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Fisiologia sistema respiratório Estruturas e Funções Transporte de oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2) entre o meio ambiente e os tecidos Narinas Aberturas pares externas à passagem do ar Flexíveis e dilatáveis no equino e rígidas no suíno Adaptação Cavidades Nasais Separadas pelo septo nasal Separadas da boca pelo palato duro e mole Possui ossos turbinados (conchas) Projeção para o interior das paredes dorsal e lateral Na foto se vêem por exemplo, septo nasal, palato duro e mole. Ossos turbinados ou conchas: Delgadas lâminas espiraladas de ossos (Ossos Turbinados), recobertas por mucosa. 4 Cavidades Nasais Funções: Condução do ar Aquecer e umidificar o ar inalado Esfriamento do sangue que supre o encéfalo Epitélio olfatório localizado na porção caudal Percepção de odores (função não respiratória) Nervo craniano olfatório: I A mucosa dos ossos turbinados é bem vascularizada e serve para aquecer e umidificar o ar inalado. Outra função para as conchas refere-se ao esfriamento do sangue que supre o encéfalo. 5 Faringe Caudal às cavidades nasais Via comum para passagem de ar e alimento Glote (continuação à passagem de ar) A faringe é caudal às cavidades nasais sendo uma via comum de passagem para ar e o alimento. A abertura da faringe que leva à continuação da via de passagem de ar é a glote. Imediatamente caudal à glote está a laringe, o órgão de fonação dos mamíferos. Anat: abertura triangular na parte mais estreita da laringe, circunscrita pelas duas pregas vocais inferiores Entao glote seria a comunicação entre faringe e laringe. 6 Laringe Órgão de fonação dos mamíferos Produz som pela passagem controlada do ar, que faz a vibração das pregas vocais Seringe: órgão de fonação das aves, localizado na bifurcação da traqueia Primeira foto: vista ventral, ar passa por dentro desta estrutura. Laringe: sua finalidade é a fonação, devido ao epitélio que reveste a laringe apresentar pregas, que são capazes de produzir sons durante a passagem de ar. Diferente de outras regiões aqui não parece haver epitélio produtor de muco e cílios, pois é região sujeita a atritos. Cauda à glote. - A mucosa da laringe forma dois pares de pregas que fazem saliência para dentro da sua cavidade. O primeiro par, superior, constitui as chamadas pregas vestibulares; a lâmina própria dessa região é frouxa e contém numerosas glândulas mucosas. O segundo par, inferior, constitui as pregas vocais, que apresentam o músculo vocal (tireoaritenóideo). Quando o ar passa pela cavidade da laringe, em alta velocidade, a contração de músculos modifica a abertura das pregas vocais condicionado-as a produção de sons, com diferentes tonalidades. - O revestimento epitelial ao longo da cavidade da laringe não é uniforme. Na face ventral e parte da face dorsal da epiglote, bem como nas pregas vocais, o epitélio está sujeito a atrito e desgastes, sendo, portanto, do tipo estratificado pavimentoso não queratinizado. Nas demais regiões, é do tipo respiratório (pseudo-estratificado cilíndrico ciliado), deve-se mencionar que os cílios deslocam o muco produzido pelo epitélio respiratório em direção a faringe, para ser deglutido. A lâmina própria é rica em fibras elásticas e contem pequenas glândulas do tipo misto. Essas glândulas não são encontradas nas pregas vocais. Na laringe não identificamos uma submucosa bem definida. Fonte: http://www2.unifesp.br/dmorfo/histologia/ensino/laringe/fonacao.htm Ao produzirmos som grave, as pregas vão abrir e fechar menos vezes e no agudo mais vezes, ou seja, a cada movimento de fechamento a passagem de ar é interrompido e estes momentos de rarefação originam as ondas sonoras. (livro Canto - Equilíbrio Entre Corpo E Som: https://books.google.com.br/books?id=yPqJUoIjGxkC&pg=PA41&lpg=PA41&dq=prega+vocal+aberta+som+grave&source=bl&ots=bv0_77MC9c&sig=a-SGTMYEgWXxMGbc8xHljFZIoSA&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiMhZHNju7OAhXCgZAKHUn-BLwQ6AEIUjAL#v=onepage&q=prega%20vocal%20aberta%20som%20grave&f=false) https://www.youtube.com/watch?v=JgBM78h80Hg (Videoestroboscopia - como funcionam as pregas vocais) https://www.youtube.com/watch?v=BLv_O7DuI4U (Exame Vocal em Cantores Líricos) 7 Árvore Traqueobrônquica Via primária de passagem do ar para os pulmões Vias aéreas Maiores: Traqueia e brônquios direito e esquerdo Paredes com anéis cartilaginosos incompletos- permite variação no diâmetro e previne colapso Até 24 ramos revestidos por epitélio ciliado secretor Vias aéreas Menores: Bronquíolos: não apresentam cartilagem nem revestimento de tecido conjuntivo Traqueia é formada por dezenas de anéis cartilaginosos, que são incompletos dorsalmente, e o que fecha os anéis traqueais é o musculo traqueal e o ligamento traqueal. 