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Aula Maracujá 20161

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1 
Disciplina: Fruticultura Tropical 
Prof.: Reginaldo Gomes Nobre 
CCTA - Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar 
UAGRA - Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias 
Campus de Pombal - PB 
Aula 4 
A cultura do Maracujazeiro 
2 
» O maracujá é originário da América 
Tropical. Encontra no Brasil condições 
excelentes para seu cultivo, onde registra mais 
de 150 espécies nativas. 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro 
» Nomes populares: Maracujá, Maracujá peroba, 
Maracujá comum, Maracujá doce, Maracujá mirim, 
Maracujá redondo, Maracujá preto, Maracujá roxo, etc. 
» Na língua tupi: significa “mara kuia” (Alimento 
dentro da cuia). 
3 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro / Centro de Origem 
» 95% das espécies encontram-se distribuídas na América do Sul 
(Vanderplank,1996) 
4 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro / Centro de Origem 
» O Brasil é o maior produtor mundial; 
» Produção de 630 mil toneladas, 
» Área de aproximadamente 45 mil hectares, onde se cultiva o maracujá 
amarelo (Passiflora edulis f flavicarpa Deg.) com cerca de 95% dos 
plantios e o maracujá doce (Passiflora alata Dryander) apenas 05%. 
» A Bahia é o principal produtor, em seguida, o Estado de SP, SE e MG. 
» A primeira referência ao maracujá, no Brasil, foi em 1587 no Tratado 
Descritivo do Brasil como "erva que dá fruto". 
» Porém, foi Nic. Monardis quem, em 1569, descreveu a primeira espécie 
do gênero Passiflora, a saber P. incarnata L., mas sob o nome de 
Granadilla. ‘Passiflora’ – Lineu (1753) 
5 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro 
» Propriedades terapêuticas: Sedativo, Hipnótico, Sonífero e Anti-helmíntica. 
» Toxicidade: A maracugina em ratos, em pequenas doses é sedativa e em grandes 
doses é letal. 
» As raízes da P. quadrangularis L., (maracujá-açú) são venenosas e tem um 
princípio ativo a Passiflorine, que em pequenas doses é anti-helmíntico, porém, em 
grandes doses provoca vômito, convulsões, paralisia e morte. 
O maracujá-açú apresenta nas folhas, pele e sementes imaturas, ácido hidrocianico. 
» Ação Farmacológica: A presença de alcalóides em folhas, tipo harmana 
(passiflorine) deter. ação inibidora da Mono Amino Oxidase - MAO e daí, tem 
sedativa sobre o Sist. Nervoso Central. Tem calmofilase e maracugina (sedativos). 
» Usos: alimentação humana, na forma de sucos, doces, geléias, sorvetes, licores etc. 
O seu suco é uma boa fonte de vitamina A (2.400 mg/100g) e C (30 mg/100g) além 
daquelas do complexo B, B1 (0,003 mg/100g), B2 (0,13 mg/100g) e B5 (2,42 
mg/100g). É rico em minerais como cálcio (13 mg/100g), fósforo (1,7 mg/100g), e 
ferro (1,6 mg/100g). 
6 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro 
» Usos: Suco Simples e Concentrado; Suco 
em Pó; Néctar; Licor; Vinho e Geléia, etc. 
7 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro 
» Diferenças entre espécies - Segundo estudos de 
Lutomski, J. e colaboradores na Polônia, comprovaram 
que na P. edulis flavicarpa (de casca amarela) tem 6 
vezes mais alcalóides, particularmente a Harmina e 3,5 
menos carotenóides que a fruta de casca vermelha. 
» Composição química das sementes: tem óleo constituído por ácido graxos (ácido 
esteárico, palmítico, araquídico, oléico, linoleico e linolênico); além de Ca, Fe e P. 
» Composição química das folhas: Princípios amargos - alcaloide e maracugina; 
Tanino; Resina. 
 
» As raízes e ramos apresentam pequenas quantidades de substâncias cianogênicas. 
8 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro 
» Composição química do fruto: Alcalóides 
indólicos; Harmana - passiflorine; Flavonóides; 
Vitaminas: B1(0,03mg); B2 (0,13mg); C (30,0mg); 
Retinol (70,0mg); Proteínas (2,2g); Lipídios (0,7g); 
Glicídios (21,2g); Cálcio (13,0mg); Fósforo 
(17,0mg); Ferro (1,6mg); Amilopectina. 
O maracujá tem aroma e acidez acentuados. O pH do suco de maracujá 
varia de 2,8 a 3,3, acidez de 2,9 a 5,0%, sólidos solúveis de 12,5 a 18,0%, 
açúcares totais de 8,3 a 11,6%, açúcares redutores de 5,0 a 9,2%, ácido 
ascórbico de 7,0 a 20,0 mg/100g, niacina de 1,5 a 2,2 mg/100g e o potássio 
de 140 a 278 mg/100g. 
9 
» Principais produtores e consumidores de maracujá 
no mundo - Brasil, Colômbia, Peru e Equador 
(principais produtores de maracujá). 
 
