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Disciplina: Instalações Elétricas Residenciais e Industriais Curso: Engenharia Elétrica EEL6AN-ESA Unibh – Campus Estoril Profa. Elza Koeler de Barros Ribeiro Nota: Este material foi elaborado como base das aulas do prof. Gabriel Alves Mendonça - Levantamento de carga instalada: ◦ Iluminação; ◦ Tomadas de uso Geral; ◦ Tomadas de uso Específico - Divisão de circuitos - Carga instalada x carga demandada - Cálculo da carga demandada - Padrão de Fornecimento pela Rede Pública de Baixa Tensão 2 Dimensionamento de Eletrodutos Dimensionar Alimentador Equilibrar as Fases Diagrama Unifilar Geral Detalhes, Memorial Descritivo/Cálculo e Lista de Material 3 Previsão de carga Definição da Categoria de Atendimento Dimensionar Padrão de Entrada Posicionamento dos Pontos de Utilização Localização do Quadro de Distribuição Divisão das Cargas em circuitos Traçado de Eletrodutos Traçado e Representação da Fiação Dimensionamento de Condutores Dimensionamento das Proteções 4 Passos: 1) Análise do projeto arquitetônico da residência com as respectivas dimensões, tipos e disposições dos cômodos. 2) Levantamento da carga elétrica instalada. Iluminação Tomadas de uso geral (TUGs) Tomadas de uso específico (TUEs) Previsão de Carga Profa. Cláudia Rejane de Mesquita - Disciplina Instalações Elétricas - Engenharia Elétrica - CEFET-MG 5 Previsão de Carga - Iluminação • Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede • Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do boxe A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência: • Área igual ou inferior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA • Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros Quantidade mínima de pontos de luz: Potência mínima de iluminação: 6 Previsão de Carga - Iluminação IMPORTANTE: Os valores apurados correspondem à potência destinada a iluminação para o efeito de dimensionamento dos circuitos elétricos e não necessariamente à potência nominal das lâmpadas. Exemplo: Qual a carga de iluminação a ser instalada numa sala de 3,4 m de largura e 4 m de comprimento? • A área da sala: 3,4 × 4 = 13,6 𝑚2. • Carga para iluminação: • 6 + 4 + 3,6 𝑚2: 100 + 60 + 0 𝑉𝐴 = 160 𝑉𝐴 . Previsão de Carga – Tomadas de Uso Geral Destinam-se à ligação de aparelhos móveis ou aparelhos portáteis. Obs: Ponto de tomada é o ponto onde a conexão do equipamento à instalação elétrica é feita através de tomada de corrente. TUGs 8 Previsão de Carga – Tomadas de Uso Geral Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2: ◦ 1 ponto de tomada. Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2: ◦ 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados uniformemente. Cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderia: ◦ 1 ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área. Acima da bancada da pia devem ser previstas, no mínimo, 2 tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados. Varandas, garagens, churrasqueira e circulação: ◦ Pelo menos 1 ponto de tomada. Banheiros ◦ 1 ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60 cm do limite do boxe. Quantidade mínima de pontos de TUGs Previsão de Carga – Tomadas de Uso Geral Potência mínima de pontos de TUGs Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias: ◦ Atribuir 600 VA por ponto de tomada, até 3 tomadas ◦ Atribuir 100 VA para cada ponto excedente Demais cômodos: ◦ Atribuir 100 VA por ponto de tomada Obs: Esses são os valores mínimos recomendados. De acordo com a utilização dos pontos de tomada dos cômodos, cabe ao projetista definir se é necessário atribuir uma potência maior para eles. Exemplo: 1) Quarto Suíte: Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m Iluminação: 100 VA + 2 x 60 VA = 220 VA TUGs: 19,70/5 = 3,94 = 4 pontos de tomada Potência das TUGs: 4 x 100 VA = 400 VA 2) Cozinha: Área = 10,36 m2 e perímetro = 13,30 m Iluminação: 100 VA + 60 VA = 160 VA TUGs: 13,30/3,5 = 3,8 = 4 pontos de tomada Potência das TUGs: 3 x 600 VA + 100 VA = 1900 VA Pontos de Tomadas de Uso Específico (TUEs) São destinados à ligação de equipamentos fixos e estacionários, cuja corrente nominal será superior a 10 A caso sejam ligados em uma TUG. Quantidade mínima de pontos de TUEs Potência mínima de pontos de TUEs A quantidade de pontos de TUEs é estabelecida de acordo com o número de aparelhos elétricos que sabidamente estarão fixos em uma determinada posição no ambiente. Deve ser atribuída a potência nominal do aparelho a ser alimentado. Previsão de Carga – Tomadas de Uso Específico Previsão de Carga – Tomadas de Uso Específico Previsão de Carga – Tomadas de Uso Específico As potências levantadas para a iluminação e TUGs foram determinadas em VA, ou seja, se referem à potência aparente. Para cálculo da potência ativa, é necessário multiplicar essas potências pelo fator de potência. Contudo, pode considerar esse fator de potência unitário, sendo essa a forma mais conservadora para a determinação da potência ativa destinada a cada ponto de tomada e de luz. Para tomadas de uso específico, aplica-se o fator de potência do equipamento que estará ligado a ela. Carga Instalada ( Potência ativa total instalada) Parâmetros Elétricos- definição 16 Pode-se definir Potência Elétrica Ativa como sendo a capacidade de um equipamento em realizar trabalho - transformar a energia elétrica absorvida em outras formas de energia. Símbolo: P Unidade de potência : Watt ou kW = 1.000W Outras unidades: cavalo-vapor (cv) - 1cv = 736W horse-power (hp) - 1hp = 746W Exemplo: Chuveiro: 4.000W; Motor: 20hp (15kW) 17 Fator de Potência é um parâmetro elétrico que indica a relação entre a energia ativa (potência ativa) e a energia total(potência aparente) solicitada pelo consumidor. ◦ Indica quanto de energia elétrica é transformada em outras formas de energia. ◦ O valor do Fator de Potência varia de 0 a 1. ◦ A legislação estabelece que o fator de potência deve ser mantido acima de 0,92. 18 22 PaP P Pa P FP É a média da potência elétrica ativa que é solicitada ao sistema de energia elétrica pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. Ela pode ser calculada dividindo-se a energia elétrica absorvida pela carga (instalação) em um certo intervalo de tempo -consumo- , por este intervalo de tempo. Os medidores no Brasil operam com intervalo de tempo igual a 15 minutos (Decreto no 62.724 de maio de 1968). 19 É a demanda de maior valor verificada durante um certo período (diário, mensal, anual, etc.) DEMANDA MÉDIA (kW) É a relação entre a quantidade de energia elétrica consumida durante um certo período de tempo e o número de horas desse período. Se o consumo for constante, a demanda média é igual a demanda máxima. 20 A curva de carga mostra como a energia elétrica é utilizada, por exemplo, ao longo de um dia. Normalmente utilizam-se curvas de carga para “dias” típicos. Quanto mais uniforme for a curva de carga mais próxima estará a demanda máxima da demanda média, e por consequência, a energia estará sendo utilizada de forma adequada sob o ponto de vista de distribuição de carga ao longo do dia. Quando ambas as demandas se igualarem, teremosuma curva de carga igual a uma reta paralela ao eixo das abscissas. Cada consumidor possui uma curva de carga diferenciada 21 22 Fator de carga é um parâmetro elétrico definido como sendo a razão entre a demanda média e a demanda máxima no período de medição. Este fator nos fornece uma boa indicação da forma com que a energia está sendo utilizada. Quanto maior a demanda máxima em relação a média, menor será o fator de carga. O ideal seria ter o fator de carga igual a unidade. 