8 Árvore Traqueobrônquica Vias aéreas revestidas por músculo liso (regula diâmetro) Broncoconstrição Substâncias irritantes inaladas (poeira) Mediadores inflamatórios (histamina e leucotrienos) Broncodilatação Noradrenalina Traquéia Brônquios Bronquíolos Bronquíolos Terminais Bronquíolos Respiratórios Duto Alveolar Saco Alveolar Alvéolo Sistema nervoso autônomo que inerva. Simpático na musculatura bronquial causa relaxamento e o parassimpático causa contração. Pensar em luta e fuga, precisa dilatação para aumentar troca gasosa. Broncoconstrição também com acetilcolina (em níveis normais, não constrição exagerada). Nos bronquíolos respiratórios já pode haver troca gasosa? Os leucotrienos são derivados do metabolismo oxidativo do ácido araquidônico das membranas perinucleares. Diferente da histamina, que é sinte-tizada e armazenada em grânulos que são rapida-mente liberados quando a célula é ativada, os leu-cotrienos são sintetizados após a ativação celular e então liberados. Grandes quantidades de cistei-nil-leucotrienos são sintetizadas por mastócitos e eosinófilos, células comprometidas com a patogê-nese da asma (http://www.asbai.org.br/revistas/Vol244/anti.htm). 9 Alvéolos Pulmonares Local onde ocorre difusão gasosa entre o ar e o sangue Epitélio alveolar e endotélio capilar estão intimamente associados Hematose. Local em que o sangue venoso da artéria pulmonar torna-se arterial. 10 Surfactante Pulmonar Lipídeos (70%) e proteínas (30%) Produzido nas células alveolares tipo II Expiração volume pulmonar área de superfície alveolar se contrai surfactante concentra-se na superfície alveolar a tensão superficial evita colapso alveolar Animais nascidos prematuramente possuem surfactante dificuldade de insuflar pulmões Produzido e liberado na fase final da gestação É uma substancia pela qual as moléculas de água têm menos atração, logo há uma diminuição do número de moléculas de água na superfície dos alvéolos e conseqüentemente uma redução da tensão superficial. Além disso, as próprias moléculas de surfactante têm menor atração entre si. Forças de tensão superficial tentam colapsar os alvéolos Comparando-se a dinâmica dos alvéolos com a bolha, pode-se afirmar o seguinte: após a expiração o raio do alvéolo é pequeno, logo seria necessária uma maior pressão para começar a inspiração. Porém, a substância surfactante minimiza este efeito. 11 Pleura Pleura Visceral Envolve cada pulmão Pleura Parietal Envolve ambos os pulmões Reveste as costelas As duas superfícies pleurais são mantidas em estreita oposição por fina camada de líquido pleural Pulmão e caixa torácica interagem mecanicamente E assim pulmão e caixa interagem mecanicamente. Pleura é membrana serosa. Fina camada de tecido. 12 Mediastino Dorsalmente entre os pulmões Local de passagem: veia cava, duto linfático torácico, esôfago, aorta e traqueia O espaço entre as respectivas camadas de pleura visceral, quando elas ascendem para a parede dorsal é conhecido como espaço mediastino. O espaço mediastino está intimamente associado ao espaço intrapleural (espaço entre a pleura visceral e parietal); assim as alterações de pressão no espaço intrapleural são acompanhadas por alterações similaresno espaço mediastino. Da mesma forma, as alterações de pressão no espaço mediastino são acompanhadas no interior das estruturas mediastínicas, contanto que suas paredes sejam responsivas a distensibilidade em relação a baixa pressão. CUIDAR COM AS ESTRUTURAS, AO LADO ESQUERDO ESTAO DESCONECTADAS DOS SEUS NOMES 13 Fluxo Sanguíneo Pulmonar Circulação Pulmonar: Recebe débito total do VD via artéria pulmonar Perfunde capilares alveolares Participa da troca gasosa Circulação Brônquica: Recebe 2% do débito do VE Artérias broncoesofágica e brônquica Suprimento sanguíneo para vias aéreas Pulmão recebe fluxo sanguíneo de dois sistemas Flechas apontam artéria pulmonar, brônquica e veia pulmonar. VD: ventriculo direito Circulação bronquica: ramo da circulação sistêmica Brônquica apical direita, mesmo que brônquica? 