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PSICOLOGIA JURÍDICA

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PSICOLOGIA JURÍDICA
ASPECTOS DA SAÚDE MENTAL E DO TRANSTORNO MENTAL 
II - PSICOPATOLOGIAS
 A cultura pós moderna desvaloriza a reflexão e estimula o gozo imediato pelo consumismo e valorização da aparência, contribuindo para o aumento da incidência das psicopatologias;
Importa o que a pessoa tem e não o que ela é;
Necessidade de valorização da subjetividade através da relação psicoterapêutica.
A Psicopatologia pode ser definida como o estudo da natureza das doenças (patologias) mentais (psico). 
Estuda então os fenômenos patológicos ou os distúrbios mentais e outros fenômenos considerados “anormais”. 
Considera-se que o comportamento anormal seja um distúrbio ocasionado pelo funcionamento patológico de alguma parte do organismo.
PSICOPATOLOGIA
PRINCIPAIS PSICOPATOLOGIAS QUE, COM MAIOR FREQUÊNCIA, AFETAM VÍTIMAS E DELINQUENTES – PARTE 1
Relaciona-se com o estresse.
Apresentam manifestações de ordem somática que incluem vários tipos de distúrbios, desde a sensação de fraqueza até alteração na pressão arterial e perturbações gastrointestinais, etc. Combinadas com manifestações psicológicas e instabilidade emocional, chegam a incapacitar o indivíduo pra um desempenho eficaz de suas atividades.
Sintomas: sensação de tensão, expectativa do pior, irritação, insônia, falta de concentração e alterações de memória.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE
Acontece durante a espera de definições (ex um processo judicial, com grandes prejuízos econômicos e emocionais, que não se resolve, períodos de turbulências grandes perdas...)
Poderá ser acumulada com o TOC.
Transtorno de ansiedade associado a sentimentos de medo, angústia e estresse constantes;
Tornando-se um problema no o dia a dia da pessoa, afetando negativamente a qualidade de vida dela.
Os pensamentos que causam sofrimento (obsessões) fazem com que a pessoa realize certos rituais ou ações (compulsões) para reduzir a ansiedade e se sentir melhor.
O TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC)
As obsessões incluem o medo de se contaminar, sentimentos de dúvida (por exemplo, será que eu desliguei o gás?), Pensamentos de fazer mal a alguém, pensamentos que vão contra as crenças religiosas da pessoa, entre outros. 
Algumas compulsões incluem: verificar, contar, lavar, organizar repetidamente as coisas e assim por diante.
Transtorno que ocorre quando a pessoa foi exposta a um evento traumático que lhe causou uma experiência psicológica estressante ou de incapacidade. 
Os sintomas incluem pesadelos, sentimentos de raiva, irritabilidade, cansaço emocional, isolamento, entre outros e, geralmente ocorrem quando a pessoa revive o evento traumático. 
A pessoa procura evitar situações ou atividades que a faz se lembrar do que causou o trauma.
O TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)
São psicopatologias graves em que as pessoas perdem o contato com a realidade. Dois dos principais sintomas são os delírios e as alucinações. 
Os delírios são crenças falsas, como a idéia de que alguém está seguindo. São equívocos da realidade sobre algo existente ou um objeto, ou seja, uma distorção de um estímulo externo.
Alucinações são percepções falsas, tais como ouvir, ver ou sentir algo que não existe. 
Percepções totalmente inventadas pela mente e não são produto da distorção de nenhum objeto presente, percebe-se algo sem levar em conta os estímulos externos. Por exemplo, ouvir vozes que saem de um plugue.
TRANSTORNOS PSICÓTICOS
Os distúrbios psicóticos mais comuns são:
O Transtorno Delirante
O Transtorno delirante ou paranóia é um transtorno psicótico caracterizado por uma ou várias idéias delirantes. Onde essas pessoas estão totalmente convencidas de coisas que não são verdadeiras. Por exemplo, que alguém lhes persegue para prejudicá-los.