23 )()( )( )( )( )( htempokWDmáx kWhEnergia kWDmáx htempo kWhEnergia Dmáx Dmédia FC Mantendo o consumo e diminuindo a demanda máxima. Quando a demanda máxima for igual a média teremos o FC=1. 24 Demanda t Demanda média Demanda máxima Consumo Curva de carga. 25 Fator de demanda ◦ É a relação entre a demanda máxima dos sistema e a carga total conectada a ele durante um intervalo de tempo considerado. 26 𝐹𝑑 = 𝐷𝑚á𝑥 𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡 𝐹𝑑 = 480 750 = 0,64 ◦ É a relação entre a demanda máxima do grupo de aparelhos pela soma das demandas individuais dos aparelhos do mesmo grupo num intervalo de tempo considerado; ◦ Resulta da coincidência das demandas máximas de alguns aparelhos do grupo de carga, devido à natureza de sua operação. 27 𝐹𝑠 = 𝐷𝑚á𝑥 𝑖=1 𝑛 𝐷𝑚á𝑥 𝑖 É o fator pelo qual deve ser multiplicada a potência nominal do aparelho para se obter a potência média absorvida pelo mesmo, nas condições de utilização. 28 5-1 Cálculo da Carga Instalada e da Demanda Para definição do tipo de fornecimento da energia das unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes secundárias trifásicas – monofásico, bifásico... ◦ O consumidor deve determinar a carga instalada – soma das potências, em kW, de todos os aparelhos (se quiser pode incluir as cargas futuras). Para definição da entrada de serviço (que inclui o ramal de entrada): ◦ Para consumidores com carga instalada entre 0-15kW carga declarada. ◦ Para consumidores com carga instalada entre 15,1kW-75kW demanda. “ Exercício Proposto “ 29 30 31 Carga instalada x Carga demandada Para não superdimensionar o disjuntor geral nem os condutores do circuito de distribuição, é adotado um fator de demanda, que representa uma porcentagem das potências previstas que serão utilizadas simultaneamente. Em residências de pequena carga, o fator de demanda pode ser considerado igual a 100%. Caso a instalação tenha um fornecimento tipo C, a Cemig sugere um procedimento para estimar sua demanda. O consumidor pode determinar a demanda de sua edificação, considerando o regime de funcionamento de suas cargas. D=a+b+c+d+e+f (kVA) a=demanda referente iluminação e tomadas – tabelas 11 e 12. b=demanda relativa a aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento – tabela 14. b1: chuveiros, torneiras e cafeteiras elétricas b2: aquecedores de água por acumulação e por passagem b3: fornos, fogões e aparelhos tipo “Grill” b4: máq. De lavar e secar roupas, máq. de lavar louça e ferro elétrico b5: demais aparelhos (TV, som, ventilador, geladeira, freezer, torradeira, liquidificador, batedeira, exaustor, ebulidor, etc.) c=demanda dos aparelhos condicionadores de ar – tabela 14 d=demanda de motores elétricos – tabela 15 e 16 e=demanda de máquinas de solda e transformador f=demanda dos aparelhos de raios-X 32 33 Fator de demanda de acordo com a carga instalada (Iluminação e TUGs) residencial Carga demandada C = Somatório das cargas de iluminação e TUGs (kVA) Fator de demanda (FD) C ≤ 1 0,86 1 < C ≤ 2 0,81 2 < C ≤ 3 0,76 3 < C ≤ 4 0,72 4 < C ≤ 5 0,68 5 < C ≤ 6 0,64 6 < C ≤ 7 0,60 7 < C ≤ 8 0,57 8 < C ≤ 9 0,54 9 < C ≤ 10 0,52 C > 10 0,45 34 Número de aparelhos FD (TUEs) 1 1,00 2 0,92 3 0,84 4 0,76 5 0,70 Exemplo TUGs + iluminação = 11,42 kVA → FD = 0,45 3 chuveiros de 6600 VA (TUE) → FD = 0,84 Potência total instalada: 31.220 VA Potência total demandada: 11.420 x 0,45 + 3 x 6600 x 0,84 = 21.771 VA Carga demandada Fator de demanda de acordo com o número de TUEs do mesmo tipo 35 Fator de demanda de acordo com a carga instalada (Iluminação e TUGs) unidades consumidoras não residencial Carga demandada Carga demandada Carga demandada Esse dimensionamento é feito com base na potência demandada. Para fornecimento tipo C – 4 