14 Músculos que Auxiliam na Inspiração Intercostais externos Unem as costelas Contração move as costelas rostralmente e para fora Diafragma Principal Separa cavidade torácica da abdominal Lâmina musculotendínea em forma de cúpula Durante a contração a cúpula é puxada caudalmente e assim aumenta cavidade torácica. No caso dos humanos é para baixo. Diafragma: Inervado pelo nervo frênico 15 Músculos que Auxiliam na Expiração Abdominais Aumentam pressão abdominal Força o diafragma para frente Intercostais internos Contração diminui o tamanho do tórax Abdominais: forçando o diafragma relaxado para frente e reduzindo o tamanho do tórax. 16 MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO Tipos de Respiração Abdominal: Caracterizada por movimentos visíveis do abdômen Distende (inspiração) Contrai (expiração) Dor torácica Costal: Pronunciado movimento das costelas Dor abdominal Dukes: Abdominal predomina durante respiração normal; causada por movimentos visíveis do abdômen causados pela compressão visceral quando diafragma se contrai. Gatos pela minha experiência possuem esse tipo de respiracao. Costal em casos de dor abdominal pela própria trasferencia da dor, ou seja, se eu respirar normalmente dói o abdome, entao protecao de toda regiao. 18 Ciclo Respiratório: fase inspiratória seguida de expiratória Inspiração: Influxo de ar aumenta volume do tórax e pulmões Requer + esforço que a expiração Expiração: Saída de ar diminui tamanho do tórax e pulmões Processo ativo quando: Respiração acelerada Obstruções na saída de ar M. intercostais internos contraem para auxiliar M. abdominais contraem vísceras contra diafragma Inspiração: Contração do diafragma em direção caudal e músculos intercostais externos Expiração: músculos relaxam; normalmente processo passivo, mas pode ser ativo. Expandem o tórax para frente e para fora 19 Frequência Respiratória Número de ciclos respiratórios a cada minuto Fatores que afetam: Tamanho do corpo Idade Exercício Excitação Temperatura ambiente Gestação Grau de preenchimento do trato digestivo Estado de saúde Idade: normalmente maior quando animal jovem pois metabolismo é mais acelerado. Na gestação e excesso de ingestão de alimentos ocorre aumento na freqüência respiratória pois o trajeto do diafragma está limitado durante a inspiração. Esta restrição na expansão pulmonar é seguida de aumento na freqüência para garantir a ventilação adequada. Durante as enfermidades a freqüência normalmente está aumentada e raramente diminuída. Por dissipação do calor? 20 Frequência respiratória em diferentes espécies Animal Frequência respiratória Vacas leiteiras 29 Suínos 40 Equinos 12 Caninos 24 Felinos 31 Ovinos 25 N de ciclos respiratórios por minuto. 21 Volumes pulmonares VOLUME RESIDUAL Volume de ar que permanece nos pulmões mesmo após expiração forçada; ar que se mantém nos pulmões após ele ter sido removido do tórax durante o abate Pulmões extraídos flutuam na água VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO Volume de ar que pode ser inalado após inspiração VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO Volume de ar que pode ser exalado após a expiração VOLUME RESPIRATÓRIO OU CORRENTE Volume de ar que entra e sai dos pulmões durante ciclo respiratório Capacidades pulmonares CAPACIDADE PULMONAR TOTAL Soma de todos os volumes CAPACIDADE VITAL Soma de todos os volumes com exceção do residual; quantidade de ar que pode ser trocada entre os pulmões e o exterior por inspiração forçada seguida de expiração forçada CAPACIDADE INSPIRATÓRIA Quantidade de ar que pode ser inspirada após a expiração CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL Quantidade de ar remanescente no pulmão após a expiração, corresponde ao volume residual mais o volume de reserva expiratório; cerca de 40% da Capacidade Pulmonar Total Em função dos volumes temos as capacidades. 