O mercado internacional de suco concentrado e polpa de 
maracujá é dominado pelo Equador, Colômbia e Peru. 
Esses países aparecem como grandes exportadores. 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro 
» Os principais países importadores de suco e polpa de maracujá são a Alemanha e 
a Holanda. 
» No tocante ao mercado de fruto in natura, os países africanos são os maiores 
produtores dos frutos de cor roxa e os países sul-americanos os maiores produtores 
dos frutos de cor amarela. Os principais países importadores são o Reino Unido, a 
França e a Bélgica. 
» O Brasil é o principal produtor e consumidor mundial de maracujá. 
10 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro 
» Importância da Cultura do Maracujazeiro 
• Opção para pequeno produtor (pred. 1 à 4 ha) 
• Retorno econômico rápido 
• Boa remuneração 
• Mercados ao natural ou indústria 
• Ciclo curto 
11 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro 
• Pragas e Doenças 
• Defensivos agrícolas registrados 
• Viroses 
• Oscilação de preço (algumas regiões) 
• Mão-de-obra 
» Problemas que Afetam a Exploração da Cultura do Maracujazeiro 
12 
Introdução - A cultura do Maracujazeiro / Importância da Cultura 
O Brasil continua sendo o maior produtor e consumidor 
mundial de maracujá. 
Dados preliminares do IBGE, indicam que foram colhidas mais de 
510.000 toneladas de frutos em 41.500 ha, no decorrer da safra 
2013/14, o que deve significar uma queda de 15% em relação à 
safra 2012/13, que foi de 612.000 toneladas. 
13 
 
Ornamental 
Fungicidas 
Rações 
Fruta fresca 
Suco 
Outras 
Polpa congelada 
Doces, sorvetes, 
bebidas 
Farmacêutica 
Perfumaria 
14 
 