Esquizofrenia
A esquizofrenia é outro transtorno psicótico, mas neste caso, a pessoa sofre alucinações e pensamentos perturbantes que a isolam de atividades sociais. A esquizofrenia é uma doença muito grave, mas há tratamentos bastante eficazes para que esses pacientes possam desfrutar sua vida da melhor forma possível.
psicose puerperal ou pós-parto.
psicose de curta duração desencadeada pelo parto.
caracterizada por delírios e depressão graves; pensamento sobre a vontade de ferir o bebê recém-nascido ocorre em 1 a 2 em 1.000 partos
O risco aumento s existe história de transtorno de humor na paciente ou família.
Há sinais de que essa patologia esteja associada aos pensamentos conflitantes da mulher sobre a experiência de vir a ser mãe.
Risco de infanticídio e suicídio.
PSICOSE PUERPERAL
É uma doença , um transtorno mental. 
o portador desse distúrbio perde o controle do uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual e física vão se deteriorando gravemente. 
É uma doença química:  é provocada por uma reação química no metabolismo do corpo. 
É uma doença interna e não externa:  A causa básica e única é o uso do produto, mas existem fatores internos próprios do organismo, que atuam ao mesmo tempo direta e indiretamente e que contribuem para a instalação da doença, provocando uma predisposição física e emocional para a dependência. 
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
É uma doença progressiva: A lógica da interrupção desse processo destrutivo é não usar mais a droga, caso contrário, a tendência é piorar com o passar do tempo.
É uma doença crônica incurável: Uma vez dependente químico, sempre dependente, indiferente de estar ou não em recuperação, usando ou não usando algum tipo de droga.
Não há cura para a dependência; existe sim tratamento com êxito – contínuo e permanente.
É uma doença controlável: Mesmo que não se possa usar o álcool ou outras drogas de maneira “social” ou “recreativa”, o dependente, se aceitar e realmente se empenhar no tratamento, poderá viver muito bem sem a droga e sem as consequências negativas do seu uso frequente.
É uma doença que atinge toda família: Qualquer tipo de comportamento toxicomaníaco tem uma incidência sobre aqueles que rodeiam a pessoa em questão e, sobretudo, sobre a sua família, tornando-a codependente do problema. 
O convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo, receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao mesmo.
É uma doença física: Se manifesta pelo aparecimento de profundas modificações físicas, alterando o metabolismo orgânico quando se interrompe o uso da droga. 
Essas alterações físicas obrigam o usuário a continuar consumindo tóxicos; caso contrário ocorre uma “crise ou síndrome de abstinência”. Essas alterações presentes na “Síndrome de Abstinência” se manifestam por sinais e sintomas de natureza física e variam conforme a droga.
É uma doença psicológica: É a sensação de satisfação e um impulso psíquico provocado pelo uso da droga, que faz com que o indivíduo a utilize continuamente para permanecer satisfeito e evitar o mal estar. A falta do tóxico deixa o usuário abatido, em lastimável estado psicológico. Quando privados os dependentes sofrem modificações de comportamento, mal-estar, e uma vontade irreprimível de usar a droga. 
Segundos os CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DO DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), a dependência de substância se apresenta sob os seguintes sintomas:
1. Tolerância:
a – necessidade progressiva de maiores quantidades da substância pra atingir o efeito desejado;
b – significativa diminuição do efeito após o uso continuado da mesma quantidade da substância.
2. Abstinência:
a – presença de sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia e sinais fisiológicos (tremor) desconfortáveis após a interrupção do uso da substância ou diminuição da quantidade consumida usualmente;
b – consumo da mesma substância ou outra similar a fim de aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.
3. Ingestão excessiva: Ingestão da substância em quantidades maiores ou por um período
maior do que o inicialmente desejado.
4. Desejo de diminuir – O indivíduo expressa o desejo de reduzir ou controlar o consumo e a quantidade da substância ou apresenta tentativas nesse sentido, porém malsucedidas.
5. Perda de Tempo – Boa parte do tempo do indivíduo é gasto na busca e obtenção da substância, na sua utilização ou na recuperação de seus efeitos.
6. Negligência em relação às atividades – O repertório de comportamentos do indivíduo, como atividades sociais, ocupacionais ou de lazer do indivíduo encontra-se extremamente limitado em virtude do uso da substância.
7. Persistência no uso – Embora o indivíduo se mostre consciente dos problemas ocasionados, mantidos e/ou acentuados pela substância, sejam físicos ou psicológicos, seu consumo não é interrompido.
A dependência química é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes da atualidade.

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