23 Ventilação Pulmonar Processo no qual ocorre troca de gás das vias aéreas e alvéolos pelo gás do ambiente Aqui não necessariamente hematose, mas processo de modo geral. 24 Ventilação do Espaço Morto Espaço Morto Anatômico: Vias aéreas condutoras (narinas, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos) que levam ar até os alvéolos; neste local não ocorre troca gasosa Espaço Morto Alveolar: Alvéolos com baixa perfusão capilar, cuja ventilação não produz alterações significativas nos gases do sangue Espaço Morto Fisiológico: Soma do espaço morto anatômico e morto alveolar Espaço morto alveolar não faz troca gasosa por colabamento dos espaços arteriais que só são utilizados para trocas durante exercícios mais intensos ou outra necessidade maior de ventilação pulmonar. Fisiologico: Volume de gás inspirado, mas que não toma parte da troca gasosa nas vias aéreas e nos alvéolos Diria que função: Auxilia no resfriamento do corpo, Auxilia na umidificação do ar inalado, aquecimento do ar que entra dos alvéolos 25 Pressões que Favorecem a Ventilação Pressão Intrapulmonar (PIPUL) Interior dos pulmões Inspiração: o ar flui para dentro dos pulmões devido PIPUL < PATM Expiração: o ar flui para fora dos pulmões devido PIPUL > PATM Ou seja, na inspiração a pressão atmosférica é maior que dentro dos pulmões e por isso ar entra com facilidade. Ar flui de onde pressão é maior para onde é menor. NA INSPIRAÇÃO - torna-se ligeiramente negativa (-3mmHg), pois a dilatação torácica é mais rápida que o afluxo de ar. NA EXPIRAÇÃO - torna-se ligeiramente positiva (+3mmHg), pois o tórax diminui de tamanho e comprime o ar dentro dos alvéolos. 26 Pressões que Favorecem a Ventilação Pressão Intrapleural (PIPLE) Entre pleura visceral e parietal Auxilia movimentos respiratórios PIPLE é sempre negativa (<PATM) Ela é sempre negativa, pois a cavidade é fechada e a pressão no interior do organismo é sempre menor que a atmosférica. Na inspiração fica ainda mais negativa. NA INSPIRAÇÃO - O ar no espaço pleural é comprimido e atinge -10mmHg. NA EXPIRAÇÃO - A pressão do ar diminui (?) e a pressão atinge -2mmHg. 27 Alterações de Pressão PIPUL durante a inspiração devido do volume dos pulmões PIPLE devido o do espaço intrapleural causado pela contração do diafragma e dos músculos intercostais Relaxamento do diafragma permite a expiração No primeiro caso a pressao vai se desfazendo pois pulmao aumenta No caso da interpleural, diminui pois aumenta por expansão do espaço toráxico e músculos expiratórios fazem um trabalho para distender pulmão e tórax e gerar fluxo de ar pelas passagens que normalmetne oferecem resistência ao fluxo. Sob condições normais de respiração a P intra pulmonar torna-se ligeiramente negativa (-1 mmHg) durante a inspiração e apenas ligeiramente positiva (+1 mmHg) durante a expiração 28 Pressão Mediastínica Inspiração PIPLE da pressão no interior das estruturas distendíveis desse espaço: veias cavas, duto linfático torácico e esôfago Auxilia no retorno venoso e linfático Associada à inspiração exagerada com fechamento da glote= auxilia processo de regurgitação dos ruminantes Pressao mediastínica acompanha a pressão intrapleural, quando uma diminuia outra também. 29 Aplicação clínica: Pneumotórax Entrada de ar atmosférico no espaço intrapleural Procedimentos cirúrgicos Acidentes traumáticos Contrações diafragmática não geram vácuo suficiente para inflar os pulmões Necessidade de ventilador mecânico. Cavidade torácica não expande o suficiente para inflar os pulmões... 30 Difusão dos Gases Respiratórios Troca de O2 e CO2 entre Tecidos e Plasma Ocorre por difusão simples Movimento passivo a favor do gradiente de concentração 32 Transporte de gases Oxigênio: maior parte transportada pela hemoglobina 1 molécula de Hb combina-se com 4 de O2 O2 solubilidade no plasma (água), logo pequena quantidade é transportada em solução no plasma Dióxido de carbono: transportado no sangue em solução ou em combinação química EM SOLUÇÃO: quantidade de dióxido de carbono dissolvido está de acordo com a PCO 2 e coeficiente de solubilidade. O dióxido de carbono é 24 vezes mais solúvel na água do que o oxigênio. Portanto haverá maiores volumes de dióxido de carbono do que de oxigênio dissolvidos em água a uma determinada pressão parcial. Como a quantidade de dióxido de carbono dissolvido na água não é adequada para transportar a quantidade produzida, existem diversas reações para suprir o restante. EM COMBINAÇÃO QUÍMICA: - Formação de compostos carbamínicos :Esta reação ocorre devido ao acoplamento do dióxido de carbono com os grupos -NH de proteínas plasmáticas. Embora os compostos carbamino representem apenas 15-20% do teor total de dióxido de carbono do sangue, eles são responsáveis por 20-30% da troca de dióxido de carbono que ocorre entre os tecidos e os pulmões. - Nas hemácias em forma de bicarbonato dissolvido (principal!!!!!!) 