ESPÉCIE 
PROPAGAÇÃO 
DESTINO 
ESPÉCIE 
PROPAGAÇÃO 
1978 
30% 
Fruta fresca 
70% 
Indústria 
1999 
60% 
Fruta fresca 
40% 
Indústria 
2005 
50% 
Fruta fresca 
50% 
Indústria 
SEXUADA 
MARACUJÁ 
AMARELO 
15 
Volume e preços mensais do maracujá na Ceagesp 2008 
16 
Panorama Nacional da Cultura do Maracujazeiro 
Produção brasileira de Maracujá Amarelo por Região 
17 
Panorama Nacional da Cultura do Maracujazeiro 
Produção brasileira de Maracujá Amarelo por Região 
Fonte: Agrianual, 2010 (dados originais do IBGE) 
Aumento significativo de produção da região NE, em relação aos anos 
anteriores e também aumento de produtividade 
18 
Panorama Nacional da Cultura do Maracujazeiro 
Produção brasileira de Maracujá Amarelo por Estados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
Taxonomia 
» Denominação Comum 
 • Maracujá 
» Ordem 
 • Passiflorales 
» Família 
 • Passifloraceae (~18 gêneros e 630 espécies) 
» Gênero 
 • Passiflora (24 subgênero e 465 espécies: 150 a 200 nativas do Brasil – 
60 frutos comestíveis) 
» Espécies 
 • Passiflora edulis sims 
 • Passiflora edulis f. flavicarpa – mais importante no Brasil 
 • Passiflora alata (maracujazeiro doce) 
20 
Taxonomia 
» Principais Espécies 
▪ Passiflora edulis Sims. Conhecido como maracujá 
roxo. Fruto púrpura quando maduro, polpa doce e 
aromática. Propagação por sementes ou estacas. 
Pode ser utilizado como anti-helmíntico. 
▪ Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg. Conhecido 
como maracujá amarelo ou azedo. Os frutos são 
amarelos quandomaduros. É a espécie mais 
cultivada. 
▪ Passiflora alata Dryand. Conhecido como maracujá 
doce. Frutos ovóides, amarelos ou laranja brilhantes 
quando maduros. Propagação por estacas e sementes. 
Possui propriedade anti-helmíntica. 
21 
Taxonomia 
» Principais Espécies 
▪ Passiflora edulis Sims. 
▪ Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg. 
▪ Passiflora alata Dryand. 
22 
Taxonomia 
» Outras Espécies 
▪ Passiflora cincinnata Mast. Conhecido como 
maracujá-do-mato. Essa espécie, de ampla 
distribuição geográfica, possui potencial de uso 
em programas de melhoramento vegetal, pela 
tolerância a Phytophtora sp., a nematóides 
(Meloidogyne sp.) e à bacteriose Xanthomonas 
campestris pv. passiflorae e contém apenas 21 
acessos armazenados nos bancos de germoplasma 
do Brasil. 
▪ Passiflora quadrangularis. Endêmica da 
região amazônica do Brasil. 
23 
Taxonomia 
» Outras Espécies 
24 
Taxonomia 
» Outras Espécies 
25 
• O gênero Passiflora compreende trepadeiras 
herbáceas ou lenhosas, raramente ervas eretas, 
espécies arbustivas ou pequenas árvores; caules 
cilíndricos ou quadrangulares, muito ramificados e, 
em algumas espécies, podem apresentar-se pilosos. 
Morfologia 
Seus representantes apresentam as características da família e diferem dos 
outros gêneros pela presença de cinco estames, cinco pétalas e cinco sépalas, 
pêlo ginandróforo ereto com estames de extremidades livres e com três 
estigmas. 
26 
Morfologia 
• As folhas são alternas, raramente opostas, inteiras, 
lobadas ou partidas e apresentam na axila, além de 
uma gavinha, uma gema florífera e uma gema 
vegetativa; 
- Ovais nas plantas novas e trilobadas nas adultas 
- 5 a 10 cm de comprimento ao longo da nervura 
central. 
27 
Morfologia 
• Hermafroditas 
• Coloração atraente, vistosas, perfumadas 
• Ovário súpero globoso 
• Parte inferior se inserem 5 filetes com anteras 
• Parte superior pistilo tripartido 
• Abundância de néctar 
Descrição das Flores 
28 
Morfologia 
• Auto-incompatibilidade 
 Posição do estigma 
 Dicogamia - protandria 
• Flores grandes e pólen pesado 
• Polinização entomófila mamangavas (Xilocopa spp.) 
• Flor abre-se as 12:00 e fecha-se as 20:00 – uma única vez 
• 300 óvulos/flor – mín. 190 grãos de pólen – fruto normal 
(Ruggiero, 1978) 
• Nº grãos de pólen transferidos aos estigmas = número de 
sementes e peso de frutos (Matsumoto e São José, 1991) 
Polinização 
29 
Morfologia 
• Baga globosa 
• Variável em tamanho, peso, coloração e sabor 
• 5-7,5 cm de diâmetro 
• Recoberto por uma camada de cera 
• Polpa amarelo-alaranjada, aromática 
• 200-300 sementes - com arilo 
• Climatérico 
Fruto 
30 
• P. edulis f. flavicarpa (Maracujá Amarelo ou Azedo) 
▪ Frutos de alta qualidade p/ o mercado de frutas frescas, 
maiores e mais pesados que os atualmente obtidos na 
maioria dos pomares; 
▪ Polpa bastante suculenta, de cor alaranjada, 
representando cerca de 47% do fruto; 
▪ Principal vantagem: alta produtividade média, 2 a 3 
vezes superior à média nacional. A IAC-277 produz em 
torno de 40-45 t/ha/ano, COM POLINIZAÇÃO 
MANUAL COMPLEM., que aumenta o enchimento dos 
frutos, o peso e o tamanho; 
Morfologia 
▪ Dupla finalidade: cultivar desenvolvida p/ o mercado de frutas frescas, mas 
por ter casca menos espessa, elevado rendimento em polpa e alto teor de sólidos 
solúveis (15 a 17 ºBrix), pode ser utilizada também na agroindústria, como uma 
segunda opção de comercialização. 
31 
• P. edulis f. flavicarpa (Maracujá Amarelo ou Azedo) 
▪ É uma planta trepadeira, sub lenhosa, de crescimento 
vigoroso continuo; sistema radicular é pouco profundo, caule 
trepador, folhas lobadas e verdes com gavinhas, gema florífera 
e gema vegetativa (origina rama) na axila da folha. 
 
