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Professor: Ednaldo de Santana Curso: Nutrição SURTOS ALIMENTARES SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS 1 caso notificado 6 casos avaliados por médicos, mas não notificados 23 doentes, mas sem necessidade de atenção médica 136 casos de doentes na comunidade Enfermidade branda ou assintomática Vigilância Epidemiológica: – monitoramento das doenças de origem alimentar (perfil, causas, características, variações); conhecimento para o controle e prevenção. Vigilância Nutricional: – monitoramento da situação alimentar e nutrição; promoção de práticas alimentares e estilos de vidas saudáveis. Vigilância Sanitária: – garantir o alimento seguro, atuando na redução ou eliminação de fatores de risco que comprometam a qualidade e inocuidade. VIGILÂNCIA DE ALIMENTOS • Importante causa de morbidade e mortalidade no mundo, especialmente as doenças diarréicas agudas (DDA) • OMS* estima mais de 2 milhões óbitos por DDA ao ano • Grande parte atribuídos a ingestão de água e alimentos contaminados • Países industrializados • Anualmente mais de 30% população tem DTA Magnitude das DTAs no Brasil Surto de Doença Transmitida por Alimento (incluída a água) é definido como um incidente no qual duas ou mais pessoas apresentam uma doença similar resultante da ingestão de um alimento contaminado falha no controle da cadeia de produção contaminação: biológica, química ou física Ocorrência de surto: investigação investigar casos, identificar agentes e vias de transmissão - diagnosticar o problema (VE) rastrear a cadeia de produção, identificar pontos críticos/erros no processo produtivo (VISA) Ações de controle e prevenção • Clássicos (Ex: casamentos, eventos, aniversários,) • Lista de expostos (convidados e/ou participantes) nas entrevistas • Lista de alimentos • Epidemiologia Descritiva: possibilita a caracterização do surto no: • Tempo: curso da epidemia, o tipo de curva e período de incubação • Lugar: extensão geográfica do problema • Pessoa: grupo de pessoas, faixa etária, exposição aos fatores de risco – Estudos Descritivos – informam sobre a distribuição de um evento na população, em termos quantitativos: Incidência ou Prevalência Estudos epidemiológicos: • Tx de Incidência = Número de casos novos* X 1000 hab. Número de pessoas expostas ao risco* (*) em determinado período • Tx de Prevalência = Número de casos novos e antigos*X 1000 hab. Número de pessoas na população* (*) em determinado período • Tx de Ataque = número de de Doentes* X 100 número de comensais/população sob risco* (*) em determinado período É a incidência da doença calculada para cada fator de risco provável/causa, isto é, por fator suspeito. Por ex., O alimento que apresentar a taxa de ataque mais alta, para os que o ingeriram, e a mais baixa, para os que não o ingeriram, é provavelmente o responsável pelo surto. Principais medidas de freqüência em Surtos de DTA: Taxa de Ataque Taxa de Ataque Taxa de Ataque Calcular a diferença entre as taxas com a seguinte fórmula: Diferença de risco (DF)= TA1 expostos por refeição – TA2 não expostos por refeição DF da maionese DF do arroz TA1 – TA2 TA1 – TA2 67 – 24 = 43 74,40 – 12,50 = 61,90 Interpretação: a refeição que apresentar a maior taxa de ataque entre os expostos e a menor entre os não expostos e a maior diferença positiva entre as taxas de ataque, provavelmente, é a refeição responsável pelo surto. Alimento suspeito: arroz Epidemiologia Analítica POPULAÇÃO EXPOSTOS NÃO-EXPOSTOS DOENTES DOENTES NÃO-DOENTES NÃO-DOENTES Estudo de Coorte Retrospectiva a b c d POPULAÇÃO DOENTES NÃO-DOENTES EXPOSTOS NÃO-EXPOSTOS EXPOSTOS NÃO-EXPOSTOS Estudo de Caso-Controle: a c b d Odds Ratio (OR): • Razão de produtos cruzados ou razão de prevalências • Compara a proporção de expostos entre os casos com a proporção de expostos entre os controles (ad/bc) • É uma medida indireta da Incidência da doença OBRIGADO!
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