prevê o que é justo o motivo ou não, também estará a critério de avaliação do juiz dizer. 
 	Porém, anota Washington de Barros Monteiro que a jurisprudência assentou a seguinte orientação: “a) é justa a recusa, quando o marido pretende alienar o único prédio do casal, que serve de residência à família, sem que ocorra indeclinável necessidade da venda; b) se o marido pretende vender o imóvel por preço vil, caso em que se impõe a respectiva avaliação; c) quando o casal se acha separado de fato e a mulher não conta com suficientes garantias para recebimento de sua meação; d) quando o requerente não prova a necessidade da alienação; e) finalmente, quando ele pretende a venda para despender o produto com o seu exclusivo sustento e o da concubina”.
	E com o suprimento, o outro cônjuge ficará autorizado a realizar os atos. E aprovação que torna válida, deve ser feita por instrumento público ou particular autenticando-a. Mas se houver a falta dessa autorização, e não for suprida pelo juiz quando necessária tornará anulável o tal ato, podendo assim o outro cônjuge pleitear a anulação, mesmo até dois anos depois de encerrada a sociedade conjugal, mas caso o cônjuge vem a falecer passará o direito aos herdeiros, exercendo assim até dois anos depois da sua morte.
 Entretanto a decretação de invalidade dos atos praticados sem a outorga ou sem suprimento judicial, só poderá ser demandada além pelo cônjuge a quem cabia conceder ou por seus herdeiros. 
Porém, e se quando não puder exercer um dos cônjuges a administração dos bens que lhe incumbe, segundo o regime de bens, caberá ao outro sem a autorização: gerir os bens comuns e os do consorte; alienar os bens comuns; alienar os imóveis comuns e os móveis ou imóveis do consorte, entretanto mediante autorização judicial.
E será da responsabilidade do cônjuge que estiver na posse dos bens particulares do outro, para com este e de seus herdeiros. Em caso será responsável se for usufrutuário, de rendimento for comum; como depositário se não for usufrutuário e nem administrador; e procurador se estiver mandato expresso ou tácito para administrar. 
Pacto antenupcial 
O pacto antenupcial é um contrato solene e condicional, que os nubentes escolhem qual regime de bens que irá vigorar após o casamento. Como é solene se não for feito por escritura pública, será nulo e ineficaz se não lhe seguir o casamento. 
Sobre a capacidade é necessária para a convençãodo pacto antenupcial, mais se for realizada por menor de idade só será eficaz se for aprovada por seu representante legal, ou seja, da autorização dos pais ou de ser tutor legal, e o consentimento para o casamento não dispensa a intervenção do representante legal para a celebração do aludido pacto. Só não haverá pacto em casos de hipóteses previstas em lei que é obrigatório o regime de separação de bens.
Como traz o art. 1.537 que autorização da autorização do casamento para se casar transcreve-se integramente na escritura antinupcial. Então sendo assim, os nubentes antes de celebrado casamento podem estipular os seus bens e o que lhe aprouver, mas estas estipulações permitidas são de caráter econômico. Porém, será nula qualquer cláusula ou convenção que esteja presente neste pacto, que contravenha a disposição absoluta da lei, como por exemplo, estipulações que alteram a ordem da vocação hereditária, que excluem os herdeiros necessários dos pactos sucessórios. 
Também poderá no pacto antenupcial adotar o regime de participação de aquestos, convencionada por livres disposições de bens imóveis particulares. Já no caso de terceiros, não terão efeitos as convenções perante a estes senão depois de registradas em livro especial, pelo oficial do registro de imóveis do domicilio dos cônjuges.
E caso de houver vício de uma clausula não contaminará toda a convenção antenupcial, manterá apenas aquelas que não foram contraídas por escritura pública. E caso o pacto for anulável, retroagirá mesmo após o casamento até a data da solenidade matrimonial. Mas se for anulada a convenção não afetará a validade do matrimônio. Não é fixado um prazo em razão de não realização sobre o casamento, se este não for realizado no prazo previsto razoável, qualquer um dos nubentes que contratou poderá denunciar. 
1.2 Regime de comunhão parcial 
O regime da comunhão parcial é o que prevalece se os consortes não fizerem pacto antenupcial, ou, se o fizerem, for nulo ou ineficaz. E aquele que exclui que separam os bens do cônjuge possui antes do casamento, e do bens que virá a contrair nesse novo matrimônio. É um regime misto por traz a forma em parte da comunhão da separação e da comunhão universal de bens.