▪ Planta com caule circular, apresenta polinização cruzada, 
predominantemente (responsável por frutificação tamanho do 
fruto e % de suco). 
Morfologia 
▪ Fruto completa desenvolvimento em 18 dias e amadurece em 80 
dias (pós abertura da flor); tem formato ovóide (alguns oblongos), 
peso de 70-130g. O fruto maduro possui casca fina, cor amarelo-
canário, polpa ácida, suco amarelo a amarelo-alaranjado. 
▪ A planta tem produção entre 12-15 t/ha mas tem potencial para 
produções de 40-45 t/ha. Fruto com 30% de rendimento em suco. 
32 
• P. edulis f. flavicarpa (Maracujá Amarelo ou Azedo) 
Morfologia 
De forma Geral, o maracujazeiro entra em floração com 4-
5 meses de vida. A flor é hermafrodita com estigmas 
localizados acima das anteras (dificultando a polinização); o 
fruto - o maracujá - tem formato variado - globoso, ovóide 
oblongo, piríforme, 9 cm de diâmetro - cor variada - amarela 
roxa, esverdeada, avermelhada - Quando maduro, o fruto 
desprende-se e cai ao chão. O fruto murcha após 6 dias de 
caído. 
33 
Morfologia (trabalho experimental P. edulis f. flavicarpa - Maracujá Amarelo ) 
» O plantio foi realizado no dia 23/11/2005, no espaçamento de 3,0 x 3,0m, em 
espaldeira vertical com um fio de arame a uma altura de 2m do solo. A polinização das 
flores ocorreu de forma natural, sem interferência humana. 
» A colheita da primeira safra teve início em maio de 2006, estendendo-se até agosto do 
mesmo ano e da segunda safra de outubro de 2006 a junho de 2007. A coleta e 
contagem dos frutos foram realizadas semanalmente. 
Tabela 1 - Comprimento do ramo, diâmetro do caule e massa seca de raízes de 
maracujazeiro-amarelo plantado em diferentes tamanhos de cova e plantio 
direto sob manejo orgânico. 
34 
Morfologia (trabalho experimental P. edulis f. flavicarpa - Maracujá Amarelo ) 
Tabela 2 - Número de frutos por planta e produtividade de maracujazeiro-amarelo 
plantado em diferentes tamanhos de cova e plantio direto sob cultivo orgânico. 
35 
 
36 
Morfologia 
37 
• Frutos 
– Globoso 
– Amarelo 
– Baga com 200 a 300 sementes 
– Polpa amarela a alaranjada 
Epicarpo 
(casca) 
Mesocarpo 
Arilo 
carnoso 
Endocarpo 
(polpa) 
Sementes 
Morfologia 
38 
Passiflora edulis - Maracujá roxo 
Espécie mais indicada para regiões de 
altitude maior e climas frios. Folhas e 
ramos verde-claro, flores com pétalas 
verdes por fora e branco por dentro. Frutos 
ovóides ou globosos, coloração purpúrea 
quando maduros, peso de 60 a 100 gramas, 
com rendimento e qualidade do suco 
semelhantes aos do maracujá amarelo e 
suco com maior % de açúcar e maior teor 
em sólidos solúveis (brix), acidez menor 
(suco mais "doce"), potencialidade de 
produção 30-40t./ha. 
39 
Passiflora alata - Maracujá doce 
Planta trepadeira, vigorosa, com caule quadrangular, 
as flores permanecem abertas durante o dia (abrem-se 
pela manhã e fecham-se à noite). Frutos com peso 80 
a 300g, polpa com sabor "doce acidulado" (enjoativo 
se tomado como refresco), próprio para consumo 
como fruto fresco. O rendimento em suco é menor 
que o do amarelo (14-20%), possui baixa acidez. É 
muito apreciado pelos consumidores europeus por 
boas características (tamanho, cor externa e aroma). 
• Cultivado no Brasil sendo 98% em SP 
• Planta vigorosa e pouco problema com 
doenças de solo; 
• Fruto periforme ou ovais, amarelo a 
alaranjado com aroma característico; 
• Consumo ao natural 
40 
Morfologia • Passiflora alata 
 
