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Fundamentos teóricos em Dinâmica de Grupo Kurt Lewin

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Profa. alice canuto
Fundamentos teóricos em Dinâmica de Grupo: Kurt Lewin
MAILHIOT, G. B. Dinâmica e Gênese dos Grupos: atualidade das descobertas de Kurt Lewin. Petrópolis: Vozes, 2013.
“A obra e o homem”
“A obra e o homem”
Kurt Lewin (1890-1947).
Nasceu em 09/09/1890 na Prússia.
Estudou na Universidade de Friburgo, na Alemanha.
Seu interesse pela Psicologia aparece gradualmente.
A princípio se dedica à química, à física, depois à filosofia, para finalmente se dedicar a uma tese em Psicologia.
Precursor nos estudos da Dinâmica e Gênese dos Grupos; 
1914 – tese sobre “A Psicologia do comportamento e das emoções”
Kurt Lewin
Kurt Lewin começaria sua carreira na Universidade de Berlim no outono de 1914.
Mas a Guerra tem início no verão no ano de 1914.
É convocado e servirá durante toda a 1a Guerra, saindo ileso.
No outono de 1921 torna-se Professor Assistente do Instituto de Psicologia da Universidade de Berlim.
Do outono de 1918 ao de 1921 não sabe-se quase nada da vida de Kurt Lewin, salvo que, durante este período de pós-guerra publica três artigos sobre a medida dos fenômenos psíquicos.
Kurt Lewin
1926, torna-se Professor Titular da Universidade de Berlim.
Conservará suas funções e este estatuto acadêmico até a tomada de poder pelos nazistas em 1933.
Durante este período => interesse por experiências de laboratórios sobre os temas seguintes: medida da vontade, da associação, percepção do movimento e do relevo.
1933, por ser judeu, é obrigado pelos nazistas a deixar a Alemanha com sua família em 24 horas, pagando um resgate para não ser encarcerado em um campo de concentração. 
Kurt Lewin
Passa pela Inglaterra, onde fica alguns meses, emigrando depois para os Estados Unidos.
Convidado a ensinar na Universidade de Stanford (Califórnia, EUA), onde permanece por um ano.
Professor de Psicologia na Universidade de Cornell (NY, EUA), onde permanece por dois anos.
Cátedra da Psicologia da Criança, na Universidade de Iowa, e assumir a direção de um Centro de Pesquisas, ligado ao Departamento de Psicologia da mesma Universidade, até 1939.
Kurt Lewin
Publica dois trabalhos teóricos que o tornam célebre:
“Uma teoria dinâmica da personalidade”
“Princípios da Psicologia Topológica”
Nesta época seu principal interesse => formular uma teoria do conjunto do comportamento individual e, paralelamente, elaborar modelos teóricos que lhe permitam renovar a experimentação e a exploração dos fatos psíquicos.
Kurt Lewin
1939 – volta à Universidade de Stanford, e em 1940, torna-se professor de Harvard.
1945 – continua seu magistério em Harvard, e funda, a pedido do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts), um Centro de Pesquisas em Dinâmicas de Grupos.
Introduzir no vocabulário dos psicólogos o termo, “dinâmica de grupo”.
MIT – centro mais célebre dos EUA por desenvolver pesquisas em ciências nucleares.
Kurt Lewin
Assim, num meio acadêmico constituído sobretudo por engenheiros, Lewin afirma, inicialmente, que a dinâmica dos grupos deve ser concebida como uma “engenharia social”.
Lamentará isto, amargamente, ao descobrir que alguns de seus alunos apressaram-se em concluir gratuitamente que a dinâmica dos grupos consiste na ciência da manipulação dos grupos. 
De fato, ele não errava em temer o pior => pelo número crescente de amadores improvisados, sem formação profissional adequada, que propõe, em nome da dinâmica de grupo, um conjunto de receitas seguras a fim de manipulação.
Kurt Lewin
Nos últimos meses de sua vida buscou desmitstificar este termo, “dinâmica de grupo”, que, aliás, foi o primeiro a utilizar.
Por isso, voltará a defini-lo em termos menos equívocos, mais operacionais e científicos.
Ele morreu súbita e prematuramente em 12 de fev. 1947, com apenas cinquenta e seis anos.
Kurt Lewin e seus interesses de pesquisa
1939-1947 => a orientação das pesquisas de Lewin altera-se.