fios 220.3 demandadaPotencia Icircuito O que determina se a unidade consumidora será atendida por 2, 3 ou 4 fios é a carga (kW) instalada. A Norma vigente da CEMIG ND 5.1, “Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária – Rede de Distribuição Aérea – Edificações Individuais”, estabelece os seguintes tipos de ligações para as unidades consumidoras residenciais: Padrão de Fornecimento pela Rede Pública de Baixa Tensão Ponto de Entrega R a m a l d e E n tr a d a E n tr a d a d e S e rv iç o Ponto de Derivação Padrão de Entrada Padrão de Entrada Entrada de Serviço Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414, DE 9 DE SETEMBRO DE 2010 Padrão de Fornecimento pela Rede Pública de Baixa Tensão Resolução ANEEL 414/2010 – http://www.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf Art. 12. Compete à distribuidora informar ao interessado a tensão de fornecimento para a unidade consumidora, com observância dos seguintes critérios: I – tensão secundária em rede aérea: quando a carga instalada na unidade consumidora for igual ou inferior a 75 kW; O interessado pode optar por tensão diferente das estabelecidas no art. 12, desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico, sendo de sua responsabilidade os investimentos adicionais necessários ao atendimento.” Art. 13, § 1o Padrão de Fornecimento – CEMIG-ND-5.1 (Dimensiona a Entrada de Serviço) Fixa os requisitos mínimos para a Entrada de Serviço Campo de Aplicação Edificações individuais, com carga instalada igual ou inferior a 75 kW. Edificações individuais com carga instalada superior a 75kW e demanda até 327kVA e que optem por atendimento em baixa tensão;. A Cemig se reserva no direito de não efetuar a ligação caso a carga apresentada não estiver compatível com a carga instalada no local. Padrão de Fornecimento – CEMIG-ND-5.1 (Dimensiona a Entrada de Serviço) • A Cemig exigirá a conformidade do Padrão de Entrada dos clientes com as respectivas normas ND-5.1 e ND-5.2 Somente após a liberação da carga pela Cemig que o consumidor deverá construir o padrão e solicitar a vistoria. As unidades consumidoras somente serão ligadas após vistoria e aprovação do padrão de entrada pela Cemig, de acordo com as condições estabelecidas nesta norma O atendimento ao pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à Cemig, quanto a segurança e integridade das instalações elétricas internas da unidade consumidora. Opção de Atendimento em Baixa Tensão • Individual: Carga Instalada acima de 75 kW e até 327 kVA de Demanda • Coletivo: Demanda até 217 kVA e mais de 3 caixas de medição; formulário “Solicitação de Análise de Rede – Ligação Nova / Aumento de Carga” cópia da ART de projeto; documento “Opção de Atendimento em Baixa Tensão”. Padrão de Fornecimento – CEMIG-ND-5.1 (Dimensiona a Entrada de Serviço) Tipo de Fornecimento Tipo de Fornecimento Carga Total Instalada (kW) Demanda Provável (kVA) Local Rede Dimensionamento da Entrada de Serviço A 1 fase + neutro (2 fios) Tensão de 127 V Até 10 kW - Urbano ou Rural Secundária 3Φ (127V/220V) Pela CargaInstalada B 2 fases + neutro (3 fios) Tensão de 127 V e 220 V Entre 10,1 kW e 15 kW - Urbano ou Rural Secundária 3Φ (127V/220V) Pela Carga Instalada C 3 fases + neutro (4 fios) Tensão de 127 V e 220 V Entre 15,1 kW e 75 kW - Urbano ou Rural Secundária 3Φ (127V/220V) Pela Demanda Provável F* 2 fases + neutro (3 fios) Tensão de 127 V e 254 V Até 37,5 kW - Rural Secundária 2Φ (127V/254V) Pela Demanda Provável G 3 fases + neutro (4 fios) Tensão de 127 V e 220 V Até 75 kW - Rural Primária 3Φ (127V/220V) Pela Demanda Provável H 3 fases + neutro (4 fios) Tensão de 127 V e 220 V Superior a 75 kW Até 327 kVA Urbano ou Rural Secundária 3Φ (127V/220V) Pela Demanda Provável Ref. Tipo ND 5.1 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Rede