• Folhas 
– Simples 
 
• Caule e ramos 
– Quadrangular 
 
• Flor 
– Pouco problema de 
incompatibilidade 
41 
Florescimento e frutificação 
Fatores que interferem Florescimento e Frutificação do MaracujáFlorescimento Frutificação 
Fotoperíodo Polinização 
Temperatura Curvatura do estilete 
Umidade relativa Macho-esterelidade 
Nutrição Auto-imcompatibilidade 
Alta UR% 
Abelhas 
42 
Florescimento e frutificação 
Floração do Maracujazeiro Amarelo 
A flor abre apenas uma vez 
43 
Florescimento e frutificação 
Floração do Maracujazeiro Amarelo / Polinização 
» Polinização natural 
 • Mamangava 
 • Estiletes florais curvados sobre as anteras 
 • Não pulverizar durante a abertura da flor 
 • Frutificação pelo inseto 75% (MELETI, 1996) 
» Apis melifera 
 • prejudicial 
44 
Florescimento e frutificação 
Floração do Maracujazeiro Amarelo / Polinização 
» Polinização natural 
» Método para saber se há mamangavas em 
quantidade certa na área 
 ▪ Em dia de sol 
 ▪ Marcar 2 flores abertas em 50 plantas para 2 ha 
 ▪ 4 dias após marcação avaliar pegamento 
 ▪ > 40% quantidade de mamangava adequada 
45 
Florescimento e frutificação 
Floração do Maracujazeiro Amarelo / Polinização 
» Polinização Artificial 
» Carência de mamangavas 
 ▪ Plantações extensas (400 m) 
 ▪ Polinização manual 
 ▪ 2-3 pessoas/ha 
 ▪ 13:30 as 17:30 
 ▪ Impregnar o dedo com pólen 
de várias plantas 
Fotos: Dantas et al. (2006) 
46 
Florescimento e frutificação Escolha da Cultivar de Maracujazeiro 
» Amarelo ou azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) 
• Atende o mercado nacional 
▪ Mercado fruta fresca: maiores e pesados 
→ IAC 273, IAC 277, FB-200 
▪ Agroindústria: casca fina, coloração interna intensa, sólidos solúveis 
elevado (maior rendimento em suco) 
→ IAC 275, FB-100 
▪ Novos cultivares 
→ BRS Gigante amarelo, BRS Ouro vermelho, BRS Sol do Cerrado 
47 
CULTIVARES (Maracujá-amarelo) 
 Acesso FB100 da Companhia Maguary 
 Três híbridos intra-varietais: 'IAC-273', 'IAC-275' e ‘IAC-277’ 
- EMBRAPA CERRADOS (2008) 
BRS Gigante Amarelo tolerante à antracnose e bacteriose 
BRS Ouro Vermelho tolerante à doenças foliares do maracujazeiro 
BRS Sol do Cerrado tolerante à doenças foliares do maracujazeiro 
48 
Florescimento e frutificação Escolha da Cultivar de Maracujazeiro 
» Roxo (Passiflora edulis Sims) 
• Utilizado como suco ou fruta fresca 
• Consumido na Austrália e África do Sul 
• Regiões de clima mais ameno e elevadas altitudes 
• Baixo rendimento industrial. 
→ IAC - Paulista 
49 
Florescimento e frutificação Escolha da Cultivar de Maracujazeiro 
» Doce (Passiflora alata Dryand. ) 
• Produção e comercialização limitadas 
• Mercado de fruta fresca 
• Não há cultivares no mercado 
50 
Florescimento e frutificação Instalação da cultura do Maracujazeiro 
» Escolha das Cultivares 
• Não produzir maracujá amarelo e roxo na mesma área; 
• Cruzamento natural, resultando em fruto de casca rosada, com menor 
valor comercial e inadequado para exportação; 
• Se for necessário maior proximidade entre os campos, pode-se utilizar 
barreiras vegetais densas, que impeçam o vôo da mamangava de um 
campo para o outro. 
51 
Florescimento e frutificação Instalação da cultura do Maracujazeiro 
» Condução 
• Espaldeira 
 
 
 
• Latada 
52 
Florescimento e frutificação Instalação da cultura do Maracujazeiro 
» Condução – Espaldeira Vertical 
• Entre plantas 4-6 m 
• Entre linhas: 4,0 ou 3,5 m (mecanizado) 
 2,5 m (cultivo manual) 
• Tutoramento e poda 
53 
Florescimento e frutificação Instalação da cultura do Maracujazeiro 
» Condução – Latada ou Caramanchão 
• Maior produtividade 
• Arames 10 ou 14 
• Malha de suporte a 1,80m 
• Postes: de 4 x 4 m a 6 x 6 m 
• Plantio entre os postes 
• Maior problema com doenças 
• Comprimento máximo 60 m 
54 
Produção de mudas 
» Métodos de multiplicação 
 - Semente 
 prático 
 custo baixo 
 
