Clareamento Dental Graduação UFMG

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“A fim de prever o sucesso do clareamento, 
é importante procurar descobrir através de 
u m e x a m e a n a m n é s i c o , c l í n i c o e 
radiográfico, a causa da alteração de cor.” 
ESBERARD, R. M. et a, 1991. 
  Café 
  Chá 
  Cigarro 
  Bebidas e alimentos com corantes 
  Acúmulo de placa (bactérias cromógenas) 
 Raspagem e profilaxia corono-radicular 
Evidências clínicas mostram que manchas 
causadas por café ou chá se tornam mais 
difíceis de serem removidas com o passar do 
tempo. 
NATHOO, 1997 
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  Ingestão excessiva de tetraciclina e flúor 
  Traumatismo dental 
  Cárie 
  Tratamento endodôntico mal realizado 
  Materiais restauradores 
  Fisiológica (idade) 
  Hipoplasia do esmalte 
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  Refrigerantes 
  Sucos concentrados 
  Frutas cítricas 
  Bebidas alcoólicas 
  Problemas sistêmicos gastrointestinais 
PORTO NETO et al, 2000 
  Alterações pisicossomáticas graves 
  Agentes abrasivos 
  Escovação inadequada 
  Hábitos parafuncionais 
PORTO NETO et al, 2000 
“A dose, a duração, o tipo e a época de início da 
série de antibioticoterapia com tetraciclina, em 
relação ao momento da odontogênese, influenciam 
diretamente na intensidade e severidade da 
pigmentação.” 
MOFFIT, J.M.: JADA- 1974 
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  Dentes decíduos: do 6º mês, no útero, até o 10º 
mês de vida. 
  Dentes permanentes: do 7º mês de vida até o 7º 
ou 8º ano da infância. 
Adept Report 
  Grau I – Manchamento mínimo (amarelo, 
 marrom ou cinza claro) 
  Grau II – semelhante ao grau I, porém mais 
 intenso. 
  Grau III – Descolorações azuladas ou 
 cinza escuras. 
  Grau IV – Manchamento severo. 
  Oxitetraciclina (Terramicina) – Amarelo 
  Tetraciclina (Acromicina) – Amarelo 
  Doxiciclina (Vibramicina) – Sem alteração de cor 
EISENBERG, E & BERNICK, S.M., 1975 
  Clortetraciclina (Aureaomicina) – Marrom acinzentado. 
  Dimetilclortetraciclina (Lerdermicina) – Amarelo 
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  TÉCNICA DE CLAREAMENTO 
  AGENTE CLAREADOR 
  CAUSA DO ESCURECIMENTO 
  IDADE DO PACIENTE 
Processo químico no qual o material orgânico 
é eventualmente convertido em dióxido de 
carbono e H2O. 
H O 2 2 O H O 2 2 O 
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MECANISMO DE AÇÃO 
PIGMENTO PIGMENTOS PIGMENTOS DEGRADAÇÃO 
ESCURO PARCIALMENTE COMPLETAMENTE DA MATRIZ 
 CLAREADOS CLAREADOS DO ESMALTE 
H2O 
CO2 
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CLAREAMENTO DENTAL 
EXÓGENO ENDÓGENO 
MOLDEIRA CONSULTÓRIO 
SUPERVISIONADO 
SEM PRESCRIÇÃO PROFISSIONAL 
  DEGRADAÇÃO TECIDUAL 
  HEMORRAGIA PULPAR 
  ACESSO CORONÁRIO INADEQUADO 
  POUCA IRRIGAÇÃO 
  MATERIAIS RESTAURADORES À BASE DE EUGENOL 
•  O grau de descoloração do dente está 
relacionado ao tempo: momento em que a 
necrose aconteceu e o início do tratamento. 
•  Quanto maior o tempo e grau de 
escurecimento do dente, menor 
a probabilidade de sucesso no 
tratamento clareador. 
 NATIKINS, E., 1965 
•  Dentes despolpados com 
escurecimentos recentes são 
mais fáceis de serem tratados. 
 LASADA, A., 1983 
 A permanência por longo período dos restos 
necróticos causará a penetração da pigmentação 
mais profunda dentro dos túbulos dentinários. 
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•  O dente imediatamente toma cor de rosa 
•  A dissociação progressiva do sangue torna o 
dente de cor laranja, marrom, azul ou preto 
  TÉCNICA MEDIATA / AMBULATORIAL 
(Walking Bleach Technique) 
Perborato de sódio + Peróxido de hidrogênio 
  TÉCNICA IMEDIATA / TERMOCATALÍTICA 
Peróxido de hidrogênio + Calor 
  ASSOCIAÇÃO DAS DUAS (TÉCNICA COMBINADA) 
  Dentes escurecidos pela decomposição de produtos 
oriundos de sangramento, seja por trauma ou durante a 
pulpectomia. 
  Dentes escurecidos pela presença do material 
necrótico na câmara pulpar 
  Dentes escurecidos pela penetração e 
precipitação de sais metálicos, cimentos 
obturadores e materiais restauradores contendo 
prata. 
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  Etiologia da descoloração 
  Exame radiográfico 
  Qualidade do tratamento endodôntico 
  Ausência de lesão cariosa 
  Saúde periodontal 
  Obturação do canal radicular de má qualidade 
  Pouco remanescente dentário 
 