de Distribuição Aérea - Edificações Individuais (Cemig) Padrão de Fornecimento – CEMIG-ND-5.1 (Dimensiona a Entrada de Serviço) • Demanda até 95kVA: entrada de serviço aéreo ou subterrâneo • Demanda acima de 95kVA e até 327 kVA: entrada de serviço subterrâneo ENTRADA DE SERVIÇO: INSTALAÇÕES DE RESPOSABILIDADE DA CEMIG Comprimento máximo é 30 metros medidos a partir da base do poste da Cemig até a divisa da propriedade do consumidor com a via pública (ponto de entrega) Ramal de Ligação. Alguns pontos de atenção Cabos multiplex alumínio (aéreo), dimensionados de acordo com Tabela 6: Página 6-8 Cabos unipolares alumínio (subterrâneo), dimensionados de acordo com Tabela 6: Página 6-8 Multiplex Unipolar Padrão de Fornecimento – CEMIG-ND-5.1 (Dimensiona a Entrada de Serviço) ENTRADA DE SERVIÇO: INSTALAÇÕES DE RESPOSABILIDADE DA CEMIG Somente são instalados após vistoria e aprovação do padrão de entrada Medição. Alguns pontos de atenção No máximo, 6 metros, a partir da via pública Medidor Atual Padrão de Fornecimento – CEMIG-ND-5.1 (Dimensiona a Entrada de Serviço) 50 Após vistoria, a concessionária instala e liga o medidor e o ramal de ligação. Poste com isolador de roldana Bengala Caixa de medição Haste de aterramento Escolha do padrão de entrada Devem ser considerados os seguintes parâmetros: • Número de fios da ligação • Localização da unidade consumidora em relação à rede da CEMIG • Distância dos limites da propriedade do consumidor aos postes da CEMIG • Afastamento da edificação em relação à divisa da propriedade com o passeio público • Altura da edificação em relação ao passeio público O padrão é escolhido de acordo com a situação da edificação Ramais de ligação Alturas mínimas dos ramais de ligação ao solo e máxima distância entre o padrão e o limite da propriedade Exemplos de ligação à rede elétrica Exemplos de Padrão Esquema de ligação dos padrões de entrada 1) Condutor do ramal de ligação (CEMIG) 2) Conexão – ponto de entrega (CEMIG) 3) Medidor de energia 7) Condutor do ramal de entrada 8) Condutor do ramal interno (circuito de distribuição) 10) Disjuntor termomagnético 11) Caixa para medição Dimensionamento de Eletrodutos Dimensionar Alimentador Equilibrar as Fases Diagrama Unifilar Geral Detalhes, Memorial Descritivo/Cálculo e Lista de Material 58 Previsão de carga Definição da Categoria de Atendimento Dimensionar Padrão de Entrada Posicionamento dos Pontos de Utilização Localização do Quadro de Distribuição Divisão das Cargas em circuitos Traçado de Eletrodutos Traçado e Representação da Fiação Dimensionamento de Condutores Dimensionamento das Proteções Posicionamento dos pontos de utilização Atividade da Aula de Laboratório 59 Básica: 1. Cotrim, A. M. B. Instalações Elétricas. 5. ed. Pearson Education, 2008. 2. Niskier, J e Macintyre, A. J. Instalações Elétricas. 8. ed. LTC Editora, 2008 60 Complementar: 1. ND-5.1 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea - Edificações Individuais. CEMIG. 2013. 2. ND-5.2 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea - Edificações Coletivas. CEMIG. 2013. Adicional: 1. ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2005. 2. ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 (que substitui a antiga NBR 5413 – Iluminação de Interiores). 3. ABNT NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. 2015??. 4. Revista Eletricidade Moderna. Guia EM da NBR 5410. 2001. 5. Osram do Brasil. Iluminação: Conceitos e Projetos. Disponível em http://www.osram.com.br/osram_br/Ferramentas_%26_Catlogos/Downloads/Iluminacao_Geral/Manual_do_Curso_Ilu minacao_Conceitos_e_Projetos/index.html Colaboração: Notas de aula – professores Gideon Lobato, Thiago Vilela e Henrique Lopes
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