34 Controle da respiração Regulação da Ventilação Controlada pela concentração nos líquidos corpóreos de: O2 CO2 H+ Controle central: Centro Respiratório (Tronco Encefálico) Possui quatro regiões específicas: Centro Pneumotorácico Centro Apnêustico Grupo Respiratório Dorsal (área inspiratória) Grupo Respiratório Ventral (área expiratória) Ex. Se houver pouco O2 ou muito CO2 a frequencia aumenta. H: em caso de acidose ou alcalose O CONTROLE CENTRAL (na figura anterior seria o quadrinho do meio, em controlador) Padrão rítmico de respiração e os ajustes são integrados dentro de partes do tronco cerebral conhecidas como centro respiratório. Diferentemente de muitos centros, ele não é uma coleção de núcleos circunscritos, mas, consiste em regiões dentro da medula e ponte associadas com funções especificas da respiração. O centro respiratório possui três regiões especificas: Centro Pneumotáxico: responsável pela modulação da frequência respiratória. Centro Apnêustico: Função desconhecida; auxilia anterior; Inibe a área inspiratória (?). Acredita-se que ele esteja associado a inspirações profundas, tais como o suspiro. Centro Respiratório Bulbar: Área Inspiratória (grupo respiratório dorsal) e Área Expiratória (grupo respiratório ventral). Neurônios do grupo respiratório dorsal disparam principalmente durante a inspiração. Estão envolvidos na inflação induzida dos pulmões no término da respiração. Neurônios do grupo respiratório ventral disparam durante a inspiração e a expiração. A regulação humoral da circulação significa a regulação por substâncias secretadas ou absorvidas para os líquidos corporais como hormônios, íons e assim por diante. 36 Receptores Cutâneos Excitatório para o centro respiratório Inspiração mais profunda (centro apnêustico) Animais recém nascidos Inicia o ciclo respiratório Outros receptores... Na pele: O estímulo de receptores cutâneos é excitatório para o centro respiratório, e pode ser notado uma inspiração mais profunda que a usual. Tira-se vantagem desses receptores quando o estimulo da respiração é desejado em animais recém-nascidos. Esfregando a pele com um tecido áspero iniciamos freqüentemente os ciclos respiratórios. Outros receptores: nas articulações e músculos 37 Reflexos de Proteção Receptores nas vias aéreas inibem a respiração: Deglutição de alimento Animais mergulhadores quando submergem Tosse (estimulação da membrana mucosa da laringe) Espirros (estimulação da membrana mucosa nasal) A função de todos esses reflexos é a proteção das delicadas passagens respiratórias e os alvéolos dos pulmões de substancias nocivas. No nariz e vias aéreas superiores (nariz, nasofaringe, laringe e traquéia): A estimulação das membranas nessas regiões causa reflexos de inibição da respiração. Um notável exemplo desse reflexo é a inibição que ocorre durante a deglutição, bem como, em aves e mamíferos mergulhadores, há um reflexo e inibição da respiração quando estes submergem. A estimulação da membrana mucosa da laringe em animais não anestesiados causa não somente inibição da respiração, mas normalmente poderoso esforço respiratório(tosse). Da mesma forma, podem ser observados espirros após a estimulação da membrana mucosa nasal por vários mecanismos. 