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Peróxido de hidrogênio 30 – 35% + Calor 
 
  Efeito cáustico do agente químico clareador 
 (Superoxol) 
  Injúria ao periodonto após aplicação de calor. 
 
VIEIRA, P.A.A., 1992; LOPES DE SOUZA, 1993 
  Selamento mecânico na região 
cervical 
  Uso de pasta de Ca(OH)2 após o 
clareamento 
FRIEDMAN, S. et al., 1988 
Cemento - esmalte 
Cemento cobrindo esmalte 
Cemento - dentina - esmalte 
Cemento - dentina - esmalte 
Cemento cobrindo esmalte 
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•  Confecção tampão cervical 
•  Confecção do “PLUG” 
•  Confecção da rolha biológica 
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  Remoção de todo o material da câmara 
pulpar (tecido cariado, material restaurador 
e áreas retentivas) 
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•  Remoção do material 
obturador com fresas ou 
instrumentos aquecidos 2 a 
3mm abaixo da gengiva 
(altura do sulco gengival) 
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  Fosfato de zinco X 
  Cimento de policarboxilato X 
 Resina Flow X 
  Cimento de ionômero de vidro V 
  Coltosol V 
•  Controle 
•  Cimento de ionômero de vidro 
•  Cimento de fosfato de zinco 
•  Sealer 26 + guta-percha 
Vieira, P. A. de A., 1996 
Tese de Mestrado 
“Avaliação da capacidade de selamento de 
região cervical de materiais usados na 
confecção do tampão cervical durante o 
clareamento dental intracoronário” Cimento de Fosfato de Zinco 
Cimento de Ionômero de 
Vidro Chelon-FII 
Grupo Controle 
Cimento Endodôntico 
Sealer 26 
TAMPÃO CERVICAL 
CONCLUSÕES 
•  O grupo controle demonstrou a necessidade do 
selamento antes do clareamento dental 
•  Os melhores resultados foram apresentados pelo 
Sealer 26 + guta-percha seguido CIV 
•  Cimento de fosfato de zinco comportou-se 
semelhante ao grupo controle 
 Vieira, P. A. de A., 1996 
 Tese de Mestrado 
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•  Impedir que o oxigênio liberado chegue a 
região periapical 
•  Impedir que os agentes clareadores 
através dos canalículos dentinários 
desnaturem o cemento 
Objetivo •  Forma de curva •  A junção cemento-esmalte é mais apical na face vestibular 
•  Na superfície proximal o limite cemento-esmalte mais 
coronariamente em relação as faces palatina e vestibular 
  Proteção dos tecidos moles 
  Remoção da restauração temporária 
  Condicionamento ácido 
  Aplicação do agente clareador 
  Restauração temporária 
  Aquecimento leve 
  Ajuste oclusal 
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  Limpeza da câmara pulpar com objetivo de dissolver 
qualquer material gorduroso e assegurar a penetração 
do agente clareador. 
  Pasta branca de consistência espessa, obtida 
pela mistura de água oxigenada cremosa 10 vol. 
+ perborato de sódio. 
  Remoção do excesso de umidade da 
pasta clareadora. 
  Selamento da pasta clareadora. 
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  Aumento da quantidade de oxigênio 
  Alterações morfológicas da estrutura 
dental. 
Devemos aguardar no mínimo 7 dias para a 
confecção da restauração definitiva.