 - Enxertia 
 - Estaquia 
55 
Propagação por sementes 
• Processo 
– Retirada das sementes 
– Retirada do Arilo 
• Esfregaço ou fermentação seguido de esfregaço 
– Secagem das sementes 
– Tratamento com thiran (fungicida) (2 a 3 g/kg de sementes) 
– Armazenamento: geladeira entre 5 a 10ºC 
– Semeadura 
• Substrato 
• Sacolas 
• Numero de sementes por sacola 
56 
Propagação por sementes 
57 
Propagação por sementes 
» Semeadura em tubetes 
▪ Preferência viveiristas 
- Facilidade manuseio 
- Alta rotatividade 
- Preço baixo 
- Entrega mudas sadias 
▪ Mudas prontas: 8 folhas e 20 cm de altura 
▪ Sistema radicular enovelado 
▪ Contaminação no campo 
Fotos: Prof. Ruggiero (1999) 
58 
Propagação por sementes 
» Semeadura em Sacolas 
▪ Aptas para plantio 
- emissão 1ª gavinha 
- 45 a 60 dias 
• Utilização de mudas sadias produzidas em 
viveiros protegidos 
• A utilização de mudas grandes, com 50 a 60 cm 
• Aptas para plantio – 80 dias 
59 
Propagação por estaquia 
• Projeto interessante 
possibilitando selecionar os 
melhores clones; 
• Possibilita multiplicar porta-
enxertos; 
• Risco de transmissão de doenças. 
porta-enxertos promissores 
P. gilberti, P. alata, P. caerulea, P. nitida 
60 
Reprodução por enxertia 
Algumas vantagens 
• Obtenção de plantas filhas igual 
a planta mãe; 
• Controle de nematóides; 
• Resistência à seca; 
• Resistência à Phytophthora; 
• Morte prematura de plantas; 
• Qualidade dos frutos; 
• Qualidade do suco; 
• Possibilidade de multiplicar 
híbridos; 
• Aumento da longevidade. 
61 
62 
Sequência de etapas para 
realização da enxertia 
hipocotiledonar. A) Corte da 
plântula na região do colo para a 
obtenção do garfo. B) Garfo. C) 
Realização dos cortes para a 
formação da cunha e a exposição 
dos tecidos vasculares. 
A B 
c 
63 
Sequência de etapas para 
realização da enxertia 
hipocotiledonar. D) Corte da 
plântula abaixo dos 
cotilédones para obtenção do 
porta enxerto. E) Porta-
enxerto. F) Realização do 
corte para a formação do porta 
enxerto. 
D 
E 
F 
64 
Sequência de etapas para 
realização da enxertia 
hipocotiledonar. 
G) justaposição de enxerto e 
porta enxerto. E) colocação fita. 
F) muda enxertada. 
65 
Sequência de etapas para 
realização da enxertia 
hipocotiledonar. 
66 
Percentagens de germinação das sementes (%) de sete espécies de 
passifloras silvestres, no período de 30-10-2001 a 02-04-2202, 
Jaboticabal-SP. 
67 
Percentagens de enxertos pegos pela enxertia hipocotiledonar 
em maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) em 
sete espécies de passifloras silvestres, no período de 30-10-
2001 a 02-04-2002, Jaboticabal-SP. 
68 
Número de enxertos pegos pela enxertia hipocotiledonar 
em maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) 
em sete espécies de passifloras silvestres, no período de 
30-10-2001 a 02-04-2202, Jaboticabal-SP. 
69 
Eletromicrografias de varredura da região da enxertia em mudas de maracujazeiro-amarelo pela 
enxertia hipocotiledonar, sobre o porta-enxerto Passiflora alata. A) Corte da fenda no momento 
da enxertia (tempo 0 dia). B) Região da enxertia, com as peças já soldadas, seis dias após (tempo 
6 dias). C e D) Região da fenda e da cunha, mostrando tecido parenquimático cicatricial, seis dias 
após a realização da enxertia (tempo 6 dias). 
70 
Eletromicrografias de varredura da região da enxertia em mudas de maracujazeiro-amarelo pela 
enxertia hipocotiledonar, sobre o porta-enxerto Passiflora edulis f. flavicarpa. E) Peças ainda 
soldadas, três dias após (tempo 3 dias). F) Peças aindanão soldadas, seis dias após (tempo 6 
dias). G e H Região da enxertia com as peças já soldadas, mostrando tecido parenquimático 
cicatricial, nove dias após (tempo 9 dias) 
71 
Número de flores das plantas de maracujazeiro amarelo, produzidas p/ 
enxertia hipocotiledonar em plântulas de 5 espécies de passifloras 
silvestres, em pomar experimental, no período de 12-2002 a 01-2003, em 
Araguari-MG. Dados obtidos para 5 m lineares. 
x. 
72 
Produção total, (Kg Colheita –1), das plantas de maracujazeiro-amarelo 
produzidas p/ enxertia hipocotiledonar em plântulas de 5 espécies de 
passiflora silvestres, em pomar comercial, no período de 24-02 a 11-
03-2003, em Araguari- MG. 
Dados obtidos p/ uma parcela de 4 plantas, em espaçamento 3 x 5 m. 
73 
Ciclo da cultura 
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
Produção 
de mudas Condução das plantas 
Florescimento 
Colheita 
74 
Implantação e condução 
» Preparo do solo: realizar adubação e calagem de acordo com resultado de análise 
do solo. Em solos arenosos e pobres em matéria orgânica ... 
» Aração, gradagem, nivelamento ... 
» Plantio 
• início do período das chuvas 
• área, arada e gradeada 
• covas de 40 x 40 x 40 cm ou 30 x 30 x 30 cm 
• 200 a 660 mudas/ha, conforme espaçamento 
75 
Implantação e condução 
» Calagem 
 • análise do solo 
 - Saturação de bases <60% elevar para 80% 
 - Calagem 60-90 dias antes do transplante 
» Preparo de covas 
 - Dimensões 
» Sistema de irrigação 
» Espaçamento 
3 a 4 m entre linhas 
(mecanizado) e 2,5 m (manual) 
4 a 6 m entre plantas 
76 
Implantação e Condução 
• Adubação de Plantio 
– Seguir recomendação 
conforme diagnóstico da 
análise do solo 
 