38 DEPURAÇÃO RESPIRATÓRIA Remoção de partículas de maior massa inaladas Área de superfície interna dos pulmões é 125 x > que a área de superfície do corpo Deposição auxiliada por forças gravitacionais por ex. Quando um animal se encontra no pasto em um ambiente rural, o ar contém poucas partículas potencialmente nocivas e menos ainda no que diz respeito a gases poluentes. Entretanto, se o animal é confinado intensivamente ou está sendo transportado, o ar pode ser rico em partículas tais como poeiras, esporos, polens, bactérias e vírus bem como gases poluentes como amônia, fumaça de escapamento de motores, óxidos de nitrogênio e ozônio. A inalação dessas substancias é muito prejudicial à saúde do animal, de modo que medidas de prevenção a essa inalação tiveram de ser desenvolvidas. A remoção de partículas e microorganismos do trato respiratório é chamada de depuração respiratória. FORÇAS FÍSICAS QUE ATUAM As forças físicas que afetam a deposição são a gravidade, a inércia e os movimentos brownianos. A deposição gravitacional (sedimentação) causa o assentamento de partículas simplesmente devido à força da gravidade e à massa das partículas. Partículas de maior massa assentam mais rapidamente que aquelas com menor massa. Isto favorece a deposição na cavidade nasal e na arvore traqueobrônquica das partículas de maior massa. Forças inerciais causam deposição na cavidade nasal, faringe e arvore traqueobrônquica. O movimento progressivo das moléculas tende a fazer com estas colidam com as paredes da cavidade nasal. A impactação inercial ocorre nas curvas das vias aéreas grandes, por que as partículas conduzidas em alta velocidade tem tanta cinética que não conseguem controlar as mudanças de direção. Os locais de impactação inercial são providos de tecido linfóide, tais como as amídalas e o tecido linfóide associado aos brônquios. Os movimentos brownianos atuam na deposição de partículas menores que um micrômetro, que apresentam um movimento aleatório que é fornecido pelo bombardeamento das moléculas de ar. A deposição por movimentos brownianos é mais significativa em vias aéreas extremamente pequenas, onde a área de superfície é relativamente maior que o diâmetro. TAMANHO DAS PARTÍCULAS As partículas maiores depositam-se no trato respiratório superior e as menores penetram mais profundamente nos pulmões. Partículas Maiores que 10 ? e Menores que 0,3 ? fazem deposição nasal Partículas de 0,3 ? a 1,0 ? ----- penetram nos espaços aéreos pulmonares MECANISMOS DE DEPURAÇÃO No trato respiratório Superior: A limpeza do trato respiratório superior refere-se à remoção das partículas que tenham sido depositadas em pontos próximos aos ductos alveolares, e é dependente do movimento da camada de muco. O movimento é proporcionado pela atividade ciliar da camada de epitélio colunar na membrana mucosa traqueobrônquica. Quando a camada mucosa e seu conteúdo atingem a faringe, são então deglutidos. Desta maneira, os materiaisinalados aparecem nas fezes. Nos Alvéolos: As partículas podem escapar das forças inerciais e gravitacionais e depositarem-se nos alvéolos. Essas partículas são normalmente menores que 1 micrômetro de diâmetro. Os mecanismos de depuração alveolar dessas partículas são descritos a seguir: Após sua deposição nos alvéolos, elas podem ser fagocitadas pelos macrófagos ou podem continuar como partículas livres. Os macrófagos carregados de "lixo" e as partículas livres podem se direcionadas para a coluna mucosa através do fluido de líquido alveolar. As partículas podem penetrar o espaço intersticial dos alvéolos e serem transportadas aos linfonodos relacionados aos pulmões. As partículas podem ser dissolvidas e transferidas em solução, quer para os linfonodos, quer para o sangue. Algumas partículas podem não ser fagocitadas ou ser insolúveis. Em vez disto, elas podem estimular uma reação local de tecido conjuntivo e ser seqüestradas(isoladas) do interior dos pulmões. Isto pode originar uma pneumoconiose que é um endurecimento dos pulmões resultante da inalação de qualquer poeira ou partícula. Bons exemplos disso são a asbestose e silicose(aspiração de asbesto e sílica, respectivamente). Alem disso, cães e gatos que vivem em cidades industrializadas podem apresentar sinais de antracose causada pela inalação de pó de carvão. 