Se por um lado ainda se interessa por problemas da psicologia individual, tais como: frustração, regressão, depois os níveis de aspiração e a aprendizagem; sua preocupação cada vez mais dominante é a de elaborar uma psicologia dos grupos, que seja ao mesmo tempo dinâmica e guestaltica, isto é, articulada e definida por referência constante ao meio social no qual se formam, integram-se, gravitam ou se desintegram os grupos. 
Kurt Lewin e seu “problema fundamental”
Havia para Kurt Lewin um problema fundamental que ele procurou elucidar até sua morte:
Que estruturas, que dinâmica profunda, que clima de grupo, que tido de leadership permitem a um grupo humano atingir autenticidade em suas relações tanto intra-grupais quanto inter-grupais, assim como à criatividade em suas atividades de grupos?
“Da pesquisa-ação à dinâmica de grupos”
Questionamento de teorias e metodologias tradicionais da Psicologia Social
A Psicologia das minorias lhe permitiram questionar as teorias e metodologias tradicionais da Psicologia Social.
Ele transporá uma nova etapa ao elaborar, à luz de suas próprias experiências na exploração das realidades sociais, uma concepção pessoal da pesquisa e da experimentação em psicologia dos grupos.
Pesquisa em laboratório e pesquisa de campo
Ao término de seus trabalhos sobre minorias psicológicas => duas conclusões metodológicas:
Primeira => para ser válida, toda exploração científica de problemas relativos ao campo da psicologia das relações intergrupais deve operar-se em constante referência à sociedade global na qual estes fenômenos de grupo se inserem e se manifestam.
Segunda => para abordar e interpretar cientificamente fenômenos desta magnitude, somente uma aproximação complementar de todas as ciências do social ofereceria alguma possibilidade de identificar corretamente as constantes e as variáveis em causa.
A realidade é multidimensional.
Pesquisa em laboratório e pesquisa de campo
Esta última constatação o levou a opor, em Psicologia Social, a pesquisa de laboratório e a pesquisa de campo.
A pesquisa em Psicologia Social deve originar-se a partir de uma situação real concreta a modificar.
As questões do grupo não se tornam inteligíveis senão ao pesquisador que os busca. 
Para Lewin, os fenômenos de grupo não revelam as leis internas de sua dinâmica, senão aos pesquisadores dispostos a engajar-se pessoalmente a fundo, neste dinamismo em marcha.
Opções metodológicas
Para compreender Kurt Lewin, precisamos lembrar que ele foi um dos primeiros e principais teóricos do guestaltismo.
E tanto sua Psicologia Social, tendo como centro o estudo do desenvolvimento da personalidade, como sua psicologia social – centrada nos pequenos grupos – se elaboram, se articulam e se edificam a partir de postulados guestaltistas
Opções metodológicas
No plano de objetos => exploração sistemática dos micro-fenômenos de grupos. Seja as atitudes individuais ou atitudes coletivas de um grupo, elas não podem ser compreendidas senão a partir dos diferentes conjuntos sociais que fazem parte. Somente no pequeno grupo, na célula social bruta, consigo visualizar as relações de reciprocidade.
No plano dos métodos => não é decompondo o fenômeno estudado em elementos e segmentos para reconstituí-lo em laboratório, em escala reduzida, que o pesquisador pode conhecer sua dinâmica essencial. Ele introduz o termo “pequenos grupos testemunhas”, átomos sociais radioativos (observação de dentro dos grupos).
Atitudes coletivas
Até Kurt Lewin quase todos os psicólogos sociais americanos haviam centrado suas pesquisas no problema da socialização do ser humano.
A maioria estava de acordo em conceber o processo de socialização como o aprendizado de atitudes sociais.
Diferença fundamental entre Moreno e Lewin.
Moreno foi influenciado pela Psicologia da Aprendizagem (métodos de sociodrama, jogo do papel, como fundamentais no aprendizado e reaprendizado de atitudes).
Atitudes coletivas
A partir de Lewin há um deslocamento de olhar: para as atitudes coletivas (mudando a abordagem e a metodologia).
Nenhum comportamentode grupo, assim como nenhum comportamento humano, poderia se explicar unicamente em termos de causalidade histórica.
Os comportamentos dos indivíduos enquanto seres sociais são função de uma dinâmica independente das vontades individuais. Os fenômenos de grupos são irredutíveis e não podem ser explicados à luz da psicologia individual. Toda dinâmica de grupo é a resultante do conjunto das interações no interior de uma espaço psico-vital => tensões, conflitos, atrações, trocas, etc.