Serão incomunicáveis os bens cuja aquisição ser vier de titulo anterior ao casamento, como as hipóteses do o art. 1659 que traz os bens que excluem da comunhão parcial que são: a) os bens que cada cônjuge possuir ao casar, dos que sobrevierem no decorrer do casamento, por doação ou sucessão e os sub-rogados em seu lugar; b) os bens de valores que foram adquiridos exclusivamente a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; c) e das obrigações anteriores do casamento; d) as obrigações que forem provenientes de atos ilícitos, salvo poderá ser revertido em proveito do casal; e) os bens de uso pessoal como instrumentos de profissão e livros; f) ou os que forem adquiridos do trabalho pessoal de cada cônjuge, g) as pensões, montepios, meios soldos e outras rendas semelhantes a estes.
Já a os bens que entram na comunhão parcial dos cônjuges que estão elencadas no art. 1.660 que são: a) os bens que foram adquiridos nesse novo casamento por título oneroso, mesmo que só em nome de um dos cônjuges; b) ou os adquiridos por fatos eventuais com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; c) e os adquiridos por adoção, legado ou herança, mas deverá ser em favor de ambos os cônjuges, não apenas um; d) sobre os bens particulares de cada cônjuge, terá direito as benfeitorias; d) os frutos dos bens particulares ou de bens comuns de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento ou pendente ao tempo de cessação da comunhão.
E dos bens moveis que houver a presunção de que foram adquiridos no decorrer do casamento, integra a comunhão parcial, exceto se não provar que veio de data anterior.
Portanto, na questão da administração dos bens comuns que integra o patrimônio competira a qualquer um dos cônjuges, sobre as dividas que foram contraídas no exercício da administração dos bens particulares e comuns, será da responsabilidade do cônjuge que os administra e sobre o do outro quando tiver proveito auferido. E sobre o de titulo gratuito, deverá ter a anuência de ambos os cônjuges para os atos que vierem a ser necessários em casos que impliquem cessão do gozo ou uso dos bens comuns. Mas se houver malversação dos bens, o juiz poderá atribuir a administração a apenas um dos cônjuges. 
Se houverem obrigações contraídas pela mulher ou pelo marido em favor de atender os encargos da família, sobre as despesas da administração e as de imposição legal, os bens da comunhão que irão responder sobre estas. Mas se vier dividas contraída por qualquer dos cônjuges na administração de seus bens particulares ou em benefícios destes, não comunicará a obrigação sobre os bens comuns.
1.3 Regime de comunhão universal 
	O regime de comunhão universal é aquele predominam os bens comuns, de propriedade e posse de ambos os cônjuges, não importando a natureza, se móveis e imóveis, direitos e ações. Então é a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges, mesmo que venha ter sido adquirido só por um deles, bem como as dividas passivas ao casamento, salvo se vier ser excluído expressamente por lei ou por vontade dos nubentes, na convenção do pacto antenupcial. 
	Então todo bem mesmo que seja só de um, será transmitida imediatamente a metade ao outro cônjuge, mas poderá haver bens que só será próprio do marido e bens próprio da mulher. O acervo comum sobre os bens comuns será indivisível ate a dissolução da sociedade conjugal.
	Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça pode integrar a comunhão universal as verbas rescisória trabalhista correspondente a direitos adquiridos durante o matrimônio. 
	Mas a bens que são incomunicáveis, que são excluídos da comunhão que são os bens doados ou herdados com uma cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar; e aos bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes da condição suspensiva; também sobre as dividas anteriores ao casamento, mais se provierem de despesas com aprestos ou se reverterem em proveito comum, comunicará à comunhão; e as doações antenupcial feita por um cônjuge ao outro com a cláusula de incomunicabilidade; e aos bens de uso pessoal, e bens que vier de pensões, montepios e outras rendas semelhantes.
	Já os frutos dos bens incomunicáveis, quando se percebam ou vençam durante o casamento, comunicam-se a comunhão universal de bens. E também será aplicado esse regime em caso nas relações de parentesco quanto a administração de bens, pois é uma proteção dos bens dos cônjuges, perante a terceiros.
	E só será extinta a comunhão caso for efetuada a divisão do ativo e do passivo, cessando assim a responsabilidade de cada um dos cônjuges perante com os credores do outro, ou seja, só quem será responsável por sua dívida quem as contraiu. Também extingue em caso de morte de um dos cônjuges, pela nulidade ou anulação do casamento, por divorcio e pela morte presumida do ausente.
