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Resumo Capitulo de Behaviorismo

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Psicologia Comparada: 
É um subcampo da psicologia animal. Ao contrário de muitos psicólogos que estudam o comportamento dos animais enquanto tal, os psicólogos comparativos estudam o comportamento dos animais não-humanos a fim de generalizar seus achados para o comportamento humano. 
A psicologia comparada teve grande influência de C Darwin. Darwin estava interessado no comportamento animal, mas também especulava sobre a relação entre o comportamento animal e o comportamento humano.
Introspecção por analogia: Método utilizado por Romanes, observar o comportamento de animais e fazer analogia destes comportamentos para os humanos. Ele reconheceu que processos mentais em animais mais evoluídos (ex. mamíferos) deviam ser mais próximos dos humanos do que os processos mentais de seres menos evoluídos (ex: insetos).
Cânone de Morgan: É o principio de parcimônia proposto por Lloyde Morgan no estudo animal. Ele escreveu que na explicação do comportamento animal, processos mentais mais elevados não poderiam ser invocados, se o comportamento pudesse ser adequadamente explicado por processos mentais simples. Morgan não descartou a introspecção por analogia, e até utilizou o método limitando-o a mamíferos. Ele realizou experimentos simples, utilizando o próprio habitat natural, manipulando objetos em seu meio e observando com eles reagiam a estas mudanças. Esses desenvolvimentos deixaram a psicologia comparada mais perto da psicologia experimental.
A psicologia comparada foi concretizada nos trabalhos de Edward Thorndike e Ivan Polov.
Thorndike reconheceu a influência de Morgan para sua própria pesquisa. Se trabalho consistia em testar a capacidade dos animais em resolver problemas. Construiu 15 caixas-problemas, cada caixa exigia do gato uma resposta diferente para que pudesse sair, quando o animal saia da caixa, era recompensando com comida. Thornidike descobriu que os animais conseguiam sair da caixa pelo método tentativa e erro, o que o levou a rejeitar a idéia de que o raciocínio estava envolvido. Ele compreendeu que as respostas de como escapar eram gradualmente aprendidas, ao passo que aquelas que falhavam era gradualmente eliminadas do comportamento do animal na caixa. Partindo dessas informações ele formulou a lei do efeito, que hoje é reconhecida como precursora da lei do reforço. 
A lei do efeito de Thorndike: “Toda ação que produz satisfação em uma determina situação torna-se associada a esta situação, de tal maneira que, quando a situação se repete, a ação também tem maior probabilidade de se repetir do que antes.”
Pavlov, criador do condicionamento clássico. Pavlov fez uma experiência envolvendo um cão, uma campainha e um pedaço de carne. O fisiologista percebeu que quando o cão via o pedaço de carne, ele salivava, o que foi chamado de reflexo não condicionado. Pavlov também começou a tocar a campainha (estímulo neutro) quando ia mostrar o pedaço de carne. Rapidamente o cão passou a associar a carne com a campainha, salivando também toda vez que ela era tocada. Essa reação a um estímulo neutro foi chamada de reflexo condicionado. O condicionamento clássico foi importante no sentido de explicar a associação de um estímulo a outro. 
Os estudos na psicologia comparada foram cruciais na formação das idéias de Watson sobre a psicologia behaviorista.
A psicologia comparada distanciou-se das preocupações com os processos mentais, para se ocupar com processos comportamentais e fisiológicos. Além disso, existia uma crescente conscientização de que a psicologia comparada era uma ciência experimental e não apena empírica.
Behaviorismo de Watson
O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson. O termo inglês behavior significa comportamento, daí se denominar esta tendência teórica de behaviorismo. 
Watson, postulando então o comportamento como objeto da psicologia, dava a esta ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando. Um objeto observável, mensurável, que podia ser reproduzido em diferentes condições e em diferentes sujeitos. Essas características eram importantes para que a Psicologia alcançasse o status de ciência, rompendo definitivamente com sua tradição filosófica.
É importante esclarecer, desde o início, que o Behaviorismo, apesar de colocar o comportamento como o objeto da Psicologia, considera que "só quando se começa a relacionar os aspectos do comportamento com os do meio é que há a possibilidade de existir uma psicologia científica".
Portanto, o Behaviorismo dedicou-se ao estudo do comportamento em relação ao que este mantém com o meio ambiente onde ocorre. Mas como comportamento e meio são termos amplos demais para poderem ser úteis para uma análise descritiva nesta ciência, os psicólogos desta tendência chegaram aos conceitos de estímulo e resposta. Teoria (S-R, dos termos em inglês stimulus e responsio).
Estímulo e resposta são portanto as unidades básicas da descrição e o ponto de vista de partida para uma ciência do comportamento.
O homem começa a ser estudado como produto do processo de aprendizagem pelo qual passa desde a infância, ou seja, como produto das associações estabelecidas durante sua vida entre estímulos (do meio) e respostas (manifestações comportamentais). 
Emoções Condicionadas: Para Watson as emoções humanas que não dependem de aprendizado são o medo, a raiva e o amor. Sentimentos que podem ser atrelados a objetos ou a indivíduos através do “Condicionamento Estímulo Resposta – ER”. Por isso, as pessoas podem ser condicionadas, ou treinadas, a terem uma resposta emocional a um objeto e por isso podem ser induzidas a temerem, odiarem, ou amarem um animal, uma coisa, um indivíduo ou um grupo de indivíduos.
Sua conclusão baseava-se nos estudos do fisiologista russo PAVLOV que demonstrara ser possível ensinar reflexos ou comportamentos a animais. Partindo dessa premissa, ele transferiu essa possibilidade para os homens e desse modo estipulou que qualquer pessoa pode ser treinada ou condicionada, independentemente de sua natureza, ou de suas características inatas, a fazer qualquer coisa e a ter qualquer tipo de comportamento, tanto positivo quanto negativo. 
O estudo mais famoso de Watson, é o do “Pequeno Albert”, em que o bebê foi condicionado a sentir medo de um ratinho branco, que antes ele gostava.

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