• De maneira geral 
– Esterco de curral, esterco de 
galinha ou outro composto 
– 200g de P2O5 
– 4g de Zinco 
– 1g Boro 
– Ou 50g de FTE BR12 
• Adubação de formação 
– 30 dias após o plantio: 10g N 
– 60 dias após o plantio: 15g N 
– 90 dias após o plantio: 50g N + 
50g K2O 
77 
» Adubação 
Implantação e Condução 
Nitrogênio (N) - é de fundamental importância para o crescimento e a 
formação vegetativa do maracujazeiro. Tem grande efeito sobre a 
produção, estimulando a formação de gemas floríferas. 
Fósforo (P) - é responsável pelos processos de armazenamento e 
transferência de energia necessária aos processos biológicos da planta. 
Potássio (K) - funciona como ativador enzimático e participa nos 
processos de abertura e fechamento de estômatos e na fotossíntese. 
Cálcio (Ca) - tem função estrutural, como constituinte das paredes 
celulares, conferindo elasticidade a elas. Participa do funcionamento de 
membranas e tem papel na absorção iônica. 
Magnésio (Mg) - é componente da molécula de clorofila, além de 
ativador enzimático. Esse nutriente participa de processos de absorção 
iônica, fotossíntese e respiração. 
78 
» Adubação 
Implantação e Condução 
Micronutrientes - Embora requeridos em quantidades muito pequenas 
pelas plantas, os micronutrientes desempenham uma série de funções 
vitais no metabolismo vegetal. O boro está ligado à translocação de 
carboidratos na planta. Os elementos cobre, ferro, manganês e zinco são 
ativadores enzimáticos da fotossíntese, da respiração e do metabolismo de 
nitrogênio, entre outros. Já o molibdênio está relacionado ao processo de 
utilização de nitrogênio pelas plantas. 
79 
» Recomendações de adubação 
Implantação e Condução 
80 
 
Hawai – 1978 
Renovação: 05 anos 
Espaldeira: 3 metros 
Brasil – a partir 2005 
Renovação: máxima 02 anos 
(anual alguns casos) 
Espaldeira: 2 m 
81 
Implantação e Condução 
» Sistema de condução: necessita de suporte para proporcionar uma boa 
distribuição dos ramos e garantir assim, maior produção de frutos. Os 
sistemas mais utilizados são o de espaldadeira vertical composta de 1 a 3 
fios, o de caramanchão ou em forma de "T". Um único broto deverá ser 
conduzido através de um tutoramento até o arame situado no topo dos 
mourões para a formação natural da ramagem. 
As plantas novas deverão ser tutoradas; Realização de desbrotas; Poda 
de formação; Dos brotos que surgirem serão escolhidos dois; 
vistoriar/estrangulamento. 
82 
Implantação e condução 
• Condução 
– Espaldeira vertical 
 
 
 
 
 
– Espaldeira em “Cruz” e em “T” 
 
83 
Poda de formação 
Espaldeira com um fio a 2 m do solo 
84 
Poda em cortina 
85 
Implantação e Condução 
86 
Condução em caramanchão 
87 
Implantação e Condução 
• Adubação 
• Poda 
• Polinização artificial 
• Tratamentos fitossanitários 
• Colheita 
88 
• Poda 
– Poda de formação 
• Eliminação do broto terminal (A) 
• Emissão de brotos laterais (B) 
• Poda para forçar desenvolvimento de gemas 
laterais para formação de ramos produtivos 
(C) 
• Formação da cortina pelos ramos 
• Produtivos (D) 
 
– Poda de renovação 
Implantação e Condução 
(Lima e Cunha, 2004) 
89 
Implantação e Condução 
90 
Implantação e Condução / Poda 
91 
Tratos Culturais 
» Plantas daninhas 
▪ A cultura livre de plantas daninhas 
▪ Sistema radicular do maracujazeiro pouco profundo 
▪ Entre linhas – roçadeira 
▪ Na linha de plantio - capina 
92 
Manejo Fitossanitário 
• Pragas 
– Lagartas 
• (Dione juno juno, Agraulis vanillae 
vanillae) 
– Dano: destroem as folhas; 
93 
• Principais pragas 
– Percevejos (Diactor bilineatus, Holhymenia clavigera) 
• sugam os botões florais e frutos novos; 
• provocando a queda dos mesmos ou deformação dos frutos. 
Manejo Fitossanitário 
94 
• Principais pragas 
– Broca da haste (Philonis passiflorae) 
Manejo Fitossanitário 
95 
• Principais pragas 
– Mosca das frutas 
• (Ceratitis capitata, Anastrepha spp.) 
 
