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Hipodontia e Hiperdontia

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Hipodontia
 Hipodontia é definida como ausência congênita de um ou mais dentes permanentes e singularmente dos dentes decíduos. O termo hipodontia é uado para descrever agenesia de um a seis dentes, excluindo os terceiros molares.
A falta de um dente na dentição permanente não é rara, sendo os terceiros molares os mais afetados. Estudos populacionais mostram que a prevalência de hipodontia difere em algumas categorias como, por exemplo, os grupos raciais. Em pacientes de raça branca que apresentam ausência dentaria, aproximadamente 80% dos casos demonstram apenas ausência de um ou dois dentes.
Mais também pode partir de algumas mutações como exemplo a mutação do gene PAX9 cria um padrão de oligodontia autossômica dominante, que pode envolver vários dentes, mas costuma afetar a maioria dos molares permanentes. Em casos graves, a perda dos primeiros molares, segundo pré-molares e incisivos centrais inferiores permanentes também pode ser vista. A mutação do gene MSX1 também é herdada como traço autossômico dominante.
Para cirurgiões-dentistas e seus pacientes, a descoberta mais fundamental relacionada com a hipodontia envolve a mutação do gene AXIN2. Esse padrão de oligodontia é herdado como uma doença autossômica dominante o número e o tipo de dentes ausentes são altamente variáveis, um achado típico das oligodontias hereditárias. Embora a ausência dos dentes possa produzir um problema oral significativo, a presença da mutação do AXIN2, nesse grupo de afins, foi associada ao desenvolvimento de pólipos adenomatosos do cólon e do carcinoma cólon-retal. Isto sugere que os pacientes com casos semelhantes de oligodontia devem ser questionados quanto a seu histórico familiar de câncer de cólon, com avaliação médica recomendada para aqueles possivelmente em risco.
Hiperdontia 
Hiperdontia consiste na alteração do número de unidades dentárias para além do considerado normal na dentição humana. Ou seja, excedem os 20 elementos decíduos ou os 32 permanentes, sendo considerada, assim, uma desordem ou anomalia de número.
 Ao contrário da hipodontia, a hiperdontia é positivamente relacionada com a macrodontia e demonstra uma predominância masculina de 2:1. Embora possam ser identificados exemplos em adultos mais velhos, a maioria dos dentes supranumerários desenvolve-se durante as primeiras duas décadas de vida.
Vários termos têm sido utilizados para descrever dentes supranumerários dependendo da sua localização. Um dente supranumerário na região de incisivos superiores é chamado mesiodente, um quarto molar acessório é frequentemente chamado disto molar ou disto dente. Um dente posterior supranumerário situado lingual ou vestibularmente a um molar é chamado de para molar.
Os supranumerários são divididos em tipos: suplementar (tamanho e forma normais) e rudimentar (forma anormal e tamanha menor). Os dentes supranumerários rudimentares são classificados, ainda, em conoides (pequenos, cônicos), tuberculados (anterior, em forma de barril com mais de uma cúspide) e molariformes (semelhante a pré-molares ou a molares).
Ocasionalmente, o dente normal pode irromper em uma posição inapropriada (p. ex., o canino presente entre os pré-molares). Esse padrão anormal de erupção é chamado de transposição dentária. Tais dentes mal posicionados têm sido confundidos com dentes supranumerários; mas, na realidade, em pacientes que exibem a transposição dentária, foi relatado um aumento da prevalência de hipodontia, e não da hiperdontia.
As sequelas associadas à hiperdontia incluem alteração do espaço entre os dentes, retardo na formação dentária, retardo na esfoliação de dentes decíduos, erupção tardia dos dentes permanentes e dimensão alterada das regiões gnáticas associadas. As opções de tratamento incluem próteses fixas tradicionais, pontes em resina ou implantes osteointegrados com associação de coroas protéticas.

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