39 Depuração do Trato Respiratório Superior Coluna Mucosa Células secretoras de muco Cílios das células epiteliais Impulsiona em direção à faringe (15mm/min) O que auxilia a depuração neste local. Movimento ascendende os cílios. A maior parte da cavidade nasal é a área respiratória e é assim denominada porque o seu epitélio é típico do sistema respiratório, ou seja, pseudoestratificado e inclui células califciformes, ciliadas e basais. O muco secretado pelas células caliciformes aprisiona as partículas inaladas e é deslocado pelo batimento dos cílios para a faringe, onde é deglutido ou expectorado Caliciformes entre as outras. 40 Depuração Alveolar Partículas escapam à deposição no trato superior, < 1m diâmetro Penetram espaço intersticial Macrófagos (fagocitose) Podem ser dissolvidas e drenadas até linfonodos ou seguir na circulação sanguínea Partículas insolúveis e não fagocitáveis estimulam reação local do tecido conjuntivo Sequestro da partícula (isolamento) Dissolvidas e drenadas... Certamente sofrerão fagocitose nestes outros locais... 41 Outras funções do sistema respiratório Ofegar Presente em diversas espécies (cão) Centro respiratório responde ao centro de temperatura corpórea Dissipação de calor pelo aumento da ventilação do espaço morto Ocorre evaporação de água pelas membranas mucosas Diminuição da temperatura corpórea A manutenção da temperatura corporal dentro de parâmetros fisiológicos requer a participação do hipotálamo, que controla a taxa de perda e produção de calor através de vários mecanismos. Ele fornece informações sobre a temperatura corporal por meio de dois conjuntos de receptores de temperatura: os receptores de frio e os de calor. 43 Ronronar Presente em alguns membros da família dos felídeos (gato) Produzido pela alternância: Contração do diafragma e relaxamento dos músculos da laringe Relaxamento do diafragma e contração dos músculos da laringe. O ronronar é notado em alguns membros da família dos felinos e é mais audível e palpável em gatos domésticos. O ronronar resulta de uma ativação alternante altamente regular do diafragma e dos músculos intrínsecos da laringe à freqüência de 25 vezes durante a inspiração e expiração. A contração dos músculos da laringe fecha as pregas vocais. Os músculos laringianos então relaxam quando o diafragma se contrai. A contração do diafragma favorece o fluxo de ar que vibra as cordas vocais e resulta em som de ronronar no momento em que elas estão se abrindo. O diafragma então relaxa e os músculos laringianos contraem-se; isso é novamente seguido pelo seu relaxamento e contração do diafragma. O processo inteiro é repetido 25 vezes até a respiração ser completada. O acumulo de pequenos sons produzidos em cada abertura das cordas vocais produz o som do ronronar. A razão do ronronar não é conhecida. Eles o fazem quando estão contentes, doentes e adormecidos. O ronronar talvez forneça uma ventilação mais efetiva durante períodos de respiração superficial devido ao fornecimento de inspirações e expirações intermitentes, tendo, portanto, função de respiração complementar. 44 Estados de Respiração Eupneia: murmúrio respiratório normal Dispneia: respiração difícil, visível esforço é necessário para respirar Hiperpneia: aumento na profundidade, na frequência ou ambos (exercício físico) Polipneia: respiração rápida e superficial Apneia: cessação da respiração A partir daqui não consta nos slides. Variações relacionadas à frequência dos ciclos respiratórios, na profundidade ou ambos: Apneia: estado transitório de parada respiratória). 45 Termos Descritivos Anóxia: falta de oxigênio nos tecidos Hipóxia: diminuição de oxigênio nos tecidos Hipercapnia: aumento excessivo nas concentrações de CO2 no sangue Hipocapnia: diminuição nas concentrações de CO2 no sangue Fazer uma análise simples e pensar que hipóxia e hipercapnia estão associados= asfixia. Ao mesmo tempo, se tenho diminuição de co2 nos tecidos, abaixo do normal, também posso ter hipóxia pois sem co2 a hemoglobina aumenta ainda mais afinidade por O2. 46 Termos Descritivos Cianose: coloração azulada ou púrpura da pele e mucosas; indica grau de desoxigenação da hemoglobina Asfixia: hipóxia combinada à hipercapnia Enfisema: destruição das membranas alveolares, resultando em menor área viável para hematose Pneumonia: condição inflamatória dos pulmões em que alvéolos se preenchem de fluídos e debris celulares Atelectasia: colapso de alvéolos Ex. enfisema pulmonar em fumantes. 47
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