Atitudes coletivas
As atitudes coletivas só se tornarão inteligíveis àquele que as observa, se ele conseguir responder a duas questões:
Por que, em uma dada situação espontânea, tal comportamento de grupo se produz de preferência a um outro?
Por que, neste momento preciso, a situação observada possui tal estrutura contrariamente a uma outra?
Atitudes coletivas
Da onde vem a dinâmica que afeta cada um dos elementos, para que eles se movam de um jeito, e não de outro?
Lewin => esquemas galileanos de interpretação em psicologia social, como ele conseguira fazer na psicologia individual.
Explicação dos fenômenos de grupos na natureza de cada um dos seus elementos ou componentes, mas nas múltiplas interações que se produzem entre os elementos da situação social onde se localizam, no próprio momento em que são observados e interpretados.
O ambiente social pode favorecer ou inibir determinadas atitudes.
Atitudes coletivas
Em outras palavras, Lewin sugere que toda situação social pode ser percebida e concebida como constituindo uma cadeia de fenômenos cuja resultante seria os comportamentos de grupo.
No início e no final desta cadeia encontram-se as atidudes coletivas.
Esta cadeia pode ser decomposta em vários tempos: primeiro, ao nível da percepção, em seguida, ao nível do comportamento.
Atitudes coletivas
Ao nível da percepção => as atitudes comuns a um grupo, isto é, suas atitudes coletivas, seus esquemas mentais e seus esquemas afetivos de adaptação à situação social determinam a perspectiva geral na qual os membros do grupo percebem o conjunto de uma situação.
Ao nível do comportamento => os esquemas coletivos e as atitudes pessoais estão presentes no campo dinâmico, enquanto constituem uma inclinação para certos tipos de comportamento de grupo. Pode gerar atração ou repulsa.
Quanto à cultura ambiente => favorece vetores de comportamento.
Atitudes coletivas
Dentro de uma perspectiva guestaltista não deve haver fronteiras imutáveis entre consciências individuais e um determinado meio.
Para ele, a dicotomia entre pessoa e meio, introduzida pelos behavioristas, é arbitrária e gratuita.
Campo Social
Tanto as atitudes coletivas, como as atitudes pessoais, não aparecem como resultado de mecanismos exteriores às consciências, nem como atos subjetivos das consciências.
Elas são segmentos de uma situação social na qual se fundem em uma mesma realidade dinâmica elementos objetivos e elementos conscientes.
Três conceitos básicos tomados de empréstimo da Psicologia Topológica, ajudam Lewin a investigar a dinâmica e gênese dos grupos.
Campo Social
Totalidade dinâmica.
Eu social (personalidade como regiões, eu íntimo / eu social / eu público). Em determinadas situações sociais, revestimo-nos de um “eu”. Nosso eu social pode estreitar-se ou dilatar-se.
Campo Social – no interior de um campo social podem existir grupos, sub-grupos, indivíduos separados por barreiras sociais ou ligados por redes de comunicações. O que caracteriza, antes de tudo, um campo social, são as posições relativas que nele ocupam os diferentes elementos que o constituem. Estas posições são determinadas tanto pela estrutura como pela gênese e dinâmica.
Campo Social
A partir do conceito de Campo Social elabora suas primeiras hipóteses sobre os pequenos grupos: 
O grupo constitui o terreno sobre o qual o indivíduo se mantém. “Pedagogia do jovem minoritário”, o terreno pode ser firme, frágil, móvel, elástico, fluido. Sempre que um indivíduo não consegue definir claramente sua participação social ou não se integra no grupo, seu espaço vital ou sua liberdade de movimento no interior do grupo serão caracterizadas pela instabilidade e ambiguidade.
O grupo serve para o indivíduo como um instrumento (necessidades psíquicas e aspirações sociais).
Campo Social
O grupo é uma realidade da qual o indivíduo faz parte, mesmo aqueles que se sentem ignorados, isolados ou rejeitados. A dinâmica do grupo tem sempre um impacto social sobre os indivíduos que o constituem.
Finalmente, o grupo é para o indivíduo um dos elementos ou dos determinantes do seu espaço vital. O grupo é um setor deste Espaço individual.
Resistências emotivas à mudança social
Vimos as interações constantes entre atitudes coletivas e o campo social em que se exprimem.
Abordando o problem da mudança social, Kurt Lewin retoma este tema.
