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Atividade 8 de Sociologia

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BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA ORGANIZACIONAL
PROFESSOR: WELLINGTON TAVARES 
PÓLO: DIVINOLÂNDIA DE MINAS
ALUNO: GERALDO SIMÕES DE AGUIAR 13.1.7539
DATA : 18/08/2014
ATIVIDADE 8 – Resenha 
 Cultura em Organizações Públicas
Cultura Organizacional em Organizações Públicas no Brasil
O artigo “Cultura Organizacional em Organizações Públicas no Brasil” de PIRES e MACÊDO abordam inicialmente os conceitos de cultura organizacional, especificamente de Fleury, Frost, Schein e Hofstede. Esta abordagem especifica posteriormente como as mudanças, a globalização, a competitividade, a flexibilização e as novas formas de trabalhar foram e são fundamentais para os novos avanços. As idéias e paradigmas que se transformam em diferentes culturas nas organizações em geral. Assim, podemos dizer que por cultura entendemos como um conjunto complexo e multidimensional de toda organização que constitui a vida em comum nos grupos sociais. Seria genericamente um conjunto de maneiras, modos de pensar, de sentir e de agir, dentro de um conjunto de normas mais ou menos formalizados,os quais, tendo sido aprendidos e sendo partilhados por uma gama de pessoas, servem de maneira ao mesmo tempo objetiva e simbólica, e passam a integrar essas pessoas em uma sociedade coletiva e distinta das outras. 
Por se tratar de um conceito bastante subjetivo, destacamos a importância e os vários significados atribuídos à cultura enfatizados e abordados com uma atenção especial ao decorrer de boa parte do artigo de José Calixto de Souza Pires e Kátia Barbosa Macêdo, uma vez que, entender sobre a cultura “é necessário e muito utilizado porque atende a várias necessidades e vários interesses da sociedade e dos próprios pesquisadores”. É dado com ênfase os conceitos defendidos por Hall (1978) ao afirmar que:
 “a cultura possui três características: ela não é inata, e sim aprendida; suas distintas facetas estão inter-relacionadas; ela é compartilhada e de fato determina os limites dos distintos grupos. A cultura é o meio de comunicação do homem.”
 E Fleury e Fischer (1989:117) ao propor que:
 “a cultura é concebida como um conjunto de valores e pressupostos básicos expresso em elementos simbólicos, que em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade organizacional, tanto age como elemento de comunicação e consenso, como oculta e instrumentaliza as relações de dominação.” 
Quando se fala sobre a cultura brasileira, as múltiplas interpretações que visam levantar seus aspectos enfocam detalhes diferenciados, de acordo com o referencial teórico de seus pesquisadores. Caio Prado Júnior (1965), que enfatizou as questões da estrutura econômica, política e racial, priorizando aspectos relacionados aos macroprocessos. Inúmeros outros autores e pensadores como: DaMatta (1983 e 1985), Hollanda (1989), Azevedo (1958) e Moog (1981) explicaram o Brasil por meio da compreensão de elementos que influenciaram sua formação histórica e cultural. Fica explicito no artigo que por causa da multiplicidade de valores socais existente no país é bastante extensa e difícil entender a sua cultura a partir de um único ponto de vista, o que se faz necessário, apresenta-la somente em seu termo genérico, utilizando características do Brasil, como a presença de traços decorrentes da colonização, a afetividade do povo brasileiro, o misticismo, a religiosidade católica popular, dentre outras, para entender como se forma a cultura desse povo.
Diferentes abordagens sobre Cultura Organizacional são apresentadas e discutidas constantemente, mas, em resumo podemos perceber claramente a defesa do ambiente como sendo o principal fator influenciador da cultura e da administração nas organizações, de vez que, é através do que está inserto no contexto da organização, a tecnologia, os objetivos, bem como as pessoas, que são as bases para a construção da Cultura de cada organização.
E se tratando das Organizações Públicas no Brasil, fica evidenciado que elas existem no intuído de prestar serviços à sociedade, mas desde sempre lutam para transformar a cultura imposta, advinda do tempo da hierarquia do patrimonialismo desde o tempo do império, que tem como características, o burocratismo, a interferência política externa à organização, o autoritarismo centralizado, a supervalorização da hierarquia, o paternalismo, dentre outros fatores, que tendem a influenciar os trabalhadores, para transforma-la em organizações flexíveis e empreendedoras, para que assim, consigam cumprir com o que lhe é competido de forma eficiente e satisfatória. 
Contudo, ao estudarmos o artigo percebemos distintamente como a Cultura Organizacional presente nas organizações Públicas é formada por divergências bem mais preocupantes do que poderíamos imaginar, uma vez que as mesmas são influenciadas constantemente por partidos políticos, que tendem a favorecer um mais do que o outro, afetando diretamente de forma negativa a sociedade, e os bons funcionários que não são “privilegiados”, aos quais deveriam ser prioritários no âmbito do serviço público.
 
Referência Bibliográfica:
PIRES, José Calixto de Souza; MACEDO, Kátia Barbosa. Cultura Organizacional em Organizações Públicas no Brasil.

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