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Plano de Ensino de Psicologia Jurídica

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PLANO DE ENSINO 
 
 
CURSO: Direito 
PERÍODO: 1º Semestre 
DISCIPLINA: Psicologia Jurídica 
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula 
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aula 
 
 
I – EMENTA 
 
Psicologia jurídica: definição, objetivo, área de atuação, relação com outras áreas da 
psicologia e com outras ciências e profissões. O aporte psicológico para a 
elaboração de leis. As relações intersubjetivas entre o indivíduo, a família e a lei. 
Psicologia criminal. Motivações psicológicas para o ato delituoso. Representação 
psicológica do ato delituoso e das penas. Análise das tentativas de tratamento e de 
reinserção social do sujeito infrator. Psicologia penitenciária e judicial. 
 
 
II – OBJETIVOS 
 
Transmitir aos alunos as noções introdutórias sobre a Psicologia e prepará-los para 
terem um conhecimento teórico e prático que implique numa percepção 
interdisciplinar entre as questões psicológicas e a dogmática jurídica. 
 
 
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Conceituar a Psicologia e sua intercomunicação com o Direito. 
Proporcionar uma visão geral da Psicologia, desde a sua importância no escritório 
do futuro advogado ao tribunal, nas relações dos juízes e dos promotores com seus 
interlocutores e nas relações humanas dos profissionais do Direito. 
Informar o aluno para que ele saiba discutir e analisar a prática da psicologia jurídica 
no Brasil em suas diversas áreas: nos sistema de justiça (penal, cível, família e 
sucessões e infância e juventude); no sistema prisional (prisões, hospital de 
custódia, acompanhamento aos egressos); nos serviços e programas de 
atendimento à criança, ao adolescente e à família (conselhos municipais de direitos 
da criança e do adolescente, conselhos tutelares, FEBEM, abrigos temporários, 
famílias de apoio). 
 
 
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
1. Conceito e importância da Psicologia para os estudantes e os profissionais do 
Direito. 
– Escolas psicológicas. A psicologia com calcanhar de Aquiles da medicina, as 
questões do superego e o direito. 
2. Psicologia jurídica no Brasil. 
– Informar, discutir e analisar a prática da Psicologia Jurídica no Brasil em suas 
diversas áreas: sistemas de justiça (penal, cível, família e sucessões e infância e 
juventude); sistema prisional (prisões, hospital de custódia, acompanhamento aos 
egressos); serviços e programas de atendimento à criança, ao adolescente e à 
família (conselhos municipais de direitos da criança e do adolescente, conselhos 
tutelares, FEBEM, abrigos temporários, famílias de apoio). 
– Dilemas éticos da psicologia preditiva. 
– Desafios da psicologia criminal. 
3. Novos paradigmas para a psicologia. 
– Aspectos psicológicos de menores infratores. 
– Direito de nascer. 
– Psicologia e lei. Critérios sócio legais na tomada de decisões judiciais. 
– O prazer do censor. 
– A prevenção dos maus tratos infantis. 
– Aspectos psicológicos do fenômeno da violência na rede familiar. 
– Psicologia e tribunal do júri. 
– Atuação dos advogados em procedimentos matrimoniais. 
– Os direitos da vítima. 
– A entrevista com os clientes, uma abordagem psicológica. 
– A psicologia e a prisão. 
4. As práticas psicológicas e a justiça. 
– Psicologia e o direito da infância e juventude. 
– Psicologia e o direito de família. 
– Análise institucional. 
– Psicanálise e direito. 
– Observação e prática institucional. 
5. Formação de vínculos e o desenvolvimento humano. A família e a escola na 
prevenção e educação do cuidar do aparelho feito para pensar. 
6. O direito também como profissão do cuidar, escutando os clientes através de 
uma concepção psicossomática. Da psicologia comportamental à psicanálise 
(noções). A Programação Neurolinguística (PNL). 
7. A interface entre a psicologia da família e direito de família. 
 