Deduz que a conduta de todo indivíduo em grupo é determinada, de uma parte, pela dinâmica dos valores que percebe em cada situação.
O campo de forças que se destaca da interação dos fatos e dos valores depende de três coisas:
Resistências emotivas à mudança social
Depende das tendências do “eu” concebidas como a maneira única pela qual cada indivíduo percebe cada instante presente em função do seu passado pessoal. Percepções condicionadas a sensibilidade geral, preocupações materiais e morais.
Acrescentam-se a estas tendências do “eu”, as tendências do “super-ego” que representam os imperativos da sociedade, tais quais foram inteorizados pelo indivíduo.
A, e a própria situação social, concebida como um conjunto dos fragmentos do universo social com os quais ele se encontram em interdependência.
Resistências emotivas à mudança social
As tendências do eu e do super-ego constituem, para Lewin, a dinâmica dos valores, enquando a dinâmica dos fatos nos é fornecida pela situação social. (Processos subjetivos e sociais).
Os indivíduos experimentam sensações de progressos e apreensões em relação aos grupos ou às situações sociais em que vivem.
Mudança Social e Controle Social => conceitos indissociáveis. 
Resistências emotivas à mudança social
Duas mudanças típicas podem ser observadas em relação a toda mudança social.
A atitude conformista condicionada pelas percepções sociais cristalizadas que percebem toda mudança do status quo como catastrófica.
A atitude não conformista, ao contrário, é inspirada pelas percepções sociais que antecipam toda mudança do status quo como desejável e esperada (atitudes dos não conformistas não são suficientes para transformá-los em agentes de transformação social, por não possuírem técnicas de comunicação que lhe permitiriam mudar clima e atitudes no meio que desejam evoluir).
Resistências emotivas à mudança social
Três fenômenos distintos em relação à mudança social:
Ou os grupos não sentem nenhum desejo ou aspiração a evoluir, a mudar. É o caso de todos os grupos conformistas (constância social, esclerose social ou necrose social).
No caso precedente a mudança social tem pouca ou nenhuma possibilidade de se operar de tal modo, o status quo é valorizado.
Grupos não conformistas, sentem uma inclinação para a mudança. Nestes grupos, as percepções de grupo, as atitudes coletivas, os comportamentos de grupo são no sentido de crescimento e superação.
Resistências emotivas à mudança social
A mudança social para se operar exige que sejam modificadas as relações dialéticas que unem os três elementos a seguir:
As estruturas da situação social.
As estruturas das consciências que vivem nesta situação social.
Os acontecimentos que surgem nesta mesma situação social.
Mas o fator determinante => clima do grupo dominante, o clima de um grupo será sempre determinado pela autoridade que nele se exerce => introduzir um novo tipo de autoridade ou uma nova concepção de poder no interior da situação social.
Experimentação e ação social
Para Lewin, a pesquisa em Psicologia Social deve ser uma ação social. Perceber os grupos como gestalts, para descobrirsua dinâmica essencial, deve-se empreender de dentro a tarefa de reestruturá-los de modo a favorecer e acelerar a sua transformação.
Duas condições essenciais a Lewin para assegurar a validade de uma tal experimentação:
Ela deve operar-se em pequenos grupos engajados em problemas sociais reais e preocupados em se reestruturar;
Ela deve ser realizada por pequenos grupos-testemunhas, composto de experimentadores que estejam engajados. A autenticidade de suas motivações lhes permitirá serem aceitos pelos grupos nos quais realizam as experiências.
Experimentação e ação social
Enfim, segundo Lewin, a experimentação em Psicologia Social deve realizar-se em três etapas essenciais:
Levantamento ou análise das percepções de grupo que caracterizam os indivíduos, ou sub-grupos e o grupo.
Deduzir, prever, ou de derivar destas análises, conjeturas sober a possível evolução destas percepções de grupo.
Descobrir e prever os novos modos de comportamentos de grupo que estarão em harmonia com a reestruturação das percepções de grupo.
Através deste diagnóstico e dominío do grupo chega-se a um controle mais funcional das atitudes do grupo.
Objetivo estratégico
O objetivo estratégico a atingir, inicialmente, é tornar grupos e sub-grupos conscientes e lúcidos da dinâmica inerente à situação social em evolução.
Sem ruptura, sem negação, mas primeiro por sincronização, e depois por sintonização.
A experimentação em Psicologia Social, torna-se uma pesquisa-ação. Permite os pesquisadores a entrada no campo, por ocasião de uma ação social.

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