 
 
 
 
– Mosca do botão floral 
• (Neosilba pendula) 
Manejo Fitossanitário 
96 
• Principais pragas 
– Abelha Arapuá (Irápuá) 
• destrói a base do botão floral 
– Abelha doméstica (Apis mellifera) 
• Retira o pólen das flores impedindo o processo de polinização 
Manejo Fitossanitário 
97 
• Principais pragas 
– Ácaros (Brevipalpus phoenicis, Polyphagotarsonemus latus, 
Tetranychus sp) 
– Dano: Queda de folhas 
Manejo Fitossanitário 
98 
• Principais doenças 
– Podridão do colo e das raízes 
• (fungos do gênero Phytophthora) 
 
 
 
 
 
– Morte prematura 
• causa não está identificada; 
• relação com fungos dos gêneros Phytophthora e Fusarium e 
também com nematóides; 
Murcha de Fusarium 
(Fusarium oxisporum) 
Manejo Fitossanitário 
99 
• Bacteriose 
– (Xanthomonas campestri pv passiflorae) 
• uma das mais importantes doenças da cultura; 
• causa manchas angulares com contornos oleosos principalmente nas 
folhas e frutos; 
• sistêmica 
Manejo Fitossanitário 
100 
• Antracnose (Coletotrichum gloesporioides) 
– problema no período do verão em épocas de alta umidade no pomar; 
– manchas circulares e pardacentas nas folhas; 
– intensa desfolha e seca de ponteiros de ramos. 
101 
• Verrugose ou Cladosporiose (Cladosporium herbarum) 
– maior problema em período de temperatura amena; 
– causa sintoma parecido com verrugas nas nos frutos; 
– pequenas lesões circulares nas folhas, que evoluem para perfurações, 
lesões alongas e deprimidas nos ramos e nos botões florais. 
102 
• Viroses 
– O mais importante é o Vírus do 
Endurecimento dos Frutos 
(“Passion Fruit Woodiness 
Vírus” – PWV); 
– sintomas de mosaico 
–frutos ficam deformados, casca 
endurecida, sem valor comercial. 
103 
» Realizado duas vezes por semana 
» Catação dos frutos caídos 
» Perecível, murcha 
 
- Após a colheita: 
• Lavar, secar, aplicar recobrimentos 
• Classificar e embalar em caixas de papelão 
 
- Armazenamento: 
• 7 a 10°C – suscetíveis ao dano de frio 
• 90 a 95% UR 
Colheita e Pós-colheita 
104 
» Entrevista dos 15 maiores atacadistas, responsáveis 
por 76% da comercialização de maracujá azedo na 
CEAGESP. 
Colheita e Pós-colheita 
» Características desejáveis: 
- Pesado (27%) 
- Sem manchas (25%) 
- Graúdo (13%) 
- Amarelo (13%) 
» Características indesejáveis: 
- Manchado (25%) 
- Miúdo (11%) 
- Verrugose (10%) 
- Leve (9%) 
Fonte: Dra. Anita Gutierrez (Ceagesp) 
105 
Pós-colheita 
» Classificação e tratamento (água clorada 
1,5% e fungicida) 
» Caixas tipo K (495 x 355 x 220 mm) - 16 kg 
» Fruto para processamento, granel ou em 
sacos de nylon 
» Cotação fixada por peso 
» Conservação: 14 ºC a 95% (3-5 semanas) 
(ARJONA et al., 1992) 
106 
Classificação Mercado Atacadista 
Fonte e foto: Dra. Anita Gutierrez (Ceagesp) 
107 
Classificação 
Fonte e foto: Dra. Anita Gutierrez (Ceagesp) 
» Mais utilizadas 
Super, 4A, 3A, 2A 
» Mais valorizadas 
Super e 4A 
» Menos valorizada: 
2A 
108 
• Espaçamento 
– Dados: 416 pls/ha (4 x 6m); Módulo de 5ha; Alta Paulista – SP 
Fonte: Agrianual, 2007 (adaptado) 
Custo de Produção 
109 
Agroquímicos Registrados 
110

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