1. Corpo anatômico e corpo vivido. 
– Merleau-Ponty e a fenomenologia da percepção. 
– A estrutura do comportamento. 
– Tutela jurídica à saúde da mente. 
– Noções do modelo mental proposto por Freud, Jung, Melanie Klein, Lacan, Bion, 
Skinner, Rogers, Moreno. 
– Uma conceituação de saúde mental como valor agregado à abordagem 
psicológica. 
– A importância do cuidar da saúde mental percebida pelo estudante de direito. 
– Autonomia da vontade do portador de doença mental. 
– Problemas do tratamento psiquiátrico involuntário, 
– Direito à integridade psíquica e física do acusado e do condenado: corpo de delito, 
uma revistação. 
– Problemas psicológicos do enfermo com AIDS e o direito. 
 
2. Sigmund Freud: impulsos, impulsos associativos. 
– A sociedade e o direito. 
– Elementos do direito e os direitos subjetivos. 
– Direitos humanos. Direitos sexuais. 
– O neurótico e a lei. 
– Sociedade enferma ou defeito socialmente modelado. 
 
3. Direito: conflitos mentais e mecanismos de defesa. 
– Empatia, introjeção, incorporação, formação reativa, compensação, racionalização, 
substituição, deslocamento, restituição, motivos de projeção, delírios e projeção, 
ideias e referências, simbolização, fixação, regressão, dissociação, personalidade 
dupla ou múltipla, sonambulismo, escrita automática, fuga, resistência, negação, 
sublimação. 
– Dos processos defensivos do ego: defesas do caráter, perfeccionismo, fantasia, 
sonhos. 
– A doutrina criminal psicanalítica: crimes culposos, crimes dolosos. 
– O crime e a pré-genitalidade: o crime oral, o crime anal, o crime fálico. 
– A delinqüência neurótica. O delinquente psicótico. A delinquência essencial. 
– Freud: a lei e a justiça. 
 
4. Síndrome da alienação parental. 
 
5. Adoecer na classe trabalhadora. 
– Introdução, questões psicológicas do trabalho. Infortúnios do trabalho. 
– A psicologia do trabalho. Questões interdisciplinares. 
 
6. Psicologia social. 
– Preconceito, estereótipos e discriminação. 
– Comportamento antissocial: agressão. 
– Comportamento pró-social: o altruísmo. 
– Justiça nas relações sociais. 
 
 
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO 
 
A disciplina será desenvolvida com aulas expositivas e seminários com incentivo à 
participação dos alunos no questionamento e discussões. 
 
 
VI – AVALIAÇÃO 
 
A avaliação será realizada por intermédio de provas regimentais, trabalhos 
acadêmicos, participação em aulas e seminários. 
 
 
 
VII – BIBLIOGRAFIA 
 
BÁSICA 
 
ALMEIDA JUNIOR, A.; COSTA JUNIOR, J. B. de O. E. Noções de psicopatologia 
forense. In: Lições de medicina legal. 22ª ed. São Paulo: Companhia Editora 
Nacional, 1982. 
 
BRANDÃO, Eduardo; GONÇALVES, Hebe Signorini (Coords.). Psicologia jurídica 
no Brasil. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2004. 
 
MIRA Y LOPEZ, Emílio. Manual de psicologia jurídica. São Paulo: Vida Livros, 
2005/2008. 
 
COMPLEMENTAR 
 
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. 
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 
1999. 
 
BRITO, L. M. T. Temas de psicologia jurídica. Bonsucesso: Relume Dumara, 
1999/2005. 
 
CAFFÉ, Mara. Psicanálise e direito. São Paulo: Quartier Latin, 2003. 
 
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 
2000. 
 
GUERRIERO, Silas. Antropos e psique: o outro lado da subjetividade. São Paulo: 
Olho D’Água, 2000. 
 
LANE, Silvia T. Maurer; CODO, Warderley (Orgs.). Psicologia social: o homem em 
movimento. 13ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. 
 
SILVA, D. M. P. da. Psicologia jurídica no processo civil brasileiro: a interface da 
psicologia com direito nas questões da família. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

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