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RESENHA 3 PARTE DO LIVRO - LUIS FELIPE

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA
ECONOMIA DE RECURSOS HÍDRICOS
PROFESSOR: WILLIAN J. GOETTEN
INTRODUÇÃO
	Nessa etapa final do livro, serão abordados 5 capítulos os quais descrevem mais especificamente algumas diretrizes e formas de cobrança pelos serviços de saneamento básico. 
	Algumas formas de subsídios que devem ser adotadas, ou que pelo menos são a forma mais correta de aplica-la, são abordadas também, o que garante assim o acesso os serviços básicos de saneamento para os usuários de baixa renda.
	Serão abordadas também algumas aplicações práticas das formas de gestão econômica para a prestação de serviços, estruturando também a composição de tais custos e encerrando com algumas formas de projeção estrutural e fixa do mercado financeiro.
9 Estrutura do Sistema de Cobrança
	As diferentes formas em que os valores cobrados são distribuídos varia em diversas categorias, classes ou grupos dentro da estrutura do sistema de cobrança, além também de definir a variação das faixas quantitativas de consumo/uso.
	Existem alguns elementos pré-estabelecidos os quais devem ser considerados dentro da estrutura do sistema de cobrança, que são: Categorias de usuários, distribuídas por faixas ou quantidades crescentes de utilização ou de consumo; padrões de uso ou de qualidade; quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço; custo mínimo necessário para disponibilização do serviço em quantidade e qualidade adequadas; sazonalidade da demanda e capacidade de pagamento dos consumidores.
Com isso, será possível estruturar um tipo de tarifa/taxa para cada tipo de serviço (quando a prestadora opera em mais de uma espécie de serviços ao mesmo tempo em uma determinada localidade), e está disposto no contrato (ou qualquer instrumento de outorga) que a prestadora deve adotar um sistema de gestão financeira que permita separar custos diretos de custos indiretos.
Alguns serviços ainda poderão apresentar maior eficiência econômica locativa se a política de cobrança definir preços diferenciados segundo critérios que induzam os usuários a comportamentos que levem a este resultado. Um exemplo disso seriam as tarifas fortemente progressivas para contenção da demanda em situações de escassez de recursos hídricos.
10 Política de Subsídios 
	Dentro do sistema público de saúde, o acesso ao saneamento básico e um dos componentes cruciais, o qual é um direito de toda população e é estabelecido na Constituição Federal, sendo que tais serviços devem ser promovidos independente da renda das famílias. 
Porém, na situação em que o custo da prestação do serviço, em condições de máxima eficiência e padrão adequado de qualidade, seja elevado em relação à renda da coletividade, inviabilizando sua recuperação integral mediante cobrança direta dos usuários, o sistema de subsídio deve ser indireto e beneficiar indistintamente toda coletividade, podendo ser proporcional às condições de renda dos grupos de usuários.
O subsídio deve focar primordialmente o usuário que não tem condição financeira de pagar integralmente pela prestação dos serviços, seja em razão de desemprego ou do nível de renda e deve ser preferencialmente concedido de forma direta e proporcional à capacidade de pagamento, pressupondo inclusive a gratuidade plena em casos extremos, em se tratando de serviços públicos essenciais.
11 Formulações e Modelos De Aplicação Prática	
	A partir de análises realizadas por agentes do setor financeiro e do mercado de capitais, baseadas em balanços e relatórios produzidos para fiscalização, os analistas externos definem as metodologias e modelos de avaliação econômico-financeiro de dependentes de projetos, os quais são padronizados e sacramentados.
	No setor de saneamento básico, além daquelas condições citadas, os modelos de avaliação devem avaliar as particularidades inerentes desse setor, como a diversidade de arranjos institucionais, organizacionais, jurídicos e administrativos, as quais repercutem na diversidade de modelos de gestão financeira aplicáveis às diferentes formas de prestação dos serviços.
Com isso, essas formulações não se tratam apenas de modelos com padrões definidos, mas sim de uma proposta de sistematização dos procedimentos com o intuito da produção e construção de modelos a fim de avaliar o sistema econômico-financeiro que atendem essa particularidade do setor do saneamento.
12 Estrutura e Composição de Custos 
	A partir do que foi abordado nos capítulos anteriores, tratando-se da Estrutura do Sistema de Cobrança e das Formulações e Modelos de Aplicação Prática pode-se definir a forma correta dessa estruturação, no que se refere às estruturas e composições dos custos e das variáveis quantitativas utilizadas na sua base de cálculo.
	Para que essa definição envolva apenas a prestação de uma única espécie de serviço, como a água por exemplo, onde um prestador exclusivo de uma comunidade não se faz necessidade da criação de formas de rateio dos custos de cada serviço.
	A composição dos custos pode ser dividida em uma série de itens, como custos diretos e indiretos, custos financeiros e não financeiros, despesas de exploração (ou de custeio), despesas tributárias, custos de investimentos (ou de capital) e pôr fim a remuneração do capital próprio e de terceiros.
13 Projeções Estruturais e Fluxos Financeiros 
	Para encerrar essa modelagem ao entorno do sistema de avaliação e da estrutura de composição de custos as projeções estruturais dos serviços e os fluxos financeiros correspondentes.
	As projeções estruturais se referem aos dados dimensionais do universo ou do mercado afeto à atividade e dos elementos físicos e operacionais dos serviços que compõem o cenário analisado e são os seguintes casos.
Demanda; 
Investimentos – expansão e reposição de infraestruturas; 
Despesas de exploração (custos).
Além dos fluxos financeiros auxiliares – projeção de receitas e despesas há também o fluxo de caixa que é o mais importante utilizado, além do fluxo da demonstração de resultados que é indicado para o cálculo de tributos. Pôr fim ao balanço patrimonial que é utilizado na avaliação da liquidez do prestador.
CONCLUSÃO
	Percebe-se a partir de exposto nesses últimos capítulos, que as formas em que são estruturadas as taxas e tarifas, assim como a definição das condições de subsídios, são tomadas de decisão difíceis, porém se forem analisadas de forma técnica e coerente, pode-se alcançar ótimos resultados.
	Assim como a estruturação dos custos envolvidos na prestação de serviços, as projeções dos fluxos financeiros envolvidos completam a modelagem correta de avaliação das formas adequadas de gestão, onde um domínio desse tipo de assunto teórico e prático é indispensável para que se possa realizar as projeções e alcançar a universalização do saneamento contemplando os quatro pilares desse serviço.

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