1.4 Regime de participação final de aquestos
É um regime que nasce da convenção do pacto antenupcial, é híbrido, porque durante o casamento será aplicada as regras de separação total de bens, e após na dissolução, aplica as da comunhão parcial. Onde cada cônjuge possui seu matrimônio próprio, com direito, da dissolução da sociedade conjugal, tendo direito também na metade dos bens adquirido pelo casal, de título oneroso.
Tendo assim irá integrar o patrimônio os bens próprios de cada cônjuge, que possuía antes de casar e os que forem adquiridos no decorrer deste, de qualquer título. Podendo assim, os bens móveis serem alienados, em caso se for de exclusividade da administração de um dos cônjuges independentemente se for pessoal ou não, sem ter a autorização do outro. 
Mas se houver a dissolução da sociedade conjugal, serão apurados na soma dos aquestos, excluindo assim dessa soma os patrimônios próprios por serem bens anteriores ao casamento, eos que sobrevieram de cada cônjuge por liberdade ou da sucessão e das dívidas relativas a esses bens. Exceto se provar que esses bens móveis foram adquiridos durante o casamento, então integrará a soma. E ao determinar o montante, computaram também o valor das doações que foram feitas por um dos cônjuges, que foram feitas sem a autorização do outro cônjuge prejudicado, que pode pedir reivindicação sobre esse bem doado ou o valor que foi doado na época da dissolução, e partilhará esse valor com os herdeiros caso existem.
E caso os herdeiros ou o cônjuge lesado não reivindicarem, então irá incorporar ao monte o valor dos bens alienados em detrimento da meação. Já das dividas adquiridas posterior ao divórcio, só por um dos cônjuges será de responsabilidade somente deste. Exceto, porém se essas dívidas se reverterem parcial ou totalmente em beneficio do outro cônjuge, então será de responsabilidade de ambos. Mas se um dos cônjuges pagar a dívida do outro, com os bens seus próprios, o valor desse pagamento deverá ser atualizado e imputado na data da dissolução do casamento, à meação do outro cônjuge. E sobre os bens móveis perante á terceiros, será do domínio do cônjuge devedor, só se o bem não pertencer ao uso pessoal do outro. 
Com isso também nos casos de a dívida de um dos cônjuges for superior a sua meação, não será da obrigação do outro ou de seus herdeiros. Já no caso de bens adquiridos pelo trabalho conjunto de ambo, será divido de acordo com a quota de cada um, como por exemplo, a conta do condomínio ou de crédito. Porém já os bens imóveis serão da propriedade do cônjuge que estiver seu nome registrado como dono, onde este deverá provar a aquisição regular da titularidade desse bem. 
	Sobre o direito da meação é de caráter irrenunciável depois de requisitada, não é cessível ou penhorável durante toda a vigência do casamento nesse regime de participação final aquestos.
	Quando houver a dissolução do matrimônio nesse regime será na data em que cessou a convivência dos cônjuges, que se dará por meio de divórcio ou por separação judicial. Como depois de dissolvida deverá haver a conveniência da divisão de todos os bens, mais caso não for possível se for indivisível por natureza, será calculado o valor parcial ou total por mediante autorização judicial, da quota do cônjuge que não é proprietário, porém e se não poder ser realizado em dinheiro a reposição desse valor, será assim avaliados os bens para a sua alienação ate que bastam para suprir esse valor.
E se ocorrer dissolução por morte, deverá ser verificado a meação do cônjuge sobrevivente, e aplicar os casos que ela tem direito, e caso houver herdeiros será deferido a sua herança.
1.5 Regime de separação de bens
	Neste regime cada cônjuge terá plena administração e direito de seus próprios bens, podendo aliená-los ou gravá-los livremente, independentemente se são bens imóveis ou móveis. Mas não repercute no casamento, por não comunica com os bens presentes e dos futuros, pois os bens que vieram antes do casamento ou que vierem durante este e seus frutos rendimentos, será de autonomia de cada cônjuge com seu próprio patrimônio.
	Porém ambos os cônjuges terão responsabilidade em obrigação mútua para contribuir com as despesas de casa ou do casal, de acordo com os rendimentos de seu trabalho e de seus bens, exceto em caso contrario se estiver estipulado no pacto antinupcial, que poderá ser de responsabilidade individual. 
 REFERÊNCIAS
Gonçalves, Carlos Roberto 
Direito civil brasileiro, volume 6 : direito de família /
Carlos Roberto Gonçalves. — 9. ed. — São Paulo : Saraiva,
2012.
Diniz, Maria Helena 
Curso de Direito Civil Brasileiro - Vol. 5 - Direito de Família –
 27ª Ed. 2012

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